[ℝℙ] Amor em chamas (FECHADA)
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[ℝℙ] Amor em chamas (FECHADA)
Amor em chamas
Primavera // clima Ameno // Tarde // Hähle - Tarthas
Esta RP se passa entre Kaylla Carmela Burkevi & Noel-Boeve Montgomery, e é sobre o momento depois de recuperar as crianças e libertar os humanos que estavam presos nas mãos dos escravistas na zona neutra perto do inferno de gelo em Vollbrecht. Onde a vampira Carmela, seus filhos, sua agora parceira Noel e a amiga de infância voltam ao continente de Hähle para enfrentar seu novo obstáculo.
wod
Kaylla Carmela Burkevi
Ateia
Homossexual
Civil de Classe superior
(1) YANAGI CERIMONIAL (Facão)
Vampir
Re: [ℝℙ] Amor em chamas (FECHADA)
You know me and you love me |
Tarthas, 6657...
Rudy e eu vemos Noel correndo no convés, assim como mis hijos, que têm grandes sorrisos em seus rostos enquanto a perseguem. Quando Noel se deixa encurralar, ella se inclina e passa os dedos pelas costas de mis hijos para abraçá-los e girá-los no ar ao longo do cargueiro. Las últimas semanas haviam sido exatamente as que eu não queria recordar nem tão cedo. Descobrir que Stelian estava por trás de tudo me cega de raiva por ele por el resto de minha eternidade, pero por hora seria melhor que ele não soubesse meu paradeiro, por hora não voltarei para Vollbrecht de novo. Esquecendo las coisas traiçoeiras que Stelian fez... quando vejo Noel atuando tão familiar e maternal com mis hijos como o esta fazendo agora, me ponho feliz. Se parecem tanto com ela. La forma como suas sobrancelhas ficam altas e cheias, ou como a mandíbula se contrai para que sorriam mostrando os dentes da frente e os olhos verdes, esses são os meus olhos preferidos. Todos los dias me perco na ideia de constituirmos uma família, e nada disto parece errado, nem sequer el fato de que sou uma vampira e ela uma mujer loba, pero segue sendo um pensamento muito distante da nuestra realidade.
Estou com medo de compartilhar minhas inseguranças com alguém, pero também sinto la necessidade de compartilhar meu tormento e ha sido agradável ter conversas com Rudy.
— Tem que saber lo imprudente que pode ser Noel e fazer las coisas sem pensar, já que cresceu com ella, pelo menos esta es la Noel de que me recuerdo de alguns anos, pero nesta jornada com ella vejo que este defeito seu termina sendo uma das suas melhores qualidades. E que apesar das más situações, continua determinada e sorridente. E ella acredita em um nós quando eu não. — le digo a Rudy. Noto a cor peculiar de seus olhos, não totalmente pretos, pero muito distintos de Rudy, que estuda meu rosto com um olhar pensativo e eu continuo. — He estado pensado em meus sentimentos por ella. Nem siquer consigo pronunciar, mesmo quando ella hace mais fácil dizer lo que siento. Es la sensação mais estranha, mesmo estando perto dela, quero mais, quero mais disto. Tenho o direito de desejar que nuetro tempo nunca se esgote?
Me duele el coração morto só de pensar nisto, porque estou muito preocupada em perder o que temos.
Uma risadinha escapa de la garganta de Rudy e ella comenta.
— Tu pode querer ir além deste ponto, sim, tu pode sonhar. Ser sempre uma cabeça pensante e estar presa ao futuro faz tu raciocinar. Seja profunda com o que tu deseja. Diga a ela que tu a ama. Está se deixando levar pelas diferenças entre as duas, e sabe que há muito sentimento e tensão entre ambas, e tu pode não saber, mas agora está marcada pelo Alfa dela. Existe um vínculo que a liga a ti que nunca será quebrado.
Estoy confundido acerca de lo que quieres decir.
— No comprendo. — digo, examinando-a com grande intensidade.
