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+18 MEDIEVAL FANTASY ROLEPLAY

[RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

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Mensagem por Howltzer Labonair Sáb Nov 27, 2021 2:13 pm


The Lady and the Tramp

Primavera // 30º // Entre 12:00 e 13:00 // Edelweiss

Esta RP se passa entre Noel Montgomery & Howltzer Labonair, a RP trata de como os dois Alfas se conheceram, sendo assim, tendo Howltzer se envolvido em mais de suas peripécias enquanto Noel novamente estaria ajudando as pessoas com afazeres diários, como forma de escapar um pouco de sua vida como realeza.

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Última edição por Howltzer Labonair em Sáb Dez 04, 2021 12:58 pm, editado 1 vez(es)
Howltzer Labonair
Religião :
Ateu.

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Heterossexual

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Howltzer Labonair
Lycan

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Mensagem por Howltzer Labonair Sáb Nov 27, 2021 3:02 pm

☾ Howltzer ☽
Light-years away from you A distant orbit cast away, Your gravity, it pulls me near And it keeps me closer to your side. Hide from the light I'll navigate through the dark I feel in you




O céu indicava tons de azul morno, as nuvens eram brancas mas não muito finas, pois indicava elas que também poderia chover.  Algumas partes daquele céu azulado também se pressentia a existência de nuvens cinzentas, primas das branquinhas que em determinado ponto do tempo conforme se passavam as horas, faziam sua estreia chorando. Aquilo poderia ser apenas um detalhe notório de baixa intensidade para a maioria das pessoas, mas para alguém que vive numa vida frenética, é claro que não vai pensar nisso, não naquele momento, enquanto não descansar.

Era o caso de Howltzer que agora corria pelos telhados das casas ornamentais, saltitando feito um lunático que parecia claramente debochar das pessoas que nadavam no chão. O vendo batia em seu rosto enquanto os fios alourados esvoaçavam contra o mesmo, se mostrando fios rebeldes que ele tinha dificuldades de pentear em alguns casos depois que terminava seu banho. Um sorriso brotava em seus lábios enquanto virava o rosto para olhar alguns comerciantes enfurecidos com o que havia cabado de fazer: Roubar bananas e maçãs.

— Heheh. — Soltou uma pequena risadinha enquanto  voltava seu foco para o que fazia: correr. Ao chegar na ponta da casa, flexionou as pernas e bateu as mãos contra as telhas, exercendo uma pressão abaixo de si o suficiente para que desse um salto ainda maior em direção do alto. Em seguida caiu, pousando diretamente no chão e disprando em seguida pela rua, deixando um rastro de fumaça e pessoas que não sabiam do que se tratava ou o que havia acontecido, quem havia passado por ali ou o que levara aquilo acontecer.  Encontrando uma outra casa, ele deu um jeito de se esconder atrás dela, batendo suas costas sobre a construção e respirando fundo. Com isso, deixou escorregar até estar sentado sobre o chão.

— Beleza, hora de comer. Tá na hora da bóia! — Comemorou de forma animada enquanto abria o saco, tirando dali uma maçã. Lambendo os lábios como se fosse alguém miserável e esfomeado — e era mesmo —, abocanhou o alimento que tinha em mãos. Se o achassem, poderiam vê-lo comendo de forma quase divina uma simples maçã, que para muitas pessoas era apenas uma maçã. Mas não para o Labonair, que havia aprendido a viver na rua por mais de anos desde que fora expulso de casa, de tal modo que aprendeu a apreciar melhor as coisas da vida.

[...]

— Aqui senhora! — Respondeu o loiro animadamente, exibindo o sorriso para uma senhora desgastada pela miséria e a fome, ela estava caído em alguma viela de Wonuir e provavelmente não tinha como ter forças para ir atrás de alimento. Howltzer estendeu as palmas com alguns alimentos mais ativamente. — Meu jovem... É muita generosidade sua mas eu... — Dizia a pobre idosa. — Deixa, eu consigo mais pra mim, não se preocupe. — E o alourado irredutível, deixou tudo o que tinha para a mulher e seu filho, que estavam lacrimejando, visto que aquele garoto estranho havia dado tudo o que tinha. — Vivam bem! Se cuidem. — Despediu-se, erguendo a mão na altura da testa e fazendo um gesto enquanto sorria para eles, os olhando por cima do ombro com aqueles olhos azuis.



Respirando fundo, ajustou a camisa esfarrapada e esbranquiçada, toda suja porque ainda não havia lavado. Ajustou melhor a fivela de sua calça e começou a caminhar, precisava arranjar um banho urgente, mas antes, precisava beber água. Então, sabia onde podia achar isso, no melhor local de Wonuir segundo o que havia ouvido dos moradores locais. E foi para lá que decidiu ir. Correndo por entre as fazendas horas depois, aproveitou para pegar uma pequena cesta de carne fresca. Agora ,corria com ela em direção ao seu destino enquanto trincava os dentes. — Que bem que achei essa carne em uma fazenda onde o fazendeiro dormiu! Agora eu posso comer no jantar! — Dizia sorrindo ainda que corresse. Um homem corria atrás com um tridente de arado e outro pedia para voltar porque aquele fugitivo era muito rápido. Apesar de tudo, seguia para o seu destino, mal sabia ele que estava indo para o local errado ainda que estivesse fugindo em mais de suas peripécias da vida.




Wherever you are I dissolve into nothing; So far no signs of life Wherever we are We'll find home Though we know we've lost the way Through the void we've gone astray But you are not alone We'll find home




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Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Sáb Nov 27, 2021 4:37 pm



CAPÍTULO 2

Lady de Wonuir
Werewolf

  • THE LADY AND THE TRAMP


  • Estava ali com minhas mãos palmeando a terra onde plantei algumas sementes de tomate. Era a sextagezima semanas que dediquei um tempo para ajudar na pequena fazenda a oeste de Veffwonuir e meu trabalho estava concluído. Sei que deveria deixar esse trabalho para os moradores, porém adorava fazê-lo, me sentia conectada com a natureza. E não era como se nunca houvesse feito antes, eu cresci em um pequeno vilarejo distante deste ponto... Afastei as memórias mais tristes de meu passado, encarando o céu limpo de nuvens.

    Eu desencostei os joelhos do chão, ficando sob as duas pernas apertadas no tecido da minha calça, calçando uma bota puída. Mexi com as mãos para limpar com maestria a poeira que coloria minha calça podre e suja.

    Ali era o mais perto da praia, um pedaço de terra onde podíamos plantar e cultivar frutas, verduras e legumes.

    Com o calor, a sensação da brisa do mar me trouxe paz e harmonia. Houve momentos em que me imaginei flutuando ao toque desta mesma brisa. Comecei a caminhar ao longo da falésia de frente para o mar, distante do olhar vigilante de Sir Byrne, havia uma parte isolada da ilha qual eu gostava de ligeiramente banhar-me toda vez que vinha àquela parte.

    Eu ouvi as vozes das pessoas enfraquecerem com o som das ondas quebrando na costa. Tirei os sapatos para finalmente cair de pé na areia fofa. Respirar foi o suficiente para absorver boa parte do ar salgado do oceano para meus pulmões e me sentir estranhamente revigorada.

    Em um segundo, eu me levava para meu lugar privado, olhando por cima do ombro para o penhasco que desaparecia de minha vista. Já estava me despindo atrás das pedras, minha calça era empurrada até os calcanhares, minha túnica puxada para que saísse por minha cabeça, as peças mais íntimas deixei nas roupas que dobrei, abandonando-as na areia.

    Como de costume, me arrastei para mais perto da beira da praia, desamarrando meu enorme cabelo de ébano enquanto a superfície azul lentamente ia me tomando, o solo abaixo de mim era perigosamente traiçoeiro quando não podia mais enxergar além das águas cristalinas.

    Eu vi meu próprio corpo nu, minhas curvas femininas alvas brilhando com as pequenas goticulas de água no sol ao longo do mar aberto, senti meu estômago se contrair quando a água fria abraçou minhas coxas até que parei de andar quando a mesma atingiu a altura de meus quadris.

    Gostava de mergulhar, porém me limitei apenas a me banhar graciosamente, maravilhada com o contato íntimo comigo mesma. Eu recebi o líquido com as palmas das minhas mãos e o derramei sobre meus ombros de costas para a orla.

    Qualquer um que visse a cena desmaiaria, eu ri do que havia pensado. Virei-me nos calcanhares, desta vez estava de frente para a orla, não imaginei que ao me virar o susto tomaria conta do meu âmago, dando lugar a uma tontura momentânea. Flexionei minhas pernas, quando a silhueta de um homem apareceu a menos de três metros de distância, invadindo meu território, sentia-me desta forma. E na velocidade em que o incômodo crescia dentro de mim, não vi necessidade de cobrir meus seios, sendo que minha cintura estava devidamente escondida pela água.

    Era inevitável que um sorriso desdenhoso surgisse em meus lábios. Ele entrou em minha zona de conforto... Quem ele pensa que é? Não vê que sou uma Alfa e me sinto ameaçada?

    Então meus olhos absinto caíram sobre o estranho, ele era esguio como Byrne, penso que não era tão habituada a fazer comparações, mas pude ver cuidadosamente todas as suas características e músculos bem condicionados... Ele tinha cabelos loiros rebeldes e um azul selvagem nos olhos, que deu-me leves fisgadas no ventre.

    Intrigante.
    Mas ainda me sentia ameaçada.

    Está a gostar da vista? Bela paisagem, não? – gritei de onde estava, o sarcasmo sublinhado pelo o estado de alerta catatônico que vibrava em meus músculos. Eu tinha sido ingênua pensando que ninguém me encontraria. Meus olhos de cor gradiente se fixaram na figura masculina agora com um semblante surpreso.

    Eu caminhei cortando a água até que eu estava quase completamente fora dela, tendo apenas meus pés nad ondas quebrando atrás de mim. Comecei a andar em direção ao estranho loiro como se quisesse hipnotizá-lo com meu olhar descarado.



    pág.5
    Noel-Boeve Montgomery
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Sáb Nov 27, 2021 9:21 pm

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    "Acho que escapei." Foi o pensamento que prosperou em sua mente quando as vozes dos fazendeiros distantes já não eram mais possível de serem ouvidas. O louro deu um leve olhar para trás, por cima do ombro, de tal modo que fosse apenas para averiguar. A luz refletida nos olhos azuis fazia com que eles ficasse mquase cinzentos, como se não já fossem claros o suficiente. Um sorrisinho prosperou nos lábios do jovem, que continuou correndo.

    Parando no meio daquele novo local, ele apenas ajustou o saco na mão enquanto parava para olhar ao redor, no instante seguinte erguendo a mão embaixo do queixo ao tempo que também levantava uma de suas sobrancelhas, pensativo. "Não tenho certeza mas acho que me perdi. Eu preciso dessa cachoeira cara." Pensou, deixando a mão alva tombar sobre os fios louros, coçando os dedos ali. Respirou fundo mais uma vez e deixou a cabeça tombar um pouco para baixo, momentaneamente se viu curvado perante a quantia de trabalho que estava tendo. — Aai. É tão difícil se adaptar em uma nova cidade.... — Resmungou, mas logo, se viu com sua determinação de volta, deu meia volta e começou a correr de novo.

