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{Q U E S T} VIGILANTES - Amelie Mildenhall, Keith Mildenhall, Keenan Silbern

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Mensagem por Wings of Despair Dom Dez 05, 2021 5:43 pm




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VIGILANTES
QUEST


Já havia feito uma semana desde que os primeiros tripulantes de Blackmore desapareceram, Flint passava a maior parte do tempo em sua sala tentando encontrar um local possível para onde estes tenham sido levados, mas tudo o que conseguia com o passar do tempo era que mais tripulantes desaparecessem, totalizando dez, o que era pouco comparada a tripulação de cem, porém ainda assim era bastante  se levado em consideração o tipo de informação que eles conseguiriam obter.

A ideia de conseguir uma trégua entre o atual Rei de Hahle e os piratas de Blackmore agora não passavam de uma febril ideia, já que sua própria filha havia sido sequestrada e desaparecido entre os piratas, talvez se houvesse tomado decisões diferentes, o futuro teria sido diferente, não havia como negociar com um rei que queria a exterminação dos piratas em sua capital, não havia como negociar nada com um reino que queria os assistir sufocados em cordas curtas. Talvez tenha sido uma ideia extremamente estúpida, Flint se culpava por isto, porque agora não eram apenas piratas da tripulação que haviam desaparecido, mas a coisa mais importante que ele possuía no mundo inteiro. Havia sido levada novamente, sem que o capitão pudesse fazer nada. Se sentia impotente diante das circunstâncias, sentia que desta vez não iriam deixar ela sobreviver sabendo que ela não iria abrir a boca para despejar uma informação qualquer. Isto era o que o amedrontava mais, o fato de que Amelie era tão fiel à sua tripulação e sua causa que iria acabar morrendo por ela. Passou uma semana inteira em sua sala, sem dormir de maneira regular ou comer, tentando encontrar o local onde poderiam ter levado seus tripulantes, embora trocasse todos aqueles que haviam desaparecido por uma única tripulante. Não conseguia imaginar que tipo de tortura estariam a colocando naquele momento, mas cada segundo era precioso, precisava pensar racionalmente. Com isto, contou com ajuda de Keith, imaginava que ele também não estivesse lidando com a ausência de sua amada de maneira racional, assim como ele não estava lidando com a ausência de sua filha de maneira racional. Tinha um plano para quando chegassem ao local onde imaginava que teriam os levado, teriam que ir por terra firme, não por navio, então teriam que deixar o Blackmore atracado em um porto próximo. Esperava que estivesse certo quando se tratava da localização dos piratas sequestrados, um passo em falso poderia resultar em uma falha terrível que nunca iria ser substituída. Não saberia como lidar caso estivesse errado e levando sua tripulação para o local errado, mas era seu dever como capitão, entretanto.

— Vamos nos disfarçar e esconder enquanto seguimos por terra pelo interior de Hahle até chegar em Elron. — Pronunciou apenas para aquele que cuidava dos papéis e o consorte pudessem ouvir. Não que Elron fosse perto, porém não poderiam arriscar ir pelo mar e anunciar sua chegada.

— Espero que esteja certo sobre a localização... — O consorte comentou, de braços cruzados, Flint apenas meneou a cabeça e disse duas palavras antes de sair do recinto e ir dar a ordem para os outros tripulantes:

— Eu também. — Então a sala permaneceu em silêncio após a saída do ruivo, talvez todos estivessem em grande angústia com os atuais acontecimentos, mas talvez nenhum sofresse tanto quanto o Capitão sofria. Seus julgamentos estavam nublados pelos pensamentos que lhe acometiam, seu bom senso estava inundado pelo ódio, não sabia o que iria encontrar em Elron.

Objetivos: Resgatar os tripulantes de Blackmore e roubar o Kham dos vigilantes {2,500}
Local do objetivo: Elron, terras de Hahle.




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Mensagem por Amelie Mildenhall Seg Dez 06, 2021 9:25 am





vigilantes

elron // com Keith Mildenhall & Keenan Silbern // verão

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Os desaparecimentos estavam ficando deveras preocupantes, não saía da boca da tripulação, sempre que os via, que tinha de ser com frequência, pois muitas vezes buscavam refúgio no navio, conseguia ouvir as conversas e cochichos sobre o que estava acontecendo. Estavam com medo, alguns pensavam em deserdar e fugir, muitos não tinham esta opção, pois era a única vida que conheciam, como era o caso de Amelie. Fez muitas coisas para garantir sua reputação e carregar seu nome com peso, não iria ser covarde e ter medo de alguns vigilantes se era isto o que estava acontecendo, embora soubesse em seu âmago que era a única explicação plausível, até mesmo os mais fiéis que ela conhecia tinham desaparecido, caso quisessem deserdar, faria sentido, mas não aqueles, não imaginava que eles iriam ter medo e simplesmente fugir, o que deixava o clima mais e mais tenso. Todas as vezes que ia ao navio conversar com Flint, Keith estava do seu lado, não queria deixá-lo sozinho no meio de toda aquela merda, sem saber se iriam capturá-lo também, então não saía de perto dele em momento algum, até quando se tratava de coisas mais banais. E os outros piratas que estavam se cagando e eram covardes sabiam o que era feito com desertores, a punição era a morte, então talvez por terem mais medo da própria tripulação que se mantinha fiel a Flint e medo do próprio capitão comparado ao medo de serem pegos, não houveram registros de desertores oficiais, embora fosse notável que alguns tinham fugido. Estúpidos e covardes, quando se era tão mais seguro estar sob a proteção de um monstro como aquele navio e homens muito bem treinados, quando sabiam que Flint cuidava deles como se fossem parte de sua própria família. Isto deixava Amelie irritada e até comentou com Keith algumas vezes, mas as semanas se passavam e as coisas ficavam cada vez mais preocupantes, num ponto em que os piratas ficavam com mais medo e mais tensos, não haviam mais confraternizações no navio, muitos bebiam calados em cantos dispersos do convés, outros se escondiam no dormitório para chorar e não demonstrar fraqueza em frente ao resto. O medo era palpável, visível, não tinha como evitar sentir ou ver o que o pavor fazia, o desespero. Até mesmo brigas e discórdias aconteciam com os tripulantes, tudo estava um caos e aquela situação teria que ser resolvida o mais rápido possível, mas Flint não sabia para onde estavam os levando e o que estavam fazendo com eles, o que fazia com que tudo apenas se agravasse mais à medida que o tempo passava e se ele disse isto para seus tripulantes, as coisas iriam apenas piorar numa situação onde já estavam com os nervos à flor da pele e ele não podia correr este risco. Amelie tentava ajudar, passava a maior parte do dia no navio com Flint e Keith, o último cuidava dos papéis, mas era muito inteligente, precisavam de sua inteligência naquele momento, embora o Capitão fosse inteligente demais, uma cabeça esperta não era possível de se negar. Quando saíam do navio voltavam para a estalagem e Amelie precisou começar a subornar a dona com mais Kham para que ela não dissesse nada, a mulher a garantiu de que não iria expor os dois, mas dada as circunstâncias, a ruiva não dormia sem suas espadas ao lado e por não conseguir confiar nas palavras da mulher, traçava rotas de fuga em sua cabeça de maneira ainda mais febril, o que a fazia ter dificuldades para dormir à noite.

Porém numa certa manhã, semanas depois que aquele caos havia começado, Amelie acordou cedo, Keith ainda estava dormindo e ela o deixou descansar, tentou levantar da cama e vestir-se de maneira silenciosa para não acordá-lo. Seu tabaco havia acabado e ela precisava comprar mais, sabia que deveria esperar ele acordar para fazer isso e assim depois iriam até o navio juntos como sempre faziam, mas o desespero que sentia, apenas o charuto conseguia diminuir e ela havia acordado em uma crise ansiosa muito ruim naquela manhã, tinha maus pressentimentos, sua garganta apertava e o peito doía como se algo muito ruim fosse acontecer, esperava que não fosse com ele. Milhares de cenários vinham à sua mente, os vigilantes atacarem o navio e levarem Flint, tocarem fogo no navio que embora fosse fortificado, iria sucumbir em horas... Conseguiria lidar com tudo aquilo, mas não com o prospecto de ter Keith enforcado depois de torturado por dias. A simples ideia a fazia querer vomitar de angústia. Pegou suas espadas e um único pão e desceu, fechando a porta silenciosamente para não acordá-lo, não sem antes depositar um beijo em sua testa, ele era tão lindo e sereno dormindo, não que não fosse em outras ocasiões. Assim que desceu até a bancada da estalagem, tirou algumas moedas do bolso como sempre fazia, agora todos os dias e jogou na mesa. A dona olhou para ela e Amelie apenas manteve a mesma expressão que sempre tinha ao falar com pessoas que considerava descartáveis.

— Se ele acordar e eu não tiver voltado, diga que pedi pra que você avisasse que fui comprar tabaco no mercado central e volto logo. — Já estavam ali há tanto tempo que a ruiva não precisava especificar de quem estava falando, então a mulher apenas fez que sim com a cabeça. Naquela altura a dona da estalagem já tinha medo dela, o que era bom porque ser temida era melhor do que ser subestimada, ao menos em sua visão e num momento crítico como aquele, ser temida era mais do que importante.

Ao sair, Amelie manteve os olhos atentos ao seu redor, se esquivando pelas sombras numa manhã um pouco mais fria que o usual. Era cedo demais, talvez cinco da manhã, embora estivesse começando a amanhecer, já estava claro o suficiente para os mercadores começarem a montar e organizar suas tendas mercantis, o que era bom, pois logo poderia comprar o que faltava e retornar para a estalagem o mais rápido que conseguisse. O estranho era que não conseguiu ver vigilantes em lugar nenhum, lugares onde eles geralmente estavam, era como se houvessem saído de Terus para ir à um lugar mais importante e deixado apenas alguns em seus postos. A ruiva franziu o cenho ao notar isso, então eram mesmo eles como desconfiavam no navio, algo muito ruim e tenebroso estava acontecendo embaixo dos panos, com seus irmãos e precisavam agir logo.

Entretanto, por mais esguia e cuidadosa que Amelie fosse entre as barracas do mercado, não passava despercebida por suas roupas, o cabelo longo e ruivo que tilintava com as joias que havia colocado entre as tranças e o icônico chapéu que levava em sua cabeça para se proteger do sol escaldante que logo começaria a afetá-los. Parou em uma barraca que vendia todo tipo de coisa, era onde havia comprado seu tabaco das últimas vezes, embora fosse caro, era um preço a se pagar por um pouco de calmaria e sanidade no meio de toda aquela bagunça, havia até feito amizade com o vendedor, já que se viam com frequência. Quando ia tirar as moedas do bolso da calça e jogar na barraca, sentiu a lâmina de uma espada em suas costas, outra lâmina em seu pescoço. Sua espinha gelou, o vendedor olhava a situação com os olhos arregalados enquanto Amelie engolia em seco. Droga, droga! Deveria ter sido mais cuidadosa.

— Isto é assunto do reino e do Rei, então aconselho que não se intrometa e não tente fazer nada. Esta mulher é perigosa, procurada e tem um peso em sua cabeça há anos, iremos levá-la em custódia. — Ouviu uma voz grossa alertar o vendedor que apenas abaixou os olhos, não queria problemas para si, sequer sabia como lutar, devia ter uma família para cuidar, por que se arriscaria para salvar uma pirata? Rapidamente, antes que Amelie pudesse pensar ou dizer qualquer coisa, foi puxada pelos vigilantes, não sem antes deixar seu charuto cair no chão propositalmente, como um aviso ou uma pista do que havia acontecido. Amelie aceitou o que as asas do destino haviam guardado para ela, embora soubesse que não seria nem um pouco agradável, não havia como lutar contra.