— Culpe Noel. Talvez tu nem tenha se dado conta, mas ela te marcou como sua, é algo sobre nosso lado territorial. Então, ela assume abertamente que tu e seus humanos estão em sua matilha. E que eres dela.
— Oh mi señor... — murmuro. — Tem algo a ver com o que se passou na floresta congelada?
— Já tem a resposta. — ella joga suas mãos para o alto e conclui. — Confesso que soa bem diferente do esperado, mas no que se refere à Noelie, ela sempre foi assim, imprevisível...
— Fazendo coisas baseadas em seus sentimentos? Es uma característica invejável. Queria ser aquela que não pensa tanto, pero meus pensamentos me engolem e me frustram. Queria ser mais como ella. Livre para vive tempos melhores. — Le dou um sorriso suave.
O olhar de Noel nos encontra e vejo curiosidades neles e isso me acerta. Ella olha para Rudy e depois para mim, e por alguma razão sinto que consegue entender nossa conversa mesmo com o convés lotado de humanos e seus murmúrios por podemos ver o pedaço de terra de Tarthas.
— Finalmente chegamos a Hahle. — digo, abrindo minha boca para mudar la conversa quanto Noel caminha com mis hijos até Rudy e eu. — E minhas três crianças já estão cansadas de brincar? Chicos, necessitam de um banho. Uhh, estão suados e fedorentos.
Todos los três têm suor escorrendo de seus cabelos negros e seus rostos vermelhos exibem um suave rubor rosado.
Noel gentilmente me puxa contra ela para colocar um beijo no lado da minha bochecha. Sua voz está perto quando ela responde. Seus lábios roçam minha orelha e eu fecho meus olhos instintivamente. Seu rosto já não está mais perto do meu quando abro los olhos de novo.
— Temos algum tempo antes de chegarmos a Tarthas. Por que não tomam banho e comem alguma coisa? — pergunto, tratando de manter minha voz casual, e me estremeço quando as mãozinhas de Lucian e Elisabeta seguram meus dedos enquanto gesticulam para que eu mire a Noel.
— Mamá, o que a tia Noel disse é verdade? Que teremos duas mães? — pergunta Lucian. Por que me miram como se eu pudesse responder a essa pergunta? Neste momento não sou capaz de discernir essa informação, e também nem sou eu quem pode decidir isso.
Duas mães.
Miro a mulher de olhos verdes a minha frente, e ella parece envergonhada ao me dar um sorriso inocente.
— Quero ter duas mães... — Elisabeta conseguiu dizer uma frase sem gaguejar. Ella me olha com olhos brilhantes, ao lado dela está Lucian, que tem seus grandes olhos verdes fixos em mim e eu esfrego minha testa, absorvendo.
Minhas sobrancelhas se encontram e minhas mãos vão para meus quadris.
— A sua pessoa disse isso a eles? — pergunto. Ella me interrompe quando a timidez cruza seu rosto. — Hablaremos mais tarde, agora temos outros assuntos. — digo a ella severamente. — Que pretende fazer a Senhora de Wounuir ao que diz respeito a toda essa gente? Elas não tem casa ou família? Los deixará em Hahle, abandonados como animais?
Eu me viro e olho para os humanos, ainda amontoados perto do lado do bombordo para ver a dimensão de terra.