    A paisagem mudava, ficando mais isolada enquanto corria. O vento lutava contra sua pele clara, dava a velocidade em que se encontrava. "Devo estar próximo, não é possível que eu tenh realmente errado isso..." pensava, até que, o ambiente se abriu para si em um clarão e ele a viu. Uma jovem mulher tomando banho nas águas daquele pequeno rio, e os fios negros dela, a pele branca sendo brilhosa com o toque do sol... Tudo.

    Ele tropeçou nas próprias pernas e acabou por se arremessar por alguns metros á frente, girando no ar algumas vezes se chocando contra o chão, deslizando sobre a areia fofa e batendo o queixo no chão. — Ai. — Grunhiu ele. O saco de carne se chocou contra a areia também, ficando ali, de lado.



    Assim, sua cabeça levantou e ele ergueu o olhar azul para aquela figura quase divina senão tão divina quanto celeste. Os lábios estavam entreabertos e suas bochechas começaram a virar dois tomates em seu rosto. Aqueles traços e o jeito como falara antes, e até mesmo o modo como andava perante a água fez com que o louro abrisse a boca, deixando a mesma assim, até que se tocou e fechou a mesma. Mas tudo aquilo foi como um soco em seu estômago, onde ele sentiu o baço quente.

    — C... Com certeza! Se o destino tivesse me dito que eu encontraria tamanha vista assim, eu teria vindo aqui antes ao invés de ir procurar alguma cachoeira. — Brincou ele, sorrindo para ela e se levantando em seguida, onde bateu a mão algumas vezes sobre a própria roupa, de modo a tirar a areia. Deixou que ela se aproximasse, mas ainda assim, ele sentia sua barriga formigar, tanto que levou a mão até a mesma, apertando com os dedos.

    O garoto ficou fisgado pelos olhos da morena, eram verdes. Verdes cristalinos, ele nunca havia visto algo assim. Alguém como ela. — Seus olhos... Parecem duas pedras de esmeraldas. Nunca vi algo assim... — Comentou, apontando para os olhos dela com o indicador. Perto dela, ele parecia um pulguento esfarrapado. — Me desculpe chegar assim, parei aqui por acidente. — Respondeu ele, fitando os olhos nos dela apesar do sorriso divertido que se desenhava em seus lábios. — Sou novo por aqui então me perco as vezes, hehe. — Coçou o nariz enquano sorria.




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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Sáb Nov 27, 2021 11:00 pm



    CAPÍTULO 2

    Lady de Wonuir
    Werewolf

  • THE LADY AND THE TRAMP


  • A aparição daquele loiro desconhecido me deixou um pouco alarmada, algo que me fez ficar mais pensativa. Nenhum ômega ou beta ousaria cruzar o território que um alfa está marcando como seu.

    Então ele me retrucou de maneira honesta, sua voz estava rouca e cheia de emoção. Com a declaração em particular, um pequeno som de surpresa escapou por entre meus lábios vermelhos. Não senti malícia nas palavras dele, nem ele soou como um canalha, o que era curioso... Ainda o observava, tentando descobrir suas origens, tentando decifrar seu olhar inocente e se possível sua maneira de pensar.

    Gastei cerca de três minutos analisando-o antes de ter certeza de que não representava nenhum perigo para mim. Ele era simplesmente desafortunado, e pela maneira como se expressou, não era um cidadão de fato de Wonuir, e ele mesmo o confirmou. Não tínhamos muitos homens, mas era meu dever conhecer todos os que aqui se refugiaram. Eles tiveram que passar por mim para que suas famílias fossem protegidas, mas quanto de Wonuir passa despercebido aos meus olhos?

    Com passos lentos, avancei em sua direção. Ele parecia uma figura interessante, entusiasmado e sorrindente de certa forma.

    Sinto por essa atuação embaraçosa. – dei uma risada seca, meus olhos vagando para o volume que deveria estar escondido em suas calças, mas não conseguia ver nada lá.

    Que homem curioso. Não sou atraente o suficiente para balançar seu corpo?

    Por um momento, meu olhar procurou seu rosto. O olhar que encontrei nele era de alguma forma diferente, mas tão familiar sob seus cílios e olhos da cor das águas do oceano.

    Limpei a garganta um pouco confusa, não seria parcial para ele ainda, sequer sabia seu nome. Retomei minha postura altiva e tive o bom humor de acrescentar.

    Bem, terei que interromper este momento de apreciação, já que preciso comer algo. – eu disse mantendo meu tom suave em vez de sarcástico.

    Curvei a coluna na frente dele para pegar minhas roupas que estava na areia e comecei a colocá-las.

    Bem, o mínimo que podes fazer por macular uma mulher com seus olhos não é se apresentar? Eu penso que é o mais adequado, senhor(?)  – indaguei buscando por seu nome com um olhar lascivo e um sorriso predatório.

    Eu sorri, deleitando-me com a perspectiva.



    pág.6


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Nov 28, 2021 10:11 am, editado 1 vez(es)
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Sáb Nov 27, 2021 11:45 pm

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    "Howltzer, não fica maluco. Eu sei que você é controlado o suficiente..." ele retrucava em sua própria mente enquanto a sua barriga tratava de dar alguns empurrões, como se ela se contraísse cada vez que aquela moça desconhecida fazia algum gesto ou falava com ele. Tendo um momento de descontrole, ele apenas mordeu parte de seu lábio, voltando a manter a sua mente focada ao invés de simplesmente surtar porque havia uma donzela do trabalho duro diante de seus olhos.

    Ele até mesmo presumiu que fosse uma das pessoas que trabalhassem nas fazendas, em plantações e afins, pelo simples fato de que ela estava em uma região similar, que havia muitas pessoas que faziam plantações e colheitas. Mas não só, momentos depois que a morena passou a se aproximar do Labonair, ele notou o formato de suas roupas, parecia algo único que denotava o fato de estar trabalhando como várias outras pessoas naquele lugar. Ele exibiu um sorriso de lado, dscendo os olhos por toda a extensão de seu corpo até voltar de volta para seus olhos esverdeados. — Sim, acho que todo esse trabalho que você deve fazer ali nas plantações deve dar uma fome do cão, não me admira que esteja com fome. — Brincou ele, observando seu saco de carne sobre a areia.



    Assim, deu alguns passos e estendeu a mão, pegando seu saco. Com isso, ao se levantavar de volta, a olhou por cima do ombro, com seus olhos azuis a fitando diretamente. Um entreabrir de seus lábios pareceu surgir como se estivesse se tocando de algo, o que fez com que sorrisse amarelo por um segundo até tranformar isso em um sorriso dócil e gentil. Ajustou a postura, ficando de pé e deu alguns passos até parar próximo dela, a olhando de cima. — Bem, estava em uma correria, encontrei o mar verde e por um momento me perdir na ondulação da folha esmeralda serena. — Falou em um tom suave, ainda que sorrisse.

    — Mas meu nome é Howltzer, Howltzer Labonair, é um prazer em te conhecer, senhorita... — Fez um gesto respeitoso ao se apresentar. — Poderia me dizer seu nome? Ficaria desapontado se uma pessoa tão legal, se fosse embora hoje para sempre e eu não soubesse o nome, iria me deixar triste por toda eternidade. Haha! — E ele riu, coçando sua nuca enquanto brincava. Seu autocontrole acerca de seus instintos haviam dado certo até ali, mas no fundo, ele estava lutando para resistir ao efeito que aquela moça causava. Se deixasse se soltar, ficaria totalmente louco. Havia conhecido tantas pessoas ao fugir por aí, mas nenhuma havia sido tão impactante quanto aquela jovem.





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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Dom Nov 28, 2021 10:03 am



    CAPÍTULO 2

    Lady de Wonuir
    Werewolf

  • THE LADY AND THE TRAMP


  • Seu cheiro ficou mais forte quando ele se moveu. Eu faregei no ar e um pequeno rosnado ecoou na minha garganta. Eu segurei meu olhar nele depois de minha descoberta, me recusando a baixar minha guarda. Ele era um alfa e um alfa em Wonuir... não me parecia nada menos que intrigante para o meu governo. Várias perguntas me levaram. Quantos outros alfas estão por aqui? Como você chegou aqui?

    Seu cabelo loiro tinha sido bagunçado pelo vento do mar, linhas de suor escorrinham pela pele de seu rosto. A túnica que ele usava estava encardida e enrugada, a calça desgrenhada que fixavam nas pernas até a bota gasta.

    Saí de meus devaneios quando o estranho se aproximou para murmurar.

    Por um momento, franzi a testa quando ele mencionou meu trabalho nas plantações. Na verdade, eu havia esquecido que estava ajudando como de costume nas plantações antes de ouvi-lo citar minhas roupas, é claro que ele não conhecia minha condição de Senhora de Wonuir, caso contrário ele não apareceria diante de mim. Muitos fora de Wonuir temem o título de Lady Ross de Wonuir por causa da maneira como matei o Lorde, então para aquele estranho eu era uma mero trabalhadora do campo. Fiquei tentada a dizer quem eu era, entretanto, para entender seu ponto de vista, não abri a boca para revelar essa valiosa informação. Seria bom se ele me pensasse em mim como uma pessoa normal, considerando que estava invadindo não somente o meu pequeno paraíso, mas também a minha cidade-estado.

    O Alfa se abaixou para algo que havia caído na areia, a cabeça inclinada para o lado enquanto olhava por cima do ombro para mim. Seu vocabulário era engraçado, mas ainda não impediu que sua voz masculina profunda enviasse um arrepio por minha espinha.

    E como se estivesse ouvindo meus pensamentos, seu sorriso cresceu enquanto sua voz trabalhava com belas palavras. Percebi que ao invés de olhar para a paisagem da costa arenosa que circundava Wonuir, meu paraíso pessoal, ele manteve seus bonitos olhos sobre mim, deixando o "mar verde" fluir por seus lábios. Meus olhos verdes deslizaram por sua boca. Ele provavelmente deixou escapar as palavras antes que pudesse pensar melhor nelas, não acho que ele se ofereceu para soar tão galante. Que tipo de homem era aquele...?

    Nossos olhares se encontraram, nossos olhos se encontraram. Gradiente verde e azul líquido.

    Ele era um homem alto e como eu disse antes magro, com olhos intensos, rosto redundante, uma boca bonita e um sorriso adorável... suas sobrancelhas não tão grossas estabeleciam sua expressão suave e fluida.

    Eu suspirei profundamente.

    A qualidade empática de sua voz e a pronúncia de seu nome capturaram minhas atenções. Ele fez um gesto educado, uma reverência, como um nobre cavaleiro, e eu fiz uma careta unindo as sobrancelhas. Seu corte de cabelo ondulado caiu sobre sua testa e quando ele se endireitou novamente, mechas claras emolduravam seu rosto atraente. Howltzer Labonair era um homem estranho e não agia como um licano. Howltz, eu me referiria a ele dessa forma porque parecia agradave para mim.

