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[EVENTO DE REINAUGURAÇÃO] H Ä H L E , FESTIVAL DO VINHO

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Mensagem por Wings of Despair Qui Set 23, 2021 4:45 pm

Relembrando a primeira mensagem :




W


EVENTO DE RETORNO
FESTIVAL DO VINHO


A brisa quente de verão soprou a folha velha para longe da árvore, que girou no ar algumas vezes antes de passar por cima dos telhados das casas de Hähle. O calor, já rotineiro no começo das manhãs, parecia duas vezes pior naquele dia. Os sons de vozes apressadas, também já tão comum quanto o calor, pareciam três vezes mais altos naquele dia. Aquele dia, tão comum em Hähle, não era um dia como qualquer outro.
A folha foi pega de repente por uma correnteza de ar, girando alta no céu azulado, antes de mergulhar em um rasante por entre os becos da cidade. A folha parou por um instante diante de um rosto moribundo, de barba seca e olhos fundos, e voltou a girar antes que sua grande mão gorda pudesse acertá-la em um tapa desajeitado. A folha soprou e girou mais uma vez, e quando parecia que a brisa acabara, que ela finalmente repousaria no chão, os passos rápidos de um grupo de crianças passaram correndo em volta da folha, que girou com o sopro repentino de ar, sendo puxado em direção às ruas iluminadas da praça central de Terus. A folha subiu, desviando das carroças sendo puxadas por cavalos fortes, carregando centenas de caixas preenchidas com mercadorias de todo tipo. Em algumas, cabos de espadas eram visíveis através de fendas na madeira, em outras, um aroma suave de rosas ou de frutas recém-colhidas se misturava no ar com o odor forte de peixe e carne. Em um solavanco rápido, a folha afundou por entre as várias pessoas de todos os reinos que se reuniam pela praça central da capital. Seus rostos ansiavam pelo menor preço possível para a fruta mais exótica colhida das florestas de Dungeloff, para os talismãs mágicos misteriosos e as características poções afrodisíacas de Fries, entre tantos outros produtos que os olhos curiosos buscavam a medida que as barracas eram levantadas e os produtos montados em bancadas. O grande espaço de ladrilhos brancos que se estendia por toda a extensão da praça estava lentamente sendo coberta por uma massa incontável de compradores e mercadores. A folha então deu um último giro no ar, pousando no alto do pilar de madeira no centro da praça. O verão havia começado, e com ele, O Festival do Vinho estava aberto.  



O Festival do Vinho, o momento mais esperado do ano, finalmente havia começado. Era verão, no segundo mês do ano (que é brevemente composto por dez meses, cada um com quarenta dias) e o clima estava tão quente que as pessoas se protegiam do sol usando um lenço na cabeça ou se escondiam embaixo das sombras das árvores. Os preparativos começaram pela manhã, assim que o Sol nasceu, e ainda não acabara, mesmo após horas de preparo algumas barracas de vendas ainda estavam sendo montadas, afinal, eram centenas delas com vendedores esperançosos em conseguir uma renda extra. Não havia com o que se preocupar naquele momento, era apenas o primeiro dia, e o festival durava incansáveis três giros do Sol, sem pausa alguma.
No Festival do ano anterior, foram encontradas pessoas de todos os reinos dormindo por todos os lugares da praça assim que o Sol nasceu. Não é de costume a festa parar quando anoitece, embora o perigo de encontrar algum vampiro traiçoeiro seja maior, as pessoas não parecem se importar quando estão bêbadas.
No meio da praça estava sendo montado um palco de madeira, à frente do pilar, onde, no fim da tarde, iria começar uma competição de bardos durante os três dias, o ganhador levaria uma quantidade significativa de Kham e muita fama, sendo reconhecido à partir dali em diante.
Também estavam sendo montadas mesas de degustação das comidas que seriam servidas em tavernas que se situavam próximas ao Festival, para viajantes ou moradores que ficassem com fome. Na maior parte das vezes precisa-se de vigilantes próximos à estas mesas de degustação, pois muitas pessoas que se acham espertas acabam tentando furtar comida dos banquetes. É uma boa época para anunciar seu negócio de estalagem, caso você tenha um, pois muitos viajantes precisam se alojar em algum lugar ou irão passar a noite pelas ruas.
A quantidade de pessoas que se aglomeram no meio da praça deixa quase impossível o ato de se mover dentro da massa de corpos que se movem freneticamente de um lado para o outro, então, caso queiram assistir a apresentação de música, terão de escolher seus lugares mais cedo.
Às duas da tarde os preparativos já estavam finalizados e tudo estava pronto para receber os civis e visitantes. O sol estava ainda mais quente, era notável o aroma dos perfumes e colônias que estavam sendo vendidos por comerciantes em carrinhos de madeira, embora o cheiro seja fraco, comparado ao dos peixes e frutas dispostos em barracas. O barulho de vozes, infantis, adolescentes e adultas, femininas, masculinas, graves ou finas, se confundiam no ambiente, trazendo um desconforto para pessoas que não suportam a agitação do festival.
Alguns comerciantes, vendedores ou donos de negócios costumam fechar seus estabelecimentos para se misturar à mistura de pessoas que preenchem o centro de Terus durante o período do Festival.
Não podemos esquecer, de forma alguma, do que dá nome ao Festival. Grandes baldes de madeira estavam dispersos ao redor da praça, com vigilantes, para qualquer um que quisesse pisar em uvas - com pés limpos, é claro - e produzir seu próprio vinho, ou até mesmo vendê-lo à um preço barato. Barris de vinho com copos de madeira também são uma grande atração, já que qualquer um pode simplesmente se servir e se divertir, apesar de que os mais bêbados, às vezes, precisam ser retirados das proximidades dos barris para que todos possam usufruir desta delícia de Hähle.
Carnes de tubarão estão disponíveis à degustação por todas as áreas, às vezes assada, às vezes cozida ou até mesmo em forma de sopa, com verduras e um caldo delicioso.
O Festival do Vinho foi iniciado, e irá surpreender quem marcar presença, dos mais assíduos frequentadores à aqueles que pela primeira vez participam, sejam como mercadores ou compradores.


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Mensagem por Amelie Mildenhall Seg Set 27, 2021 7:09 pm





sail on the sea

festival do vinho // com Keith // verão

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Encheu mais uma caneca de vinho para si e outra para Keith, o entregando. Enquanto ele bebia, ela engoliu a caneca inteira em questões de segundos. Tinha uma tolerância muito alta para bebidas, mas já estava começando a ficar dormente quando, assim que terminou a caneca, encheu outra. Talvez isso intimidasse ou assustasse o rapaz, mas ela não se importava.

Quando ele tentou fazer o mesmo e tossiu, ela gargalhou. Já estava começando a ficar bêbada após ter enchido outra caneca e bebido em questões de segundos novamente.

— Você tem muito que aprender, garoto. — Riu sobre seu comentário de não ter tido dinheiro para beber, também achava que ele não tinha interesse em bebidas. — Não se preocupa, com o Blackmore o kham é dividido pra cada tripulante, você vai ter dinheiro e vai poder fazer o que quiser com ele... — Algo dentro de si queimou novamente, agora de forma mais intensa pelos efeitos da bebida. Ela encheu outro copo e bebeu, dessa vez para afundar o que estava sentido. O que era aquilo? Ciúmes? Que caralhos estava acontecendo com Amelie. — A grande e extensa maioria da tripulação gasta uma certa quantia nos bordéis. —  Ela desviou o olhar pra longe, a voz agora ríspida e séria, talvez até frustrada. — Isso é algo que você precisa aprender também. —  Estava se referindo aos bordéis, e por algum motivo aquilo a incomodava. Ela encheu outra caneca e bebeu mais rápido do que as outras.

Virou-se para Keith agora, depois de passar algum tempo tentando evitar olhar para ele. Estava bêbada, então sua expressão mudara. Ela olhou para seu rosto corado pela bebida, analisou seus grandes olhos azuis e o cabelo loiro escuro  e deixou escapar, numa risada.

— Você até que é bonitinho. — Ao perceber o que tinha dito, sua expressão mudara para desconcerto. Engoliu em seco. — Quer dizer... Bonitinho. Em personalidade. Foi isso que eu... Quis dizer. — Não deveria beber mais, sabia que logo iria começar a vomitar, mas encheu outra caneca e engoliu, envergonhada com o que acabara de dizer. Nunca tinha dito aquilo pra ninguém, que porra. — Merda. — Disse entre os dentes, limpando a boca com a mão, agora de forma desordenada, pois já havia bebido muito. Tentara mudar de assunto o mais rápido que seu cérebro conseguia processar. — E não... — Pegou outra caneca, mas suspirou. Ela sabia que não deveria beber mais, mas não sabia o que estava sentido e não sabia como lidar com aquilo. Ópio estava fora de questão, já tinha visto o que aquilo fazia com as pessoas. — Eu não sou capitã de porra nenhuma, o capitão do navio é Flint Mildenhall, temos também o consorte, ele cuida das coisas também. — Se dirija à mim como Amelie, apenas isso. Esse é meu nome, ou o nome que eu me dei. — Olhava a caneca. Suspirou mais uma vez, deixou uma tosse escapar. Havia bebido demais.


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Mensagem por Keith Mildenhall Seg Set 27, 2021 8:35 pm

Keith
Era realmente impressionante a capacidade de Amelie beber, ela fazia parecer fácil. Deveria ter um estômago de aço, notou ele. Piratas eram mesmo pessoas diferentes.

Depois de tossir por não aguentar beber de uma vez só o primeiro copo, ouviu ela falar sobre o dinheiro que ganharia. Era até estranho poder ganhar tanto assim quando não tinha nada. Trabalhava na maioria da vezes só para manter sua comida e um teto. Não podia imaginar direito a extensão do fazer o que queria.

Porém logo ela dava algumas ideias, mas bordéis não lhe parecia um lugar confortável. Aprendeu durante a vida a não gostar de lugares com muitas pessoas, ainda mais lugares que se tirava roupa. Não tinha nada que queria mostrar a alguém. Claro que por dinheiro, pessoas podiam fazer o que pedisse, mas a ideia de alguém estar com ele por isso o deixava desconfortável.

Olhou para sua caneca de vinho e tomou mais um gole, dessa vez devagar. Ficou ainda mais calor.

— Ah eu sou mais de ficar isolado... Mas prometo beber mais até ter fígado de aço como o seu. - Respondeu sorrindo.

Quando olhou para o lado a viu, parecia que a bebida começava a fazer efeito nela. Embora ele também se sentisse meio alterado, como se estivesse nas nuvens. Foi pego de surpresa ao ser chamado de repente de bonitinho. Seu rosto ficou vermelho quase completamente. Porém do jeito que era sua baixa autoestima, entendeu que deveria ser da bebida ou alguma brincadeira.