Última edição por Kaylla Carmela Burkevi em Qua Jan 05, 2022 7:50 pm, editado 1 vez(es)
Kaylla Carmela Burkevi
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Re: [ℝℙ] Amor em chamas (FECHADA)
CAPÍTULO 4 Lady de Wonuir Werewolf | Dama de Wonuir O mês que seguiu desde que retiramos um cargueiro abandonado da zona neutra para navegar pelo alto mar, passou rapidamente e, ao final dele, estávamos cada vez mais conscientes do que podíamos chamar de Tarthas das duas montanhas ventosas. Pessoalmente, não era lá de meu conhecimento a existência desta Comecei um tempo depois com um estudo dos cinco reinos, incluindo Hahle e seus bizarros costumes, cheguei a testemunhar um deles há pouco menos de um ano e a experiência fora insignificante. Como Hahle era vizinho de Edelweiss, podia contar em meus dedos as poucas cidades em que me aventurei além de seus pequenos povoados. Estava em meus planos principalmente encontrar-me com o Acordei em um pequeno espaço escuro com os raios brilhantes do amanhecer. Eu cambaleei em direção a um balde de água, percebendo o quão embaraçoso era olhar para o meu reflexo após a transição de mulher para lobo e de lobo para mulher. Meu cabelo de ébano estava despenteado e selvagem como labaredas, praticamente expresso demais para ser domesticado. Minha pele, manchada de poeira e fuligem, não assustou-me tanto quanto a quantidade de marcas de garras cravadas no casco de madeira de onde eu estava. Se fosse mais longe, afundaria o cargueiro. O cheiro forte de peixe pairava sobre os caixotes e isto me lembrara que a última lua cheia daquela noite havia me ferroado muito além dos picos mais altos e desagradáveis do que nas noites anteriores. Eu ainda precisei ficar na parte mais do fundo do cargueiro para não assustar os pobres humanos. Roody, por sua vez, tinha muito mais controle do que eu, acredito que ela tenha feito a segurança durante minha ausência. Seus anos e anos de prática a levaram à perfeição, de acordo com ela própria. A primeira transformação de Roody aconteceu aos seus sete anos, por outro lado, por outro lado, a minha teve uma grande diferença de dez anos depois da dela, uma grande diferença. Meu pai sempre me dizia enquanto vivo que quando minha carne se tornasse um completo com minha natureza, eu seria grandiosa e importante, não me importava muito naquele tempo, era ridículo quando minha aparência ainda era a de uma humana e eu ainda era a única da aldeia a ficar em casa nas luas de sangue enquanto todos iam para o ritual Licántropo. Quando entrei no tecido de seda de meu robe branco após minha nudez necessária, percebi que a comoção no chão acima da minha cabeça era constante. Eu me perguntei por que os humanos eram sempre aqueles que riem alto e falavam alto, então, me lembei de Sefina. Como ela e Byrne deveriam estar no controle de Wonuir sem mim? E Howltzer Labonair? Penso que depois de cumprir cada uma de minhas resoluções, terei que retornar para Wonuir o quanto antes... O interior do cargueiro congelava meus pés descalços com a influência do mar e da água que entrava pelas rachaduras na madeira. Saí de lá, empurrando as caixas grandes e pesadas para fora de meu caminho com certa facilidade e caminhei até a superfície, onde as escadas levaram-me para o convés. Carmela estava lá encostada na parede mais próxima, em sua beleza primorosa, coberta com um despojado e modesto vestido azul, e ao lado dela estavam Lucian, Elisabeta e Roody. O olhar expressivo de Carmela segurou meus olhos verdes por alguns momentos quando eu abri a porta do convés enfatizando minha saída de meu confinamento de três luas cheias. — Noel! Como se sente? – Roody se encaminhou em minha direção perguntando por ela e por Carmela, que se mantinha presa em minha cara bonita procurando por alguma coisa. Era dor ou era... algo em que eu não conseguia desvendar? — Numa tentativa furtiva tentei roubar-lhe os lábios crispando