    Um sorriso provocador e otimista apareceu em meus lábios. A sensação de perigo de ter um alfa na minha frente fora dissipado completamente, mas ainda demorei muito para responder. Eu espremi a quantidade de água que ainda estava encharcando meu enorme cabelo preto, então olhei para ele e dei a ele toda a minha atenção.

    Realmente, seu sotaque revela que você não nasceu em Wonuir. Os poucos homens que moram aqui são uns chatos. – Minha diversão ficou evidente em meu tom quando ele pediu por meu nome parado na minha frente. — Além disso, poderia eu alimentar a curiosidade de um homem charmoso como o senhor?

    Meus sentidos de Alfa suavizaram quando eu vi confusão e seu olhar e ele acenou com a cabeça.

    Sou Noel-Boeve. Prazer em conhecê-lo, se assim posso dizer, já que encontrou-me sem vestes e encarou-me descaradamente... – Fiz um gesto como se estivesse segurando a bainha de um vestido imaginário, já que estava de calça. — Acho que, por parecer um viajante, não tenho tanta certeza de não ter conhecido outras pessoas legais cujos nomes o senhor não sabia até os dias de hoje. O senhor só está sendo galante. – Havia um brilho em seus olhos que me intrigava, então tratei de mudar o rumo do assunto. — Há quanto tempo está em Wonuir, Senhor Labonair? Está gostando de sua estadia em Wonuir? Provavelmente deve ter ouvido sobre nossa Lady Tirana que roubou o título do pobre amante. – comentei das histórias que me contataram certo dia. As pessoas têm criatividade. — Ou como as mulheres de Wonuir são autoritárias e desrespeitosas com os homens que pisam nossas terras...



    pág.7


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Dez 12, 2021 1:14 pm, editado 3 vez(es)
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Dom Nov 28, 2021 11:35 am

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    — Eu nasci em Sien! — Respondeu ele, energeticamente. — Não faz muito tempo que eu passei por uns probleminhas por lá e fui para umas duas cidades antes de chegar aqui. É meio complicado você manter sua sobrevivência quando você fica encurralado, então... — E ele soltou uma pequena risada quase como se fosse nervosa. — Não é como se eu tivesse sempre um lugar pra ir, então é... Eu vivo assim. — Respondeu, esboçando um sorriso. — E bem, que pena que são, assim as coisas ficam mais monótonas quando se tem alguém chato. — Respondeu, fazendo um biquinho e um olhar de desdém.

    — Sim! — Respondeu ele, exibindo um sorrisinho para a moça de peles alvas quando entendeu o que ela queria dizer. Por sorte não havia se tornado um analfabeto, os anos de ruas permitiu que ele se virasse por várias bibliotecase locais expositivos de obras para evitar que fosse um completo disfuncional. Coisa que o ajuda bastante nos dias de hoje. Mas o reverberava em sua mente era... Ele charmoso? Estava só a carcaça, o que tinha de charmoso nisso? Pareceria mais um vagabundo qualquer do que outra coisa. Ele piscou, curioso sobre o que ela teria a dizer.


    As paalvras da jovem captou lhe a atenção, mas também o fez rir. A risada natural, de como alguém que ri sem falsidades ou coisas do tipo. — É, eu acho que se aplica a isso... De certa forma. — E ele ergueu a mão para coçar a própria nuca, sem jeito. — Muito prazer, Nel. Posso lhe chamar assim? — Questionou, observando os fios negros dela e então, seus olhos verdes. Mas sobre a afirmação mais nova, ele apenas ergueu os ombros. — Talvez. — Respondeu por fim. Observou quantas carnes havia conseguido dentro do saco e se certificou de sua quantia, estava tudo correto.

    — Nah, eu ouvi sim. — Começou ele, erguendo as sobrancelhas. Em seguida, deu uma risada. — Olha, pessoas falam demais. A gente nem sabe o que é verdade até que se veja com os próprios olhos. Será mesmo que a Lady destas terras era mesmo uma tirana? E se o marido dela não era um cocô? E se ela estava desgostosa com tudo que acontecia ali e resolveu tomar providências para o seu próprio bem a fim de que as coisas parassem de ser tão venenosas por parte daquele homem, que depois a culparam indiscriminadamente? — Questionei. — Talvez o único caminho tenha sido matá-lo perante tamanho ato de suas ameaças. Não julgo o livro pela capa até ver a verdade. Seria injusto eu apontar o dedo e dizer "você fez isso" sem o mínimo conhecimento do que aconteceu. Da mesma forma, outras mulheres. Talvez no caso da Lady tenha sido legítima defesa, no fim, não irei julgar ninguém.— E ele deu um estalo com a língua. — Bem, sobre as estadias, estou gostando, aqui é bem mais extenso do que as outras cidades em que já estive, então é muito bom por aqui. Não faz mais do que algumas semanas. — Confessou. — Me meti em uma enrascada tremenda, por sorte achei abrigo por aqui, nem que sejam as praças frias que vejo desertas por aí. — E ele exibiu um sorriso para isso.

    — Depois se quiser, tenho algumas carnes aqui... Você me disse que está com fome, sei como fazer uma bela carne pra gente, e eu poderei ajudar algum necessitado com carne extra caso eu ache no caminho também. — E ele voltou a fitar os olhos verdes de Noel.





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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Ter Nov 30, 2021 5:04 pm



    CAPÍTULO 2

    Lady de Wonuir
    Werewolf

  • THE LADY AND THE TRAMP


  • A princípio não consegui discernir suas palavras, entetanto bastou somente absorvê-las para elas me surpreenderem. Absorta dentro de meus pensamentos, meu coração deu um pulo com as palavras tão incomuns do estrangeiro. Era um ponto de vista que não estava acostumada a ouvir. As pessoas estão sempre tão dispostas a ouvir o que os outros têm a dizer sobre determinados assuntos que não questionam se é besteira, porque em uma história existem duas ou mais versões e apenas uma verdade.

    Em realidade, eu tramei contra o Senhor de Wonuir, fiz com que ele se apaixonasse e o matei, mas ele não era inocente. Eu não era inocente. Havia culpa na minha história, ponto.

    Muito bem lembrado, Noelie. Soltei uma risada sarcástica sobre meus próprios pensamentos.

    Eres um homem honesto. Isso é admirável. Na verdade, é como diz, as pessoas comentam muito. O senhor tem um ponto aqui. É um dos poucos que não se voltam contra nossa Senhora.

    Apertei os lábios porque no meu passado só havia fraqueza, covardia, deslealdade e traição.

    Fora de Wonuir, ela é vista como uma ameaça à assembléia. Ela se transformou em uma lua de sangue e matou seu amante. Ela atualmente possui a ilha inteira. Lady Ross é a única Alfa em Wonuir no momento. Ou pelo menos ela era a única...

    Não mais intimidada pelo mesmo, lancei-lhe um olhar estranhamente sentimental ao ouvi-lo me oferecer uma refeição para saciar minha fome.

    De um segundo para o outro, um sorriso bonito brincou em meus lábios.

    É muito nobre de sua parte. – sibilei, mais em todo cado, aceitei sua oferta. — Se suas habilidades culinárias forem melhores que a de meu... – parei antes de completar a palavra "cozinheiro". — Ficaria honrada em experimentar a sua receita... Mas vou deixá-lo saber imediatamente que sou um pouco exigente.

    Howltzer era de fato um homem estranho e sincero demais para seu próprio bem.

    Já que se oferece para compartilhar de sua comida comigo, quando terminarmos, junte-se a mim. Haverá uma pequena comemoração em uma vila aqui perto mais à noite... Convidá-lo para se juntar a mim, parece justo quando não hesita em compartilhar algo com uma estranha faminta.



    pág.8


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Dez 12, 2021 1:20 pm, editado 2 vez(es)
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Ter Nov 30, 2021 6:27 pm

    ☾ Howltzer ☽
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    — Lua de sangue você diz? — Questionou ele, atencioso. Seu semblante mudou e ele passou a pensar um pouco, erguendo o dedo em direção ao queixo, pensativo. "Poderia ter sido um ato de descuido por não vontade, ela poderia ter assassinado seu marido sem querer? O mínimo que sei, é que Lua de Sangue, devemos ao menos nos acorrentar em algum lugar que resista á saida da besta... Estamos fora de nosssas ações durante o período vermelho e não tem como pensar muito, uma realidade quase zero..." E então o louro novamente focou os olhos nela, a olhando novamente.

    A pele branca, brilhosa pelo contato prévio com a água, bem como os brilhos de sol que refletiam em algumas partes de seus rosto, isso porque, aquilo ra uma beleza única, tão clara, tão alva, translúcia ao ponto de parecer tão... Assim. Belo. Os olhos azuis pareciam mais como várias saídas de água corrente de algum rio cristalino, que denotava alguma beleza exótica em alguma parte do mundo cujo qual fosse rara de se ver, os fios negros, lhe lembrava as noites em que passou, sozinho, observando a lua. Ela era bela. Ele só sentiu a queimação na barriga aumentar enquanto passa tempo com a camponesa, era algo inédito.

    — Então, eu não a conheço, não posso julgá-la, nem estar contra ela. O que aprendi muito nesses anos são como alguns conselhos e organizações de pessoas são, em tese, um tanto idiotas, em muitos aspectos, ainda mais em pensamento unânime sobre alguma coisa. Então... — Ele mordeu o lábio. Estava tentando ficar normal, mas Noel o estava enlouquecendo, e ele estava saindo do controle. Não era difícil acabar com Howltzer se quebrasse o seu autosenso. Noel era de fato, um impacto abundante na cabeça daquele garoto. Mas o fato dela mencionar que havia um único Alfa antes ,poderia fazê-lo piscar como se não soubesse que era um, Noel poderiap perceber.


    — Eu também sou. — Respondeu ele, soltando uma risada e mantendo seus lábios rosas desenhados em um sorriso natural como sempre, a olhando nos olhos como sempre, ams também observando suas curvas. Não havia malícia ao vê-la se vestir, aquilo poderia ser, apenas apreciação de uma arte celestial. — Digo, passei muito tempo sozinho, se eu não aprendesse a fazer uma comida decente pra mim, isso me desmotivaria de continuar vivendo minhas aventuras, não acha? — Brincou, mas também questionou, soltando uma risadinha.

    Ele então se aproximou mais da garota, a olhando mais de perto. — Claro que aceito. Não corro o risco se eu usar um capuz em algumas partes da festa, não quero que me reconheçam, de precaução, eu sou novo aqui, quero conhecer. — Comentou, confiante. Ele esperaria ela terminar de se vestir, e depois disso, tocando seu pulso levemente, passando os dedos ali, ele a guiaria pela região fazendária até onde queria ir.

    [...]

    Tempos depois, ele teria arrancado com os próprios braços uma espécie de vareta improvisada de algumas árvores, de tal modo que usando o machado que carregava consigo, iria formar uma espécie de vareta, de tal modo a colocar as carnes penduradas sobre o fogo de uma fogueira embaixo. O fogo poderia ser creptante e havia um tronco para sentar perto.