Desviou o olhar para sua caneca. Havia notado que Amelie também tinha um rosto bonito por baixa de toda essa roupa de pirata, eram traços delicados que se não fossem pelo jeito dela, se passaria por uma nobre facilmente. Ao menos, era o que ele achava. Bebeu mais um gole do vinho. Não podia dizer isso a ela, a bebida ainda não o tinha deixado doido. Começou a suar enquanto a ouvia explicar que não era capitã. Nossa, ele precisava mesmo aprender sobre piratas ou ficar mais atento.

— Ah... Está bem, Amelie só então.

De qualquer forma ainda tinha a impressão que ela seria sua chefe. Sorriu em seguida, era estranho chamar uma mulher pelo primeiro nome tão simplesmente assim. Pelo menos sendo quem era. Em seguida soltou um comentário:

— Acho que não é uma boa ideia beber no verão...

Pelo menos não com roupas de inverno. Como era novato, perguntou:

— O que é um consorte? É como um cargo abaixo do capitão? E você, o que costuma fazer? Quer dizer... Qual exatamente é a sua função no navio? Lutar? Já vi que é boa com lâminas...

Também indagou, a bebida lhe dava um pouco mais de coragem:

—Aquele vampiro a estava incomodando, não é?


by emme


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Mensagem por Kelsier Venture Seg Set 27, 2021 10:29 pm

☾ The Survivor☽
Dedico-me ao estudo e o aprendizado do Fohat, pois sei que com ele o mundo tende a encontrar a evolução, assim como aqueles que se sucumbiram nas trevas tendem a me encontrar.



Quando abri os olhos logo pela manhã com os raios de sol que ultrapassavam o vidro do meu quarto em uma estalagem, tudo que conseguia sentir era um desconforto em manter meus olhos abertos de início e logo depois um calor tomava conta do meu rosto.

Lentamente sentei-me sobre a cama na qual eu havia dormido a noite, minha cabeça doía levemente. —Aquele desgraçado me acertou em cheio com aquela tábua de madeira. — Quando levei minha mão sobre minha testa, meus dedos deslizaram levemente por cima de um corte que havia sido feito devido ao pequeno embate em que me meti na noite anterior, buscando informações sobre um provável Gwrach fazendo o mal-uso de suas habilidades

Me coloquei de pé, peguei as vestes negras que havia largado pelo chão de madeira no quarto, que rangia a cada passo que eu dava em direção a vestimenta. O sol havia batido ali durante um tempo, senti isso devido a elevação na temperatura da madeira enquanto caminhava.

Assim como o chão, as roupas também estavam em uma temperatura acima do agradável, com um rápido sussurro de palavras pude sentir o Fohat presente nas vestimentas se conectando com o meu Kundalini, fazendo com que o prâna disparasse energia suficiente que quando encontrado com o Fohat presente nas vestimentas, esfriem as suas moléculas a um nível em que meu corpo considere aceitável.

Desta forma dei-me como pronto para o início de um novo dia.

O raios solares estavam sem nenhuma barreira até meus olhos, essa foi a primeira coisa que me irritou quando saí do conforto da taverna. O calor estava incomodando em seu pior estado, meu desejo mesmo era ficar em um local calmo, onde eu pudesse me refrescar em uma agua gelada a qualquer momento. Eu sei, eu sei. Responsabilidades primeiros!  — Pensava comigo mesmo enquanto caminhava em direção a praça onde aconteceria o festival do vinho.

Parei sob uma sombra de uma árvore próximo ao local mais movimentado que encontrei, meus olhos se locomoviam rapidamente, observando as coisas que aconteciam na praça, procurando informações.





Aos tolos que acham que a magia negra os levarão a algum lugar, eu os encotrarei até mesmo por de baixo da terra, e os mostrarei que o Fohat  é algo muito maior do que eles imaginam




Kelsier Venture
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-x-

Sexualidade do char :
Heterossexual

Ocupação :
General

Inventário :
LETRAS QUEIMADAS (Runas)

(1 par) DAMAS GÉLIDAS (Adaga)

(1) CAÇADOR DE TEMPESTADES (Lança)

(1) REMANESCÊNCIA DE UMA KATANA (Espada)

Kelsier Venture
Gwrach

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Mensagem por Amelie Mildenhall Seg Set 27, 2021 10:48 pm





sail on the sea

festival do vinho // com Keith // verão

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Ao ouvir a resposta de Keith sobre bordéis, parecia que o fogo ruim que sentia diminuíra. Ela olhava sua caneca, não sabia o que estava acontecendo dentro de si, mas não gostava.

— Foda-se. — Murmurou para si mesma e encheu a caneca mais uma vez. Sua visão já começava a ficar turva. — Eu não tenho o estômago de aço. — Riu ao ouvi-lo. Ele realmente não  a conhecia. Na verdade, ninguém a conhecia, nem mesmo seu capitão. — Você é como eu então, Keith... —  Bebeu mais devagar dessa vez, mas sua voz estava embriagada. —  Gosto de ficar isolada, não gosto de pessoas, elas são traiçoeiras e mentem. Não confio em ninguém.

Deu mais alguns goles, embora estivesse bêbada sabia que não poderia exagerar o suficiente para sair vomitando por aí. Que porra de primeira impressão seria essa?

— Mas, porra! Eu gostei de você! — Ela riu, fitando-o. Dessa vez não desviou o olhar. — É, eu não gosto de pessoas, mas gostei de você. E ainda não sei porquê, mas vou descobrir. — Desviou o olhar novamente, olhando para o copo. — Quando se trata de bordéis... — Ela riu, mudando o assunto novamente. Estalou a língua. — Quando era mais nova, fui em alguns, aprendi algumas coisas, fodi. Mas não fodo mais. Você precisa de alguém pra isso e agora, bom... Eu não gosto de pessoas. —"Mas gostei de você" o pensamento intrusivo a desconcertou. Mas que porra? Deixou de lado o bom senso e bebeu vários goles. Queria que aquilo parasse, mas parecia que quanto mais bebia, mais intenso ficava.— Não é uma boa ideia beber no verão? Também tô com calor, tá um dia quente pra caralho e essas roupas pesam.  — Mas, ignorando qualquer tipo de bom senso, ela se inclinou no banco e pôs os pés em cima da mesa os cruzando. Riu das perguntas de Keith, mas sua voz embriagada as respondeu ainda assim. — Um consorte vem abaixo do capitão, no navio. O capitão decide que merda fazer e o consorte organiza e aconselha. — Balançou os pés na mesa, o homem que cuidava do local protestou, mas ela continuou. — Olha o que eu disse, porra! Você é inteligente, garoto! Eu luto, Keith. Aprendi desde cedo, sou famosa entre os piratas da região, o próprio Flint Mildenhall me treinou quando viu que eu tinha o jeito. Quando era criança eu roubava coisas, eu pregava peças, quando virei pirata, eu roubo navio e mato pessoas com minhas duas damas. —Apontou para as duas espadas que carregava. Elas eram seu orgulho.

Ao ouvir sua pergunta sobre o vampiro, sua expressão mudou para raiva. Amelie olhou em volta, depois olhou novamente para Keith que agora a fitava, algo em seu peito rugiu, mas ela não sabia o que era. A fragilidade fazia com ela quisesse... Protegê-lo. Sentimento estranho e não convidado. Amelie cruzou os braços.

— Eu não sei porque aquele verme sangue-suga veio falar comigo, mas não era coisa boa, provavelmente procurando um pescoço pra morder. Mas ele não sabe quem eu sou, Keith... Ninguém realmente me conhece. Conhecem meus feitos, minha reputação, a porra do meu nome, mas não me conhecem. E eu sou um monstro quando estou com raiva. Ele só se apresentou, mas foi suficiente pra me deixar furiosa, não gosto deles, de olhos vermelhos e narizes empinados, não gostei da presença dele, não gostei dele ter chegado perto de mim, por isso mostrei minha adaga. — Nisso dava para notar que ela odiava vampiros. Ela os desprezava. Também dava pra notar que Amelie tinha um pavio curto e qualquer coisa que lhe irritasse, seria tratado desta forma: com violência.


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Mensagem por Keith Mildenhall Seg Set 27, 2021 11:22 pm

Keith
Keith ficou curioso quando a pirata disse terem algo em comum, como o fato de serem mais isolados. Realmente achava complicado lidar com pessoas, porém sempre achou o problema fosse o que ele era. Sempre teve medo de descobrirem sua verdadeira raça. Em sua visão acreditava que os outros tinham mais facilidade por não serem fracassados.

Entretanto estava uma pirata perigosa e habilidosa dizendo que não gostava de pessoas, porém o motivo dela era um pouco diferente. Ele imaginava que muitos deveriam ter mentido para ela.

Ele sorriu quando ela disse que gostou dele, embora achasse que fosse efeito do álcool. Pela primeira vez se sentia sortudo, o destino nunca pareceu nadar a favor dos seus sonhos.

Arregalou os olhos quando ela mudou de assunto, dessa vez sobre o bordel de novo. Era estranho para ele ver uma mulher falando assim tão diretamente, embora não tivesse contato com as pessoas.

—É faz sentido, eu acho... - Respondeu— Então não costuma frequentar mais bordeis.

Esse última fato o deixava intrigantemente aliviado. Notou que pelo menos não era o único ali com roupas pesadas demais. Se tivesse que usar roupas piratas não seria um problema, isso era bom. Ruim é se tivesse que usar pouca roupa. Franziu as sobrancelhas quando a viu colocar os pés em cima da mesa, mas continuou as perguntas para aprender melhor sobre os piratas. Ficou admirado por ela ter sido treinada pelo Flint Mildenhall e ficou ouvindo a história dela.

Engoliu em seco quando ela falou sobre matar pessoas.  Não gostava muito dessa ideia, mas teria que enfrentar se fosse preciso se defender. Ainda bem que seu cargo era mais com papéis.

— Você não se sente mal quando mata alguém? - Perguntou na espontaneidade, embora a resposta fosse óbvia vinda de uma pirata.

Quase se arrependeu de perguntar sobre o vampiro, pois ela voltou a ficar aborrecida. Pelo menos agora entendia o que aconteceu. Também não gostava de vampiros, tinha medo deles, sabia que não duraria se tivesse que lutar contra eles.

A história foi ficando mais interessante quando ela falou sobre ninguém realmente a conhecer. Sentia-se também assim até mesmo sobre a parte quando estava com raiva, de certa forma, dependia da época que se encontravam. Amelie também mostrava o quanto era explosiva.

—Entendi... Ninguém realmente me conhece também... É solitário, não é? E tem alguma coisa que te deixe calma? - Perguntou curioso.