Logo se viu em uma jaula, com correntes prendendo seus pés e mãos, para que ela não conseguisse fugir, trancada e exposta ao clima e qualquer coisa que encontrassem no caminho, como um animal, enquanto ouvia os cavalos carregarem a carruagem para algum lugar, não sabia qual era, não sabia para onde a estavam levando, apenas que era mais longe do que da última vez, as memórias a atingiam como uma bala, todas as humilhações e torturas que passou nas mãos daqueles vermes, tudo o que tentava esconder na parte mais distante de sua mente vinha à tona na longa viagem para um lugar desconhecido, passou dias levando chuva, sol escaldante, sem nenhum prato de comida ou água, tratada exatamente como um animal selvagem, nem mesmo animais deveriam ser tratados assim. Assim que finalmente chegaram ao destino, ouviu um deles dizer "solte a vadia" e logo apareceu um homem alto, de cabelos escuros e barba densa, com uma chave, destrancando a jaula. Amelie já estava há dias sem dormir direito por conta das acomodações horríveis e o fato de que ficava mais frio à medida que se distanciavam de Terus, então estava exposta a chuvas frias todas as noites, não sabia como não havia ficado doente depois disso, mas já havia passado por tanta coisa, que sua saúde no geral, parecia ser de aço. Não adoecia com facilidade a não ser que ela mesma tenha se colocado naquela posição destruindo seu próprio organismo. A puxaram sem nenhuma delicadeza e colocaram um saco de linho em sua cabeça para que ela não conseguisse ver nada, mas ainda conseguia ver um pouco através do linho, como por exemplo, quando a trouxeram para dentro da fortaleza e ela conseguiu ver três piratas com vestes negras enforcados com seus cadáveres em display como se fossem troféus, ou as pilhas de corpos de piratas no chão, ou a masmorra para onde a estavam levando, que possuía pouca iluminação e tiveram que descer uma escada de pedra em circular até chegar na parte mais baixa, onde finalmente tiraram o saco de linho de sua cabeça. Ela olhou ao redor, tudo era úmido, não havia janelas, fedia a dejetos humanos, o chão era sujo, não havia cama, apenas um banco pequeno que imaginava que não fosse para ela. Já havia sido pega antes, então sabia como aquilo funcionava, só não esperava um soco em seu rosto que a fez cuspir sangue sem antes mesmo conseguir racionar. Voltou os olhos ao homem que havia feito aquilo, tinham mais três atrás dele e ela estava acorrentada. Sentiu finalmente o peso do que tinha acabado de acontecer, havia perdido a liberdade, havia sido pega mais uma vez, iria passar por torturas novamente e não havia nada que pudesse fazer para mudar isto, estava encurralada.

Os dias foram passando lentamente, as torturas desta vez, entretanto, eram piores. Sabiam que não iriam arrancar nenhuma informação dela, então decidiram usá-la como uma isca, já que o superior dos vigilantes já havia lido as anotações sobre aquela pirata da outra vez. Isso não parou a crueldade que faziam com ela, entretanto, teve seu rosto tão machucado com socos, chutes e pedaços de madeira, que seu nariz estava quebrado, seus dentes sangrando, um dos olhos tão inchados que ela não conseguia abrir, o rosto cheio de hematomas, cortes e escoriações. Também não deixaram de espancá-la completamente, principalmente na área do torso, tinha certeza que se não houvesse quebrado uma costela, estava bem perto de ter uma costela quebrada. Ainda assim, tentavam obter informações com torturas, torturas de todos os tipos, desde ganchos dilacerando sua pele até ferro em brasa queimando sua derme até estar em carne viva. A martelada de ferro desta vez não foi em sua perna, mas em seu braço, de maneira tão intensa que quebrou o osso e este saiu para fora, cortando a carne e a pele. A comida era como uma piada para eles, era apenas um pão estragado em um prato de ferro, que deixavam longe demais para que ela conseguisse alcançar, como uma piada de mal gosto, a comida estava ali, mas ela não conseguia comê-la. Então no fim da semana, depois de dias sofrendo torturas, espancamentos, humilhações e estar em dor o tempo inteiro em uma prisão úmida e nojenta, Amelie era apenas pele e osso, fraca demais para sequer caminhar, não que conseguisse, estava presa à uma estrutura densa, porém fina na horizontal, de madeira, com as mãos numa altura alta demais para que conseguisse usá-las, as pernas também presas de maneira tão intensa em seus calcanhares que estes já estavam com feridas, sangrando.

Mas a pior parte não era a dor física de ser espancada sem parar, o osso do braço que estava para fora da carne, rasgando a pele com qualquer movimentação que ela fizesse, os socos que levava no rosto, os chutes no abdomen, as queimaduras e até mesmo as chicotadas com ferro que havia levado como da última vez. A pior parte é que desta vez, não a pouparam de abuso sexual. Desde que chegou no primeiro dia, percebeu isso. Os homens iam até sua cela na hora que bem entendessem, poderia ser durante o dia ou durante a noite, ela nunca sabia quando, mas quando ouvia as chaves pesadas na porta de madeira, sentia que seu coração iria sair pela boca porque sabia que iriam espancá-la até ela não conseguir se mover e depois, um por um, iriam usá-la como um objeto, como se não fosse um ser humano, sabia que não a viam assim. No início Amelie grunhia de dor e implorava para que parassem, até perceber que isso só os deixava mais animados ao ver que ela estava sofrendo, então guardava os gritos de dor e as palavras que queriam escapar de seus lábios, para si, porque sabia que eles não iriam parar até que ela morresse, ou talvez até continuassem depois disto. Nesta altura, ela já sangrava por todos os orifícios, rosto, feridas pelo corpo, costas flageladas e principalmente suas partes baixas. Vestia apenas a blusa que usava por baixo do sobretudo, que era longa o suficiente para que pudesse sentar-se nela com as partes baixas despidas, e não naquele chão miserável. Tinha que observar os ratos comerem a comida que traziam para ela, porque ela mesma não conseguia alcançar, as noites frias dentro daquela cela numa masmorra de pedra, com apenas um pedaço de tecido a protegendo, a fazia ranger os dentes todas as noites e ser espancada com um pedaço de ferro por conta disso.

Os olhos azuis ciano de Amelie agora estavam opacos, sem brilho. Estava sendo torturada de todas as formas possíveis, a pior dela sendo o abuso sexual que tinha que suportar todos os dias, várias vezes ao dia, com vários homens diferentes. Tudo o que queria era que a matassem logo, havia perdido qualquer tipo de sanidade que restara em sua mente, era uma casca vazia, um corpo sem consciência e a deixavam ali para ter uma morte lenta por inanição ou até que seu coração falhasse pela perda de sangue, talvez fosse mais uma das formas que haviam encontrado de torturá-la. Ela dissociava a maior parte do tempo, ficar sem água também tinha causado um efeito devastador, seus lábios estavam tão rachados por desidratação que sangravam também, as coisas estavam turvas, a boca seca, não conseguia falar direito, sentia dor em todas as partes de seu corpo, não sabia dizer qual parte doía mais. Mas sua mente era um refúgio, a ideia de que logo aquilo tudo se acabaria e ela poderia enfim morrer, era a única coisa boa que encontrou na situação.

Estava com a cabeça apoiada na madeira de olhos fechados tentando dormir, quando ouviu as chaves pesadas das prisões se balançando, mas estavam bem na sua porta de madeira. Não era difícil imaginar o que seria, sequer virou a cabeça para ver quem era, estava cansada daqueles homens, olhar em seus rostos a fazia querer vomitar, mas não havia nada em seu estômago há dias. Mas algo diferente aconteceu, entretanto. Após a porta fechar-se, o homem pegou o banco que estava encostado na parede, longe, muito distante de onde a prisioneira estava e levou o banco até a frente dela, sentando-se nele em seguida. Amelie finalmente deu o braço a torcer e virou-se para encará-lo, ele vestia roupas de uma patente mais alta, tinha cicatrizes de batalha em seu rosto, cabelos longos, parecia ter algum tipo de autoridade ali, porque conseguia ouvir homens conversando do lado de fora, como se estivessem o escoltando. O olhar dele era frio, o olhar que Amelie retribuía era fuzilante, embora estivesse completamente machucada, não se sentia intimidada por aquele homem.

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— Eu ouvi falar sobre seus feitos, sua reputação, sobre quem és. — Sua voz era firme e grossa. — Também li seus arquivos, em como foi leal aos ladrões que chama de família até mesmo diante da morte, poderia dizer que admiro isto em você, mas talvez seja a única coisa a ser admirada em alguém tão... — Ele suspirou, apoiando os cotovelos nos joelhos e aproximando o rosto de Amelie. — Eu poderia dizer que sinto muito por o que meus homens estão a fazer contigo, mas estaria mentindo. Teria algum tipo de piedade ou remorso se fostes qualquer outra mulher, mas cheguei à conclusão de que não és uma mulher, não és sequer um ser humano, és um animal, um monstro. Então não, não possuo nenhum tipo de piedade em relação a ti, na verdade posso dizer que isto tudo é muito menos do que você merece. Depois de todas as vidas que você tirou de maneira brutal e animalesca, não acredito que reste nenhum tipo de humanidade dentro de ti, és um monstro e serás tratado como um. Sinto-lhe... Não, me animo em dizer que até agora ninguém veio lhe resgatar como fizeram da outra vez, então iremos executá-la daqui a algumas horas.

Amelie permaneceu o fitando em silêncio, mesmo depois de tudo o que ele falou, o homem percebeu que não iria tirar uma palavra dela e apenas levantou-se, começando a caminhar para a saída.

— A única diferença entre eu e você, é que você usa uma farda ridícula. — Foi a única coisa que disse antes de virar a cabeça para encarar o vazio novamente. O homem apenas deu uma risada baixa e abafada, parando ao ouvir as palavras vindo de uma voz rouca e grossa demais para uma mulher, carregada de ódio e continuou, abrindo a porta. Amelie olhou pelo canto do olho e viu ele fazendo sinal com a cabeça para um dos homens que estavam do lado de fora, ela reconheceu aquele homem, era o mais violento. Fechou a porta atrás de si e caminhou até ela, não sem antes chutar o prato de ferro para longe, o pão agora cheio de insetos e formigas bateu contra o outro lado da parede e o barulho do ferro contra o piso de pedra fez um barulho fino que machucou os ouvidos de Amelie. Ele também chutou o banco para longe e a puxou pelos cabelos ruivos e longos, desferindo socos tão fortes em seu rosto que Amelie quase perdeu a consciência, queria ter perdido para não sentir o que veio depois.

Ele simplesmente puxou suas pernas, tirou o cinto, abaixou as calças e avançou em cima dela novamente. Se lembrava dele, talvez fosse se lembrar dele pelo resto da vida, vida curta esta, que estava prestes a acabar, ao menos isto era seu consolo. Ele era o mais violento e o que mais a abusava, como esquecer aquele homem? Suas partes baixas estavam completamente inchadas e inflamadas, sangrando, o que apenas fez o ato doer mais, mas Amelie não gemeu ou grunhiu de dor, apenas fechou os olhos, trincando os dentes e tentou levar seus pensamentos para um lugar bom, como aprendeu a fazer. Um lugar bom, a estalagem com Keith, as vezes em que ele adormecia com a cabeça em seu peito e ela podia sentir o cheiro de seus cabelos loiro escuros e acariciá-los, a ilusão de que era uma vida segura e que duraria para sempre. Lembrava-se com frequência de quando o deixou naquela manhã, a beleza que ele não via, a vontade de abraçá-lo, se soubesse que seria a última vez que o via teria ficado mais tempo, teria se deitado ao lado dele e acariciado seu rosto, teria ficado. Mas agora eram apenas memórias boas de uma vida que parecia distante, havia encontrado seu destino final, iria morrer ali de maneira miserável, mas sabia que ao chegar na forca, ou na espada, ou o que quer que fosse, a última coisa que iria ver em suas memória seria aquele rosto e talvez esta fosse a única coisa que lhe trazia conforto.



Amelie Mildenhall
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Religião :
Ateísta

Sexualidade do char :
Pansexual

Ocupação :
Pirata

Amelie Mildenhall
Vampir

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Mensagem por Keith Mildenhall Seg Dez 06, 2021 5:29 pm







Vigilantes

O lençol, a cama macia, Keith acordou lentamente nesse dia, sonolento não sabia o que estaria por vir. Olhou ao redor, mas não viu Amelie, achou que ela devia estar tomando banho. Porém quando foi checar não havia sinal dela. Vestiu rapidamente suas roupas.

Desceu apressado até a atendente e a mulher o deu o recado que logo o deixou aflito. Amelie não podia sair sozinha assim sem ele, era perigoso nos tempos que viviam. Esperou alguns instantes aflito, mas nada dela chegar. Seu começava a ficar apertado, porque ela demorava tanto?

Então saiu pela rua procurando ela no mercado central. Foi até o vendedor d charutos que eles costumam ir, mas nem sinal dela pelo caminho. As batidas do seu coração começaram a vacilar. Um frio lhe subiu pela espinha com medo. Nenhum sinal dela. Aflito olhou ao redor procurando por algum sinal. Então viu um charuto no chão, não era bom sinal. Perguntou ao vendedor se tinha visto a esposa, este não quis responder. Mas depois que o ameaçou algo saiu dele e a resposta que teve o fez ficar sem cor. O coração doeu como se tivesse levado uma facada.

Os sons pareciam ter ficado distantes, olhou ao redor procurando algum sinal dela. Sentiu-se tonto, mas tinha que ficar bem para procurar por ela. Aqueles malditos iriam pagar.  Correu pelo mercado procurando por ela, por pegadas, mas nada o fez chegar até Amelie. Angustiado foi até Flint e contou o que aconteceu.

Porém não conseguiu encontrar Amelie. Não deveriam separar pessoas que se amavam.