    — Eu preciso tomar um banho. Há uma cachoeira aqui perto então... Já coloquei o molho na carne, irá assar em breve e, eu estarei de volta. — Avisou, apontando para o local. — Eu já volto. — E com isso, ele caminhou por alguns caminhos entre as árvores, de tal modo que parou próximo a uma rocha corrente, de tal modo que ele despojou suas vestes ali mesmo, a deixando molhar. O mancebo caminhou pelo piso frio e rochoso, se deixando envolver em água enquanto isso. Suas costas brancas poderia ser inundadas de água, assim como seu corpo, e ele elevava as mãos aos cabelos louros, sendo acertado pelo cair da cachoeira em um emanar semi religioso de contato com a queda belíssima da natureza. Seus olhos estavam fechados, deixando seus cabelos serem lavados, bem como sua pele clara e o resto de seu corpo. Logo iria voltar, mas não poderia ficar fedendo por aí.





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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Ter Nov 30, 2021 9:32 pm



    CAPÍTULO 2

    Lady de Wonuir
    Werewolf

  • THE LADY AND THE TRAMP


  • Ele vinha provocando-me desde que cruzou meu limite de alfa, deduzi isto, e ele parecia não notar este limite, porque o fato de ele estar disposto a seguir em adiante... e talvez até mesmo tocar em meu pulso levemente mostrou que ele não tinha ideia de que estava bem perto de um alfa. Da senhora destas terras... Bem perto de mim.

    Senti uma vibração gritante em meu inteiror quando sua palma ligeiramente trêmula tocou minha pele quente, mas eu quis negar a mim mesma que não havia sido afetada, que estava bem, que ele não me machucaria e eu tão-pouco precisava rosnar para ele para mostrar que ainda estava no controle de minhas sensações.

    Howltzer guiou-me com tanta naturalidade que fui guiada por ele até que ele me colocou no tronco de uma árvore caída. Eu o observei preparar as carnes, minhas sobrancelhas se ergueram em diversão. Assisti-lo trabalhar na montagem de uma pequena fogueira me fez rir baixinho. A maneira como seus olhos azuis pareciam estar focados no que ele estava fazendo despertou minha curiosidade sobre quem ele era, mas eu as mantive para mim por enquanto.

    Hum, deve ser interessante poder viajar sem compromisso. Obter novas experiências onde quer que vá. – expus um dos meus pensamentos e olhei para ele. — Imagino que percorreu um longo caminho até aqui... não é?

    Em um momento ele estava comigo, no próximo ele avisou-me que iria se banhar na cachoeira perto de onde estávamos. Falei brevemente que o esperaria por ali. Eu esperei por ele sentada devidamente, observando a carne mudar de vermelha para marrom enquanto Howltzer não estava presente.

    A carne cheirava muito bem, mas sabia que não estava pronta ainda.

    Levantei a cabeça quando ouvi o balanço das folhas e os galhos se partindo, então Howltzer surgiu por entre as folhas, voltando de seu banho. A marcante silhueta masculina, o corpo molhado dentro das roupas, os quadris retos e as pernas longas e grossas... Perdi-me em um segundo analisando seu corpo até que meus olhos se ergueram para seu rosto, seu cabelo loiro ainda úmido penteado para trás expondo seus traços agradáveis, era o contraste perfeito com sua pele clara e lábios ligeiramente avermelhados.

    Eu tinha que admitir que fiz meu dia o conhecendo, era ele um gostoso, e eu precisava acalmar meus hormônios porque sabia que, se eu vivesse de acordo com eles, não me importaria de rolar neste chão sem roupas se fosse este estrangeiro quem estivesse embaixo de mim. 

    Limpei a garganta em voz alta com tal pensamento tão atrevido, às vezes tais pensamentos vinham sem querer, mas embora fosse um pensamento um tanto inconveniente, não deixava de me causar uma pequena excitação. Que tratei de controlar quando mordi meu lábio inferior demoradamente.

    Desculpe, não ousei mexer nas carnes, acho que devam estar prontas... deveria dar uma olhada, sim? – apontei com o indicado, esboçando uma expressão dissimulada. — Quando era mais nova, costumava cozinhar, já não mais. É aquilo de ter pessoas fazendo isto por mim...



    pág.9


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Dez 12, 2021 1:26 pm, editado 2 vez(es)
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Ter Nov 30, 2021 10:40 pm

    ☾ Howltzer ☽
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    O louro provavelmente sabia como sobreviver sozinho. Noel poderia ver os instintos del obo serem usados em favor do próprio ladrão quando ele usou o machado para mensurar sua força bruta, acertando as árvores com uma destreza indomável aprofundada pela sua maestria de combate. Um verdadeiro lutador, predador, sobrevivente, que vivia de forma livre por Edelweiss, sem compromissos, sem amarras, sendo um lycan livre em toda a sua extensão, embora fosse um pouco malandro por roubar sempre para viver.

    A forma como ele utilizava sua força ,se destacava pelas veias que se destacavam quando ele fazia esforço. Na forma do olhar selvagem que rodeava os olhos cor do céu e os dentes caninos de sua boca, que eram ligeiramente maiores do que o comum, ele era um lobo verdadeiro. Em suas origens, Howltzer era filho de dois lycans Alphas, e ele não sabia, o destino ainda não havia dado um parecer sobre quando ele iria descobrir sobre isso, provavelmente seria chocante demais, talvez o ajudasse a entender muitas coisas.

    Ele montou as estruturas do pequeno assador de carne com folhas das árvores e madeira. Acendeu uma fogueira usando seus dedos como atrito, o que era surpreendente, e voilá, estava em processo de tempero as carnes. Assim, ele ficou de pé, observando aquela chama, crepitando diante de seus olhos azulados. — Sim... Vivo esta vida deste meus sete. Tive um problema com quem vivia comigo, e eu precisei vir para a rua. Sem lar. Sem teto. Apenas eu. Desde Sien, é uma boa quantia de distâncias até aqui, Wonuir. — Respondeu, sorrindo enquanto a olhava por cima do ombro.

    Assim ele avisou que iria ao banho e ele foi. Retornando algum tempo depois. Seus cabelos estavam jogados para trás, enquanto estavam molhados, eles poderiam ficar penteados. O problema era quando secavam, e tudo o que estava tão arrumado virava uma bagunça. Fios louros, com textura ruiva, difíceis de puxar, difíceis de destruir, tão rebeldes quando as ondas que rodeiam a ilha. — Desculpa a demora, tive um problema com peixes, eles começaram a brotar na cachoeira e precisei lutar para não ser atingido. — Beincou ele. Ele parecia mais exposto quando estava limpo, não parecia um merda.



    Observar Noel daquela distância era como ver um quadro pintado de forma detalhada, que ele provavelmente havia roubado de algum rei absorto. Ela estava com suas roupas secas, o que permitia envolver seu próprio corpo, mas parecia mais como se fossem um auxiiar de sua beleza. Ela ficava linda vestida com roupas de trabalho, mais lindo seria, se ela tirasse tudo. Howltzer piscou, o que ele havia acabado de pensar? A olhou mais uma vez, os seus traços fascinanteso havia o fisgado. O tempo inteiro desde que ele a havia visto no meio das águas, ele havia sido tomado por uma excitação absurda que ele estava lutando para controlar.

    Tudo isso ele só pode deixar sair quando estava em seu banho, quando ele pôde ficar mais calmo e sereno apesar de tudo. Noel o deixava maluco, mas também excitado. O lobo também percebeu que durante o banho, ele não a havia a tirado da cabeça. Que poderia demorar demais e deixá-la esperando. Ele nunca havia feito isso antes. No fim, não quis admitir, mas no fundo no fundo, em seus instintos predatórios de um lobo, existia algum que a desejava. Ele caminhou calmamente, se sentando ao lado da jovem de fios negros como a noite.

    — Claro. Bem vinda á minha vida. Vivo assim desde muito tempo, e é assim que eu faço as coisas, pode parecer arcaico para você. — Disse, pegando um graveto e mexendo nas carnes, que estavam douradas mas também marrons. — Está quase no ponto. — Respondeu. Assim que a escutou, ele a olhou, virando sua cabeça totalmente, seu coraçã oacelerou, porque estava mais perto do que antes, muito mais. — Você... Tem pessoas que fazem serviços para você? O mais surpreendente disso, é que, normalmente quem ostenta esse tipo de coisa, são nobres, ricos de grandes famílias que fazem a lei das tábuas e afins, grande parte, com escravos. — Ele sorriu de lado, a analisando mais ativamente. — Como conseguiu isso? — Questionou, curioso, embora estivesse surpreso.




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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Qua Dez 01, 2021 3:00 am



    CAPÍTULO 2

    Lady de Wonuir
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  • THE LADY AND THE TRAMP


  • Sua resposta sobre a vida que teve antes havia soado honesta e dolorosa. Consegui até idealizar o cenário de seu dia a dia.

    Uma vida solitária...

    O Alfa sentou-se ao meu lado, sua expressão sorridente mantendo seus olhos vidrados nos meus. A verdade era que os movimentos dele estavam tendo o efeito de deixar-me tensa e com tesão, era sobre a proximidade e a maneira como ele estava me olhando com seu olhar azul.

    Então ele levantou uma questão. A pergunta abruptamente lembrou-me  que minha intenção era soar como uma camponesa e não como alguém nobre cujos tem seus próprios empregados. Eu ouvi minha própria respiração acelerar. Tinha a opção de contar a verdade para ele, ou deixá-lo saber no final da noite, me senti culpada por um breve momento, mas passou... Decidi estender a mentira por mais tempo, porque se eu contasse a ele quem eu era, poderia acabar mudando a maneira como ele me tratava... como alguém além de um título bobo.

    — Não, eu quis dizer que onde trabalho, não temos que nos preocupar em cozinhar. – eu disse enquanto me servia com a carne, ocupando minha boca para não dizer qualquer verdade intencional novamente. 

    O calor realmente começou a tomar conta de meu corpo no momento em que percebi o quão perto estávamos no tronco da árvore. Normalmente eu tinha uma rara condição de atrair instantânea as pessoas sem fazer muito esforço, pergunto-me se eu havia despertado algo nele. Hwoltzer me mostrava uma leveza tão sexy que me puxava em uma emboscada cada vez que ele sorria ou me olhava, simplesmente não podia deixar de notar sua presença.

    Hmmm. Está realmente gostosa. – gemi quando apliquei uma mordida na carne, saboreando seu sabor.

    Corri minhas mãos pelo meu cabelo cor de ébano, penteando-o, para diminuir seu volume e não parecer uma mulher relaxada com na aparência, antes de virar meus olhos verdes para o loiro.

    — Está pronto para irmos? – Não tinha tanta certeza sobre isto, mas a sensação de que o alfa dentro de mim queria desputar corrida com ele era clara... Howltzer acenou com a cabeça. Meus olhos verdes olharam para ele desafiadoramente. De repente, nossos olhos de lobo tinham a mesma cor. —  Alcance-me se puder.