Parecia haver muitos motivos para ela se irritar, mas ficou intrigado se tinha algo que fazia o efeito contrário.

— Eu não tenho muitas coisas para falar sobre mim... Eu moro com meu pai adotivo, apesar de eu ser mais ajudante do que filho.  

Não queria contar mais, pois teria que mentir, sendo que ela acabou de falar pessoas mentem e não são confiáveis. Algo também lhe veio a mente, então falou espontâneo:

—  Se me permitir, farei o seguinte. Não vou mentir para você, desde que não me obrigue a falar o que eu não quiser responder... Claro que é seu direito acreditar nisso ou não.

Keith sentia-se bem para conversar com Amelie, por mais estranho que fosse se sentir bem conversando com uma pirata perigosa. Talvez fosse o efeito do álcool, ou talvez ela o deixava se sentir mais livre.


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Mensagem por Amelie Mildenhall Ter Set 28, 2021 12:08 am





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festival do vinho // com Keith // verão

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Ela balançava os pés enquanto tentava não olhar para o rapaz, o que parecia impossível. Então olhou, e aquela sensação estranha surgiu em seu peito novamente.

— Não, não costumo mais frequentar bordeis. Só foi bom porque aprendi algumas coisas em relação a foder. Mas nenhuma das experiências que tive foram realmente boas, acho que só conseguiria fazer isso novamente se eu... Amasse alguém. — A última frase foi dita num tom mais melancólico. Não achava que iria amar ou ter um relacionamento romântico, iria morrer antes disso. — Mas sabe... Eu vou morrer antes de alguém querer ter algo romântico comigo de verdade. — Riu. Uma risada triste. Encheu mais uma caneca de vinho e começou a tomar. Olhou em seus olhos quando ele perguntou sobre matar. Sua expressão mudou e ela se tornou séria. — No começo era doloroso... Mas você se torna dormente depois de um tempo. No meu mundo ou você mata, ou você morre. —  Sorriu de lado. Por algum motivo ela não conseguia mandá-lo se foder com aquelas perguntas. —  Parece que quanto mais você fala, mais gosto de você.

Amelie gargalhou, bebendo mais. Pensou por um tempo sobre a pergunta.

— Porque quanto mais conversamos, porra, mais descubro que fiz a escolha certa em te recrutar. Temos muitas coisas em comum. — Desta vez, a próxima resposta foi séria, melancólica, tinha até um tom de tristeza que Amelie não demonstrava a ninguém, mas por algum motivo se sentia confortável o suficiente para demonstrar pra ele. Eles haviam acabado de se conhecer e ela já estava falando sobre seu âmago. Se envergonhou, mas não demonstrou. — É, é solitário. Sabe, quando eu era moça, adolescente, por um breve período de tempo, eu sonhava em casar. — Gargalhou consigo mesma. — Olha só que absurdo! Quem caralhos iria casar com alguém como eu? — Alguém como ela, uma pirata com temperamento curto e alcoólatra, casamento agora parecia uma ideia tão distante de sua realidade. — O mar. —Sorriu. — Quando estou no oceano, ouvindo o som das ondas, sentindo o balançar do navio, de olhos fechados sentindo a brisa e o cheiro do mar... Isso me deixa calma. 

Ouviu as seguintes palavras de Keith com atenção, franziu o cenho, tirou os pés da mesa e, tão rápido quanto ele conseguiria perceber, se aproximou do rapaz. Se aproximou o suficiente para estar frente a frente com ele, o rosto estava muito, muito próximo. Olhou em seus olhos azuis, sentiu algo dentro de si novamente, mas ignorou. Sua expressão era a mais séria que havia expressado aquele dia.

— Eu aprendi a perceber quando alguém mente pra mim, Keith. — Sua voz era grossa e ríspida. — Sei que não está mentindo pra mim agora e eu não vou insistir se não quiser me responder caso eu pergunte algo que te incomoda, mas se um dia mentir pra mim, sobre qualquer coisa, você pode continuar na tripulação, é seu direito, mas estará morto pra mim. — E então se afastou, sabia que havia bebido demais, mas o que estava sentido depois de estar tão próxima dele fazia ela se sentir desconfortável. Pegou outra caneca de vinho e ouviu o homem protestar. Era um fabricante e vendedor e embora fosse de graça em Hahle, naquela altura ele pensava que ela iria acabar com todo estoque. Então Amelie levantou, numa velocidade impressionante, e colocou as duas mãos na mesa, pendendo sobre ela olhando nos olhos do homem. Percebeu rapidamente que não tinha o mesmo efeito de olhar nos olhos de Keith, mas tentou ignorar. Sua expressão era de ódio puro.

— Eu vou te dar apenas uma chance, verme. Só uma. — Passou a língua pelos dentes de cima. — Porque eu acredito que você não sabe quem eu sou. — Aproximou-se um pouco mais. — Meu nome é Amelie Mildenhall, do Blackmore. — Os olhos do homem se arregalaram. Ela sorriu rispidamente de lado. — E eu e meu amigo aqui teremos quantas canecas de vinho quisermos, ou você não vai viver pra ver o amanhã. — Se afastou, voltando a sentar-se no banco. — Ah, e só porque você protestou várias vezes... — Ela mostrou o dedo do meio. — Vai se foder.


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Mensagem por Ragar Dragnar Ter Set 28, 2021 3:53 am


O calor daquele dia certamente deixaria o saco de um velho assado. Mas para um homem como Ragar que estava habituado com as manhãs escaldantes e com as noites gélidas como um coração de uma meretriz, não incomodava o grandalhão em nada.

O festival havia chamado atenção de todo povo, inclusive de varias espécies. Era quase como se a caixa de pandora tivesse sido aberta, uma vez que, era visível uma aglomeração em abundância. Muitos haviam viajado só para participar desse evento, inclusive o próprio Licantropo.

Próximo da praça, encostado em um pilar de madeira adjunto a uma das barracas de venda, estava Dragnar. Seu olhar penetrante, barba desgrenhada e cabelos soltos, palitando um de seus dentes após saboreado um pernil de pato, estava observando toda aquele povão. Sua vestimenta diferente do habitual, estava usando uma regata aberta no peito de couro de tigre devido excesso de calor. Um colar com alguns dentes de animais de suas caçadas e sua calça e bota de couro.  

Após arremessar o palito para frente com um movimento de dedo, começava a passar a mão na barba enquanto o silêncio de sua voz perdurava. A sensação de saciedade era prazerosa para ele, mesmo que não fosse durar muito tempo, pelo menos havia matado sua fome por hora.

O gigante era abençoado com seu tamanho, conseguindo avistar todos que caminhavam pela praça. Aliás... chamando atenção de muitos próximo a ele. Tal fato é, o dono da barraca de venda de carne estava angustiado, pois, ele desejava que Ragar fosse embora devido estar assustando sua clientela, mas como também estava se borrando de medo, preferiu evitar falar qualquer coisa. Apesar de que Dragnar não ter ameaçado o homem ou muito menos lhe intimidado, seu grotesco tamanho e expressões quase sempre transmitiam tal sensação.

Ninguém a principio havia chamado a atenção do gigante, mas não é como se ele estivesse centrado em buscar alguém. Ragar havia chegado na cidade de Hahle após concluir um serviço, ocorrendo a causalidade de ser no mesmo tempo do festival do vinho. “Huffs, vinho tem gosto de uva, como podem adorar tanto isso? Prefiro muito mais uma cerveja.” Ele pensava enquanto olhava muitos enchendo suas panças de vinho.

A verdade era que, Dragnar nunca havia tomado um vinho de qualidade elevada, devido a precária situação financeira. Vinhos da mais alta classe custavam tão caro que apenas nobres poderia provar. Quantos serviços ele teria que fazer para conseguir uma boa garrafa, muitos certamente. Os tipos de vinho que o lobão já havia degustado eram baratos e amargos, semelhantes a uma noite de foda ruim, porém, barata.

Não tardou para Ragar começar a caminhar até o centro da praça, buscando apanhar outro pedaço de carne que estavam como cortesia para os viajantes. A fome dele não era alta agora, mas o tédio terminava em comilança. A diferença em tamanho realmente era visível, tanto que as pessoas se debatiam uma nas outras, mas o caminho do gigante estava livre. Afinal, qualquer um pensaria duas vezes em esbarrar nesse gigantesco lobisomem e terminar ele o lanche.

Após agarrar um belo e inteiro pernil porco, Dragnar começava a devorar e mastigar lentamente o alimento, até porque, não havia pressa. O mercenário então voltava caminhando pelo mesmo trajeto, após observar o palco que haviam montando para uma disputa de bardos. Seu caminho novamente era livre, sendo difícil de acreditar devida quantidade de pessoas lá, mas que evitavam cruzar o caminho do enorme homem. Exceto um jovem rapaz que distraído batia com sua cabeça na barriga de Ragar.

O rapaz caia de bunda no chão. Já irado com quem havia lhe derrubado, tocava sua cabeça com uma leve dor. – AÍÍÍ!! Seu desgraç...  Antes de terminar sua frase, o rapaz notava Dragnar a sua frente mastigando um enorme pernil de porco, o suco da carne branca escorria em seus lábios e seu olhar e seu tamanho eram imponente para o rapaz.

O enorme pedaço que Dragnar mastigava, algo que uma família comeria num jantar, mas que para o gigante era uma aperitivo. O jovem rapaz quase virava uma donzela devido estar pasmo, assustado e suando frio. – Ah! P-peço d-d-desculpas, senhor. Ele então se levantava rapidamente e desaparecia na multidão. ~ Hãn?! Ragar expressava estar confuso, mas não era como se fosse novidade para ele. Voltava a se encostar no pilar de madeira próximo da barraca de vendas.

O vendedor que estava atendendo alguns clientes, notava a aproximação do gigante e tentava as pressas vender seus produtos, mas falhando miseravelmente. O Casal ao avistar a chegada de Ragar, abaixavam suas cabeças e seguiam em frente. O vendedor até tentava chamar eles de volta, mas sua voz só saia em sua cabeça, pois, seu corpo se contorcia em medo.

Alguns minutos haviam se passado até que Ragar notava uma dupla de humanos com facas escondidas na manga. Eles estava a esquerda da barraca e estavam prestes a se aproximar e assaltar o inocente vendedor. Os dois marginais então notavam o barulho de mastigar, até que enfim, avistavam Dragnar. – Eita porra! Se liga meu! Um deles acabava falando alto e cutucava seu comparsa. ~ Caem fora daqui. O gigante falava ao mesmo tempo que sua boca estava cheia de carne e cuspirá pedaços em direção aos meliantes. – Tsc, é melhor não arriscar aqui! Vamos ir para outro lugar. Ele dizia, pois, seus instintos percorriam todo seu corpo dizendo que aquele local seria sua cova, se tentassem continuar com seu plano.

