{RP FECHADA} Witch in The Woods
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{RP FECHADA} Witch in The Woods
Witch in The Woods
primavera // nublado // tarde // Dubra
Esta RP se passa entre Ulva Norwood & Ilíada von Drys, e é sobre o primeiro encontro das duas.
wod
Ulva Norwood
Sacerdotisa de Ocuna
Homossexual
Jornalista
Gwrach
Re: {RP FECHADA} Witch in The Woods
witch in the woods
Being a witch means living in this world consciously, powerfully, and unapologetically
acompanhado por Ilíada von Drys
— Ocuna... Dê-me algum sinal, dê-me uma luz de que estou fazendo algo certo. Estou sem esperanças, nunca me deixastes, mas agora te sinto tão longe. Que te fiz de tão absurdo para abadonar-me no momento em que mais preciso... — Ela sentia-se derrotada, como se tudo o que fizera até agora não estivesse tendo resultado algum. Todos os jornais de Fries noticiavam alguma revolução que ninguém sabia de onde vinha, ela era responsável pelas divulgações, era seu trabalho, então sempre sabia o que os jornais semanais noticiavam. Sentia que estavam cada vez mais perto e isto a fazia se sentir ainda mais determinada, mas agora, em terras distantes, em um disfarce que não sabia se iria funcionar e uma deusa que não sentia que a respondia, Ulva apenas permaneceu de olhos fechados, sentindo a angústia tomar conta de si. Não era possível que este era o fim de todo aquele esforço, todas quelas gwrach que haviam jurado lealdade a ela, toda aquela vontade de fazer algo diferente, parecia que tudo estava indo água abaixo, como aquele rio que corria rapidamente. Ela apenas escutava a água percorrer seu curso, tentando segurar as lágrimas dentro de si. Não queria e não poderia deixar que fosse tudo em vão.
Ulva Norwood
Sacerdotisa de Ocuna
Homossexual
Jornalista
Gwrach
Re: {RP FECHADA} Witch in The Woods
Conto I
— Canta-me, ó Natureza, do desabrochar primaveril de seus filhos
A qual, com afago, tenho me dedicado a mergulhar sobre seus mistérios
Ilíada recitava essa pequena métrica literária enquanto caminhava, desprovida de vestimentas, pela estufa de vidro localizada nas propriedades de seu avô. O local era totalmente privado, sem nenhuma interferência dos funcionários da fazenda. Seus pés pequenos afundavam em uma área onde havia apenas areia molhada pela umidade criada de forma natural, ali era onde plantava pequenas porções de plantas variadas. Agachada, com o rosto próximo ao seus joelhos, fuçava um dos canteiros dedicados as ervas de chás. Delicadamente, usando as ferramentas necessárias, retirava as folhas que estavam perdendo sua cor, ou seja, aquelas cujo a entropia surtia efeito em suas células. Era a época de colheita. Iria retirar uma a uma, todas as folhagens que lhe fossem propicio a serem usadas ou armazenadas. As retirava e as colocava em um pote de vidro. Estava quase na metade quando seus finos dedos levantaram o recipiente até a luz e ali fez uma breve análise.
Seu olhar inexpressivo não revelava absolutamente nenhuma de suas intenções, apenas pensamentos em torno da quantidade e qualidade daquele material. Tinha que ter certeza se essas estavam de acordo com o padrão de qualidade exigido por ela mesma. Se perguntassem qual a função daquelas ervas, ela diria apenas ajudava em dores estomacais, mas também era ótimo para beber antes das refeições pois isso ajudava na digestão. Esse era um dos medicamentos a qual ajudava a fazer para vender e ajudar o pequeno vilarejo. Ilíada era a responsável pelo enorme complexo de estufas enquanto seu avô realizava os outros afazeres junto com seus funcionários, assim, tudo ali era organizado de acordo com seus métodos. Tudo ali era meio perfeccionista.
Tornou a colher mais um pouco, mas nunca passando o limite, sempre respeitando o tempo certo da natureza dar seu fruto. Ergueu-se assim que terminou. Seu corpo magro se espreguiçou de uma forma a ver a marca de suas costelas. Resmungou quanto se alongava. Ela sabia que tinha que ir ao rio, pois queria colher musgos para usar em um pequeno projeto pessoal. Saiu dali alegre, saltitando em meio as trilhas que davam ao caminho calçado de pedra. Suas duas longas tranças balançavam enquanto terminava de se mover. Ali, olhou de um lado para o outro e limpou um pouco as terras de sua mão, às pressas, apenas vestiu seu pequeno vestidinho, deixando outros artefatos de lado.