ligeiramente, contudo ela me deteve apontando discretamente para as crianças, que até então prestavam muita atenção em nós duas. Estando oprimida por seus argumentos não-verbais, direcionei meus lábios em seu ouvido, falando em um timbre baixo e me sentindo astuciosamente excitada por minhas próprias idéias que a apresentei. — Carmela sacudiu a cabeça e deu uma risada nervosa para desvencilhar-se de meu aperto lânguido em seus quadris requintados. Eu balancei a cabeça e soltei-a lentamente, relutante em deixá-la se afastar de mim após passar a última noite uivando algumas vezes por ela, devo enfatizar. Roody pigarreou ao nosso lado, sobrancelhas arqueadas perceptivelmente, olhos escuros fixos, se eu não a conhecesse, diria que ela estava olhando para nós com alguma diversão. — O capitão me avisou que ele estava mudando o curso porque o caminho que seguíamos nos levaria a uma tempestade. Ele disse que em breve poderemos ver uma parte do continente com a qual não precisamos nos preocupar. Confesso que essas viagens marítimas me deixam um pouco enjoada. Não nasci para estar em alto mar, preciso pisar em terra. — Eu ponderei sobre isso por um momento. Carmela acenou com a cabeça e suspirou de acordo com meu dialeto. Depois de um pouco de prosa, caminhei até meu quarto para me deleitar de um banho e, alguns momentos depois, voltei ao convés vestida adequadamente com túnica e calça e cabelos empilhados no alto da cabeça, deixando minha clavícula leitosa à vista, devido ao calor. Lucian me pegou desprevenida ao usar minhas próprias palavras e me convenceu a brincar com ele, enquanto Elisabeta timidamente o seguia na minha frente. Fiquei impressionada com os detalhes semelhantes a mim daquelas duas crianças. Ambas tinham cabelos negros como os meus, olhos verdes estreitos, nariz côncavo infantil e lábios rosados quanto os meus, que até a mente de uma mulher à beira dos vinte anos, poderia se enganar e pensar que eu realmente os tinha feito em algum momento da minha vida. Qualquer um que nos visse juntos pensaria que estas criaturas partiram de meu ventre, corrigindo que, em questões de anatomia, eu não poderia ter dado à luz aos doze anos quando minha feminilidade ainda não havia nem começado. E cedendo aos caprichos destas crianças, brincamos como se eu tivesse oito anos novamente, bem, isso até que eles parecessem cansados o suficiente para tentar recuperar o fôlego. Parei de fugir deles e os abracei para que se sentissem mais confiantes de que poderiam me alcançar. Coisa que não podiam… — Tia Noel, podemos brincar assim para sempre? – comentou Lucian. — — É por que você sente falta da sua mãe? – ele perguntou, seu rosto contorcido em uma careta bonitinha. Lucian era o mais falador dos dois irmãos. Mas apenas a pequena menção a minha mãe engrenou minha atenção e fora como levar uma ferroada no peito. Sempre ressaltei em minha mente como este tópico era complicado em minha vida. Até conversei com Roody sobre o que aconteceu depois que eu parti... e não gostei do que ouvi dela. — — Eles foram embora? — — Nossos primeiros pais não brincavam conosco e éramos tristes até que a mamá Carmela apareceu. Ela sempre foi boa. Então, a tia Noel apareceu e deixou a mamá mais feliz. Não queremos que volte para casa. Estamos sendo egoístas e mesquinhos? – Lucian perguntou-me amargamente. Minha voz naturalmente rouca fora monótona e definitiva. — Eu posso fazer isto. Eu os amarei como se fossem meus. Em sincronia, os dois gêmeos inclinaram a cabeça para o lado, mas não demorou nem mesmo um segundo para que os olhos verdes cristalinos semelhantes aos meus brilhassem. — Nossa outra mãe pode ser como você? – Lucian perguntou-me timidamente e eu tive que sorrir para isto. Elizabeth também se iluminou com a pergunta de seu irmão, e ela estara tão ansiosa que era como se alguém tivesse jogado púrpura em sua doce alma. Eu quase chorei. Meus lábios se curvaram em