~ Humph, bando de perdedores. Ragar dizia, ainda comendo o pernil de porco. Apesar do vendedor não ter agradecido o gigante, sua falta de clientela para ele era o mesmo que ser assaltado. Todavia, pelo menos o risco de perder a vida era baixo; isso se ele não fosse morto pelo medo que sentia na presença de Dragnar.

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Licantropo• [Ativo] Forma-Humana.
• [x] Forma-lobisomem Completa.
• [x]  Semi-Transformação Lobisomem.
• [x] Transformação Lobo-de-Caça.
• [x] Transformação-Licantropa descontrolada.


InformaçõesNome: Ragar Dragnar.
Título: Mercenário.
Alcunha: O Gigante Indomável.


Ragar Dragnar
Religião :
Sobrenatural

Sexualidade do char :
Heterossexual

Ocupação :
Mercenário

Inventário :
(1) O ESPELHO DA LUA (Anel Mágico)

Localização :
Edelweiss

Ragar Dragnar
Lycan

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Mensagem por Viktor Constantine Ter Set 28, 2021 7:58 pm

Festival Do Vinho

Hahle

Olhando pela janela da carruagem, prestava atenção nas ruas de Hahle, entre todas cidades que faço comércio, esta é a única que não estive presencialmente nos acordos, para ser mais exato, desde aquela noite, nunca sequer tive coragem de pisar nessas terras.

Apesar de não ser de minha vontade, para os negócios será uma boa ideia comparecer no festival, visto que muitos sequer conhecem meu rosto. Ao menos teria a companhia de Anastasia, bem, caso ela tenha de fato vindo.

Chegando a praça onde comumente acontecia o evento, descia de minha carruagem, usando uma roupa em tons cinzas e pretos, esbanjava um grande colar feito por Beladona, este que foi fabricado com um Rubi retirado de minhas minas.

Com um rosto serio, viajava com meus olhos entre os presentes ali, notando rostos conhecidos, estes que eu acenava cumprimentando-os, procurando pela senhorita, a encontrava perto de um vendedor, lentamente me aproximando, diria, — Como esperado de ti senhorita… - Pegando então a mão da mesma, daria um leve beijo. — Esta magnífica….

Apontando para o vendedor a qual ela conversava, solicitava por um copo com o famoso vinho de Hahle, dizendo um pouco mais baixo, somente para Anastasia ouvir, — Será se ele continua bom como em 650? - Sorria fitando os lábios dela, então tomava um breve gole do vinho.




wod

Viktor Constantine
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Mensagem por Noel-Boeve Montgomery Ter Set 28, 2021 9:40 pm



CAPÍTULO 1

Lady de Wonuir
Werewolf

  • FESTIVAL DO VINHO


  • Uma voz suave e profunda, o cheiro de terra molhada. Em meu sonho, estou em uma montanha e meu pai encontra-se ao meu lado. Sonhava com a minha casa e minha família como éramos antes, estou muito mais nova, embora tenha envelhecido apenas dois anos. Este sempre fora um sonho bom e eu nunca queria acordar dele porque sabia que apenas acordar, iria tirar isto de mim. Com um solavanco, abri os olhos, acredito que uma das quatro rodas de madeira abalroou contra uma pequena rocha, porque meu corpo cambaleou para frente e agarrei a porta do vagão inferior para firmar meus dedos ali enquanto ainda estava meio acordada com a luz da manhã latejando nauseantemente na lateral do rosto.  

    Porcaria. – eu gemi, estremecendo ao som profundo de minha própria voz rouca.

    Estreitei meus olhos verdes que estavam imersos na imagem de casa que agora eu sabia que tratava-se meramente de minha mente flanando e pregando-me peças, irritante era o ângulo da janela que não bloqueara o brilho forte do sol direito.

    — Não tiveras noite? – Sefina cutucou-me no ombro neste momento em que percebera que encontrava-me desperta.

    O que falastes? – Fingi tolerância à piada.  
    — Perguntei se não tiveras noite porque milady estava babando... – zombou Sefina. — Como um cachorro babão!

    Revirei os olhos para ela, mas permaneci em silêncio.  Estávamos a caminho de Hähle. Embora nenhum de nós tenha nascido em Hähle,  eu passei uma temporada por lá e, na esperança de encontra-me com conhecidos nos arredores da cidade, vim de VeffWonuir para desfrutar do festival anual do vinho.

    Levando em consideração que fizera pelo menos um ano desde que estive Hähle e não queria fazer uma viagem de dias sozinha, Sefina Gallagher estava ao meu lado desta vez para acompanhar-me. Ela era minha única confidente e minha única amiga de verdade, além de Byrne, meu guarda pessoal que manejava as rédeas de nossos cavalos no coche.

    Noelie, estimas que demorara muito para chegarmos lá? – ela apontou para a parede densa e aparentemente abstrusa de pinheiros escoceses à nossa esquerda e à nossa direita.

    Estamos muito perto da fronteira. – Não desisti de tentar não parecer tão ansiosa quanto ela.

    Sefina me encarou com o mesmo sorriso de merda que estava estampado em seu rosto desde que a pedi para acompanhar-me. E resistindo ao impulso de oferecer alguma grosseria a ela, peguei meu livreto e uma pedra de carvão, mantendo meu temperamento rebelde sob controle, me virei para a janela e comecei a desenhar.  

    Às vezes desviava do horizonte azul fora do coche para desenhar uma cena com aquelas árvore de pinheiro que estavam por todo o lugar. A cidade de fato não estava longe dali, deduzi que talvez mais duas horas, e chegaríamos para aproveitar  o festival, dessarte como as outras milhares de pessoas que estariam presentes. Como VeffWonuir era uma ilha isolada, não correria o risco de ser reconhecida, mas todas as precauções eram bem-vindas, este era o motivo de Byrne estar ali em nossa companhia. Menos de uma hora, Sefina ergueu-se em euforia, empurrando meu rosto com o seu para olhar as enormes muralhas que cercavam toda a gloriosa cidade de Hähle.

    Queres sentar-se em meu colo?

    — Olha, a milady respeite-me, que eu quebro as tuas fuças; – Sefina se endireitou, sentou-se ao meu lado novamente fazendo careta.

    Eu apenas quis oferecer comodidade.

    — Eu apreciaria se milady não quisesse por suas mãos profanas em mim. Parece um animal no cio.

    —  Não preocupe-se com tão pouco, cara amiga, já que minhas minhas mãos profanas nunca revoaram sob seu corpo, que de nada me atrai.

    Os cavalos aceleram o ritmo ao comando de Byrne. No tempo em que passamos pelos enormes portões, dessarte como outros coches e pessoas, pude ver o sol crescer relativamente mais quente no meio do céu. A cidade era como tenho-me lembrado, enormes sustentações de madeira ou somente pedra, grossas paredes, vielas estreitas, as ruas eram estruturadas por um conjunto de bairros e praças que se estendiam em direção à cidade em um arco superlotado, rodeada por comerciantes de vários itens e tendas de mercadorias, com um número absurdo de pessoas ao seu redor.

    Uma brisa suave agitou a poeira e as folhas ao meu redor, soprando os fios soltos de meu cabelo em meu rosto quando abri a porta do coche e comecei a descer os degraus com a ajuda de Byrne, que me ofereceu sua mão calejada e masculina.

    — Não me ajudara a descer também, Sir Byrne? – Sefina olhou para Byrne, arqueando uma sobrancelha.

    — A senhorita tem pernas, pode descer sozinha.

    Noelie também, mas seus braços fortes foram para ela. – protestou Sefina e meus olhos pousaram na mão enorme de Byrne, que estava fechada em torno da minha, e reprimi a risada quando Sefina nos olhou com desdém.

    — Sim. E sei que serei bem recompensado por esta gentileza. – Eu arrastei meus olhos de nossas mãos e olhei para ele.  Byrne parou ao meu lado, e curvou os lábios em um sorriso galante.  

    — Ignorante. – Sefina ralou atrás de nós.

    — Eu soei rude, esta não era minha intenção.

    Uma música contagiante tocou enquanto nós três adentrávamos naquela corrente quase impenetrável de corpos ambulantes, indo e vindo. Foram oferecidos a nós bebidas e depois comida. Byrne se enfartou do que recebeu como amostra grátis. Ele parecia um moribundo morrendo de fome, todavia ninguém conseguia superar a onda de intimidação que senti quando vi Sefina cotejando com solteiros, ou não tão solteiros,  já que algumas esposas apareciam reivindicando seu lugar com seus maridos e Sefina tivera que escapar e fora em uma destas escapadas que acabei me perdendo dos dois. Mesmo Byrne não conseguia mais alcançar com meus olhos... Curvei-me sob uma tenda com vários barris de vinho para fugir do sol escaldante e apreciei a insistência do velho comerciante para que eu provasse um pouco de sua safra, ele mencionou o quão bonita eu era e agradeci tomando um gole da taça que me fora oferecida.

    As pessoas ainda estavam emaranhadas.

    As tendas encheram-se rapidamente.

    Mais pessoas se aproximaram de onde eu estava e algumas permaneceram no meio da rua. Virei-me por um momento, olhando ao redor daquele sufocante mar de gente, e a sensação de déjà vu me oprimiu como uma rajada de flechas. Minha respiração ficou presa na garganta e a ansiedade fez minhas pernas travarem. Tomei conhecimento de minha ações quando já estava no meio da rua com corpos batendo contra o meu ombro. O barulho de vozes, a balbúrdia retumbante se misturou às minhas pesadas memórias da última vez em que estive em Hähle. A que estava a dez pés era Carmela e ela não se parecia com nada, além de uma vampira. E eu estava em choque.

    Carmela deixou seu olhar permanecer em mim, correndo seus dedos delicados por seus braços esguios, passando por seus quadris largos ao longo de seu vestido bem trabalhado. Ela ainda possuía seus cachos acastanhados e suas curvas generosas.

    Despertei o suficiente para me mover até ela, mas ela deu um passo para trás e esgueirou-se no meio da multidão enquanto eu acelerava minhas pisadas em minha bota alta para olhar dentro de seus olhos e contar-lhe de meus sentimentos amargos... eu estava perdida em um zumbido de idagações constantes que só fora interrompido quando minha estatura média achatou-se com uma pessoa com o dobro do meu tamanho. Cabelo grande molhado e loiro, sobrancelhas pesadas e olhos intensos, este fora meu vislumbre antes de quadris colidirem com os meus. Estava sem espaço ou equilíbrio, acidentalmente agarrei a primeira coisa que cruzou meu campo de visão, que fora uma túnica branca aparentemente agora manchada que o homem vestira e aquele tecido de seda era suave e estava úmido o suficiente para me dar a sensação do toque de minhas palmas contra seus músculos peitorais, o homem engasgou  ao som do meu gemido e o grito que veio um momento depois. Eu caí de costas, puxando-o e ele caiu comigo.  