    Sem mais nenhuma palavra, eu girei nos calcanhares e meu pés inquietos ultrapassaram uma velociade razoável enquanto corria para dentro da floresta e me desviei dos galhos assim como fazia quando apostava corrida com Sir Byrne. A diferença era que, como eu era um alfa, era mais rápida do que ele.

    Eu queria saber o quão rápido Howltzer era.

    Eu fiz meu caminho ligeiramente em direção à clareira enquanto me dirigia para a vila, ansiosa para alcançá-la. Embora eu tivesse certeza de que Howltz estava bem atrás de mim, logo não precisei olhar para trás pois o alfa pulou na minha frente dando uma giro no ar que fez meu queixo cair com o fato de que parecia voar entre os galhos, e eu somente me esquivava das raízes altas e escorregadias das árvores. Olhei para ele com muita diversão, me sentia bastante competitiva. Eu não hesitaria em ganhar dele.

    Éramos dois alfas participando de um jogo, a liberdade reprimida veio junto com o vento batendo contra nossos corpos, consegui sobressaltar uma pedra com mais de um metro e meio.

    Howltzer me alcançou de novo e parecia tão determinado a ganha de mim que antes que ele pudesse deslizar até o fim da floresta e a entrada da vila, agarrei-me a ele por tempo suficiente para cair em suas costas, onde giramos no chão. Em voz alta gargalhei, porque fora divertido e eu faria de novo se não fosse pelo simples fato de que talvez eu o tenha machucado e também a mim mesma...

    Ganhei...

    Lufei, exausta no chão. Olhei para Howltzer, quase me engasgando com minha própria respiração. Ele estava deitado ao meu lado, seu rosto muito perto do meu, havia um brilho zombeteiro em seus olhos como se a vitória tivesse sido dele. E realmente teria sido se meu cabelo não tivesse cruzado a linha que separava a floresta da vila.

    — Noel? – senti uma voz infantil vir de cima de mim, olhei em sua direção e era uma menina de cerca de seis anos. — Gente, é a Noel. Ela veio!

    Fui descoberta. Pelo visto, não sou tão boa em ser discreta. Deveria me ensinar isso qualquer dia deste, Howlt. Tudo bem se eu te chamar assim?– Sentei-me e ofereci ajuda a Howltzer. Quando me levantei, havia um pequeno grupo de crianças ao nosso redor e elas pareciam energéticas. — Eu geralmente pego livros para eles. – expliquei ao alfa. — Não me olhe assim, eu não os roubo.

    — Noel mora naquele castelo no topo da colina lá longe e sempre nos traz livros para ler. – uma das crianças, um garotinho disse.

    Na verdade, eu mais trabalho do que moro. – Corrigi-o rapidamente.

    Olhei em volta e fiquei maravilhada com a decoração. Havia uma torrente de flores colorindo as estruturas das casas e as tendas dos comerciantes. Até a pequena fonte de água estava decorada. Eu imaginei o trabalho que eles tiveram para organizar esta pequena comemoração.



    pág.10


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Dez 12, 2021 1:31 pm, editado 1 vez(es)
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Qua Dez 01, 2021 11:26 am

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    — Entendi. Deve trabalhar em um local rico então. Admiro aqueles que trabalham e tem de onde receber, eles tem uma fonte de determinação que abarcam tudo apesar do trabalho duro. Pelo menos minimamente. Aquelas que não tem nem mesmo isso, eu trato de dar tudo o que eu tenho, afinal, é o mínimo que posso fazer. — Respondeu, olhando para o céu, ajustando a si mesmo contra o tronco de madeira. Ele ficou a olhar o crepitar das chamas outra vez, aquele sorriso que mostrava seus dentes brancos. Só deixava claro que gostava ajudar os outros.

    Ele ficou a observando comer, de tal modo que observava como Noel mordia a carne, e como o molho natural sujava seus lábios vermelhos. O gosto e o apreço que ela tinha por tamanho alimento, a forma como as expressões corriam por sua face. Howltzer ficou a observar, e até mesmo esqueceu de pegar sua carne. Assim, estendeu a mão com uma folha e mordiscou rapidamente, comendo tudo direitinho. No fim, limpou os pequenos pedaços de carne de seu lábio.

    — Sim. — Assentiu ele, se levantando em seguida, quando ela questionou se estava pronto. Assim, ele sentiu algo quando foi observado. Seu estômago formigou e ele foi tomado por uma sensação de adrenalina, como se rugisse em reposta internamente á uma estranha ligação que havia acordado os seus instintos de lobo. Sem perceber, seus olhos amarelos brilhavam como os de Nel, e ele entendeu o que ela queria. Assim, apenas sorriu de canto e disparou quando ela disparou também, não ficando para trás.

    "Ela é rápida. Que tipo de lobo ela é? Com certeza não é um Ômega." Refletiu tamanho pensamento ao ver a distância que a jovem havia percorrido em alguns passos. Assim, tratou de se adiantar, e então, diminuiu o alcance de seus pés e começou a impulsionar a sola dos mesmos, ganhando mais velocidade e saltando. Como um verdadeiro lobo que pula sobre sua presa, ele passou pela jovem, girando o corpo e rolando sobre o chão, correndo em seguida, havia a superado.

    Uma pedra surgiu na direção da corrida, o que fez com que Howltzer freassr um pouco, e em seguida, foi superado pela corredora novamente. Assim, flexionou os joelhos e saltou no ar novamente, o mais rápido que podia. O ar batia contra seu rosto e ajudava ele a deixar seus fios rebeldes soltos novamente. Então, passou por Nel novamente, pousando sobre o chão e disparando em seguida. Porém, algo o acertou nas costas, o que fez com ele se virasse contra o chão, rolando rapidamente sobre o solo. Era ela. Aquilo o fez rir, tanto que segurou o próprio peito quando ria descontroladamente.

    Respirando fundo, ele a olhou, tentando parar de rir enquanto ficava tão perto dela. Podia sentir a respiração de Noel próxima, aquilo lhe dava calafrios. Mas o tom de brincadeira que rondava sua face indicava que ele não havia perdido. — Eu que ganhei. Vai, eu estava na frente! — Argumentava, rindo. Ergui as sobrancelhas quando uma garotinha apareceu, e então ela falou com Noel com tanta naturalidade, deveria ser uma das ajudantes do trabalho fazendário. Camponeses pelo visto. Exibiu um sorriso novamente, sendo levantado e em seguida coçou o nariz.




    — Obrigado. Eu ensino sim. Do jeito que está agora, até um cego saberia que você estaria em algum lugar, haha. Ajuda muito no meu dia a dia. Se é que me entende. — Respondeu a última parte de modo que só Noel escutasse. Assim, assentiu com a cabeça. — Claro. Pode ficar a vontade, meu nome é meio grande, haha. — E com isso, ele se levantou quando ela já estava de pé, observando o grupo de crianças. — Olá crianças, é um prazer conhecê-las. — Ergueu a mão e acenou para elas.

    Howltzer sorriu para a Boeve, e em seguida, exibiu um sorriso do tipo "você também rouba livros?" Mas pelo visto não era isso. Ele roubava livros, ela emprestava. Quando comentaram sobre onde ela morava, o louro direcionou o olhar, observando aquele castelo imponente. — … — O que fez com que ele entreabrisse os lábios. — Aquele não é… — Ia perguntar algo, mas Noel cortou indicando outra informação. — Entendo. Que lugar hein? — Questionou, sorrindo enquanto dava uns tapinhas sem força na costa da jovem. — Aqui está bem bonito. A decoração. Esse povo é feliz, vejo a felicidade estampada no rosto deles. Isso me deixa contente. — Seu olhar era de gratidão e seu sorriso era a demonstração do orgulho que sentia ao ver aquilo tudo.




    Wherever you are I dissolve into nothing; So far no signs of life Wherever we are We'll find home Though we know we've lost the way Through the void we've gone astray But you are not alone We'll find home




    Howltzer Labonair
    Religião :
    Ateu.

    Sexualidade do char :
    Heterossexual

    Ocupação :
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    Howltzer Labonair
    Lycan

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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Qua Dez 01, 2021 5:08 pm



    CAPÍTULO 2

    Lady de Wonuir
    Werewolf

  • THE LADY AND THE TRAMP


  • Após alguns poucos minutos, a luz do dia havia desaparecido no horizonte, dando lugar a uma bela noite estrelada e o vilarejo agora servia aos olhos te todos iluminados por tochas bem flamejantes. Aquele clima ameno me proporcionava algum tipo de conforto. Eu sentia-me revigorada e feliz por estar ali desfrutando da companhia de um belo estranho de olhos azuis que conheci há menos de um dia.

    As pessoas ao nosso redor ali eram simpáticas e estavam sempre em constante movimento.

    A alegria deles é contagiante. Penso que amaria viver junto a eles e festejar sempre que puder. – Eu ri de minhas palavras, como se uma Lady pudesse viver como um camponês normal sem problemas e ignorar administração de uma terra inteira. Revirei os olhos e ofereci a Howltzer uma das duas taças de vinho que uma senhora havia me entregado. Ele não era tímido, pelo contrário, parecia relaxado e possuía o mesmo brilho no olhar que de uma crianças.

    — Vamos, Noel, venha dançar conosco. Venha também, irmãozão. – perguntaram as crianças em uníssono. Havia tantas vozes infantis que eu sequer conseguia. distinguir.

    Coloquei meu braço em volta do viril de Howltzer e puxei-o para andar comigo até o centro de uma roda de pessoas. — Aqui, venha, dance comigo.

    Os pequeninos estavam entretidos enquanto dançavam comigo e com Howltzer ao ritmo contagiante dos instrumentos musicais ao som de palmas e pisadas. Howltzer virou-se diante de meus olhos verdes como se estivesse se exibindo com aquele sorriso confiante de quem abraça o mundo com as próprias mãos. Nossos olhares se encontraram mais de uma vez e eu não poderia dizer que ele era um péssimo dançarino quando era eu que acidentalmente pisava em seu pé. Aumentei os passos saltitantes juntamente com o loiro.

    Howltzer se aproximou ainda mais. Ele estava muito perto... Eu podia sentir o cheiro de seu alfa agarrado a sua pele. Continuamos girando juntos, circulando com sorrisos em nossos rostos. Então a música terminou, ele se inclinou um pouco mais perto, eu encostei-me contra seu corpo e percebi que estava na ponta dos pés, minha boca perigosa a centímetros de seus lábios, as mãos do alfa estavam apertadas em volta de minha cintura e ele me deu um olhar significativo por ser mais alto que eu.

    Eu o olhei bem de perto e ele era realmente lindo.

    Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, fiquei surpresa quando mãos calejadas me arrancaram dos braços de Howltzer e me fazendo dar um passo para trás. Fechei e abri os olhos para ver as costas familiares de Sir Byrne. Uma muralha à minha frente.

    — Um alfa? O que quer se aproximando dela? Não tem permissão para estar nestas terras. – ele perguntou, referindo-se a Howltzer, logo seu olhar pairou sobre mim. Suas feições fortes me fizeram estremecer. — E vossa pessoa onde esteve durante o resto do dia? Sabe o quão perigoso seria para as aldeias se um alfa não lincado como a Lady vagasse pela aldeia quando o dia de seu cio está perto. Vou levá-la de volta ao castelo para sua própria segurança. Ande.