...
Keith passou os dias com Flint, procurando pistas, procurando por ela angustiado, mas não conseguiam encontrar qualquer sinal. Achava que ia ficar doido. O medo dela estar morta o deixava doente e pior, o que fariam com ela. O que estava fazendo com ela! Lembrava do que ela contou na última vez. Keith tremia de nervoso.

Não conseguiu dormir por três dias até apagar de exaustão no navio mesmo. Era doloroso voltar ao quarto da estalagem sem ela. Chorava desesperado quando ficava sozinho. O capitão não estava diferente dele. O impuro ficou de péssimo humor e estourado, nunca o viram tão estressado e bravo desse jeito. Não falava com ninguém, a não ser o necessário para procurar pela esposa. Xingava aqueles que se metiam no seu caminho ou tentavam se preocupar com ele.

Não, não queria comer enquanto sabia que sua esposa estava passando por coisa horríveis. Não conseguia dormir enquanto ela devia estar sofrendo ou morta. Algumas vezes parecia que sua cabeça e o peito ia explodir. Estava tão tenso que o corpo inteiro doía. Olheiras fundas formaram no seu rosto.

Empurrava a comida estômago abaixo porque precisava ter energia para ir atrás dela quando enfim a encontrassem, mas não conseguia sentir qualquer sabor. Sua querida Amelie. O aqueles monstros deviam estar fazendo com ela? Cada dia que passava era uma tortura, era um dia que sabia o que sua esposa devia estar passando ou até mesmo perdê-la. Ela estava sozinha...

Keith gritava com alguns tripulantes para serem mais eficientes em procurá-la. Ele mesmo se arriscou muitas vezes para obter informações até que conseguiram uma localização. Keith não se importava o que ia acontecer, só sabia que tinha que achar Amelie. Estava perto de um monte papel quando Flint disse para se disfarçarem. Teriam que ir a pé uma boa parte do caminho.

— Precisa estar certo... - Murmurou Keith com mãos apoiadas na mesa olhando para baixo, para os papéis. Sentia que perdia sua sanidade a cada dia que passava.

Disfarçou-se como o ordenado e seguiu com os outros piratas o capitão. A ansiedade e o medo não cabiam no seu peito. Queria ir logo, andava a passos apressados e odiava quando tinham parar. Tremia nervoso. Falou para Keenan em voz baixa:

— Os prisioneiros devem estar nos andares de cima... Nem preciso falar para matar todos os vigilantes que ver... Não é?

Chegou a pedir desculpas no caminho para Keenan:

— Eu sei que tô insuportável... Desculpa... Mas eu tô desesperado... Eu mal consigo comer pensando no que aconteceu... Ás vezes sinto que vou ficar louco... É horrível não poder fazer nada por quem você ama mais que tudo. Amelie é o meu mundo... Você não entenderia... Ninguém entende...

Foram escondidos pelo mato alto e enfim entraram na fortaleza. Depois os piratas jogaram bombas para matar alguns vigilantes antes de entrarem. Havia fumaça por toda parte e aquele cheiro horrível. Keith foi pelo canto com um gancho e corda e lançou na masmorra. Aproveitou da distração das bombas e dos outros tripulantes para subir. Outros vieram junto também.

Assim que subiu por uma das janelas, desembainhou a espada e perfurou um vigilante. Abaixou-se para desviar de um ataque o acertou bem no quadril o perfurando em seguida.

Correu adiante, lutando e matando todos aqueles que encontrava no caminho. Seu ódio foi crescendo conforme prosseguia, pensamentos do que deviam ter feito a Amelie agitavam-se na sua mente. Agarrou um pelo pescoço e o ameaçando perguntou:

—ONDE ESTÁ AMELIE?!

— Seu merda! Que Amelie?! A vadia ruiva? - Indagou o outro tentando sair.

As palavras do vigilante fizeram um ódio queimar dentro de Keith, suas pupilas dilataram então enfiou a lâmina nas costas dele torcendo e girando dentro dele. Ouviu o grito de dor de sua vítima. Queria que gritasse mais. O jogou no chão e chutou o rosto do homem diversas vezes.

Teria feito mais, mas outros dois vigilantes apareceram. Acabaram o acertando. Outro o pegou pelo pescoço o esforcando. Porém antes que o outro viesse o estocar com a espada, Keith abaixou-se lançando quem o enforcava para frente. Assim a espada encravou neste e não nele.

Pegou a espada do chão que deixou cair e atacou eles com uma raiva jamais vista antes. Queria fazer eles sentirem dor. Um morreu decapitado, o outro pisou em cima perguntando também sobre a ruiva. Como ele não quis dizer, Keith tratou de cortar o homem aos poucos até ele falar. Não demorou muito, então o deixou morrer sem as duas pernas e seguiu caminho.

O coração saindo pela boca, matou mais alguns pelo caminho. Ignorando os cortes que também levou no processo. Estava tão cego de fúria procurando por ela que nem sentia a dor dos machucados, a adrenalina e o desespero o deixaram ainda mais forte. Tinha que achar Amelie de qualquer jeito. Não queria se transformar agora, mas sentia que podia a qualquer momento. Uma fogueira de ódio queimava no seu interior como se o fosse consumir de loucura. Não, não agora. Não podia cair ali. Buscava controlar-se o máximo possível.

Então enfim se aproximou de onde o homem indicou. Entrou apressado com a espada em mãos até que a encontrou...

A cena que viu fez seu coração doer como se tivesse sido atingido por cem flechas de uma vez. O que faziam com ela... O estado dela...

Não só o coração doeu, mas todo o corpo, sua alma. Sentiu um ódio enorme queimar dentro de si. As pupilas dilataram e o rosto em choque queimava em fúria. As mãos tremeram que seguravam a espada.

Com horror não demorou nem um segundo para partir berrando para cima do homem que abusava de sua esposa. Não o decapitou, não mesmo, seria bom demais para ele. Desferiu o soco mais violento de sua vida no meio do rosto para tirá-lo dali. Em seguida o puxou pelos cabelos para longe da sua amada. Não conseguia nem falar, a fúria o tomava de um jeito sádico.

Desferiu mais socos no homem, tão forte que sangue espirrava junto. Sentia o rosto do homem quebrar quando desferia os golpes. Continuou sem parar até ele cair. Então o chutou algumas vezes também até finalmente empunhar sua pistola e atirar estourando de uma vez  o órgão nojento desse maldito.

Esse homem havia cavado sua própria cova quando fez isso com Amelie. Não havia como parar mais Keith, foi pego desprevenido e nem havia como revidar agora.

Enquanto o homem berrava de dor, Keith estava com o olhar pegando fogo, retirou o lenço que o cobria revelando seu rosto.

—ESTA COM DOR SEU MERDA?! - Ironizou com um sorriso sádico e os olhos arregalados — Vai doer mais...

O homem estava agora contorcido de lado sentindo dor.  O que viu latejava na sua mente. A dor que sua esposa sentiu, o abuso... Keith não conseguia parar. Agora com a espada em mãos a usou para cortar as costas do homem, mas não em diagonal como um ataque que o mataria rápido, mas como se cortasse bifes... Desferiu vários cortes rasos, cortando pedaços da pele do homem que se contorcia escapando. Mas o puxou pelos cabelos o trazendo para perto e desferindo mais cortes desse tipo o esfolando como uma animal de caça.

Só que era ainda muito pouco. O homem berrava, ele fez sua esposa sofrer, ainda era pouco demais.

Keith não era mais o mesmo, estava louco de raiva. Soltou uma risada nervosa e sinistra:

—Não acabou! GRITA MAIS SEU MERDA!

Só que isso atraiu outros dois vigilantes, Keith tratou de acabar com eles de uma vez só, atirou na cabeça deles de uma vez estourando seus crânios. Estava tão insano. Precisava terminar com esse merda, mas não sem antes causar mais dor. Empunhou a espada novamente e a enfiou de uma vez sem piedade pela traseira do homem perfurando também os órgãos internos. O grito dele foi quase ensurdecedor. Keith não se importava, isso era agora música para seus ouvidos. Retirou a espada de volta e tentou controlar-se para ver sua esposa.

—Amelie... - Sua voz vacilava.

Não sabia o que fazer ao vê-la desse jeito, um pânico ameaçava tomar conta de si, mas não podia desmaiar nem virar lobisomem agora. Retirou o sobretudo e a cobriu.  Suas mãos estavam tremulas e o semblante perdido. Todo sujo de sangue, dos inimigos ou do seu próprio.

—Me desculpa... Eu não te achei antes.... - Agora falava entre soluços desesperado.

Tinha que tirar ela dali. Droga Keith! Repreendia a si mesmo para voltar a razão. Precisava pensar. Era tão... Revoltante e triste... Devia doer só de tocar, tinha tantos machucados... Tantas feridas... Ainda achava pouco o que fez aquele homem... Mas tinha que tirar ela dali.  Não sabia nem como tocar nela sem machucar. Quanto mais olhava, mais detalhes ele via de coisas horríveis.

—Corrente... Primeiro corrente..... - Falou consigo mesmo meio desnorteado.

Tentou focar para saber como faria para tirar isso dela. Que droga, podia ver toda ferida que estava nessa área dela. Pegou sua arma tremendo. Não podia errar e machucar mais ela. Então respirou fundo e bem pertinho do alvo atirou em cada uma dos pés. Droga, não sabia onde segurar ela sem pior ou causar dor. Faltavam os braços. Era possível ouvir sua respiração forte.

—Um braço... Cuidado... Cuidado..... - Sussurrava.

Com uma mão segurou o braço dela para ele não cair e com o outro atirou para libertar ela. Com muito cuidado para não pegar nela. Abaixou com cuidado o braço dela e fez o mesmo com o outro. Tentou deitar ela, apoiando a cabeça dela em um dos seus braços. Ela estava tão magra... Tremendo, tentou fechar o sobretudo nela com bastante cuidado, não podia deixar ela assim... Lágrimas escorriam do seu rosto.

—Eu vou tirar você daqui... Acabou... Eles não vão te fazer mais mal... -Tentou dizer, mas parecia que ia entrar desespero ou ter um colapso ali, talvez até se transformar a qualquer momento.

Sabia que não podia apagar o que passou, só podia tirar ela dali, tinha que se concentrar nisso. Tinha que cobrir ela antes de mais deles chegarem, não deixaria ninguém mais a ver assim e todos que chegassem ali iria matar.

—Quem mais te fez isso? - Perguntou trincando os dentes com um olhar arregalado —Me aponta, eu vou fazer ele pagar!



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Mensagem por Flint Mildenhall Seg Dez 06, 2021 8:53 pm





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"When the king brands us pirates, he doesn't mean to make us adversaries. He doesn't mean to make us criminals. He means to make us monsters."
Membros de sua tripulação desaparecendo, membros fiéis e muito bem treinados. Flint sabia em seu âmago que tinha a ver com a realeza e seus vigilantes. Se sentia estúpido agora por acreditar que em algum momento iria conseguir fazer um acordo com o rei buscando paz entre seu navio, ou a pirataria do geral, e a realeza, estava cansado de ser caçado, de dormir sem saber se estaria na praça central de Terus sendo enforcado no dia seguinte, cansado de fugir, de ter medo, de ver agora seus tripulantes com medo, tensos, tristes, desolados. Perdiam amigos, irmãos... Amores. Tudo piorou quando Keith apareceu dizendo que Amelie havia desaparecido também, Flint achou que iria sucumbir ao desmaio ao ouvir aquilo. A "civilização" que mais os chamavam de monstros haviam pego sua filha novamente, desta vez ele sabia que iriam fazer pior, seu coração apertava apenas em lembrar o estado que ela ficou da última vez, quem sabe o que estavam fazendo agora?

Os dias que se passaram procurando o local para onde estavam levando seus tripulantes, foram agonizantes. Agora ainda mais, pois estavam com a pessoa mais importante de sua vida e não sabia se já haviam a matado, tudo o que sabia é que ela não iria abrir a boca para falar nada e isto iria acabar deixando as coisas piores.

Mal dormia, não tinha tempo de se alimentar direito, bebia o tempo inteiro tentando afogar seus sentimentos, desde o momento em que acordava de madrugada até a hora em que o cansaço o levava, ficava em sua sala com Keith, tentando encontrar o local para onde estavam os levando. Demorou muito, pois aqueles merdas tinham muitas bases ao redor de Hahle, mas aquele parecia o local mais plausível, se não fosse, Flint nunca se perdoaria por falhar com seus homens e sua própria filha. Mandou um espião ir até o local, o que demorou um pouco, mas ele precisava saber exatamente com o que estava lidando, quando este retornou com os detalhes e contou que havia visto uma carruagem com uma cela onde estavam três piratas, Flint traçou um plano. Precisava funcionar. Não tinha dúvidas agora de que era o local correto.