    Ele conseguiu segurar seu peso antes de me esmagar, mas nossos corpos se roçaram de forma embaraçosa enquanto ele pousava entre minhas coxas coberta pelo vestido e suas mãos espalmavam cada lado da minha cabeça. A maneira como ele olhou-me parecendo estressado, zombando de mim preguiçosamente... situava-me no chão lamacento. Percebi meu corpo trêmulo sob o corpo basto e corpulento do desconhecido, encontrava-me nervosa e meu coração falhara as pancadas, deveria parecer erraticamente patética.  Eu respirei exasperada, pensando em uma forma de me desculpar.

    Desculpe-me... Eu geralmente não sou nem um pouco desajeitada... – eu sorri ainda que embaraçada, meus lábios separados revelavam meus dentes brancos.


    pág.2


    Última edição por Noel-Boeve Montgomery em Sáb Dez 25, 2021 1:23 pm, editado 24 vez(es)
    Noel-Boeve Montgomery
    . :
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    Religião :
    Politeísta

    Sexualidade do char :
    Bissexual

    Ocupação :
    Lorde de Terras

    Inventário :
    (1) AS IRMÃS LUNARES (Arco e Flechas)

    (1) O ESPELHO DA LUA (Anel Mágico)

    Noel-Boeve Montgomery
    Lycan

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    Mensagem por Anastasia Beladona Ter Set 28, 2021 11:07 pm

    Vinho & Sangue


    Perdida em pensamentos e no sabor inebriante do álcool adocicado, mal notava a aproximação daquele que me havia convidado para tal evento. Quando dava por mim, Viktor estava ao meu lado, alcançando minha mão e mais uma vez usando seu tom galanteador.

    - Por um momento imaginei que o que esperava de mim era me ver com uma taça na mão... Bem, o que não estaria errado. - Um sorriso malicioso surgia em meu rosto, enquanto deixava minha mão ser guiada. - O senhor também não está nada mal, especialmente com este belo adorno. - Apontava para o colar que eu havia produzido.

    Meu acompanhante parecia apreciar o álcool também, ou apenas o fazia para não me deixar só. De qualquer forma, seu comentário arrancava de mim uma revirada de olhos envolta em um sorriso brincalhão. - Lá vai você com essa superioridade por ser um fóssil. - Meu tom era claramente irônico, afinal, vampiros ficam cada vez mais fortes com a idade, e em uma briga real não teria chances contra Constantine, no entanto, era extremamente divertido provocá-lo.

    - Por quê não experimenta? Para meu paladar jovial está excelente. - Bebia um grande gole da bebida. Ao terminar, mordia o lábio inferior, notando que era para ele que Viktor olhava. Fingindo limpar algo de sua roupa, ficava bem próxima, encarando-o profundamente nos olhos, segurando levemente a dobra de tecido em seu casaco aveludado. - Pois bem, qual o motivo de nossa visita nesta... Pacata cidade?

    Anastasia Beladona
    . :
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    Religião :
    Agnóstica

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    Anastasia Beladona
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    Mensagem por Callum Beowulf Qua Set 29, 2021 12:28 am

    Callum Beowulf



    Depois de muito andar como eu sempre faço finalmente começava a ver as muralhas da cidade onde era meu destino final, fazia um longo tempo desde que não saia de meu reino, mas o festival seria um ótimo lugar para talvez expandir a minha guilda e quem sabe conhecer pessoas novas.

    O calor era de fato um agravante desagradável para minha longa jornada, mas felizmente eu já estava em seu fim, ainda não tenho o luxo de ter uma carroça para mim e meus companheiros, mas sou um homem ambicioso o suficiente para logo arranjar uma.

    Finalmente passava pelos grandes portões da cidade e para a minha surpresa todos os tipos de pessoas e raças estavam por lá, o que era meio reconfortante de certa forma, cresci em um local onde isso era o habitual e ver isso fora daquele porão aquecia meu coração.

    Chegando mais no centro era interessante tantas barracas e atrações que chamavam a minha atenção de todos os tipos de forma, fosse com música, imagens, mulheres e homens bonitos, mas o que me faz me movimentar é uma bela moça caída no chão com um homem por cima.

    Me aproximo lentamente e falo com ambos para ver se está tudo bem

    — Com licença, desculpe o incomodo a o casal, mas estão bem?

    Ajudava a moça que estava por baixo sendo um pouco prensada contra o chão a se levantar, e neste momento podia notar que ela provavelmente era como eu, uma lobisomem mas não era apenas isso, seu corpo e seu rosto eram extremamente lindos o que me fazia até ficar um pouco tímido por eu não estar tão bem arrumado para conhece-la.

    — Por favor poderia me dizer seu nome se não for um incomodo?

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    Callum Beowulf
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    Mensagem por Allistair Theirin Qua Set 29, 2021 4:01 am



    Festival do Vinho - Hahle - Mood
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    Aquele definitivamente não era o dia de sorte do lupino, e outra vez a confirmação viera.

    Depois do que pareceu quase um século de espera pela droga de uma taça de vinho, Allistair finalmente respirou aliviado. Como os humanos conseguiam dificultar tanto até
    mesmo para se beber algo era além da compreensão do loiro. No entanto, imaginara que naquele calor infernal teria um refresco, e não  poderia estar mais enganado...

    No instante em que finalmente levara o copo a boca sentiu algo se chocando contra o copo de forma que fosse arremessado de sua mão. O movimento rápido em demasia para que o Lycan pudesse reagir devidamente, somente tratando de se apoiar no que julgara ser o chão antes que seu rosto fizesse isto.

    E foi então que pode se situar melhor.

    O olhar nitidamente irritado corria primeiro a mancha arroxeada que destoava da túnica branca - uma das poucas que ele gostava por sinal - antes que por fim se resignasse mas não sem antes rosnar discretamente, olhando enfim a sua frente de forma a descobrir o culpado. E somente assim fitando uma mulher jovem quase que colada ao corpanzil do lobo.

    Se não fosse a clara amargura da idéia de ter perdido uma peça de roupa tão boa teria corado com a proximidade em que se encontrava de uma completa estranha.

    Uma primeira avaliação deixara claro que a mesma não era dali. O cheiro pútrido de peixe era quase inexistente, e estava bem vestida demais para alguém das redondezas. Sem contar que o cheiro pútrido de peixe era quase inexistente, no lugar algo mais florestal, quase nostálgico ao lobo.

    Edelweiss. Não confundiria aquele aroma de forma alguma, e isso sim era um fato.

    Mas o intrigante era que, a julgar pela força do golpe ela não poderia de forma alguma ser uma humana. Mas o olhar era tudo, menos de alguém de sua raça…

    O olhar assustado ao ser pega de surpresa, a clara ansiedade no ar lhe fazendo olhar de um lado ao outro como se evitasse encarar as orbes inquisitivas do Theirin por muito tempo, assim como a fala entrecortada eram sinais claros de uma presa pega em emboscada. Podia jurar que a qualquer segundo ouviria o palpitar ritmado típico de uma presa em pânico.

    E não precisou de muito mais que fixar o olhar e bufar para trazer esta reação da jovem. Seria cômico  até,  se não
    se tratasse de uma possível lycan,fazendo Allistair chegar a se indagar se era medonho como sentia ser naquele exato momento

    - Espero muito que não, até porque essa era a minha túnica mais fresca. Não era bonita, mas francamente...

    A frase carregava o sarcasmo do maior em cada letra conforme a voz grave do mesmo ecoava, somente parando por instantes a medida que este ria.

    Mas de igual forma aquela não era a hora de se ater em detalhes já que o ocorrido em sua túnica já havia sido uma notícia pessima. Sem mais delongas se aprumara, Allistair tomando o tempo para bater com a costa das mãos e assim afastar a poeira que estava em si visto que alguém viera ao socorro da jovem.

    O que parecia ser sarcasmo na voz do rapaz fizera com que Allistair somente o entre olhasse de relance em desgosto, antes de por fim se ater ao foco. Gesticulando um pouco com a maozarra do rapaz a garota, de forma a ter ênfase na frase.

    – Se considera estragar túnicas de desconhecidos como algo, seja um bom garoto e pegue outra taça para ajudar sua amiga aqui a finalizar a merda, hm?

    Thanks Panda
    Allistair Theirin
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    Mensagem por Dhumavati Qua Set 29, 2021 11:29 am



    Dhuma Lvuli;
    Dentre eles, aquela que uiva silenciosamente.
    Estar do lado de fora era um sentimento peculiar, misto, transitório. Sentia-me ainda presa à conceitos bem semelhantes aos que existiam no interior daquele orfanato. Hierarquia, malícia, planos escusos escondidos por baixos dos panos, tudo que eu já conhecia e havia encontrado. Uma diferença? As proporções, aqueles que estavam no topo possuíam uma distância muito maior quando comparados aos simplórios como eu e aquele interessante homem que também residiu no orfanato, debatendo-se em busca de ascensão e reconhecimento, um lobo tão pequeno mostrando suas presas aos ursos, suas patas mal formadas para o denso nevoeiro.

    Talvez seja essa sua tolice que me fez manter-me seguindo-o mesmo depois de já tê-lo usado para manter-me livre e conseguido alguma renda, e, talvez fosse a mesma que me fez curiosa quando este decidiu partir para um lugar longínquo. O segui, sorrateira e tranquila como já tinha hábito de ser, misturando-me em meio a grupos que seguiam o mesmo destino, buscando pelo festival tão aclamado. Uma família me foi bem útil, com suas outras crianças e uma mãe tão afável que acompanhava suas brincadeiras, conseguia facilmente misturar-me como uma das que estão sob seus cuidados.

    Desvencilhei-me quando chegamos ao nosso destino, o lar dos humanos o qual nunca tinha realmente visitado.  Cobria minha cabeça com um wagasa considerando minha pele sutilmente frágil a exposição solar, ainda que minha regeneração compensasse boa parte do que pudesse vir de mal. Este não era o tipo de dor que apreciava, esta dor sutil e constante era tediosa quando comparada à transformação ou uma batalha, cuja adrenalina e angústia era apenas deliciosa. Procurei algumas informações aqui e ali, quando me senti em perigo usei de algum adulto ou outro mais confiável ou apenas andei mais rápido do que humanos normais conseguem, vagando às proximidades de Callum.