uma sugestão de humor afiado que costumava usar para disfarçar quando minhas barreiras emocionais eram balançadas. — Me senti picada por um olhar penetrante, olhei por cima do ombro procurando quem olhava-me com tanta adoração e quando percebi que era Carmela e ela estreitou os olhos de forma curiosa para mim, confesso que perdi um pouco de meu fôlego. Aproveitei a pequena oportunidade para me dirigir a ela. Somente então, diminuindo a distância entre os corpos humanos, pude ver Roody ao lado de Escutei Carmela mencionar que estávamos em Hahle e até conseguimos ver um pedaço de terra inestimável e importante além do horizonte. Uma passagem com cores verdes mais vivas. Havia grandes muralhas e camadas de árvores gigantes, divididas em torno de um castelo. Ela chegou a dizer que éramos três crianças sujas e que precisávamos de um banho. Minhas mãos se enrolaram sob seus dedos, entrelaçando-os, e eu acariciei sua palma antes de beijar sua bochecha, interrompendo o beijo para sussurrar, meu sorriso curvou-se contra a bochecha de Carmela. — — Mamá, o que a tia Noel disse é verdade? Que teremos duas mães? – perguntou Lucian, cutucando Carmela. — Quero ter duas mães... – ronronou Elisabeta. Meus olhos arregalaram-se. Não deveria ter sido tão impressionante para mim que eu tenha corado diante disso, porém foi. Carmela piscou três vezes como se estivesse tão chocada quanto eu, e eu engasguei com minha própria saliva. Os lábios sensuais e maldosos de Carmela se curvaram quando ela me perguntou diretamente a que Lucian e Elisabeta estavam se referindo, adoravelmente mal-humorada. Seu olhar estava afiado o suficiente para cortar-me. Senti um calor subir do pescoço às minhas bochechas arredondadas, eu ia dizer alguma coisa em minha defesa, porém Carmela me interrompeu, direcionando outra pergunta à qual eu estava mentalmente grata. Lambi os lábios e me dispus a responder sua segunda questão. — 「 Primavera / https://youtu.be/NdBHfXgI3hA 」 |
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Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Ago 14, 2022 3:49 pm, editado 1 vez(es)
Noel-Boeve Montgomery
Politeísta
Bissexual
Lorde de Terras
(1) AS IRMÃS LUNARES (Arco e Flechas)
(1) O ESPELHO DA LUA (Anel Mágico)
(1) O ESPELHO DA LUA (Anel Mágico)
Lycan
Re: [ℝℙ] Amor em chamas (FECHADA)
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Tarthas, 6657...
Eu só a miro quando ella fala e tento não julgar seus pensamentos. — Oh sim, eu vejo… — Ponho os olhos en la tripulação, la que está afrouxando as velas para impulsionar melhor o nuestro cargueiro. El que pega o vento e faz o cargueiro se inclinou em direção ao nuestro destino após dias da Zona Neutra até aqui. Eu apreciei esta jornada com ella até aqui. — Te confesso que deposito um pouco de minha confiança em sua pessoa, porque a julgar por tus palabras, pensa nas prioridades deles em relação às suas. Has estado pensando em minhas prioridades e en las de mis hijos, e estou muito agradecida, pero digamos que também tenha um segundo plano em mente, ¿no? No caso deste primeiro não funcionar. — Las ondas del océano se convertem em algo com tanta naturalidade para mim quanto pisar nas ruas frias de Vollbrecht, bem antes de sair em buscar de mis hijos com e embarcar em uma jornada de meses.
Noel parece hesitar em ter essa conversación frente a los niños, na frente de Rudy e do resto dos que ali residiam, mira o horizonte e sei que vê o pedaço de terra verde enquanto a água do oceano salpica contra o casco do não tão grande gagueira feudal.
— Hijos míos, por que não ficam um pouco com tua tia Rudy? Tenho questões a tratar com o Noel. — Les comento quando calculo que estamos à um dia para pisarmos em solo dependendo do vento. Era melhor ter clareza sobre certos temas.
Noel me pede que a siga, se vira e se dirige para a porta que nos levará para as cabines. Sinto que isso não deverá acabar tão rápido.