Decidiu que iriam pegar carruagens até uma área isolada de Elron e seguir por terra, escondidos por dentro da vegetação para não serem vistos, disfarçados com sobretudos grandes e pesados e os rostos cobertos com lenços densos, assim não seriam reconhecidos e infligiriam mais medo. Quando as bombas explodiram dentro da fortaleza, Flint fez sinal para jogarem as âncoras no topo até que ficassem firmes o suficiente para escalarem as paredes e entrarem dentro do local, não sem antes matarem os vigilantes que estavam do lado de fora. Desta vez, fez questão de trazer Elliot com eles, sabia que seus homens ou outros piratas que haviam sido capturados, não estariam em boa forma e iriam precisar de um médico. Decidiu que Elliot não iria mais fugir de seus deveres por covardia, se ele queria continuar naquela tripulação, ele teria que fazer o que seu Capitão ordenava e criar bolas o suficiente para ser digno daquele navio. Porém, por mais covarde que fosse, o homem era importante, então fez questão de deixar dois piratas o escoltando.

Assim que entrou na fortaleza, a primeira coisa que viu através da fumaça foram os corpos de três piratas enforcados, apodrecendo, sabe-se lá quanto tempo estavam ali. Haviam também pilhas de corpos no chão. Todos eram piratas, alguns do Blackmore, o que fez o sangue do ruivo ferver. Haviam matado sua família, haviam matado irmãos de batalha... Por sorte, ou talvez não, não havia conseguido encontrar Amelie, mas sabia quem queria encontrar: o superior daquela fortaleza. Iria matá-lo e usá-lo como um troféu assim que conseguisse.

— MATEM TODOS QUE VEREM NO CAMINHO! — Gritou fazendo sinal. Keith entretanto já estava correndo para a masmorra antes mesmo que ele pensasse em dizer isso. Ele sabia de alguma coisa, mas se isso trouxesse-a de volta, não importava. Tinha muitos homens para matar ali e não iria parar até ter a cabeça do líder deles em suas mãos.





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Mensagem por Keenan Silbern Seg Dez 06, 2021 10:09 pm




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Amelie havia sumido. Os dias se passaram e era possível ver Flint enclausurado em seu gabiente, paranóico sobre o paradeiro de sua filha. Keenan entendia isso, perder alguém importante, que poderia estar morto ou vivo. Ele sabia como era, havia aos dezesseis perdido seu mestre, Wuzoku, um homem que o acolheu quando era bebê e o ensinou o caminho da arte da espada, coisa que, acima da média, o Silbern era mais proeficiente do que qualquer outro ser vivo que usasse katana. Talvez Keenan fosse um monstro não humano. Sentado no mastro do navio com os pés balançando no ar, ele via o estado de Keith, gritando loucamente com alguns tripulantes.

Chegou a ter pena. No fundo ele era apenas um lobo drogado de amor. Nunca iria entender aquilo, mas gostava de ver os dois juntos, embora, não soubesse o qu era amar. Nunca saberia. Seus anos de treinamento e o fato de que muitas vezes lidou com as perdas e o sangue de batalha o levou a ser o que era hoje, um homem certamente frio e muito rabungento. Seu olhar alternava entre o navio e o mar azul e suas ondas, ele estava mais carrancudo do que o normal, e exalava sua aura assassina á vontade, assustando os outros tripulantes do Blackmore.

Quando a possível localização foi lançada, Keenan foi o primeiro a partir junto com os outros, estando exímimante disfarçado em Elron, sentia seu sangue ferver, borbulhando como se estivesse eufórico em um sentimento genuíno de guerra. Ele havia treinado tão incansavelmente nos últimos dias, era possível ver as marcas do seu treinamento, carregando pesos muito maiores do que um humano normalmente aguentaria bem como também carregar peso em seu próprio braço com uma vara de aço recheada de pesos e coisas assim. Parecia que havia duplicado aquilo por causa de Amelie, a considerava irmã.

Enquanto caminhava, Keith falou consigo. Não o olhou de início nos olhos, mas quando estava finalizando a frase, o fitou. — Vai. Ela sempre volta. É mais fácil ela viver por você do que partir e te deixar sozinho. Te acha vulnerável demais pra ficar sozinho e você é depndente demais para deixá-la partir. — Em seguida, estendeu a mão e segurou a camisa de Keith o erguendo no ar por alguns centímetros. — Entendo como é estar assim... Perdi meu mestre e todos que viviam no Dojo. Sinto falta deles e já faz... Quatro anos. Quatro anos que vivi sozinho, só eu, e os filhos da puta lá fora... Monstros, aquela calamidade de Hähle. — Seu tom era neutro, mas Keith poderia sentir a frieza e a seirdade duplicada no seu tom.

Assim, soltou o loiro mais baixo e continuou andando. Depois de conseguirem se infiltrar na fortaleza, Keenan avançou como um verdadeiro monstro. Sua aura sombria pareceu envolver o ambiente, e todos os homens ali pareciam se sentir tensos. Deixou Keith ir atrás de sua amada, ele ficaria com a parte mais divertida. Keenan eixibiu um sorriso assassino enquanto um brilho vermelho tomava conta de seus olhos. — Bem... Vamos começar... — Flexionou os dedos contra o cabo de sua katana, Shisui, a colocando sobre sua guarda. No mínimo movimento instintivo, o primeiro Vigilante atacou.

Mas, apenas um milímetro foi movido e o atacante se viu partido em pedaços. Sua cabeça se partiu do topo de sua cabeça até o meio de suas pernas, se partindo em dois, mas não só, sua cabeça se partiu na horizontal , bem como seu tronco e cintura. Keenan passou por ele, tão rápido, tão célere como um demônio. A aura pareciam il vezes pior, os homens sequer podiam lhe acompanhar. Balançou a espada, passando por todos eles e em seguida, derrapou sobre o chão, embainhando a arma. Os homens vomitaram sangue, e começaram a ser partido em pedaços, sendo esquartejados como se fossem um saco de bosta.

Corpo voavam sobre o chão, cabeças partidas em pedaços, mãos, pernas voavam pelo ar, um pedaço de braço. Olhos, até mesmo corpos partidos pela metade, dedos. Enquanto isso, uma quantidade massiva de sangue espirrava por todas as paredes, era uma chacina. Keenan sorriu de maneira psicótica e lambeu o sangue em seu rosto, voltando a sorrir. Olhou para os outros e em seguida, avançou arregalando os olhos de loucura. iria segurar a retaguarda para Keith, por isso avançou.

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Mensagem por Amelie Mildenhall Seg Dez 06, 2021 10:45 pm





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Amelie já havia aceitado seu fardo, já havia aceitado que precisava aguentar a dor até aquele verme acabar o que tinha começado, que dali a sabe-se lá quantas horas estaria morta. Queria morrer. Não havia restado mais nada em sua cabeça que fosse possível recuperar, não depois daquilo, ela nunca mais seria a mesma. Ter que viver com aquela realidade e aquelas memórias seria doloroso demais, a morte seria mais fácil, não iria precisar sentir dor, não teria que carregar as cicatrizes, nada mais importaria. O que amou, odiou, sua reputação, seu nome, sua infância, sua história... Ficaria para aqueles que viveriam, mas ela não precisaria mais ser Amelie Mildenhall. Ela poderia descansar, embora tudo o que quisesse fosse voltar àquela manhã e não ter saído do lado de Keith. Toda a dor que estava sentindo em suas partes íntimas e no resto de seu corpo eram como uma memória dolorosa de que, se houvesse sido mais esperta, não estaria ali agora. Toda a dor que sentia e que provavelmente causara às pessoas que amava não precisariam ser sentidas. Como sempre se culpava quando as coisas davam errado. De olhos fechados tentava se transportar para um lugar bom onde não existia dor, onde ele estaria, onde tudo aquilo não passaria de um pesadelo terrível. Dissociava completamente enquanto o homem estava em cima dela, fazendo o que queria. Era como se não estivesse mais ali, seu corpo não era mais seu, apenas sua mente era segura.

Ou ao menos era o que pensava até a porta de madeira ser bruscamente arrombada, não conseguia ouvir nada do que acontecia do lado de fora da masmorra porque era distante demais e o lugar onde haviam a prendido não possuíam sequer janelas. Imaginou que fosse algum outro homem que quisesse usá-la antes que a matassem, então não se moveu. Tentou se concentrar no lugar bom de novo, embora sentisse seus olhos esquentarem, um deles doía muito por conta disto. De repente o peso do homem saiu de cima de si, de forma tão brutal e rápida que a fez abrir os olhos. Tudo estava turvo, tudo o que via era o homem sendo puxado por uma figura estranha. Flint havia conseguido encontrá-la novamente? Droga, provavelmente sim, aquele filho da puta era inteligente demais. Enquanto ouvia os ossos da face do homem sendo quebrados, tentou se sentar, mas apenas deslizou as nádegas descobertas pelo piso imundo, sem muito sucesso, não tinha mais forças para suportar o peso do próprio corpo, o osso exposto de seu braço rasgou mais um pouco de sua pele, fazendo ela grunhir de dor. Foi quando ouviu a voz dele, reconheceria aquela voz até mesmo nas profundezas do oceano onde a pressão estoura seus tímpanos, parecia que seus olhos voltavam lentamente a focar nas coisas, com um pouco de dificuldade por conta da fraqueza e vertigem. Assim que focaram em Keith e no homem, viu o homem que amava como nunca havia visto antes, nunca imaginou que ele poderia ser daquele jeito ou fazer algo assim, seus olhos se arregalaram com o cenho franzido enquanto assistia a cena que se desenrolava, sem poder fazer nada, não conseguia falar nada. Não conseguia sequer desviar o olhar com medo de ser apenas um de seus devaneios e quando acordasse estivesse com aquela coisa em cima de si novamente, mas seu Keith estava tão sanguinário. Será que aquilo era apenas uma alucinação criada por sua cabeça expressando o que ela queria fazer? Era real? Não sabia dizer ao certo. Ao ouvir o barulho dos tiros e o golpe final que fez o homem gritar tão alto que seus ouvidos doeram, teve um pouco mais de certeza de que era real e não uma alucinação. Se encolheu, encostando na madeira. Keith iria culpar ela por ter saído aquele dia? Por ter deixado aquele homem tocá-la? Ele parecia completamente alterado.

Mas ao falar com ela e se aproximar, teve certeza de que ele não estava com raiva, não dela. Honestamente não se importaria se ele errasse o tiro, já havia se ferrado de qualquer forma, um tiro à mais não seria problema nenhum, mas ele tremia e estava extremamente nervoso. Quando a soltou e tentou movê-la, Amelie quase gritou de dor sentindo o osso do braço quebrado se movendo, mas apenas trincou os dentes, que doeram, pois sangravam e acabou mordendo o lábio inferior no processo, o que fez sangrar mais ainda. Bem, já estava sangrando antes, então... Apenas deixou ele fazer o que quisesse enquanto fechava os olhos novamente, tentava vesti-la, mas Amelie estava dormente às coisas ao seu redor, era como uma casca vazia, não possuía mais conteúdo, danificada demais para conseguir sentir alguma coisa além do que estava sentindo ao ter ele perto dela novamente. Ao ouvir sua pergunta, abriu os olhos. Sim, haviam outros. Todos, na verdade. Era como um rodízio todos os dias, não sabia o porquê exatamente, talvez porque não a viam como um ser humano ou como alguém digno, talvez por sua beleza, talvez as duas coisas. Mas nada justificava o que haviam feito com ela, sabia disso.

— Todos eles. — Foi sua resposta. Seus olhos estavam opacos e sem vida, sua voz também não possuía nada além do tom natural, parecia que Amelie havia se tornado outra pessoa, algo diferente, algo vazio.

Não conseguia fazer muita coisa, estava fraca demais, embora sentisse um ódio imenso em seu peito e uma vontade de retaliação enorme. Queria pegar suas espadas e mostrar que estavam certos todas as vezes que a chamavam de monstro, que ela era realmente um monstro e nada iria mudar isto, que deveriam ter medo, que não era indefesa. Mas agora se sentia indefesa e vulnerável, não podia lutar, não podia fazer nada.

— Você deveria ter me deixado morrer. — Foi a última coisa que falou, desviando o olhar para o teto, seus olhos azuis desfocaram enquanto ela começava a dissociar novamente.



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Mensagem por Keith Mildenhall Ter Dez 07, 2021 3:05 pm







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Quando ouviu a resposta dela, Keith ficou ainda mais pálido e paralizado. Ela disse todos. Todos aqueles vermes...Horrizado sua mente parecia que ia colapsar pensando no quanto sua amada sofreu na mão desses nojentos. Cenas se formavam na sua cabeça de como deveria ter sido. Ela sozinha...

Todos.