    Um olhar frio meu fora o suficiente para lhe dizer a ele que não deveria fazer mais perguntas ou insinuar qualquer uma restrição. Eu era sua Senhora, não o contrário.

    Não seja tão chato, Sir Byrne, e não fales como se eu estivesse entrando no cio de repente. Tenho controle sobre meu corpo... – murmurei cruzando os braços.

    Algo começou... Algo que não deveria acontecer. Começou com um formigamento.

    Meus olhos verdes pousaram em Howltzer, antes que meu crânio simplesmente se contorcesse em uma dor aguda. Meus sentidos licanos se intensificaram, triturando o meu sangue e meu ritmo cardíaco. Eu não sabia mais o que estava acontecendo, minhas gengivas coçavam com o crescimento das presas, minha pele parecia formigar mais e mais.

    E de um minuto para o outro, meus pés falharam, fazendo-me cair de joelhos no chão, engasgando com minha própria saliva... Um barulho muito alto escapou de minha boca.

    Ah... Ah.

    Sir Byrne parecia surpreso e irritado. Ele fez uma careta involuntária e seus olhos se fixaram em mim. Com a mão, ele fechou o nariz e com a outra tentou me levantar do chão.

    — Lady Ross, que diabos... – resmungou ele.

    A princípio, eu não conseguia conectar os pontos até que assimilasse os sintomas em meu corpo e sua reação.

    Era minha natureza me chamando...

    Meu ciclo lupino... está começando. Sir Byrne, meu ciclo lupino está vindo, faça algo... Tire-me daqui... – A minha voz se quebrou.

    Os músculos do meu abdômen contraíram e apertaram com força. Meus caninos ficaram cada vez mais longos. Eu me lancei de bruços no chão, levantando meus quadris, sentindo a umidade visivelmente molhar o tecido da minha calça até gotejar vergonhosamente.

    Algumas pessoas gritaram de medo. Até eu estava com medo.

    — Se afastem e não sintam o cheiro de alfa dela. – Era a voz masculina de Sir Byrne e ele rosnava. Eu olhei para todos do chão com a minha pupila dilatando em pequenos intervalos. — Não se aproximem! Não ousem se aproximar de nossa Lady!

    Penso ter ouvido Howltzer.

    Eu queria respondê-lo, mas temia que minha voz saísse como um rosnado ou choramingo, já que meu próprio corpo estava pregando uma peça terrível em mim, e eu estava perdendo o controle dele.

    Assisti a todos ainda do chão enquanto camadas de suor agitavam minha pele e superaquecia as minhas vias sanguínea agora inchada.

    Com a dor em meu útero aumentando em escalas... As contratações esmagadoras sufocando meus pulmões e minha linha de raciocínio, eu lutei com o último pedaço de humanidade que me alertava das consequências que viriam a seguir... Meus dedos apertavam-se nas pedras, em um pedido mudo por ajuda.

    Alguém por favor, faça parar...

    — Não enxerga que ela está entrando no cio. – Senti uma diferença na voz de Sir Byrne e algo aconteceu, pois ele também cedeu caindo ao meu lado.

    A pressão em meu ventre era tanta que eu apenas gemi de angústia. Minhas pupilas dentro das órbitas oculares cresciam e eu enxergava tudo como se estivesse usando uma lupa... era tão confuso, nublado e alucinante. Eu mal tive tempo de registrar o que estava acontecendo ao meu redor quando um espiral me atingiu. Esfregei os dedos em meu centro para aliviar a sensação sórdida, me embrenhando em meus próprios tormentos.

    Todos os ômegas de sangue lycan não relacionados com outros a minha volta mergulharam na mesma sensação dolorosa que eu. Me senti tão culpada...

    As tendas foram derrubadas e as belas decorações de flores pisoteadas. As crianças choravam enquanto os Betas e os humanos as conduziam para a floresta, porque tudo se transformou em uma histeria avassaladora e partiu de mim... A única responsável pelo caos.

    Sir Byrne se inclinou atrás de mim, guiado apenas por seus instintos de ômega, eu empurrei minha bunda para cima enquanto mãos femininas se estendiam desesperadamente para mim. Eles estavam ali por mim. Para me dar prazer e sentir prazer. Meu alfa interior queria sentir mais deles por cima ou por baixo de meu corpo.

    As mãos das mulheres se aventuraram a tentar puxar as minhas roupas, e eu só podia choramingar e tremer, até que repentinamente, fui tirada daquele emaranhado de corpos para braços fortes e viris de alguém que nos conduziu para longe daquela enxurrada de ômegas enlouquecidos.

    Meus dedos apertaram na pele de seus ombros até acariciarem seu pescoço. Minhas unhas percorreram sua pele, implorando-lhe para aliviar a insanidade gritante dentro de mim.  Estava ofegante entre seus braços. Um pouco mais perto de meu rosto desta vez, ele sussurrou uma promessa para mim.



    pág.11


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Dez 12, 2021 1:36 pm, editado 7 vez(es)
    Noel-Boeve Montgomery
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    Politeísta

    Sexualidade do char :
    Bissexual

    Ocupação :
    Lorde de Terras

    Inventário :
    (1) AS IRMÃS LUNARES (Arco e Flechas)

    (1) O ESPELHO DA LUA (Anel Mágico)

    Noel-Boeve Montgomery
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Qui Dez 02, 2021 1:00 am

    ☾ Howltzer ☽
    Light-years away from you A distant orbit cast away, Your gravity, it pulls me near And it keeps me closer to your side. Hide from the light I'll navigate through the dark I feel in you




    — Tenho de concordar. — indicou ele, sorrindo para a jovem, em seguida até mesmo riu com isso, contagiado pela alegria daquelas pessoas. Mesmo tão pobres, ainda assim, viviam mais do que as ricas, sobre o fator felicidade. Era por isso que o Labonair havia de certo modo, se sentido bem com isso, agraciado, acolhido, aqueles camponses que tinham quase nada, o pouco que ganhavam era para  a subsistência, mas mesmo assim, era possível ver ... A felicidade nos rostos deles.

    Howltzer aceitou a taça oferecida por Noel, em seguida, a bebeu toda de uma vez, soltando um pequeno arroto tempos depois. — Muito bom. Faz tempos desde a última vez que de fato bebi sozinho, mas admito que beber acompanhado é mil vezes melhor. — Indicou ele, risonho, observando a jovem Boeve lhe tomar o braço. Ele deixou que isso acontecesse e assentiu quando foi chamado para dançar. Howltzer poderia ser visto dançando com as crianças, sorrindo e puxando as mesma pelas mãos, executando movimentos de giro.

    Quando trocou para Noel, ele segurou-lhe as mãos com delicadeza, movendo as pernas para lá e para cá, e em seguida, a fez se curvar para trás, segurando sua cintura e a trazendo de volta. Não foram poucas as vezes em que a viu, sorrindo assim, de orelha em orelha. Era lindo, e o fato dela estar se divertindo consigo não tinha preço. Quando acabou, ele pôde senti-la, seu hálito, seu corpo, tudo. Seu coração acelerou e estava tão perto de si, que ele não hesitaria em beija-la. Suas bochechas estavam imensamente coradas. Seus olhos brilhavam com a presença de Noel.




    Mas Noel foi tirada rapidamente de seus braços. O calor que trazia, transmitia, se foi. Em um momento, a loba estava posta atrás de um homem desconhecido. — Alfa? O que quer dizer com isso?! — Questionou, surpreso. O louor erguia as sobrancelhas para o outro como se fosse um "quê", indagando o que estava acontecendo. — Eu não sei do que você está falando sobre ser um Alfa! — Rebateu o homem de volta, mas as perguntas que o homem se direcionou a Noel fez com que mais perguntas surgissem em sua mente.

    — Lady? — Questionou. — Nel? — Questionou baixinho outra vez, mas algo aconteceu. A jovem começou a ter uma espécie de convulsão ou alguma reação que não condizia com o estado anterior que se pusera, tão bem, e sem nada aparente. — Noel! Gah! — Ele arregalou os olhos, abrindo a boca enquanto a mesma parecia estar bem mal. Mencionou algo sobre seu ciclo lupino, poderia ser? Seus ouvidos atentos captaram a resposta do desconhecido, e ágil como era, não tardou em rasgar parte de suas vestes, amarrando bem forte ao redor do nariz. Ele se sentia sufocado mais era um mal necessário.


    Foi tudo tão rápido, tão rápido enquanto as pessoas passavam pelo lupino. O centro era Noel e ele precisava salvá-la. Ele rapidamente se moveu, deslocando um punho no ar, acertando uma pessoa com um belo de um empurrão com a palma, esta se chocou contra a outra próxima e elas voaram para o lado em um efeito de cadeia. Howltzer se deslocou no ar, girando o próprio corpo e chutando o desconhecido de mãos calejadas para longe, ele se chocou contra as pessoas próximas e tombou contra o chão. No instante seguinte, Howltzer já havia sumido com a jovem em seus braços.

    Saltitando pelas muradas da cidade, ele carregava a jovem nos braços. Um obstáculo surgiu em sua frente e ele saltou novamente, se movimentando no ar para o alto. O brilho da lua refletindo em seus fios dourados, os olhos prateados pelo brilho lunar embora não sorrisse, mesmo que estivesse calmo. — Não importa o que seja, sendo Lady de Wonuir ou não, eu vou cuidar de você. Eu prometo. — E seus olhos focaram nos olhos verdes esmeraldas, um sorriso se exibia em seus lábios. Ele estava lá para a Senhora daquelas Terras.

    E ele pousou, continuando a correr com a morena pelas estruturas da cidade. Encontrou uma torre alta o suficiente e escalou o mais rápido que podia sobre quatro patas, com um braço segurando a jovem pela cintura. Quando chegou no alto, ele poderia ver as nuvens, e a cidade, era só um emaranhado de luzes piscantes em amarelo. Ele ofegava, fraquejava, mas trincava os dentes, demonstrando determinação. Colocou a Lady com cuidado sobre o chão, a deixando descansar sobre a palha próxima que possuía um tridente do campo de arado.

    Se sentou ao seu lado, erguendo uma das mãos e tocando seu rosto, bem como a outra, segurou os dedos dela. Sabia que estava agonizando, como se desejasse que tudo acabasse naquela tentação infernal. O corpo do Alfa estava dolorido, sua pele estava suada. Mas ele estava lá. E então percebeu que o cheiro dela estava forte, e que ele estava sem sua máscara improvisada. O fato de estar tão focado em tirá-la daquele lugar, fez com que não sentisse o efeito de imediato e no caminho, deixou sua máscara cair. Agora, estava começando a sentir. Primeiro, sentiu um formigamento no estômago, que se alastrou como fogo. — Gah... Hauwah! — Gemeu ele, arregalando os olhos e tombando contra o chão, para frente enquanto seus dedos apertavam o concreto. Sua cabeça havia se partido em mil pedaços. O louro sentiu seus dentes se afiarem, crescerem para fora enquanto começava a salivar de leve. Agora, o meio das suas pernas pegavam fogo, era como se estivesse sendo queimado vivo naquela região.