Ella toma a iniciativa de andar quando eu faço um ato de cavalheirismo. Eu deixo que minha Lady passe para minha frente e nós nos dirigimos a nuestra cabine. Ella tem todo o seu cabelo preto em um rabo de cavalo, a pele pálida e suada e ângulos agudos que me tiram fôlego. Seu corpete marrom cobre uma blusa cor de vinho escura, enrugada por seus movimentos e suas as pernas apertas por calças de couro. Pero foi quando nos aproximamos da porta que pude ver el detalhe suave em seus olhos cinza, azul e verde enquanto me mira.
Admito que sua aparência talvez fosse impressionante demais, e tenho estado acalentando esse pensamento há muito tempo, desde que la encontrei inconsciente naquele desfiladeiro. Ella era e é simplesmente hermosa. Es difícil mirarla e pensar en ella como uma daquelas criaturas nativas. Ella é delicada como porcelana, e sua voz é rouca e feminina, em estatura ela pode ser mais alta do que eu, pero não muito mais alta do que muitos outros, ainda assim ela é fisicamente bem construída e forte. Noel não se encaixa no visual brutal e asqueroso, mesmo transfigurada em lobisomem, segue sendo linda. Sua pelagem é brilhante e mesclada em cores claras. Pero, mais do que tudo, seus olhos quando na forma "humana" são provavelmente o que mais intimida a las personas. Tem um círculo fascinante, um universo particular, ¿cómo describirlo?
Miro a seu rosto e seus lábios se curvam ligeiramente. Porque sabe que tenho estado a observando e pensado sobre ella durante uns minutos. Ella sabe que tem minha atenção. Ella sabe como deixar qualquer um preso em sua essência com apenas um olhar.
Noel diz meu nome com um sorriso que parece de zombaria.
— Sim? — pergunto lentamente. — Como estava a dizer… — faço uma pausa, tratando de recuperar meus dois segundos desfrutando da visão daquela mulher. ¿Ella es mia? — Sua pessoa pode ter suas boas intenções, pero isso não significa que el Senhor destas terras terá a mesma consideração por um povo desconhecido. Poucos estão dispostos a dar esmolas a los necessitados.
Noel mexe com a cabeça, parecendo refletir meu ponto de vista.
— Ainda que Tarthas seja pacífica, isso não significa que não tenha suas próprias intrigas. Seus planos envolvem revelar sua nobreza e renunciar à invisibilidade de sua ilha para fazer negócios com um humano cuja natureza a sua pessoa não conhece. Creo que seja arriscado, não estamos só hablando da segurança destes como também os seus, pero acredito em seus meios, mesmo que estão mal pensados... tirou um tempo para fazer. — digo a ela, de repente seu rosto bonito se transforma em um sorriso arrogante e ela me devolverá com uma afronta se eu não me adiantar. — Estou brincando, querida. Tu forma de pensar é bem diferente a la minha, sim? Pero são essas as nossas diferenças que me fazem querer enxergar outras possibilidades com a sua pessoa.
Ella me mostra um belo sorriso, pero some rapidamente ao escutar os meus conceitos de realidade.
— Reze aos seus deuses para que seus planos se concretizem, milady, ou teremos gente vivendo famintas em um cargueiro sem nenhuma ambição e esperança de um futuro. Estas são apenas conclusões cuidadosamente pensadas. Se a sua pessoa necessita de uma cabeça pensante, estaré ahí para usted. Penso em todos los cenários, Noel.
Houve uma resposta de Noel, com uma risada autodepreciativa. Há algo sobre el momento em que questões vem a tona e vejo que é uma boa oportunidade para deixar claro o que é nosso e o que é só meu, buscaria por reposta.
Ao ver os olhos semicerrados de Noel, eu encolho os ombros.
— Sobre o que me perguntaram los niños, por que les dijiste que teriam duas madres, Noel? Já sabemos como terminará a este episódio. Seu regresso para Wonuir es algo esperado. Ainda que a sua pessoa tenha sido de grande ajuda desde que se uniu a mim, não crio esperanças porque sei que te irás em breve.