    Em dado momento, em tons mais acalorados e com a participação do meu observado, via um cenário bastante curioso. Um homem que reclamava sobre sua túnica, uma garota que meu "irmão" ajudou e o próprio. Entre a briga e a sedução, qual seria o caminho? Bem, seria interessante observá-los? Rodo o item em minha mão sorrindo sutilmente enquanto sinto cheiro de álcool e balbúrdia, imaginando se deveria ou não me aproximar e me contendo no limiar da segurança de poder abordá-los caso precisasse de ajuda. Não falaria porém, não queria atrapalhar, nem interviria, podia ser um estudo eficiente agora que minha atuação precisa manter-se para uma diversidade maior de alvos.



    Ah, essa sensação, é nela que eu me sinto viva.

    Dhumavati
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    Mensagem por Morvoren Hadria Qua Set 29, 2021 11:32 am

    Festival do Vinho | Vestindo: isso
    Os cabelos loiros quase brancos indicavam o tempo fora do mar, necessário para que se misturasse mesmo entre as outras raças no festival. Trajava um vestido bem trabalhado, ainda que consideravelmente simples, e o verde oliva do corpete trançado intensificava ainda mais os olhos azuis cristalinos. Chegara cedo, decidida à conhecer cada uma das barracas e verificar cada um dos presentes. Não tinha intenções de comprar nada, em verdade, apenas desejava assegurar de que caudas de sereias não eram expostas como troféus.

    Até o momento tinha encontrado apenas muito vinho e uma quantidade exuberante de carne de tubarão. Assada, frita, crua, em palitos, em porções inteiras... Permitiu-se um copo de vinho enquanto atravessava as ruas, para além de comprar uma bonita rosa branca em uma das barracas. Entre tantos rostos era difícil reconhecer realmente qualquer um. Assim, identificava, quando muito, apenas aqueles de sua raça com quem já tivera contato, trocando sorrisos cúmplices pelo caminho, além de muitos cumprimentos para qualquer um que se dirigisse a ela diretamente.

    — Ao menos um rosto familiar... Que coincidência, não? — Anunciou ao se aproximar de Viktor Constantine em uma das barracas, ladeado por uma jovem realmente muito bonita de olhos igualmente avermelhados. Teve o cuidado comedido de uma reverência delicada, entendendo que, para os passantes humanos, seria impensável alguém mortal se dirigir voluntariamente aos eternos. Manteve os olhos baixos depois de uma piscadela rápida para o mais velho, o sorriso discreto erguendo o canto dos lábios. — Acredito que ainda não fomos apresentadas, Lady...?

    Deixou a abertura para que a dama se apresentasse, acrescentado o título apenas para fins de educação e para manter ainda o papel que representava. Ofereceu para ela a flor que carregara durante boa parte do festival, estendendo-a em um ato de gentileza enquanto a outra se apresentava. — Meu nome é Morvoren. Sem título nenhum, receio. Mas foi um enorme prazer conhece-la. É uma pena eu não poder ficar mais... Acredito que tenho amigos que me esperam em outro lugar. Aproveitem o festival, de toda forma. Depois quero saber mais de como anda a mineração... — A saída anunciada foi seguida de um olhar demorado para Viktor, indicando que precisavam conversar em algum outro momento.

    Não conhecendo a morena que o acompanhava, achara prudente não revelar demais sobre o que era ou o que buscava, carregando em seu íntimo desconfiança o bastante para sequer lhe dar seu nome completo, deixando também uma deixa para que se especulasse que a única intenção sua com Viktor era de investimento em seus negócios. Não pretendia estragar o dia daquele que se propusera a tornar-se um aliado, de forma que também se recusava à ser rude e fazer com que a vampira se afastasse. Apenas preferiu acreditar que, quando estivesse livre, o Eterno a encontraria, onde quer que estivesse em Hahle, já conhecendo as capacidades daquela raça. Assim, com uma nova reverência discreta, se afastou com passos tranquilos, voltando a bebericar do líquido roxo que ainda lhe restava.
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    Mensagem por Ragar Dragnar Qua Set 29, 2021 9:57 pm


    Apesar daquele povão transitar de um lado para o outro, semelhante a um formigueiro em busca de alimentos, Ragar ainda estava desfrutando de seu grande e apetitoso pernil de porco. Dado momento, o gigante haverá finalizado toda carne e por fim, jogando fora o osso. ~ *Buuurrrrp. Um estrondoso arroto seria expressado, assustando ainda mais algumas pessoas próximas.

    Passavam-se alguns minutos, até que inesperadamente, Dragnar avistava um rosto familiar. ~ Hum!? Aquele não é o Beowulf? O gigante proferia e ponderava com ele mesmo enquanto notava o sujeito próximo de uma mulher. Passos após passos, Ragar caminhava em direção ao mercenário ao qual já conhecerá em outrora.

    Seu rosto aparentava serenidade, não havendo nenhuma expressão maligna ou bondosa, apenas um homem cheio de tedio. ~ Mas vejam só...se não é o jovem condecorado Callum Beowulf. O enorme licantropo falava com um tom de voz calmo e contratenor. ~ Como tem passado, camarada? O gigante indagava olhando para o Mercenário e em seguida, fintava a mulher próxima de Callum. ~ Huh... saudações dona! Seu olhar viria de cima, mas não desprezando aqueles abaixo dele, só era normal encarar as pessoas de cima.

    Apesar de seu olhar penetrante, sua presença imponente, Dragnar não era um brutamontes idiota sem emoções; exceto situações que terminavam instigando isso nele. ~ Está a trabalho por essas bandas Callum? Ou só desfrutando desse festival monótono? Curioso e cheio de tédio, Ragar puxaria assunto com o Mercenário. Quem sabe ele pudesse arranjar outro serviço, afinal de contas, o termino do trabalho até Hahle havia terminado e ele estava de bobeira naquele festival.  

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    Mensagem por Viktor Constantine Qui Set 30, 2021 12:02 am

    Festival Do Vinho

    Hahle

    Fechando os dedos e os beijando, diria, — Como esperado de você Anastasia, uma jovem com um paladar tão antigo quanto os minérios que retiro do solo. – Sorria brincando com a garota.

    Apoiando meu rosto me seu ombro, girava Beladona, mostrando a ela os convidados que estavam agora atrás de mim, — Negócios, algo chato, mas que talvez... – Beijava seu pescoço e então me afastava  – Com sua companhia quem sabe pode ser menos chato.

    Afastando-me conforme olhava em seus olhos, neste momento, ouvia a voz de uma conhecida, era Morvoren.

    Sorria contente em vê-la, acenando com a cabeça, respondia sua gentil reverência, — Que ótimo lhe ver por aqui senhorita, esta elegante como de costume. – Tomando assim um gole do vinho.

    O olhar de Hadria complementava sua fala, — Claro! Se possível, ainda hoje teremos esta conversa, até logo.

    Voltando-me para Anastasia, falava, — Pois bem, ainda não encontrei um amigo que gostaria de lhe apresentar, o que deseja fazer por hora? – Estendia a mão, esperando seguir junto de Beladona até o local que decidisse.

    Quando ouvia citarem um sobrenome que um dia ja foi muito importante para mim, Beowulf, lembrava de meu amigo, — Blaze… - Infelizmente me afastei sem sequer dar explicações, qual tera sido seu fim?

    Olhando para aquele que era citado como Beowulf não encontrava traços que me relembrassem de meu antigo amigo, — Beowulf… A quantos anos não ouvia tal sobrenome ser pronunciado…




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    Mensagem por Anastasia Beladona Qui Set 30, 2021 2:33 pm

    Vinho & Sangue


    A resposta de Viktor vinha com um gesto um tanto inusitado. Girava-me em meu próprio eixo, trazendo-me para perto de si, depositanto um beijo suave em meu pescoço. - Definitivamente chato... - Concordava em meio a um sorriso. - Farei meu melhor para tirá-lo do tédio.

    Com isso, ele se distanciava fitando-me com os olhos tão escarlate quanto os meus. Era nesse momento que ouvíamos uma voz. Não a reconhecia, mas Viktor parecia saber a quem pertencia. Virando-me para encarar a nova figura, tomava um tempo para apreciá-la.

    Cabelos loiros, quase alvos, se espalhavam pelo busto, escondendo alguns detalhes do belo vestido em tons azulados que usava. Seus olhos azuis me chamavam atenção, fazendo-me lembrar de uma época quase esquecida em que os meus não eram da tonalidade sanguinária que possuem hoje.

    Observava enquanto a desconhecida dama conversava com meu acompanhante e notava sua reverência. Tecia um sorriso simpático para ela, e acenava levemente com a cabeça, ouvindo sua fala. - Me conhecem como Beladona. - Dizia em tom sereno, ainda ostentando um sorriso despreocupado.

    A flor era estendida em minha direção, e o gesto me arrancava o sorriso do rosto, deixando-me com uma expressão mais atônita. Ainda assim, aceitava , pegando delicadamente o agrado, encarando-o em minhas mãos pálidas. - Um prazer, Morvoren sem título nenhum. - Brincava com a moça enquanto girava a rosa entre os dedos e a olhava de canto de olho. - Igualmente, senhorita. Boa festa.

    Observava a figura misteriosa e bela se retirar em direção à multidão. Claramente ela era um dos negócios que Viktor havia se referido. Mesmo curiosa sobre a tal dama, mantive os pensamentos onde deveriam ficar, cerrados em meu cérebro, afinal, não conhecia o Senhor Constantine. Ao menos, não tanto quanto gostaria.

    Ele se pronunciava pouco tempo depois. - Um amigo... ? Bem, devemos achá-lo então. - Fingia estar procurando alguém na multidão com a mão sobre a testa. - Procuremos o que fazer então.

    Começávamos a andar pela praça, olhando as pessoas que nos rodeavam. Uma nostalgia invadia meu peito, ao lembrar de minha pacata vila e as celebrações da primavera. Era então que Viktor murmurava algo. - Perdão, o que disse? - Ao encará-lo, notava seu olhar fixo em um homem alto e forte.

    Os fios loiros e trançados se econcentravam noo centro do crânio do suposto Beowulf, e sua estatura deixava bem fácil de localizá-lo. Constantine parecia conhecê-lo, por isso, apertava sua mão e rumava até o homem alto. - Pois bem, devemos descobrir a quem pertence tal sobrenome.

    Arrastava Viktor até lá, ficando frente a frente com o homem que mais parecia uma muralha. - Boa noite, caro senhor. Me chamo Beladona, e creio que este cavalheiro lhe conhece. - Sorridente, mostrava o vampiro ao meu lado e os deixava conversar.

    Enquanto ouvia a conversa, olhava ao redor, procurando algum outro rosto conhecido, mas o que via era deveras mais interessante. Escondida nas sombras e aparentemente seguindo o tal Beowulf, jazia uma jovem menina, que não parecia ter atingido a mocidade. Ela era diferente de todos que havia visto até hoje, e isso não é dizer pouco quando se tem 2 mil anos.