    O volume pulsava entre suas pernas, querendo sair para fora, mas a calça para suprimir aquilo. Provavelmente não iria muito longe. Ele então olhou para a jovem, com aquelas pupilas dilatadas e seu corpo, pingando de suor. O cheiro de molhado em sua calça, liberando muito líquido lubrificado. Fora de seu controle, o Labonair avançou para cima de Noel, segurando seus pulsos e em seguida, entrelaçando seus dedos, a beijando em um ato selvagem mas também com muita vantagem, tão potente quanto o beijo de alguém apaixonado. A potência pela qual seu lábio se chocava com o dela era dócil, porém, com uma pitada de selvageria. Por um momento, ele tocou o rosto alvo e translúcido, passando os dedos ali, mas em seguida, se ajustou mais, ficando sobre a moça.

    Sua cintura ficou entre as pernas dela, e com um braço, fez com que envolvesse sua cintura as pernas grossas e torneadas. Passando os dedos com vontade pela extensão até sua coxa, onde apertou os dedos ali. Não tardou em apertar sua bunda, pressionando os dedos ali também após mover o punho de lugar. Ele não respondia mais por seus atos, porque como Alfa, também estava no cio. A beijando, ele mantinha o contato com a Lycan sempre que podia, mesmo quando o oxigênio acabava, só respirava de uma vez e voltava.

    Seu quadril se mexia, pressionando a cintura feminina e a região entre as pernas da Lady, esfregando seu volume por cima. A outra mão livre passava pelo pescoço suado e sensível, descendo e em seguida, indo para a camisa camponesa superior, onde começava a puxar, buscando arrancá-la de seu corpo ainda que de forma dócil, porém, os requintes de selvageria poderiam ser sentidos. A situação é, que naquela torre alta de um castelo abandonado, ninguém poderia alcança-los, e nem sequer, a torre tinha escadas.





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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Sex Dez 03, 2021 11:05 am



    CAPÍTULO 2

    Lady de Wonuir
    Werewolf

  • THE LADY AND THE TRAMP


  • Inclinando-se, o alfa agarrou os ombros de Noel-Boeve e de maneira aflita a derrubou no pasto seco, elevando-se em cima dela. O estômago da alfa se apertou imediatamente. Ela ficou tensa com seu toque, fazendo com que seus sentidos se concentrassem unicamente nele, que tinha uma forte estrutura facial com uma mandíbula reta, expondo dois penetrantes olhos azuis quase completamente fechados por as pupilas dilatadas e lábios carnudos perfeitos para beijar.

    Ela balançou os quadris, buscando mais contato enquanto cravava as unhas nas costas dele, sentindo o roçar de suas calças úmidas e esvoaçantes. Não existia mais controle, nenhuma hesitação, porque seu corpo a estava dominando.

    Noel era uma loba no auge de sua juventude, de repente tomada pela luxúria provocada por seu cio mensal. Uma forte atração imediatamente chiou profundamente em seu intestino.

    O lado primitivo da Senhora de Wonuir havia sido despertado em meio às ações repentinas e brutais do outro alfa. Um alfa nunca poderia ser domesticado, nem ela, e nem ele. Noel lufou rudemente e enlouqueceu ao sentir o cheiro do alfa tão poderoso e adocicado. Seu olhar disparou para o dele quando ela se agarrou a ele reflexivamente, rasgando a calça que estrangulava o membro rígido que pulsava bem onde deveria estar.

    Lentamente, Noel arrastou sua língua sobre os lábios de Howltzer enquanto reagia empurrando sua pélvis para cima de encontro ao membro do mesmo. Seus dedos alvos estavam no cabelo dele, entrelaçandos com os fios de mechas loiras queimadas.

    Um rosnado subiu aos lábios quando ela sentiu suas roupas sendo rasgandas sob o corpo duro de um lobo macho, que poderia discernir da maneira como ele a segurava e seus braços grossos apertavam suas curvas femininas.

    Não era de seu feito demonstração de carinho, por isso sua pegada animalesca era selvagem. Ela afundou os dentes no lábio inferior do estrangeiro alfa antes de sugá-lo em sua boca. Apesar de suas características de lobo alfa, ela fora atraída pelos lábios do mesmo, onde demostrou sua voracidade e exigência.

    Suas mãos subiram para o pescoço leitoso e os dedos traçaram um longo caminho até a mandíbula trincada e máscula antes de deixar-se mergulhar a boca na clavícula dele. Ela iria marcá-lo como seu, mas um movimento dele a impediu. O lobo ofegava em seus braços delgados, e respondendo a cada pequeno movimento do corpo de Noel, ele buscava atrito embaixo dele, lhe domando com proeza. O cheiro do cio de um alfa era bem mais forte que a de um ômega... E era de enlouquecer.

    Noel enrolou seus longos dedos em torno do comprimento dele e o apresentou a sua entrada. Sentiu o membro do Alfa na borda de sua vagina, pronto para entrar. Com os dedos ela agarrou a glande e ele mesmo tratou de se empurrar para dentro, a entrada repentina em sua vagina a fez dar uma lufada pesada, cobrindo-se de arrepios até a ponta dos pés. Um rosnado distante envolveu a recitação pela maneira como os corpos estavam entrelaçados.

    O primeiro golpe fora improvisado, apenas testando o interior dela, o segundo fora mais forte e profundo, aquela mistura única de calor se espalhando por seus músculos e correndo por seu sangue, por cada fibra de seus corpos a uma taxa constante.

    Cada impulso induzia um ganido mais alto e animalesco da garganta de Noel, em parte devido à visão do que estava entre suas pernas e em parte pelas deliciosas ondas que enviavam sensações positivas por todo o seu corpo que parecia consumido pelo desejo de foder.

    Os músculos da lupina pareciam queimar com um fogo insaciável enquanto Howltzer movia seus quadris parecendo desaparecer dentro dela. Os toques passionais eram escassos, eles apenas se deixavam foder como dois animais. E eles de fato eram... Naquele momento eles eram. E com cada impulso rápido, o alfa a penetrava um pouco mais fundo, enchendo-a mais e mais até que seu membro desaparecer completamente.

    Noel gemeu em voz baixa e rosnada enquanto avançava com suas partes íntimas, seu olhar deslocando-se entre os olhos de Howltzer e o que ele estava fazendo consigo.

    As paredes de sua intimidade apertavam-se em torno do membro dele, como se quisesse mantê-lo ali para seu prazer pessoal. Uma onda de desejo que corria através do sangue defixou os olhos verdes de Noel, era pura selvageria vazando deles, não muito diferente da saliva que escorria de sua boca.

    Houve algumas estocadas poderosas.

    Ela virou o corpo masculino e despejou seu corpo quente, sobreseguido por um olhar intenso em seus olhos verdes fechados pelo preto da pupila, esticou sua intimidade enterrando ela sobre o membro ereto enquanto seus seios saltavam no ritmo de suas próprias estocadas. Ela se sentia pronta para receber o que quer que fosse dele. Ela precisava de uma liberação rápida e urgente, mas a perspectiva de aliviar aquele desconforto de uma forma quase mecânica e irracional a atraiu a continuar descendo e subindo.

    Já tinha as sensibilidades licanas naturais para ser arrastada por seu infortúnio atual, mesmo quando seu estômago revirou em um turbilhão emocional.

    Então sua antecipação fora interrompida quando alguns betas de repente a puxaram, o vazio que se intensificou parecia oco dentro de Noel, como uma fenda aberta, sua pele lisa coberta por um brilho oleoso de suor exigindo que a deixasse acabar com aquele martírio. Ela mordeu vorazmente um deles no braço.

    Ela queria terminar. 

    O que aconteceu depois disso fora contado por Sefina na manhã seguinte. Aparentemente, os betas não afetados pelo cheiro de Noel conseguiram encontrá-la. Afinal, não era muito difícil reconhecer o forte cheiro de um Alfa no cio, imagine dois Alfas no cio muito perto do acasalamento. Estando em uma torre alta, eles demoraram um pouco para escalar e quando a encontraram, trataram de afugentá-la e ao outro alfa a levando para longe.

    Noel abriu seus olhos verdes cristalinos e olhou para os travesseiros encharcados de suor se perguntando como ela havia acabado ali, as memórias eram um embaraço. Ela se lembrou da festa, se lembrou da dança e se lembrou dos olhos azuis. Ela parecia nervosa. Afinal, sem nenhum controle ou uma linha plena de raciocínio, ela pouco se importaria com o risco de procriação.

    Quantas mulheres e homens copularam comigo?, perguntou-se ela.

    Desde seu primeiro ciclo lupino, a maioria tinha com o Lorde, depois da morte dele ela se trancava, pois sabia que era uma aventureira e que isto a traria problemas pela manhã.

    Ela parou por um momento para verificar sua imagem no espelho, preocupada em ter marcas em seu pescoço... Entretanto, não encontrou nenhuma. Ela agradeceu aos deuses, mas franziu a testa com força, tentando se lembrar de tudo até o momento em que a porta de seu aposento se abriu.

    — Sente-se melhor? Minha senhora nos deu muito trabalho ontem. Às vezes acho que há uma criança vivendo em seu subconsciente. Um momento a milady está conosco e num outro ela desaparece e vai para uma festa... – O rosto de Sefina se torceu em uma carranca de desaprovação. As suas palavras fizeram Noel engolir em seco. — Foi uma loucura.

    O ciclo do lupino era misterioso, freqüentemente indesejável. Noel conhecia a miríade de riscos envolvidos em ceder ao calor e promover a população de sua raça, mas Noel não estara pronta para uma família. No entanto, ela ainda estava totalmente incerta se queria saber o que havia acontecido ou não.

    Lembrou-se de um aperto firme em seu corpo e das palavras baixas que alguém sussurrou em seu ouvido.

    "Aconteça o que acontecer, lady de Wonuir ou não, eu cuidarei de você. Eu prometo."

    A frase marcante trouxe um sorriso tímido aos lábios vermelhos de Noel.

    Em seus resquícios de memórias, a forma como o alfa avançou nos machos e fêmeas que a ameaçavam... Claro, Noel teria se sentido atraída por ele à primeira vista. Ele fora intrigante ao invadir o seu espaço de alfa.

    Noel entendeu mais do que estava disposta a admitir, mas ainda assim sabia que havia acasalado com alguém e tinha quase certeza de que havia sido com o alfa estrangeiro que ela conheceu durante a tarde do dia anterior.

    Estou faminta... Mande que prepararem algo de comer. Algo simples e rápido. – sentiu seu primeiro momento genuíno de culpa. — E sobre o vilarejo, peça que calculem os gastos do que foi perdido. Irei reembolsar a todos pela situação a qual os coloquei.