Adicione às feições dela uma boca carnuda e vermelha, enrugada em confusão, e olhos perspicazes, brilhantes como os mais verdes do campo en la mais violenta rajada de vento. Noel es mi terror privado porque me intimida, me hace querer amarla. Talvez eu já a ame.
— Oh, não me interprete mal. Me alegro que mis hijos se dêem bem com a sua pessoa, pero não quero que eles les gostem tanto, porque será difícil quando precisar voltar a tu lugar de Lady. — Minha voz fica um pouco rouca a cada respiração sua.
Suspiro, pero não estou tão absorta a ponto de não notar que sua respiração pesa e faz seus seios balançarem sutilmente. Noel lambe os lábios secos e me encara. Ella parece estar pensando en el próximo passo que deseja dar e espero que esse passo esteja em minha direção.
Sua voz permanece suave e plana enquanto ella me transmite suas palavras tranquilizadoras. Em seus olhos esmeralda, vejo o quão longe ella quer ir. Ela quer um pedaço desta minha família? Porque estou disposta a compartir essa responsabilidade com ella.
— Eu não entendo onde a sua pessoa quer chegar. — deixa escapar, percebendo que estou me sentindo emocionada. — Estás disposta a compartir disso comigo, Noelie?
Para minha surpresa, Noel pega meus óculos e esconde os próprios olhos com eles de uma forma divertida. Atrás dos óculos, ella pisca para mim, arrancando minhas inseguranças e conflitos internos, especialmente por ser a única mulher por quem estou tão apaixonada.
— É um sim? Deveria considerar isso um sim?
Ella me mira com essa mirada misteriosa e intensa dela enquanto empurra minhas costas contra a parede gentilmente como se tocasse a uma flor e, simultaneamente, quero empurrar minha pélvis contra a dela e me afastar, percebendo quando eu a olho de novo nossas diferenças de altura.
O que Noel me sussurra al ouvido naquele corredor permanecerá em minha memória por el resto dos meus dias.
Noel me dá uma risada muito feminina quando se dá conta do meu estado de paralisia, promete cuidar de mim e de mis hijos e passa seus dedos travessos do meu ombro até a minha bochecha. Ella se inclina mais perto e eu prendo a respiração. Me atrai para o seu rosto para me beijar a boca. Com meus braços desengonçados, la abraço pela cintura afilada pelo corpete e ella me suspende para que tenhamos o mesmo tamanho. Eu fecho meus olhos apenas por sentir Noel pressionar seus lábios contra a pele dos meus enquanto nosso beijo assume uma forma mais romântica.
Ella é doce e macia e eu ardo por mais de seus beijos.
Os lábios inchados de Noel formam um meio sorriso quando termina nuestro beijo. O controle que ella pode exercer facilmente sobre alguém só por olhar e sorrir es sobrenatural. Com o início de um sorriso compreensível, o sorriso dela muda para um sorriso bem fraquinho... Ella me pergunta o que pretendo fazer quanto a meu compromisso. E confesso que no lo sé.
— Stelian me decepcionou tanto. E pensar que estava em Edelweiss clandestinamente para negociar com os lobisomens e impuros e criar uma rede de tráfico ilegal de escravos. Entregou a mis hijos como se fossem algo dispensável. — Vejo Noel colocar os óculos de volta em meu rosto e me olhar com calma. Seguimos mirando uma a outra, nos abraçando. — Nunca o amei. Tinha bons sentimentos por ele, mas nenhum amor. Só há um fantasma em meu passado que ainda me persegue e continuará a ser… Uma garota grosseira que me chamou de prostituta na primeira oportunidade. E que tinha olhos lindos que pareciam duas esmeraldas cintilantes.
Pego seus dedos nas minhas costas e enrosco os meus em torno de seus pulsos para que ella saiba de um de meus tormentos. — Quero um amor sincero que ainda não posso dizer que sinto por a sua pessoa. Pero eu a quero... seja minha, Noel-Boeve Montgomery...
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