Sentiu uma dor imensa que parecia o sufocar. Uma dor não física. Gelou da cabeça os pés e seu estômago revirou. O ambiente foi ficando distante e coração errava as batidas. Ia acontecer aquilo, estava perdendo o controle. Não! Isso não podia ser verdade! Não! Tinha que ser um pesadelo, mas não era!

—Amelie... - Murmurou aflito, os lábios sem cor.

Mas algo o puxou de volta. Ouviu a voz fraquinha dela dizendo que deveria deixar ela morrer. O que haviam feito com sua Amelie? Olhou para ela ainda horrorizado com o sofrimento que ela sentiu. Sua amada nem mesmo queria viver. Eles praticamente a mataram. O olhar dela não mostrava mais vida... Como seria daqui para frente? Como ela ia prosseguir depois de tudo que passou?  Como ia conviver com essa dor na cabeça dela?

Keith não conseguia pensar em uma saída, não podia mudar isso. Aconteceu e ele não pode fazer nada. Eles acabaram com sua Amelie. O impuro emitiu um bramido de ódio. Tremia desesperado e de raiva. Ia matar todos eles. Ansiava por matá-los e causar tanto sofrimento quanto fizeram a sua esposa. Não podia voltar atrás, não podia tirar isso dela. Só restava vingança.

Ao mesmo tempo que seu ódio o incitava a se transformar, também era o que fazia ele se apegar a sua forma humana. Não podia deixar Amelie sozinha de novo vulnerável ali. Agarrou a isso com todas suas forças para não ser absorvido pelo forte desejo que seu corpo sentia de transformar-se.

—VOU FAZER TODOS ELES PAGAREM! - Disse entre os dentes com um olhar insano.

Seus olhos piscaram por um momento para um tom amarelo, mas conteve-se. A deitou com cuidado no chão, embora fosse difícil não fazer cada movimento doer. A beijou de leve na testa, suas lágrimas deixaram seu rosto molhado misturando-se ao sangue do rosto.

—Vou me vingar por você... Assista eles gritarem... Depois iremos para casa... - Disse baixo no ouvido dela.

Entendia que Amelie queria morrer, mas não podia deixar isso acontecer. Ela não iria morrer ali, não desse jeito, não indignamente assim. Embora sentia que os dois morreram ali, pelo menos nesse momento. De qualquer forma não ia conseguir sair agora com ela dali, então faria uma chacina para ela assistir. Era o que restava depois de tudo. Se levantou e se colocou na frente dela e de frente para porta. O outro agonizava no chão se não estivesse morto a essa altura.

Keith gritou da porta:

— SEU MERDAS! COVARDES! VOU FAZER TODOS PAGAREM! QUEREM UM PIRATA? ESTOU AQUI!

Seu olhar não era o mesmo doce e puro. Mas um olhar sedento por sangue. Logo vieram mais vigilantes, eles eram orgulhosos não deixariam essa oportunidade escapar. Era um bocado insano chamar inimigos até ali. Porém Keith não conseguia pensar direito, só queria matar todos eles. O pior já havia acontecido.

Três vigilantes surgiram na porta. Keith atirou nas partes intimas de um deles, sangue espirou quando estouraram. Esquivou de um ataque dos outros e quando abaixou cortou as pernas deles. Enquanto agonizavam no chão, o impuro pisou nas costas de um deles e o puxou pelo cabelo para que olhasse para sua esposa.

— LEMBRA DELA?! - Gritou.

Enfiou a espada nas costas dele e o começou fatiá-lo como um açougueiro. Fez até a espada chegar no osso. Uma risada nervosa e sádica saia de sua boca:

— Nunca deveriam ter feito isso.... NUNCA!

Os gritos atraiam outros, que o impuro tratava de atacar. Seu ódio o deixava mais forte, mesmo que acabasse se machucando, não havia dor nele, pois nenhuma seria maior do que aquilo sua esposa passou. Onde estava Keith? Não existia mais, não nesse momento ao menos. Eles destruíam Amelie, sua vida, iam pagar com dor como fizeram.

O impuro fez um show de horror a sua amada conforme chegavam os vigilantes, ia esfolando um por um dos que entravam. E claro, não os deixava seus órgãos masculinos deles, arrancou cada um deles. Ou com espada, ou estourando com a pistola. Todos iam morrer ali e agora, não antes de sofrerem com sua peles arrancadas e seus órgãos. Keith, agora era um esfolador e um empalador.  Aqueles conhecimentos de caçador de fato serviram para alguma coisa.




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Mensagem por Keenan Silbern Ter Dez 07, 2021 10:05 pm




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Homem após homem perecia durante a luta com Silbern. Ele não denotava nenhuma preocupação em ser tão impiedoso quanto de costume. Seus cortes eram mais trabalhados, porém mais brutais, pessoas esquartejadas, pessoas que perdiam a mão e tinha a cabeça esmigalhada em vários pedaços. Se fosse o Keenan da época do Andrômeda, ele provavelmente teria apenas cortado e matado alguém, seguindo para o próximo. Não era o caso agora.

Keenan seguia no campo, eufórico, acalorado com o fervor de sua adrenalina, mas de qualquer forma, não era algo como o gosto de um guerreiro que destroça seus inimigos, estava mais próximo da vingança, da destruição, do pagamento das pessoas pelo pecado que cometeram contra as pessoas do Blackmore, inclusive Amélie. Não demorou muito tempo que o chão vermelho salpicou com as solas das botas do Silbern e ele parou logo atrás de Keith, o Impuro.

Algo lhe atingiu com um soco ao ver a pirata naquele estado. Uma veia brotou em sua testa e seus olhos escureceram, uma sombra passou por ai enquanto o diálogo de seu colega de trabalha perdurava com sua esposa. — ... — A raiva fervia dentro do pirata, ao invés de simplesmente derramar em lágrimas, ele simplesmente sentiu raiva. Muita ralva, raiva demais, tanta raiva que começou a extravassar. As palavras daquele diálogo bastavam. Ele deu meia volta em silêncio e começou a caminhar, sacando sua bandana negra e colocando sobre a cabeça acima de seus olhos.

Ao surgir muitos vigilantes, ele trincou os dentes, de tal modo que podia ver a sua raiva silenciosa. Seu corpo extravsava uma aura negra, como chamas meio obscurecidas e arroxeadas que emanava de seu próprio corpo. A manifestação de seu espírito furioso estava tomando forma e ele nem percebia. Todos aqueles que se aproximavam do pirata podiam sentir, um calafrio os roendo por inteiros. Keenan parou, pegando uma espada colocando o cabo na boca, mordendo com firmeza, bem como colocou outra espada em sua mão livre.

O usuário de três espadas. Keenan era muito versátil quando ele podia adaptar seu estilo, o que o tornava certamente, muito poderoso. Mas a matriz de sua habilidade em tese se concentrava em técnicas antigas de uma espada. Com tantas pessoas vindo, ele flexionou os joelhos, indicando que iniciaria  usubilidade de uma técnica. — Estilo das Três Espadas Celestiais... Fluxo do Demônio Azul. [Aoni Nagashi] — E ele respirou fundo, fechando os olhos.

Seu próximo movimento foi saltar em direção ao grande corpo de ataque, girando o próprio corpo em um redemoinho mais breve do que aquele usado no Andrômeda, e assim, girando no ar enquanto balançava as espadas, atravessando todos como se fosse um pedaço de merda de papel. Derrapando os pés sobre o chão, sangue em massa jorrou no ar, espirrando por todo o campo, e o chão explodiu em pedaços, levantando muita poeira enquanto pessoas eram estripadas e esquartejadas sem pudor.

Ainda tinham muitos lixos para lidar, por isso flexionou os joelhos e então ergueu as espadas, colocando elas com a lâmina apontada para o alto, verticalmente posicionadas em frente ao corpo, cruzando os braços sobre o peito. — Rengoku Toragiri. [Caça ao Tigre do Inferno] — E então, em uma velocidade acima do comum, ele deslizou rapidamente pelo campo , passando por todos aqueles que estavam em seu campo de visão, parando após passar por todos. Ao parar, os homens começaram a cair, sendo partidos em pedaços,  caindo como um monte de pedaços ao solo enquanto mais sangue jorrava como um chafariz enquanto o chão se abria em crateras e fazia o memso tremer com tamanha força e brutalidade dos golpes do Keenan. Ele estava muito furioso. Começou a correr.

Aquele Keenan, além de destruir os homens, seus golpes estavam afetando o cenário por devida onda de choques serem poderosas o suficiente para se estender por alguns metros. Aquilo era Keenan com raiva, aquilo era... Um monstro furioso.


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Mensagem por Amelie Mildenhall Ter Dez 07, 2021 10:28 pm





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A morte parecia um destino mais gentil, um destino que a abraçava com delicadeza e fazia toda a dor ir embora, porém não havia mais esta escolha, talvez se houvessem demorado um pouco mais, conseguisse morrer, mas agora todos estavam ali. Flint, Keith, Keenan, Philip, Elliot... Todas aquelas pessoas que conheciam e tinham um lugar especial em seu coração, que lutavam para libertar os piratas que estavam ali, mesmo não sendo do Blackmore. Não havia como escapar, ao menos não daquela vez, sua oportunidade de descansar havia se esvaído diante de seus olhos. Principalmente porque Keith parecia possesso e completamente insano dada as circunstâncias, vê-lo daquela forma era a única coisa que a fazia sentir algo, pois todo o resto estava dormente. Sentia dor, raiva. Não queria que ele precisasse ver aquilo ou passar por aquilo, queria que ele nunca houvesse a encontrado, ou encontrasse apenas seu cadáver. Nunca iria admitir, mas o tamanho da vergonha que sentia era tão grande que preencheria cada centímetros dos mares de Hahle. Sentia vergonha pelo que fizeram com ela, mesmo sabendo que não havia sido necessariamente sua culpa, sentia mais vergonha ainda por ter sido encontrada assim, aquilo apenas piorou tudo.

Amelie observou, de olhos arregalados e cenho franzido, enquanto Keith torturava e dilacerava completamente aqueles homens, conseguia reconhecer todos eles, cada minuto naquela cela com aqueles merdas pareciam uma eternidade, o suficiente para ela memorizar cada rosto, cada soco, cada espancamento e cada palavra. Cada abuso... Porém, era diferente quando a pessoa que mais se importava no mundo havia se tornado outra coisa por conta do que havia acontecido com ela. Não sabia onde estava seu Keith, não sabia se ele ainda estava ali, sua mente estava cheia de interrogações e todas elas iam de encontro com a forma em que ele estava. Estava completamente descontrolado.

Mas Amelie queria fazer alguma coisa, queria retaliação, queria matá-los, cada um deles, queria fazer eles sofrerem, então aproveitou que Keith estava distraído e começou a apoiar o peso do corpo na estrutura de madeira a qual haviam a acorrentado, tentando deslizar para cima até estar de pé. Quando finalmente conseguiu, suas pernas estavam fracas demais, seus pés não conseguiam seguir suas ordens e ambos vacilaram, fazendo-a cair no chão como um saco de bosta. Amelie gemeu alto de dor sentindo o braço quebrado se chocar contra o piso de pedra. Precisava se recompor, o ódio que sentia era grande demais para pensar em qualquer outra coisa, queria matar, queria sangue, queria acabar com todos eles de uma única vez. Queria ser a grande Amelie que havia sido um dia, não aquela coisa patética que mal conseguia segurar o peso do próprio corpo. Começou a se arrastar pelo chão até onde haviam deixado suas roupas e espadas. Tinha que fazer isto com apenas uma mão, então o processo foi mais lento que o esperado, porém não demorou muito até conseguir alcançar. Ela era forte em todos os sentidos, mas agora talvez não fosse tão forte dentro de sua mente. Pegou uma espada com dificuldades e tentou se apoiar no braço bom para conseguir pegar impulso e ficar de pé novamente, mas apenas caiu miseravelmente no chão.

— Merda... — Gemeu de dor, sentindo seu corpo machucado se chocar contra o piso novamente.

Não conseguia fazer nada, estava fraca demais, mas continuava insistindo, não iria parar até conseguir matar pelo menos um deles. Tentou se arrastar até a parede e se segurar nos espaços entre os pedaços de pedra, conseguiu se erguer até apoiar o peso do corpo nas pernas novamente, mas quando ia dar os primeiros passos em direção à porta, sentiu uma vertigem horrível e apenas sentiu o efeito quando já estava no chão, após um breve desmaio. Talvez sua raiva agora fosse maior do que sua dor, a raiva de não conseguir fazer nada, a raiva de ser impotente, a raiva de ser algo completamente machucado e inútil enquanto o desejo de ser ela novamente queimava em seu peito. Ouviu um barulho do lado de fora enquanto estava caída no chão, pelo som das lâminas imaginava que fosse Keenan, mas não conseguia olhar, apenas fechou os olhos enquanto esperava a dor ficar mais suportável.