    Muitos lobos durante o cio tinham hábitos animalescos, grosseiros e rudes... Essa era a verdadeira natureza dos lobos... E nem mesmo uma Lady como Noel-Boeve Ross poderia escapar dessa natureza.



    pág.12


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Dom Dez 12, 2021 2:25 pm, editado 1 vez(es)
    Noel-Boeve Montgomery
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    [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp Empty Re: [RP Fechada +18] The Lady and the Tramp

    Mensagem por Howltzer Labonair Sáb Dez 04, 2021 12:56 pm

    ☾ Howltzer ☽
    Light-years away from you A distant orbit cast away, Your gravity, it pulls me near And it keeps me closer to your side. Hide from the light I'll navigate through the dark I feel in you




    Howltzer avançou sobre a Alfa de um modo quase instintivo. Naquele momento, suas mãos tocaram os ombros da donzela e a colocou sobre o chão, a partir daquele momento ele já não tinha mais nenhum controle, seu corpo o dominava totalmente assim como a cabeça número dois, o que poderia soar para muitos como um ato imoral e obsceno, mas a questão era que seu corpo havia sido tomado pelo cio de sua própria espécie e se tornado alguém dominado pelo desejo de foda.

    Ele soltou alguns rosnados quando ficou sobre ela, entre as pernas da Lady, e o fato de ter suas partes íntimas se atritando entre si, como forma de resposta da loba embaxio de si, fez com que ondas de prazer se intensificassem ainda mais, tirando-lhe certos bramidos enquanto ofegava, suado, eufórico e acalorado, notando os deltahes daquela moça embaixo de si, como o suor, o ar ofegante, seu hálito, seus olhos, sua pele, tudo fazia com que o louro surtasse a cada segundo que passava. Mas não era só isso, com o rosto próximo e os caninos á amostra, ele deslizava as mãos pela pele alva, passando os dedos ali enquanto buscava expor o que havia debaixo daquela roupa, talvez como um desejo incosciente de desejo para si, algo que tivera deseja de forma sintônica horas atrás na floresta.

    Suas mãos deslizavam sobre as curvas dela, apertando sua coxa com força enquanto ele se movimentava sobre ela, não apenas isso como também apertava sua cintura e sua bunda, puxando sua calça um pouco para baixo, o que não foi o suficiente para rasgar o tecido, apenas á deixar afastada de onde deveria estar. Com o braço da jovem sobre sua costa, el grudou nela, mantendo sua postura rígida apoiada nos joelhos de suas pernas enquanto se mantinha livre nas partes de baixo. Retribuindo o beijo, ele soltou a língua para fora somente para enroscar a mesma com a da garota cujo lábios beijava.

    Não era algo totalmente dócil, era munido de vontade e muito selvagerio, como um lobo fora de controle, um animal instintivo totalmente desperto das profundezas da natureza lycana do Labonair. Seus lábios foram atacados pelos dentes pontudos da Alfa, porém, mesmo a dor era apenas algo insignificante durante aquele momento, então apenas sugou os lábios róseos para si, encixando com voracidade extrema e uma necessidade tê-la para si.

    Com uma das mãos, ele apenas passou a mão selvagem pelo  torso de Noel da mesma forma que ela buscava seu pescoço, seus dedos envolveram o seio da jovem, o mais próximo que estava, e o apertou ali, passando os dedos pelo seu mamilo enquanto solva suspiros pesados devido as tentações. Ele ofegava, mas alguns rosnados era emitidos a cada ação conjunta que fazia com a moça dos fios negros, respondendo á ela em sintonia.




    Com o corpo suado, o lycan passou uma das mãos embaixdo da cabeça da morena, apoiando os dedos ali com força enquanto a outra mão segurava sua coxa, apertando os dedos com força quando ela lhe apresentou sua intimidade. Ele soltava um rosnado baixo, e soltou mais alguns medianos enquanto fechava os olhos com força, com o rosto pingando de suor ao ser tocado naquela região entre suas pernas. Ele nunca havia sido tocado ali e agora, dedos gentis passavam ao redor de seu membro, o puxando para si. O primeiro toque com a intimidade de uma mulher fez com que seu corpo sofresse espamos, por estar tão lubrificado, aquilo deixava as coisas mais "escorregáveis" e sensíveis, de tal modo que bramiu baixo, respirando fundo.

    Apoiando as duas pernas sobre suas coxas flexionadas, o jovem finalmente adentrou a região de Noel, o empurrando até sua metade ali, e aquilo foi como um choque explodou dentro de si, o levando a ter uma tremedeira involuntária ao longo das coxas devido ao prazer que sentia, mas que provavelmente era imperceptível dadas as circunstânicas. Com um uivo baixo, ele então começou a se mover de forma estrondosa, movendo todo o seu membro para dentro dela e estocando com certa força ao ponto de emitir alguns sons de impacto.

    E a cada vez que eles continuavam ali, copulando, Howltzer parecia ganhar ainda mais força, adentrando as regiões íntimas da Lady de Wonuir a cada movimento que fazia, indo e voltando, batendo o próprio quadril contra o dela de forma selvagem. Mas o que tornava tudo duplamente intenso era o movimento de volta que a loba fazia, formando uma sincronia perfeita. Seus olhos azuis hyperfocados procuravam o dela, e apesar de estar sobre ela, sequer olhou somente para ela, seus olhos verdes o olhando, seu rosto suado e o movimento da sua boca. Não tinha como ele olhar para baixo, e ela o fisgava o olhar, com suas feições.

    Ele até mesmo colocou a testa sobre a dela, de modo ao se mostrar que estava conectado de forma muito ínitima com ela, tão conectado que aquilo havia provavelmente ultrapssado as barreiras da realidade daquele mundo. Seu corpo queimava, explodia, transbordava de uma série de sensações que envolviam o queimar da sua pele, bem como arrepios constantes e pequenos espasmos involuntários. Mas ele então se viu virando para baixo depois algumas estocadas fortes com base de seus quadris, praticamente com o membro enterrado dentro da jovem.

    A bunda alva da garota se chocou contra suas pernas grossas, o que fez com que ele flexionasse as mesmas para cima, deixando os pés sobre suas pontas contra o feno, como se estivesse reagindo de forma involuntária sobre seu próprio toque. Suas mãos envolveram a cintura dela, mais especificamente seu braço, a colando sobre seu peito, a outra foi de encontro sobre sua nádega, apertando os dedos com força ali, mas a estocada que Noel executou de primeiro fez com que ele uivasse novamente tivesse um espasmo poderoso, o forçando a se deitar sobre o chão.

    Esticando a cabeça para trás, ele soltou um gemido alto junto á um rosnado enquanto seus olhos reviravam de prazer, desfocando totalmente enquanto ele sentia a intimidade da Alfa apertar seu membro, o envolvendo totalmente ao ponto de se chocar contra seus testículos, o que tornava a sensação de impacto ainda mais poderosa. As mãos que apertavam vorazmente a nádega e a cintura da moça foram tiradas da jovem ao ser afastada do Alfa repentinamente após algum tempo.

    A sensação senguinte foi de vazio, mas também de uma extrema necessidade que atingiu o baço, causando um desconfroto inimaginável, de tal modo que ele se contraiu ao sentir uma imensa dor na região das pernas, e em seguida, se levantou se pondo de pé rápidamente. O olhar enlouqecudio tomado pelas sombras bem como a boca semiaberta, liberando saliva. Ele queira terminar aquilo. Assim , avançou em direção as lobas Betas, visando puxar a Lady para si.

    No instante seguinte, foi segurado por braços que envolveram com força. Era uma tentativa de paralisia pelo resto dos Betas que estavam ali, mas pareciam ter dificuldades em conter o Alfa devido seus anos de treinamento solo. Rugindo loucamente, ele se movimentou em um rodopio, lançando alguns lobos para o ar, erguendo a mão e segurando o rosto de um deles, o lançando contra o chão como se fosse um saco de merda. Ficando sobre quatro patas, ele avançou instintivamente contra o cheiro de Noel, visando alcançá-la.

    Mais Betas pularam sobre, e eles todos despencaram da torre de vigia abandonado. Howltzer rugiu enquanto se chocava contra algumas barracas debaixo de si junto aos outros lycanos, e tudo o que se viu foi o som de quebra de madeira e afins com muita poeira, de tal modo que a agonia perdurou até o amanhecer com os lobos cansados tentando parar aquele estrangeiro.  

    [...]

    Howltzer abriu os olhos, piscando ativamente e fazendo força para recobrar sua consciência. Ele piscou, novamente e flashes de memórias passaram pelo escuro de seus olhos. Ele tossiu algumas vezes, lembrava de tudo até o momento em que escalou a tore abandonada com Noel no braço. Então ele corou, aquela promessa. Aquela promessa havia sido feita de coração. Com sua máxima sinceridade. Ele iria fazer de tudo para cumpri-la, mas, como ele sairia daquele lugar? Foi o pensamento que passou sobre sua mente ao verificar que estava preso em uma masmorra.

    Haviam vestes novas sobre seu corpo que o lycan precisou se acostumar com o cheiro ao fungar. Mas suas mãso estavam presas por duas algemas grossas que envolviam seu pulso, mantendo-as por correntes e uma passagem de chave. Ele poderia facilmente escapar daquilo, por isso, tentou evocar suas garras. Nada aconteceu. Ele ergueu as sobrancelhas e olhou para o metal, o analisando. Aquilo o fez sorrir. — Selenita. Quem diria que tivessem isso aqui, tão raro. — Respondeu sozinho, se levantando para olhar as mãos.

    "Droga. Eu poderia facilmente sair dessa, mas com selenita, isso fode meu esquema." Pensou. Uma loba surgiu nas grades e ela perguntou. — Acordou, seu invasor? — Questionou ela. — Dormi muito bem... — Sorriu para a outra ainda que estivesse com suor seco em seu rosto e sujo. — Ontem á noite foi uma loucura... Eu estive com ... — Ele foi interrompido. — Cale-se, não mencione o nome dela, aqui está seu café, coma-o. Ficará preso até a morte, seu estrangeiro. Nem sei como conseguiu entrar aqui, pois a segurança é rígida. — Advertiu ela, abruptamente.

    Labonair poderia fazer piada naquele momento, mas apenas respirou fundo, cansado. — Certo, ao menos me arranje um balde com água, não suporto essa sujeira, seria ao menos um pedio justo e humanitário, não? — Questionou. — Claro. Mas coma isso, maldito, e nem mais um pio, cale a boca. — Pediu ela, se retirando. Howltzer e ajoelhou, pegando seu pão de manteiga e carne, levando á boca. Então ele se levantou e correu até a grade. — COMIDA DE GRAÇA TODO DIA?! EU QUERO! — Provocou com um sorriso malicioso e zombeteiro. A porta bateu com mais força ali e a jovem saiu. Ele estava sozinho naquela solitária.





    Wherever you are I dissolve into nothing; So far no signs of life Wherever we are We'll find home Though we know we've lost the way Through the void we've gone astray But you are not alone We'll find home




    Howltzer Labonair
    Religião :
    Ateu.

    Sexualidade do char :
    Heterossexual

    Ocupação :
    Caçador

    Howltzer Labonair
    Lycan

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