    Encarando-a, começava a me aproximar com cautela e curiosidade. A poucos passos me continha, analisando sua feição. Sua pele era ainda mais pálida que a minha, e suas madeixas tão brancas quanto a neve. Contudo, o que mais me cativava eram seus olhos, tal qual a lua e o sol, eram opostos em cores, e hipnotizantes para o olhar.

    - Acredito que não fomos apresentadas, jovem moça. - Sorridente, estendia meu braço de longe para ela, deixando que se aproximasse. E mesmo que não o fizesse, continuaria, recolhendo minha mão. - Me chamo Anastasia Beladona, e a senhorita?

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    Mensagem por Dhumavati Qui Set 30, 2021 2:56 pm



    Dhuma Lvuli;
    Dentre eles, aquela que uiva silenciosamente.
    O homem parecia atrair outros como insetos em uma lamparina, o rodeando e formando um grupo tão grande que era difícil destoar os semblantes ou manter o interesse. Quatro, cinco, não, seis pessoas agora todas ali em um ciclo de apresentações que fazia-me inclinar a wagasa de lado meio inconformada. Uma entre eles parece de repente olhar em minha direção, talvez por este gesto que trazia mais de meu rosto à luz.

    Estaria interessada em mim? Ou talvez em algo ao meu contorno? Não, certamente seus passos afastando-se dos demais pareciam encaminhar-se à mim. Algo interessante? Entrelaço meus dedos pelo cabo do item girando-o infantilmente, dançando as pétalas rosadas sobre o alvo do papel antes de apoiá-la em meus ombros para fitar os olhos da mulher. Apenas minhas íris moviam-se mantendo meu rosto elevado ao mínimo, encenando uma certa timidez ao respondê-la. - Acredito que não, lembraria de uma senhorita tão bela. Digo desviando sutilmente o olhar na direção de seus ombros. - Pode me chamar de Dhuma ou Lvuli, como a senhorita desejar.

    Discretamente passearia os olhos na direção do grupo formado pensando que àquela altura os outros já deviam olhar nessa direção, o que entregaria minha presença. - Bem, acho que a brincadeira de esconde acabou agora que fui encontrada. Sou irmã de Callum, parecem que já o conhecem. Digo já de forma defensiva de modo a transformar a pequena perseguição em uma brincadeira infantil, acompanhada de um singelo e sutil sorriso inocente. Penso por um instante olhando de canto se deveria acompanhar o grupo ou não, eles estavam imersos em seus próprios interesses. Por outro lado, era difícil me afastar naquele ponto, principalmente sozinha.

    - Você parece incrivelmente bonita, essas joias combinam tanto com você... Faço beicinho e uma cara triste, presa àquilo, pelo menos poderia tentar tirar algum proveito. Olho para baixo para minhas roupas já mais velhas, e, certamente nenhuma joia. - ... realmente... Deixo meu sorriso esmorecer um pouco dando de ombros, logo voltando os olhos à mulher com um sorriso melancólico falso, forjado na intenção de talvez ganhar alguma coisa de valor, ou, mesmo que não tivesse tanto valor ainda seria algo. Não me apegaria tanto pois insistir me mostraria uma interesseira clara, por isso apenas inclinava mais a wagasa para cobrir a luz, estreitando os olhos como se me incomodasse e esperaria alguma direção dela ou dos demais.



    Ah, essa sensação, é nela que eu me sinto viva.

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    Mensagem por Callum Beowulf Qui Set 30, 2021 7:47 pm

    Callum Beowulf



    O homem se levantava completamente aborrecido por ter estrago um pedaço de trapo que para ele pelo visto era de extrema importância, mas não havia gostado de como ele era deselegante na frente de dois estranhos.

    — Eu não conheço vossa pessoa ou mesmo a senhorita logo não sei se são conhecidos ou não, mas já que insiste tanto...

    Pegava uma taça de vinho de uma venda ao lado e então entregava nas mãos da senhorita que tinha acabado de ajudar.

    — Bom tu ouviste o homem, jogue e manche cada centímetro desses trapos por favor.

    Olhava para ele e então lhe lançava uma piscadela sutil, não era exatamente um homem mal-educado porem paciência com certeza não era uma de minhas virtudes mais fortes. A situação ficava mais tensa porem era um pouco apaziguada com a chegada de alguém.

    — Há! quem diria que um homem que dá conta de uma horda inteira sozinho estaria em um local tão calmo assim.

    Estendia minha mão e o cumprimentava, já tínhamos trabalhados juntos em um passado não tão distante, sabia que ele era um guerreiro tão hábil como eu, o que fazia eu respeita-lo.

    — Na verdade sim Ragar, recentemente tenho começado a montar minha própria guilda de mercenários, tu sabes as vezes trabalhar para outras pessoas é muito burocrático, por falar nisso.... Porque não te juntas a mim? Um guerreiro de seu calibre ajudaria muito a mim.

    Dessa vez mais duas pessoas se aproximavam o que fazia nosso grupo de conversa ficar ainda maior, uma linda senhorita com um lindo senhor se aproximavam, pela cor de seus olhos já podia até imaginar o que eram.

    — Boa noite senhorita Beladona meu nome é Callum Beowulf, mas me perdoe a falta de memória mas tem certeza que nos conhecemos senhor?

    Mas algo acontecia, de forma bem baixa eu conseguia escutar um nome que a muitos anos eu não ouvia, me aproximava dele com mais velocidade de forma pacifica.

    — Tu conheceste meu irmão mais velho Blaze??

    Percebia minha postura eufórica demais então me retraia levemente para não deixar ninguém desconfortável.

    — Me perdoe, meu irmão era uma pessoa muito importante para mim.

    A senhorita que antes estava próxima a nos dois agora tinha se afastado lentamente e falava com uma menina pequena com cabelos brancos que eu já podia imaginar muito bem quem era.

    — Um momento por favor.

    Saia do grande grupo que agora havia se formado e então ia em direção a Dhuma, quando chegava perto pinçava seu nariz balançando sua cabeça de um lado para o outro.

    — Dhuma! Eu lhe disse para não me seguir, a viagem foi muito cansativa e para tu desse tamanho ainda mais difícil.

    Colocava minha mão na testa suspirando pensando em como levaria ela para casa depois do festival e de resolver todos os assuntos que eu queria fazer nessas terras.

    — Desculpe senhorita Beladona essa menina travessa aqui é minha irmã, apesar de ser linda assim não é nada obediente.

    Me abaixava e sussurrava no ouvido da pequena.

    — Depois conversamos sobre isso mas agora vamos voltar para o grupo.

    Pegava sua pequena mão e então também chamava a moça que eu acreditava ser uma vampira para voltarmos a roda que tinha todas as pessoas.

    — Me perdoem pela minha saída repentina encontrei alguém que não deveria estar aqui...

    Colocava ela em minha frente com minhas mãos em seus ombros para que ela pudesse se apresentar para todos que estavam ali.

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    Mensagem por Lyria Holimion Qui Set 30, 2021 11:44 pm

    Os novinho é uma uva Não me deixe pra baixo, eu tenho viajado por muito tempo. Eu venho tentado como uma linda música.
    Traje: Clique Acompanhado: NPCs Aonde: Festival do Vinho Nota: Assando entre tantas camadas de roupa Música: Lana Del Rey - Ride
    ✥✥✥

    Aquele reino poderia ser facilmente um inferno e ninguém saberia dizer. A ganância humana fazia com que a natureza não fosse abundante, algo contrário a capital de Dungëloff que não sofria com climas tão quentes como naquele lugar.

    As pessoas começavam a lotar as ruas e os gritos dos vendedores quase não conseguiam sobrepor aos risos, conversas e entusiasmos das crianças que corriam para todos os lados. Lyria silenciosamente percorria as ruas da capital sendo arrebatada por aromas deliciosos e contagiada pela alegria. Quem a visse pensaria que ela era uma simples humana visitante, com cabelos soltos caídos sobre o pescoço, talvez até mesmo uma lady acompanhada de perto por seus dois criados. Ninguém poderia enxergar suas orelhas pontudas ocultas sobre o corte em camadas dos fios loiros.

    — Você está vendo, milady?
    – O elfo disfarçado com um chapéu cinza se aproximou e sussurrou indagando. Lyria que naquele momento havia se perdido entre duas frutas maduras que cheiravam a néctar da Mãe fingia não ter ouvido. Claro que ela não tinha perdido o homem e sua esposa de vista.  

    A feérica estava realmente entusiasmada em estar ali, mas não se deslocaria de tão longe apenas para apreciar uma festa de vinhos. Ela tinha uma função a cumprir, uma que havia se iniciado na pequena caravana que seguia o casal de elfos felizes. Aparentemente o homem feérico se gabava por ter conseguido um elixir para ampliar suas habilidades naturais e alguém não havia gostado. Quem era Lyria não fazia ideia, apenas que tinha que sido contratada para descobrir quem vendeu aquele elixir para ele e como o seu cliente poderia conseguir um igual. Óbvio, tudo era questão de informações, mas algo dizia a feérica que até o nascer do próximo sol aquele casal não seriam encontrado ancorado ao reino dos vivos.

    — A sua esquerda. – Sussurrou ela de volta sorrindo timidamente para o vendedor que investigava suas vestes e parecia achar que ela era alguém de posses. — Próximo ao barril colorido, entre duas jovens saltitantes. – E quando ela reparou nas mulheres percebeu que alguma coisa parecia diferente.

    As jovens estavam sorridentes, mas não aparentavam serem feéricas. Como humanos ficavam tão a vontade daquele jeito na presença de seres da floresta? As vozes no festival impedia com que Lyria ouvisse qualquer coisa sem o risco de ferir sua audição sensível. Ela deu alguns passos para o lado e então balançou um leque nas mãos.

    — Se dividam. – Ordenou ela brandamente. — Siga para direções contrárias e não percam essas mulheres de vista. – Algo nos seus sentidos aguçados dizia que estava no caminho certo. — Vamos nos encontrar aqui ao por do sol, nesse mesmo lugar. Não deixem que elas percebam vocês.

    — E a senhorita vai perseguir o casal sozinha? – Um dos seus companheiros indagou.

    — Acha mesmo que vocês estão aqui para me proteger ou me ajudarem? – Ela os encarou. — Vocês estão aqui apenas como parte do meu disfarça de uma humana dama da sociedade.



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    Mensagem por Ragar Dragnar Sáb Out 02, 2021 4:55 am


     “Se não tiver coragem de morder, não rosne.”

    A chegada de Dragnar próximo de Callum fora calma, mas bastante inusitada. O gigante jamais pensaria encontrar alguém conhecido, principalmente um guerreiro como Beowulf, tal qual Ragar possuía respeito.