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Mensagem por Keith Mildenhall Qua Dez 08, 2021 2:49 pm







Vigilantes

Dor. Sangue. Ódio.

O que foi feito não podia ser desfeito. Keith só sentia ódio e horror. Ansiava por causar dor a todos eles. Eles fizeram sua esposa conhecer o inferno, então faria o mesmo com eles.

Concentrava seu ódio nos vigilantes, perdia-se os esfolando e os fazendo sangrar até a morte com uma dor terrível. O sangue que fluía por suas veias latejava de ira.

Não gostava de machucar pessoas, não gostava de matar ninguém. Só queria poder estar com ela. Mas eles destruíram sua fada. Isso o despertou o monstro que tinha dentro si. Então agora queria sim machucar eles, queria torturá-los da pior forma possível.

Continuou os atacando e os fazendo pagar. Só que a ira não diminuía no seu peito. Ela nunca iria diminuir, porque por mais que os fizesse sofrer, nada iria mudar. Pensar nisso só o fazia ficar pior e mais insano. O corpo queria transformar, ele fazia um esforço imenso para não aconteceu segurando todo ódio para si mesmo.

Por um breve momento de lucidez, percebeu que Keenan estava por perto, que ele também tratava de se vingar deles. Não sentia mais ciúmes, mas sim um sentimento de cumplicidade.

Acabava de chegar ao ossos de mais um vigilantes. Nem mesmo os gritos o paravam, era como se ficassem abafados. Porém olhou para o lado e não viu sua amada onde deixou. Então desesperado olhou ao redor a procurando e a viu segurando a espada no chão.

Droga. Amelie, por que ela não parava? Porém Keith sentiu que ela queria poder também causar dor a eles por tudo que passou. Só mesmo a amada o fazia sentir compaixão agora e uma preocupação que o sufocava doendo. Não bastava pelo visto matar para ela.

Não concordava em vê-la se esforçar assim, mas daria algo que ela queria. O próximo vigilante que chegava tratou de cortar as pernas dele. Quando este caiu no chão, puxou o braço e usou a espada para decepar mais um braço dele. Em seguida o arrastou pelos cabelos até perto de Amelie. Vulnerável como a deixaram todos esses dias, incapaz de se defender caso ela quisesse se vingar também.

— É todo seu... Disse entre dentes.



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Mensagem por Keenan Silbern Qua Dez 08, 2021 7:59 pm




Ship's  Destroyer.
"No one can surpass my blade cut."



Kee havia acabado com grande parte dos homens daqueles lugar. Todos haviam caído perante seus dois únicos movimentos, e agora, não restava mais nada senão apenas poucos inimigos caídos pelos cantos. Um pequeno pilar se partiu em pedaços pro tamanha movimentação das ondas de choques que se acarretaram no ambiente, deixando assim, aalguns pedaços de concretos caírem sobre vigilantes próximos que foram esmagados pelo peso de rochas.

Sua fúria era preponderante, seu corpo oscilava com a aura arroxeada e ele permanescia em silêncio. Era possível sentir a raiva, o ódio e a fúria que espumava pelo seu corpo. Deu meia volta enquanto tirava uma das espadas de sua boca, embainhando sua espada principal enquanto isso, ficando com duas espadas. Assim, ele começou a correr em direção ás escadas daquela fortaleza, subindo as mesmas e deixando Keith e Amlie sozinhos. Ele havia praticamente limpado os demônios da ala do térreo, o que poderia facilitar a vida daqueles dois.

Keenan corria. pessoas eram trucidadas em pedaços ao se meterem em seu caminho, parecendo um trem de carga móvel. "O que é isso?!" Questionavam. "Pessoas estão voando! Que tipo de monstro é?!" "isso é um homem ou um demônio?!" Keenan apenas seguia, balançando suas espadas com máxima força, fazendo o chão tremer enquanto se movia, abrindo fendas no concreto enquanto corria. Até que, ofegante ele chegou no topo daquele lugar, batendo os joelhos sobre o chão enquanto gotas de suor escorriam pelo seu rosto.

— Arf... Arf... Vamos testar isso... — Murmurrou, erguendo as duas espadas de forma paralela entre elas. — Estilo das Duas Espadas Celestiais... Okami Nagashi. [Fluxo do Lobo] — Ao pronunciar aquelas palavras, Silbern saltou pelo ar enquanto fechava os olhos, girando o corpo e em seguida, caindo em direção ao chão. Em um movimento giratório, ele moveu as duas espadas em um moviment rotatório tão forte que emitiu duas lâminas de ar comprimidos. Mas não eram lâminas comuns, eram lâminas curvdas, quase similares a dois ganchos pontudos, e muito grandes.

As lâminas de pressão comprimidas se estenderam por toda a extensão da fortaleza, partindo-lhe, cortando e cortando em um movimento contínuo, pessoas que subiram a escadas para procurar Keenan foram atingidas por uma violenta rajada que as partiu em pedaços enquanto das duas desciam em sincronia, partindo o concreto com força. Então, chegaram diretamente no térreo, onde o chão se partiu em pedaços, abrindo um buraco no tamanho de uma cratera que se estenderia por vários metros. Keenan estava insano.

Por sorte aquilo não atingiu Amelie e Keith, mas eles poderiam ver, uma enorme fenda que havia sido aberta no andar de cima, bem como a luz que perpetuava desde o último andar daquele lugar. Keenan havia conseguido abrir um corte tão profundo em uma fortaleza assim? Logo logo, a estrutura solta iria cair para o lado. Sangue começou a derramar de lá de cima, alguns membros e corpos começaram a tombar em direção ao térreo.

Nesse momento, algo atingiu Keenan em seu rosto e ele vomitou sangue, girando no ar ao pousar sobre o chão, voando para o outro lado e deslizando no chão enquanto sangue gotejava pelo seu queixo. O que poderia ter lhe atingido?

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Mensagem por Amelie Mildenhall Qua Dez 08, 2021 8:59 pm





vigilantes

elron // com Keith Mildenhall & Keenan Silbern // verão

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Sua mente estava confusa, não apenas em compreender as coisas, mas em conseguir se manter consciente, parecia que a privação de sono e toda a exaustão pela tortura e abuso estavam pesando em cima dela como uma pedra enorme. Não queria dormir, tinha medo de acordar sozinha naquela cela e tudo ter sido apenas um sonho, tinha medo de acordar tremendo com os dentes rangendo pelo frio horrível de novo e sentir dor por isso, não podia dormir, não se sentia segura. Queria permanecer naquele sonho, a realidade era dolorosa demais, excruciante, mais dolorosa que a dor física que sentia. Virou-se para se apoiar no braço que não estava quebrado, sentindo o braço inteiro tremer pela fraqueza, fez um esforço enorme para conseguir se sentar no chão novamente, mas bateu as costas na parede no impulso. Costas estas que estavam em carne viva pelas chicotadas, apesar de também ter sido muito espancada nas costas com chutes e madeira. Gemeu de dor sentindo as feridas baterem contra a parede de pedra, com apenas tecido para proteger. Estava ofegante, o esforço que precisava fazer apenas para conseguir se mover parecia imenso.

Foi quando foi surpreendida por um homem sendo jogado ao seu lado, se assustou, tentando recuar para trás ao ver aquela farda, mas logo percebeu que ele estava sem o braço... E sem as pernas. Não conseguia focar em nada, então os gritos de dor eram apenas um barulho abstrato em sua mente, as palavras de Keith entretanto, soavam nitidamente. Ela ergueu a cabeça, levando o olhar até os lindos olhos azuis do homem que amava, assentiu levemente como se dissesse que entendeu. Sentia que no fundo, em algum lugar dentro de si, que havia se perdido, queria muito poder abraçá-lo, se envolver em seus braços como uma criança vulnerável e finalmente descansar, como se os braços dele trouxessem a mesma paz que a morte poderia trazer, alguma parte de si queria se encolher como uma concha nos braços de Keith... Mas esta parte agora era tão pequena. Parecia que havia perdido a si mesma, em algum lugar num oceano negro e silencioso onde tudo o que havia era o horizonte vazio e Amelie estava perdida naquelas profundezas, sob um mar calmo, descia mais fundo e mais fundo e tão fundo que não se encontrava mais.

Engoliu o sangue que estava em sua boca quando desviou o olhar, levando-o para o homem novamente. Ele gritava de dor enquanto o sangue espirrava por suas pernas e braço, ao olhá-lo com mais nitidez, conseguiu reconhecê-lo. Segurou o cabo da espada com toda a força que tinha, enfiando no olho do homem, que urrou mais ainda.

— "Engole vadia, ninguém vai te ouvir gritar". — Repetiu o que ele disse a ela uma vez em um tom tão frio que era difícil encontrar qualquer sinal de vida em sua voz. — Eu nunca te dei a satisfação de implorar, você também não vai, então aqui estamos. Você não sabe o que eu faria se pudesse, seus últimos minutos de vida seriam tão dolorosos que seria só isso, dor... Só o que me fizeram sentir por longos e excruciantes dias, chega num ponto em que você sente tanta dor que não existe mais nada na sua cabeça. Você já chegou nele? Você ainda escuta minha voz? Porque eu escutei a sua, todas as vezes que você me espancou e me fodeu como um animal. Será que é isso que eu sou ou é isso que você é? Eu sou o monstro aqui? Não, acho que não sou, mas se querem que eu seja, então eu serei. — Puxou a espada com força e começou a enfiar de novo e de novo no rosto do homem enquanto ele agonizava em sua própria tortura. Amelie usava toda a sua força para fazer isso, freneticamente como se ele fosse um pedaço de carne.

Quando ele parou de agonizar e finalmente morreu, Amelie sentiu a adrenalina passar rapidamente, dando lugar à dor e exaustão, caiu para trás, deixando a espada cravada no rosto do homem e sentiu suas costas e cabeça batendo contra a parede de pedra de novo. Precisava respirar, seu coração batia acelerado, mas não havia sangue o suficiente. Se encolheu sentindo as mãos tremendo, trazendo os joelhos para mais perto, apoiando o braço quebrado no colo e deixando o outro caído no chão. Piscou forte algumas vezes antes de levar os olhos para Keith novamente e ao fazê-lo ouviu um barulho enorme, não se preocupava mais com ela, já se preocupava menos antes, agora então... A única coisa que lhe trazia aflição era a segurança de Keith, por isto seus olhos, ou melhor, o único olho bom, se arregalou e sentiu a ansiedade aumentar até que o barulho diminuiu. Teriam jogado bombas? E os outros piratas que também estavam presos? Flint estava bem? Engoliu em seco enquanto olhava de maneira angustiada para o único homem de pé, ao redor dele haviam vários corpos, era assustador a forma como ele não parava em nenhum momento. Amelie olhou rapidamente para sua espada que estava no corpo do homem antes de voltar a atenção para Keith novamente.

— Você encontrou a Amelie errada. — Era difícil falar, mais difícil ainda explicar o que quis dizer, principalmente quando estava tão fraca, não sabia se ele iria entender, não se importava. Ela entendia. A Amelie que ele conheceu não estava mais ali, ela havia morrido há muito tempo, o que para ela parecia uma eternidade.



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Mensagem por Keith Mildenhall Qua Dez 08, 2021 10:09 pm







Vigilantes

Keith assistiu por alguns segundos ela se vingar no homem. Ouvir as palavra dela fizeram seu coração sangrar.

Outros vigilantes apareceram, então precisou voltar a matar com crueldade. Havia se tornado uma máquina de triturar pessoas. Estava esfolando um deles quando ouviu barulhos pelos andares de cima. Então parte do teto caiu, por sorte não em cima deles.

Isso fez o impuro acordar um pouco do seu transe de violência. Olhou ao redor e viu os corpos dilacerados e em péssimas condições. Sangue para todo lado, fedia a morte. Era uma cena horrível, mas não sentia nada por eles. Isso não o fazia se arrepender nem um pouco. Sentia nojo deles e tinha feito questão de arrancar cada órgão masculino. Eles não iam morrer como homens, não com o instrumento de tortura que usaram na esposa. Suas mãos e corpo também estavam repletos de sangue.

O peito arqueava ofegante, os olhos desesperados procuraram por Amelie. Precisavam sair dali, o lugar podia quebrar inteiro. Os dois trocaram olhares. Então a ouviu falar que havia salvado Amelie errada. Keith seu coração doer, queria fazer alguma coisa, mas não havia o que fazer. Já tinha matado muitos deles, mas mesmo assim, nada mudou. A dor continuava e sua Amelie já tinha sofrido tudo isso.

Deixou-se cair sobre os joelhos angustiado. Porém tinha que ser forte por ela. Tinha que tirar ela desse lugar horrível. Não podiam morrer assim, mesmo que parte dela já parecia ter ido embora. Levantou e foi até ela.

— Minha Amelie... - Disse com a voz fraca —  Ela está ai.. Em algum lugar... Eu vou levá-la para nosso lugar seguro.