A caminhada até a porta foi tranquila, a medida que seus passos eram dados, um rastro de terra era deixado pelos seu pés. Trespassou a entrada e correu em direção ao bosque. Os únicos pertences que trazia consigo era seu vestido, ligeiramente curto, e uma pequena bolsa com utensílios para retirar o material a qual iria precisar. Seu passos desaceleraram a medida que entrava na parte densa da floresta onde havia marcação de uma trilha, aos poucos, ia se esgueirando mata adentro em direção aos ruídos do rio. Havia algumas quedas de água, por isso, era fácil se identificar ali. Principalmente para ela que viveu todas sua vida naquele local.
As pernas brancas da garota batiam violentamente contra as folhagens enquanto descia parte da trilha. Seu rosto se deparou com uma figura, não muito longe dali, na verdade, estava na margem mais baixa do rio. Curiosa, fitou os arredores para certificar se havia mais alguém, no entanto, vendo que aquela pessoa estava a meditar, ou aparentava um estado meditativo, voltou sua atenção para as pedras. Procurava os musgos, na verdade ia, de forma inconsciente, na direção daquela pessoa. Todavia seu olhar era sempre focado na coleta de musgos e outras coisas que nasciam à margem daquele rio.
A medida que se aproximou, ergueu-se e fitou-a, tentando entender como ela havia chegado ali.
— Você se perdeu? — Sua voz desprovia de entonação, era algo semelhante a uma marionete. Parecia mal educada, pois sequer a cumprimentou ou coisa do tipo.
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Ilíada von Drys
non
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Gwrach
Re: {RP FECHADA} Witch in The Woods
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acompanhado por Ilíada von Drys
— Não... Bem, sim. Creio que estou. É minha primeira vez em Dubra e acabei entrando muito fundo na floresta. — Não sabia se a menina a reconheceria apenas por olhar em seu rosto, ela parecia viver em seu próprio mundo, longe das injustiças e do caos da capital, devia ser bom viver assim, cega ao que o reino tinha entre os panos, vivendo em paz na natureza sem ter preocupações. — Sou Ulva Norwood. Não se espante, não é esta minha intenção, estou sozinha. — Finalmente revelou seu nome, ela sabia o peso que aquele sobrenome trazia, todos em Fries conheciam sua família e seus feitos, pelo menos os feitos de Henry na guerra, ela não tinha muito o que mostrar, apesar de estar fazendo muito embaixo dos panos. Não queria assustar a outra gwrach, em suas incursões pelo reino, sempre se assustavam quando ela dizia quem era, mesmo sob seu disfarce.
Ulva Norwood
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Re: {RP FECHADA} Witch in The Woods
Conto II
Seus olhos pairavam sob a figura desconhecida enquanto seus pés estavam tocando a verde grama do local. Olhou para baixo, enquanto ela respondia, agachou-se para colher uma erva que havia notado. Aquele pequeno gramináceo não era digno de atenção, não dotava grandes capacidades medicinais ou algo do tipo, apenas colheu porque julgou não ser um local ideal para ela. Ao ouvir o nome, e os motivos pelo qual chegou ali, entortou a cabeça para o lado um tanto pensativa, tentando entender se já conhecia, ou não, ela. Por mais que tivesse um nome de peso, ou que fosse conhecida por todo o Reino, Ilíada nunca fora muito além de seu vilarejo, por consequência de seus atos que tendem a isolá-la do mundo, pouco sabia ou pouco se importava com o que ocorria fora dali.
Sua opinião quanto a imagem daquela a qual se intitulou Ulva era completamente neutra. Assentiu positivamente com a cabeça, sabendo que era alguém importante, mas que em seu próprio amago desconhece o conceito de importância, fez uma vênia segurando as pontas do vestido
— Eu sou Ilíada... — Fez uma breve pausa. Seu rosto esboçou duvida e confusão por esquecer o sobrenome, mas não demorou para lembrar — ... von Drys — Tornou a olhar o rio. Pensou que seria legal tomar banho, mas tinha deveres e não poderia ignorar um convidado em seu "território" — Realmente se perdeu, aqui é parte de uma propriedade privada. Os aldeões não costumam vir aqui. O que te trouxe aqui?