Então se abaixou e a pegou no colo para saírem dali. Sabia que ia doer, mas era a única forma de tirar ela dali. Parecia que só havia ossos e isso o afligia, estava tão magra e ainda com um osso pra fora. Queria seguir com ela no colo, mas ficaria sem mão livre para empunhar uma arma. Então a posicionou em cima de um dos seus ombros, ela estava muito, muito mais leve do que costumava ser. Fez tudo devagar e com máximo de cuidado para não machucar mais.

Um braço a segurava segurava, enquanto o outro ficou livre com a pistola para atirar em quem quer que surgisse. Porém muitos já estavam mortos. No caminho abriu as celas dos outros piratas presos e atirou nas correntes deles. Não podia carregar todos eles. Teriam que sair sozinhos ou esperar os outros tripulantes virem ajudar.

— Não posso ajudar vocês... Fiz o que pude, matei eles,  se não podem andar esperem os outros. - Disse apressado.

Então continuou para fora da masmorra, do lado de fora já deviam ter menos vigilantes, Procurava agora por Elliot. Amelie precisava receber os primeiros socorros. Tinha Keenan também, mas não conseguia salvar ele tendo sua esposa. Ela era a prioridade, estava precisando muito de tratamento médico.

— Elliot!!!.  - Gritou.

Chegou até o médico desesperado, os olhos vermelhos, o rosto pálido e gaguejando de nervoso:

— Por favor... Cuide dela.... O que eu posso fazer para ajudar?!



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Mensagem por Keenan Silbern Qui Dez 09, 2021 5:17 pm




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— Keenan! O Destruidor! Diante de meus olhos! Caído! Eu vivi para vê-lo! E agora, de fato você se juntou aos piratas do Blackmore! É um prazer de matar! — Gritou um Vigilante sorridente. O mesmo possuia cabelos louros e um corpo firme e forte, porém, tinha uma pancinha, tatuagens pelo corpo que indicava algo parecido com runas e uma barbicha loura longa trançada. Seus olhos eram marcados por cortes de cicatrizes. — Vivi muitos anos nesse ramo para ver pessoas como você. A figura que você está se tornando me deixa com água na boca! Qual será sua recompensa, destruidor?! — Gritou eufórico, colocando a língua para fora.

— Já pensou em ir chupar um pinto? — Questionou o pirata, se levantando enquanto tossia um pouco. — Talvez você pare com essa obsessão doentia por mim. Minha vida... É uma coisa sem rumo... E você... É só um lixo diante de meu caminho! — Avançou Keenan saltando com um impulso na direção do Vigilante. — Morra decepado pela minha fúria, desgraçado! — Urrou colérico. Movimentou as duas espadas em um giro horizontal para baixo, visando acertar as duas com um estrondoso impacto sobre a cabeça daquele vigilante.

O chão explodiu e concreto voou para o alto. O vigilante havia dado um passo para o lado e evitado aquele ataque. Em seguida, moveu as espadas duplas e atacou Keenan com um salto. O mesmo tentou erguer as espadas em pleno ar mas... Sangue voou sobre o chão e no ar. Uma espada havi partido seu olhos direito, abrindo um corte diretamente abaixo do mesmo seguindo até acima de sua testa. A outra espada havia acertado sua costela, portanto, jorrava sangue. — Eis a diferença entre nós dois, Silbern! Kukukuku! — Riu ele.

Em seguida, com o movimento, atirou Keenan para trás, o jogando por cima da cratera aberta e parando do outro lado. O chão se encheu de poeira e ao tentar se levantar, foi spisado na costa, sendo pressionado a se chocar contra o chão. — Guh! Gh! — Gemia o pireta, tentando se levantar. — Eles me enviariam sabendo que você poderia aparecer. Estou tendo um osgasmo ao te massacrar! Kukuku! — Ria o vigilante, pisando no louro. — Como eu disse... — Keenan sorria com a boca cheia de sangue. — Seria bom... Você chupar um canavial de rola então... — E a expressão do outro mudou. Ele começou a pisar em Keenan com mais força enquanto o chão rachava.

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Mensagem por Flint Mildenhall Qui Dez 09, 2021 9:21 pm





vigilantes




"When the king brands us pirates, he doesn't mean to make us adversaries. He doesn't mean to make us criminals. He means to make us monsters."
Flint caminhava tranquilamente pela masmorra, como se homens não estivessem lutando e morrendo para todos os lados, quando um aparecia em sua frente, ele usava a espada já banhada de sangue para matá-lo e continuava subindo as escadas em uma máscara de paz talvez invejável. Mas era apenas uma máscara de um homem que não se afetava por nada, um monstro sem coração, um líder insano, assim como diziam que era, seu próprio reino o criou, sua reputação e a máscara que ele vestia todas as vezes que liderava um ataque. Por dentro, entretanto, Flint era um homem sensível, que amava e era amado, que pensava em sua tripulação antes de si mesmo, que amava livros e era um homem extremamente culto e inteligente... Mas também sabia lutar muito bem, há muito tempo isto se tornou parte de quem era. Morte e sangue, caos... Era quem era há tempos e era o que ensinava aos seus tripulantes. Aquela era a civilização que tanto os chamava de monstros ocos, aquele era o inimigo.

Quando finalmente chegou ao topo, matou três homens que estavam escoltando a porta de seu líder, um com um tiro na testa, os outros dois com a espada, desviando graciosamente dos ataques, de maneira rápida e admirável. O treinamento do exército de Hahle havia o transformado em um monstro de guerra. O homem ruivo arrombou a porta com o próprio peso e assim que ela caiu encontrou o líder daquele forte, tentando esconder algo dentro de um baú. Entrou calmamente dentro da sala de pedra, tirando o lenço que cobria sua cabeça como se estivesse em sua própria casa e acabasse de sair de um ataque cansativo, deixando o mesmo cair no chão.

— Posso? — Aquilo, entretanto, não era uma pergunta genuína. Puxou a cadeira onde o homem sentava e sentou-se, suspirando pesadamente, como se aquele fosse seu próprio escritório.

— Eu sei quem você é... — O homem com cicatrizes de batalha no rosto e uma farda de patente mais alta falou entre dentes, puxando a espada. Flint riu, como se fosse uma piada engraçada e começou a passar os dedos pelos papéis que estavam na escrivaninha de madeira, fingindo ler algumas anotações, ignorando completamente o homem. — Homens como você, não são homens, são animais... O líder de uma organização tão descontrolada e errônea quanto esta... — Os olhos verdes do ruivo foram de encontro com os olhos cinza do homem, ele parecia realmente alterado. Decidiu se levantar da cadeira, deixando a espada na bainha.

— É uma pena. Eu esperava conversar mais com você antes de lhe matar, te contar o que irá acontecer depois disto já que não estarás aqui para ver... Faça de mim o monstro que quiser, algo pior que um animal, engula minha reputação e minha história como se esta fosse a verdade absoluta, eu realmente não me importo. Tudo o que me importa agora é o futuro e neste futuro a civilização para qual você trabalha e chama de casa irá queimar... Vocês iniciaram esta guerra primeiro, iremos apenas dar nossas respostas. — Um sorriso sádico foi expresso entre a barba ruiva e Flint avançou no homem, sem sequer pegar a espada. Ele tentou atacá-lo com a própria espada, mas o ruivo desviou do ataque e segurou seu braço, avançando em cima dele antes que o mesmo pudesse fazer qualquer outra ação para machucá-lo.

Ambos caíram no chão ao lado do cofre, Flint conseguiu bater o braço do homem com força e torcer seu pulso até ele soltar a espada. O mesmo grunhiu de dor, mas continuou tentando lutar contra o peso do capitão.

— De homem para homem e líder para líder... Você é um merda. — Ao dizer isto Flint ouviu um barulho enorme em algum lugar do andar de baixo, o que distraiu o homem e ele conseguiu levar as mãos até seu rosto, segurando sua mandíbula com uma mão dentro da boca e o topo da boca com a outra mão, começando a abri-la até ele começar a gritar de dor, mas Flint não parou, usou toda a sua força para quebrar os ossos do crânio do homem até a mandíbula se soltar do rosto e sua pele rasgar, fazendo a bochecha virar um grande vácuo. Mas o homem ainda estava vivo, então pegou a própria espada dele e enfiou em sua garganta, assistindo o miserável líder agonizar no próprio sangue, que subia pela garganta, mas deslizava por seu rosto porque não havia boca para segurar. Assistiu o homem morrer com um olhar distorcido de ódio e quando este finalmente morreu, levantou-se, a adrenalina começou a se esvair e sentiu dor no peito, foi quando percebeu que ele havia conseguido acertá-lo e feito um corte em seu sobretudo. Estava machucado e sangrando, mas já havia passado por coisas piores e sobreviveu. Foi até o cofre e ao abri-lo encontrou uma quantidade de kham que eles guardavam ali para manter o local e pagar salários. Não se importava com dinheiro, porém se estava ali e estavam atacando aquele lugar, por que não levar? Eram ladrões, afinal. Isto era o que a vida havia os tornado no final.

Caminhou rapidamente até a porta, sem saber o que havia caído para fazer um barulho tão alto e viu dois piratas de preto subindo as escadas, deveriam ter visto ele subir. Fez sinal com a cabeça para entrarem, havia deixado o baú aberto. Eles iriam entender.

— Sejam rápidos, precisamos abandonar este forte ou ele irá cair em questão de minutos. — Foi sua ordem e voltou a descer as escadas rapidamente enquanto fazia sinal e assobiava para seus homens, que matavam os vigilantes que haviam restado ou libertavam outros piratas. Ao passar por um andar, viu um homem atacando Keenan, que estava muito machucado. Havia recrutado aquele pirata por si mesmo, não podia deixá-lo morrer de maneira tão humilhante enquanto tudo caía ao seu redor, então sacou sua arma de pólvora e disparou contra a cabeça do homem que o atacava, assistindo o corpo dele cair para o lado. Caminhou tranquilamente até o homem extremamente alto e loiro que sangrava no chão e estendeu a mão para ele segurar, o levantando. — Para a saída. Agora. — Foi a única coisa que disse antes de voltar a descer rapidamente pelas escadas e dando as mesmas ordens para seus homens.

Quando finalmente conseguiu sair de dentro da masmorra para o lado de fora, onde haviam corpos de piratas e piratas enforcados, viu Amelie e Keith. Ela estava sentada no chão enquanto Elliot cuidava de seus ferimentos. Flint sentiu uma raiva enorme, misturada com alívio e dor por ver seu estado, mas apenas caminhou até Amelie, rapidamente e com fúria e ao chegar na frente dela, não chegou a se agachar, mas se abaixou para alcançá-la, que estava sentada no chão e desferiu um tapa contra seu rosto, tão forte que o rosto dela virou-se para o lado. Amelie cuspiu o sangue que estava em sua boca e virou-se para olhar para o capitão, com um olhar fuzilante.

— Eu te treinei desde os quinze anos pra essa merda?! De novo, caralho?! — Flint rugiu, com raiva, ajustando sua postura novamente.

— Obrigada por bater no lado bom do meu rosto. — Amelie respondeu, com a voz desfeita de emoções, nem mesmo ódio ele conseguiu captar em sua resposta. Isto fez Flint franzir as sobrancelhas, mas ela continuou. — Se eu sou um fardo tão grande, deveria ter me deixado morrer logo nessa merda. — A ruiva cuspiu sangue no chão demonstrando seu desgosto e Flint reajustou sua expressão, iria conversar com ela mais tarde, precisava parecer forte diante de seus homens, mas não a respondeu. Não havia o que responder que não fosse causar uma discussão enorme.





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Mensagem por Keith Mildenhall Qui Dez 09, 2021 10:36 pm







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Keith ficou por perto enquanto via Elliot cuidar de sua amada Amelie. Doía só de olhar, seus olhos até estreitavam angustiado. Não queria ver porque doía, mas forçou-se a ver, porque se ela sentiu essa dor, era o mínimo que podia fazer. Era sua esposa e ela sempre ficava do seu lado quando estava transformando, quando sentia dor, quando ficava horrível. Então fazia o mesmo, embora fizesse uma fogueira queimar dentro de si. Seus pernas pareciam até bambas.

— Se precisar de ajuda... - Disse — Estou aqui.

Pelo menos ficou servindo de muro para impedir de alguém hostil se aproximasse. Ainda tentava lidar com agonia que adoecia seu coração por não conseguir livrar Amelie disso. Depois viu Flint se aproximar, imaginava que o capitão também ficasse mal por ver a filha assim. Recuou um passo para trás para deixá-lo se aproximar.

Entretanto algo inesperado aconteceu. Viu o capitão desferir um tapa em Amelie, mesmo ela ferida desse jeito. Como ele pode? Keith arregalou os olhos irado quando trocaram palavras. Como teve coragem de causar mais dor a ela depois de tudo?! Era tão egoísta assim?

Vê-la cuspir sangue... E as palavras delas... O que o capitão tinha na cabeça para ainda causar mais dor a ela? Keith não aguentou e irado desferiu um soco no capitão. Não se importava com o que capitão ia fazer, não se importava mais com muita coisa, nada seria pior do que o que aconteceu. Não tinha mais medo dele, era sua amada ferida! Achou isso muito covarde. Flint não tinha o direito de machucar Amelie.

— Que merda foi essa?! Nem pense em encostar nela de novo! -Resmungou entre os dentes colocando-se entre ela e Flint.

Keith se manteve com os punhos em posição de ataque. Estava pouco se importando se era o capitão ou não.  Só Amelie o importava.




Keith Mildenhall
Religião :
Agnóstico

Sexualidade do char :
Heterossexual

Ocupação :
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Keith Mildenhall
Impure

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Mensagem por Amelie Mildenhall Qui Dez 09, 2021 11:22 pm





vigilantes

elron // com Keith Mildenhall & Keenan Silbern // verão

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Amelie estava tão fraca que assim que chegaram até Elliot, ela simplesmente caiu o chão, se chocando contra a parede de novo. Soltou um grunhido de dor pelo impacto, mas já sentia tanta dor que estava acostumada. Sua visão estava turva e não conseguia assimilar as coisas com clareza, mas viu Elliot cuidando de um pirata ferido, ele estava apavorado e completamente sujo de sangue, não viu seus ajudantes ali, então deduziu que estava cuidando de todos os feridos sozinho.

— Este morreu. — Ouviu ele dizer, num tom rabugento, frustrado antes de se virar para ela. Ao vê-la seus olhos se arregalaram, veio rapidamente até a ruiva, se agachando ao seu lado para conseguir estar perto o suficiente. — Philip morreu. — Estava transtornado, desorientado no meio de toda aquela bagunça. As palavras de Elliot a atingiram como um soco, Philip, seu amigo, havia morrido para salvar ela... Não apenas ela, é claro, os outros também, mas não conseguia não se culpar. Talvez se não houvesse sido pega e conseguisse lutar aquele dia, poderia ter evitado muitas coisas. A morte de um grande amigo era apenas uma delas. Isso não ajudou em seu estado mental que já estava deplorável. Encontrou os olhos de Elliot, que transmitiam dor e desespero, mas os dela estavam vazios e opacos, sem vida. Queria expressar a dor emocional que sentia, mas não conseguia. Era como tentar pescar sua consciência de volta em um abismo de águas negras e profundas que ela não conseguia vasculhar e encontrar. Não se sentia como ela mesma, se sentia como um nada. Então apenas abaixou a cabeça, deixando o peso daquele fato a atingir. — Preciso garantir que não morra também... — Ela entendia, mas no fundo queria morrer. Não deixava isso despercebido, era claro que Amelie queria morrer. Apenas permaneceu em silêncio. — ... Certo, primeiro temos que cuidar desse braço, você já perdeu sangue demais. — Não se importava em sentir mais dor, já sentia dor por todas as partes de seu corpo, então assentiu levemente com a cabeça, desinteressada com o que ele iria fazer. Elliot pegou seu braço com rapidez, ela gemeu de dor, mas deixou. — Quando voltarmos a Terus irei colocar um suporte de madeira, até lá tente não mexer esse braço. — Não conseguiu assentir de novo, seu silêncio foi a resposta, mas quando Elliot torceu o osso, colocando de volta no lugar, não conseguiu evitar que um grunhido alto de dor saísse de seus lábios. Ela ofegou enquanto ele abria uma bolsa de couro que carregava e tirava uma agulha de ferro grossa e linha, começando a costurar o corte que havia ficado em seu cotovelo. Aquilo iria se tornar uma cicatriz horrível, mas não se importava mais. A dor da costura apenas se misturou ao resto de dor.

Estava tão imersa em sua própria dor que não percebeu quando Flint se aproximou e apenas sentiu mais dor quando ele desferiu um tapa em seu rosto, suas palavras também não foram gentis. Olhou em seus olhos verdes, mas não havia nada nos olhos de Amelie. Suas palavras foram sinceras, se estava fazendo algo tão errado, era só deixá-la morrer ali e não teriam que lidar com o grande problema que ela era e os problemas que ela trazia com suas escolhas. Sua visão turva conseguiu captar o momento em que Keith socou Flint de volta, também captou quando Flint o socou também após ouvir suas palavras. Amelie estava tão sobrecarregada e farta de tudo aquilo que usou o resto das forças que tinha para gritar.

— PAREM COM ESSA PORRA. JÁ PASSOU. — Sua voz sem vida e sem tom específico fez Flint parar, mas agora Keith estava no chão com o soco forte do capitão. — JÁ NÃO BASTA ME DAR A PORRA DE UM TAPA, VOCÊ TEM QUE BATER NELE TAMBÉM?! CARALHO, PHILIP MORREU. DEVERIA TER SIDO EU, MAS FOI ELE. TUDO TÁ UMA MERDA, FICAR SE BATENDO NÃO VAI AJUDAR PORRA NENHUMA! — Desviou o olhar dos dois e voltou a focar no vazio, apoiando a cabeça na parede. Elliot estava ainda mais aflito com tudo aquilo, parecia que tudo estava dando errado naquela missão, muitos haviam morrido, muitos estavam feridos, os piratas que se libertaram, sendo de outra tripulação, também precisavam de ajuda e nada melhorava ou facilitava, apenas piorava.

Amelie fechou os olhos, sequer conseguia chorar, mas seu coração estava pesado e doía, queria chorar, porém não conseguia.

— Você não vai me querer como inimiga, Flint. Não depois disso. Então sugiro que não toque no Keith novamente, ou em mim, eu vou te socar de volta assim que estiver melhor. — Disse baixo, mas sabia que ele havia ouvido.

— Amelie, é a segunda vez! A segunda! Você é muito mais esperta que isso! — Flint respondeu, talvez alto demais.

— E ninguém se importa com as merdas que eu sofri. Vai se foder, Flint! — Disse antes de cuspir mais sangue que começava a se acumular em sua boca. O capitão apenas se virou para os outros, irritado e se afastou.

— Err... Bem... Certo... — Elliot gaguejou observando a situação, mas tentou voltar a focar em Amelie, tirando um pano da bolsa, colocando alguma coisa nele, talvez algum remédio caseiro e começando a limpar as feridas em seu rosto. Ela se encolheu sentindo a dor e ardência, mas deixou ele continuar. Tentou se distanciar para algum lugar em sua mente, até que lembrou.

— Minhas espadas... Meu chapéu... Minhas roupas... Ficaram lá... Eu tenho que ir pegar! — Tentou se levantar, teimosa como sempre era, mas Elliot apenas a empurrou de volta, levemente. Ela estava tão fraca que ele não precisou usar força para isso.

— Alguém vai fazer isso, você não está em condições de sequer caminhar por si mesma agora. Por favor, Amelie, fique quieta... — Ele ainda tinha medo dela, mas naquela situação ela parecia e estava completamente vulnerável, então era mais fácil domá-la. Amelie não queria perder suas coisas, havia perdido muitas coisas ali, mas suas espadas e chapéu estavam com ela desde que entrou para a tripulação. Eram como uma memória de quem ela era antes daquilo, algo a qual se apegar para se reencontrar, não saberia o que fazer se não as tivesse. Frustrada, sentindo seu rosto latejar pelo tapa, rosto este que já estava ferido, se encolheu novamente enquanto ele continuava cuidando dela, pela primeira vez se sentia completamente inútil.



Amelie Mildenhall
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Mensagem por Keenan Silbern Dom Dez 12, 2021 8:39 pm




Ship's  Destroyer.
"No one can surpass my blade cut."



Keenan ergueu o braço, segurando o pé daquele vigilante e o empurrando para trás. O impacto foi tão forte que jogou o mesmo para perto da borda, e antes, foi forte o suficiente para o fazer tropeçar nos próprios pés. O Silbern ofegante, nem se importou pelo fato de que um de seus olhos não estava mais abrindo, o sangue escorria até perto do seu queixo. — ... — Com muita dificuldade o humano estava pé, mesmo que a sua costela latejasse de dor. Ele não ligava.

— Seu lixo maldito! Verme! Miserável! Como ousa me tocar!? — Gritou o Vigilante, irritado. Ele avançou novamente em direção ao pirata do Blackmore atacando com suas duas espadas. O louro rapidament trincou os dentes e ergueu suas duas espadas, começando a bloquear as investidas daquele maldito contra si. Faíscas voaram enquanto Keenan era empurrado para trás devido ao impacto dos golpes até que, as duas espadas que segurava se partiram em frangalhos diante de seus olhos.

Diante de tamanha distração, Keenan precisou se jogar para o lado, girando o próprio corpo enquanto as duas lâminas raspavam contra sua coxa, abrindo dois cortes. Keenan rolou sobre o chão e sacou sua espada, Shisui, pulando rapidamente na direção do outro, passando por ele. — Shisui Sonson! — Grunhiu Kee, pousando sobre o chão e embainhando a espada. Um corte em transversal se abriu no peito daquele vigilante irritado que virou com tudo e atacou com suas espadas duplas em um rodopio cortante.

— SEU VERMEEE!!! — Urrava ele. Keenan então se virou, movendo sua única espada para bloquear o ataque, e então, sua espada se partiu diante de seu único olho, o fazendo o arregalar. Keenan foi acertado no peito e em seguida cuspiu sangue, voando contra o chão e abrindo uma cratera. O vigilante soltou uma risada e começou a andar lentamente na direção do pirata, pronto para o matar até que algo varou sua cabeça com um disparo.— O q--- — E caiu para o lado cuspindo sangue.

Piscando, Silbern viu Flint estendendo a mão para ele, a aceitou enquanto se levantava com certa dificuldade, segurando a mão contra o peito vermelho. Sua espada havia se partido, e agora, ele estava sem elas. Um olhar frio mas também triste foi dado para as espadas que usou, todas quebradas. Flint havia dado a ordem, tudo o que fez foi caminhar. Devido ao seu corpo de antes, a fortaleza estava ruindo. — ... — Com um respirar, segurou o próprio olho com a mão e seguiu correndo pelas escadas abaixo.

[...]

Enquanto corira pela saída, Keenan viu as roupas que estavam jogads ali, no mesmo local em que vira amelie antes com Keith. Tratou de pegar e colocar embaixo do braço ants de seguir. Pdras caiam para os lados, pedregulhos ruiam. Então, tudo acabou mais ou menso bem. Após toda discusssão com Keith, Flint e Amelie, Keenan estendeu as roupas para ela, mantendo-se calado. — ... — Seu olho sangrava, nem mesmo dava para ver o mesmo devido ao vermelho, mas ele estava lá...


Keenan Silbern
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Assexuado

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Pirata

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Mensagem por Keith Mildenhall Ter Dez 14, 2021 7:10 pm







Vigilantes

Depois de socar o capitão, recebeu um soco de volta que o fez ir ao chão. A boca sangrou com o golpe, mas ele já queria levantar para continuar a briga. Não ai deixar ninguém machucar sua esposa, nem o homem que dizia ser pai dela.

Entretanto a voz de Amelie os parou. Keith limpou o sangue da boca com a mão. Realmente estava tudo uma merda, uma merda catastrófica. O impuro se levantou ainda sentindo o peito queimar de raiva. Mas não queria fazer a esposa se esforçar de novo para deter uma briga entre ele e o capitão.

Foi então que a sua amada perguntou sobre as roupas e o seu chapéu. Keith não queria que ela perdesse seus itens, mas também não iria deixá-la para ir buscar. Respondeu com compaixão, mas determinado:

— Amor... Eu poderia pegar, mas não vou te deixar... Quero garantir sua proteção... Se outra pessoa pudesse pegar...

Olhou ao redor procurando por algum tripulante do qual podia pedir para buscar, foi quando viu Keenan se aproximando com um olho na mão. Arregalou os olhos e ficou surpreso por ver que este tinha lembrado de pegar as coisas de Amelie. Respirou fundo angustiado e disse a Keenan:

— Obrigado...

Como Elliot estava ocupado com Amelie, Keith pegou algumas bandagens e aproximando-se de Keenan disse:

— Posso te ajudar... Ao menos até o médico desocupar...

O ajudaria se ele aceitasse. Só não sairia de perto de Amelie por nada. Nunca mais e Keith sabia ser teimoso também. Nunca teve nada durante sua vida toda além de roupas velhas e sobras de comida. Nunca teve teve importância para ninguém ou recebeu qualquer tipo de afeto. Então dava um valor enorme a esposa, ela era sua vida e vê-la assim e saber que ela passou por isso o doía e fazia seu coração sangrar.



Keith Mildenhall
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