O cenário era um rio, estavam as margens, no entanto, Ilíada mantinha-se na parte superior do rio em meio as plantas. Procurou uma pedra para se sentar, ou até mesmo para colher o musgo a qual estava indo atrás. Seu olhar percorria todo o cenário, sempre atenta e curiosa ao que estava ali. Quando achava o que queria, era obrigada a se locomover para recolher. Seus pés eram costumados com a terra, seu corpo todo parecia estar conectado àquela floresta. As pernas estavam lameados, pelo que pode notar ao mover-se em prol de colher uma de suas plantinhas. Fazia tudo isso enquanto conversava, ou melhor, enquanto tentava conversar.
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Ilíada von Drys
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Re: {RP FECHADA} Witch in The Woods
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acompanhado por Ilíada von Drys
— É um imenso prazer conhecê-la, jovem Ilíada. — Respondeu à sua apresentação com um pequeno sorriso no rosto. — Perdão por ter invadido uma área privada, em meu desespero não notei que havia ido tão longe. Bem... — Era sempre perigoso informar suas intenções a outras gwrach quando as conhecia, sempre havia aquele resquício de desconfiança, de medo, de não saber o que iria acontecer ou qual reação teria ao revelar suas reais intenções. Uma nobre viajando por vilarejos, buscando nada além de outras gwrach que se juntassem à causa, ou ao seu coven, algo extremamente perigoso e se fosse pega, não iriam pensar duas vezes antes de queimá-la na fogueira como traidora do reino e seu rei, porém isto era a vida que ela tinha escolhido para si, não suportava ver a forma que tratavam as mulheres em Fries, não suportava não poder cultuar sua deusa sem temer que fosse pega a qualquer momento, arriscaria sua vida para que outras tivessem liberdade se fosse necessário, então respirou fundo e resolveu que era melhor lhe dar a dádiva da dúvida. Ela não parecia tão interessada em assuntos fora de seu mundo de plantas e ervas, sequer mostrou qualquer reação quando Ulva se apresentou, então talvez, apenas talvez, não fosse perigoso revelar seus reais motivos. Suspirou antes de falar. — Bem, de tempos em tempos, com uma certa e calculada frequência, viajo por Fries buscando mulheres para meu Coven, é mais que um Coven, na verdade, é como um grito de liberdade para as injustiças que são permitidas neste reino quando se nasce mulher. Cultuamos Ocuna, a deusa proibida apenas por ser do sexo feminino, por isto a água, é a forma de se conectar com ela, estava pedindo um sinal para que me mostrasse que estava no caminho certo e aparecestes, creio que isto seja o sinal que pedi, se me permite dizer. — Respondeu com muita sinceridade, agora voltando a olhar fixamente para a menina. Não tinha o que esconder, afinal de contas, qualquer dúvida a responderia com honestidade, era como sempre fazia.
Ulva Norwood
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Re: {RP FECHADA} Witch in The Woods
Ilíada von Drys |
Conto III
Repousou o olhar sobre uma outra plantinha, agachando-se, tomou para si dando um pequeno beijinho e guardando-a em seu cesto. Ouviu o pedido de desculpas, fitando-a, balançou sua cabeça negativamente.
— Não se preocupe, não foi nada
Ulva estava certa quanto um fato. Ilíada parecia ter seu próprio mundo, era leiga e alheia a maior parte do que ocorria fora de suas terras ou vilarejo. No entanto não era como se fosse tão estupida ou coisa do tipo, ela possuía uma cerca sagacidade para sobreviver. Por fim, ouvindo as palavras sinceras, parou de catar as plantas e procurou um local próximo das margens. Ela já ouviu a palavra Coven uma vez, mas sequer tinha ideia do real sentido daquilo. Duvidas pairavam sua mente quanto ao que lhe fora dito. Passos foram dados para dentro da água com a intenção de limpar suas pernas. A água cristalina levava parte da lama embora enquanto observava.
— Me desculpe, mas o que seria um Coven? Quais injustiças estão acontecendo? — Demonstrava uma certa curiosidade quanto ao que fora dito, nas margens do rio, mantinha-se retirando a sujeira dos braços e pernas
importante escreveu:roupa
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