    O rapaz era novo, mas já detinha certo nome perante os mercenários com um pouco de sagacidade. O gigante ouvirá a resposta do Licantropo e, pela primeira vez desde sua chegada na cidade de Hahle, sorriu alegremente. ~ Háh! Hahahaha! O Bárbaro havia estendido sua mão em resposta para o cumprimento de Callum, expressando um rosto recheado de júbilo.

    Inesperadamente, Callum dizia sobre estar criando sua própria Guilda. Logo deixando Ragar bastante pensativo. “Hóh! Uma Guilda sempre será vista com bons olhos se o líder deter um bom nome.” Dragnar já havia recusado muitos convites, apesar de nem tantos assim se comparado sua maestria e proficiência para a guerrilha. Entretanto, muitos evitavam de lhe convidar devido ao medo ou receio de que ter um lobisomem gigante possa ser uma faca de dois gumes.

    Seja destino ou não, Ragar em muito tempo havia ficado interessado em fazer parte de uma Guilda, pois, a proposta de Beowulf deixava ele surpreso e excitado, por dois motivos. Primeiro: por já conhecer e respeitar o rapaz. Segundo: já estava na hora de seus próximos anos de vida gerarem maiores frutos.

    O imenso licantropo já havia notado que continuar como um lobo solitário não levaria ele mais adiante, pois, apesar de não precisar seguir regras, em razão de Dragnar apreciar sua liberdade, por outro lado era mais difícil obter serviços; o que logo resulta na falta de dinheiro.

    O bravo guerreiro notava a irmã de Callum, apesar de não lembrar dela ou se o mercenário havia falado algo sobre ela, por um breve momento ele lembraria de sua pequena e amada irmã; Mika. “Ela deve estar em casa cuidando do velho, já está na hora de eu fazer um visita.” Já fazia quase um mês que Dragnar estava em serviço, que por sinal havia finalizado chegando até a cidade de Hahle.

    Antes que o colossal mercenário pudesse responder o jovem rapaz, pessoas e mais pessoas se aproximavam. “Parece que ele tem ganhando bastante reputação, afinal.” Ragar pensava consigo mesmo ao cruzar os braços e observar as belas mulheres e um homem; um vampiro por sinal.

    As pessoas viriam a falar diretamente com Callum, chegando a ignorar a presença do imenso homem, o que ele estranhou inicialmente, mas que por fim lhe aborreceu. Afinal de contas, quem estava falando inicialmente com o rapaz era Dragnar. ~ Sempre escutei que vampiros são elegantes, educados e cordiais. Mas pelo visto... não parece o caso. Ragar encarava os sanguessugas que haveriam se aproximado.

    O Gigantesco mercenário nunca teve nenhum rancor por qualquer raça. Todavia, qualquer um que viesse lhe irritar, certamente poderia se tornar um alvo. Apesar de que, Dragnar estava bastante calmo e relaxado nesse dia em especial. Talvez seja a quantidade de comida que ele comeu ou ter encontrado um amigo, por sorte, hoje seria um dia que dificilmente ele perderia a calma.  

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    InformaçõesNome: Ragar Dragnar.
    Título: Mercenário.
    Alcunha: O Gigante Indomável.
    Players: @Callum Beowulf  @Dhumavati  @Anastasia Beladona  @Viktor Constantine

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    Mensagem por Gregorius vön Wasser Dom Out 03, 2021 7:47 pm

    Archduke
    O Sol raiou com força no horizonte de Fries, mas Gregorius já estava desperto. Sentado de fronte à escrivaninha de mogno cor de breu, numa poltrona envelopada em cetim - que mais parecia um trono -, lia uma carta que se assemelhava a um pergaminho. Seus olhos viajaram pelas letras cursivas, belamente desenhadas, e respirou fundo enquanto refletia sobre o convite que nela continha.

    O Festival do Vinho, no reino vizinho - nem tanto assim, visto o enorme mar que os separa - de Hahle. Gregorius honestamente refletia sobre a pertinência - e prudência - de comparecer. Evidente que seria uma boa demonstração de força política, por parte de Fries, de um nobre comparecer àquelas terras sem temores.

    E foi essa impressão política que o forçou a admitir e considerar comparecer. Levantou-se, decidido e, num estalar de dedos, dois mordomos compareceram, abrindo as portas enquanto curvavam-se em seguida.

    — Preparem cinco das Embarcações Régias estacionadas em nosso Porto e convoquem dois almirantes e dois generais. Iremos ao Festival do Vinho. Chamem um capitão também, para acompanhar-me. Espero tudo pronto ao anoitecer. Teremos de cruzar o mar e a terra para chegar a Terus, então será uma longa viagem. — Virou-se para o espelho e imediatamente os homens saíram dali, indo cumprir suas ordens. As Embarcações Régias eram potências bélicas.

    -x-

    O dia correu normal e o sol pôs-se, dando lugar à luz da lua, que encharcava Fries com o frio noturno. Olhou o enorme porto de Narem, vendo as cinco embarcações preparadas para zarpar. Os cinco oficiais apareceram às suas costas, onde prostraram-se sobre um joelho. As cabeças baixas.

    — Alteza, estamos prontos para zarpar. Iremos levar um pequeno contingente para sua proteção, bem como deixamos soldados confiáveis para proteger o governo de Narem em sua ausência. O Rei foi avisado, conforme solicitado, e deu seu de acordo para sua partida, concordando com seus argumentos. Sua Majestade também enviou cinco conselheiros para prestar apoio ao governo, eles já chegaram e estão se acomodando nos aposentos no Palácio Rubro, a sede do governo, conforme suas ordens. — Disse um dos almirantes, de cabelos claros. Seu nome era Lorelel Krister. Um dos generais, de cabelos azuis, levantou seus olhos, fitando o nobre.

    — Alteza, Sua Majestade o Rei também enviou este documento. Não sabemos do que se trata, vez que está selado. — Gregorius o olhou por alguns segundos. O general, chamado Roester Grangner, estendeu-lhe o pergaminho e o Arquiduque reconheceu de imediato o selo régio -, mas não era qualquer selo real. Aquele era um selo diplomático, investindo Gregorius como plenipotenciário de Fries junto à Hahle.

    — Ótimo — disse Gregorius —, vamos embarcar e zarpar.

    -x-

    O tempo passou e a comitiva de Gregorius aportou e desembarcou em Terus, sem qualquer problema na rota. Foi recepcionado pelo governante local e teve um quarto liberado junto ao hotel mais nobre do local. Acompanhado pelos oficiais, quando a noite caiu, rumou para a praça. O regimento que o acompanhava se espalhou por todo o festival, em locais estratégicos, visando a proteção de seu Senhor. De qualquer forma, se tivesse sorte, talvez encontrasse algo de interessante por lá, não é?



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    Mensagem por Anastasia Beladona Dom Out 03, 2021 11:04 pm

    Vinho & Sangue


    A alva moça em minha frente correspondia, mesmo que de forma contida, minha apresentação. Dizia seu nome enquanto me analizava com os olhos bicolores. - Um prazer conhecê-la, Dhuma. - Sorria de forma informal.

    Logo em seguida, falava sobre o fato de estar se esgueirando pelas sombras, além de citar seu irmão, que coincidentemente era o tal Beowulf com quem Viktor conversava. - Perdoe por estragar sua diversão... Infelizmente ainda não conheço seu irmão. Meu acompanhante sim, no entanto. - Olhava para os dois homens, que ainda se mantinham entretidos em algum assunto mundano.

    Minha atenção era novamente fisgada pela jovem moça, ao ouvir um elogio vindo dela. A julgar pela feição que tomava seu rosto, diria que não era tão inocente quanto se fazia parecer. Entretanto, sentia certa familiaridade com seu comportamento. - És ainda mais bela, senhorita. E sim, os rubis combinam com minha... Natureza. Já com uma moça tão excepcional, temo que ficariam quase apagados. - Encarava a criança por alguns momentos e lhe estendia a alva rosa que carregava comigo.

    - Sua beleza exige algo que lhe faça brilhar ainda mais. - Com a mão no queixo e ainda sem desviar o olhar, estalava o dedo da mão, indicando uma ideia. - Opala!... Sim, creio que é a pedra perfeita para alguém com suas feições tão únicas. - Sorrindo para ela, me aproximava um pouco, como se fosse contar-lhe um segredo. - Da próxima vez que nos vermos, lhe darei algo feito com Opalas. Mas até lá, por quê não fazemos amizades?

    Nesse mesmo momento, o irmão da moça se aproximava, brincando fraternalmente com ela e se dirigindo a mim. - Não há motivo para desculpas. Eu eu Dhuma estávamos apenas negociando, não é? - Piscava para a pequena, sorrindo gentilmente. Em seguida voltávamos para o grande grupo que havia se formado.

    Me mantinha ao lado de Constantine, e só então notava a enorme presença que até então havia ignorado. Erguendo meu olhar carmesim até o rosto do homem, ouvia sua fala em tom grave, e assim que terminava, fazia uma pequena reverência, cerrando brevemente os olhos. - Tens razão, caro senhor. Perdoe a falta de modos, intriguei-me com uma certa moça e, por mais absurdo que seja, não o havia notado. - Erguendo-me novamente, deixava escapar um sorriso.

    Olhando ao redor, buscava alguém servindo vinhos, e assim que encontrava, alcançava duas taças. Dirigia-me até o colossal homem que havia se pronunciado, e estendia uma taça para ele, sem desviar o olhar. - As pessoas me chamam de Beladona... E o senhor, qual sua graça? - Bebericava a bebida que havia pegado para mim, esperando que ele fizesse o mesmo com a sua.

    Anastasia Beladona
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    Mensagem por Dhumavati Seg Out 04, 2021 11:26 am



    Dhuma Lvuli;
    Dentre eles, aquela que uiva silenciosamente.
    A senhorita de olhos rubros era realmente dona de uma presença peculiar, quando a observava mais de perto. Talvez ela tivesse os mesmos pontos que me faziam observá-la como à Callum? Não, certamente ela tinha isso, e, talvez algo mais? Identificação? Não, eu não iria tão longe, ela parecia mais "viva", quando comparada à mim, apesar de possivelmente ser denominada de "morta" para a maioria das raças.

    Ela pede desculpas e eu mantenho meu semblante sobre controle. - Não se preocupe com isto, mais cedo ou mais tarde eu precisaria me revelar. É um mundo perigoso... Falo despreocupadamente, erguendo meus ombros e inclinando minha face.  Ela continua então, instigando-me, tecendo elogios e falas que demonstram um trabalho com as palavras fascinantes para inicialmente esquivar-se de minha tentativa de comovê-la.

    Sendo franca, já estava inerte à perda ou ganho em uma negociação com alguém como ela, o ganho era lucro, a perda era apenas estagnação, ainda que detestasse tal aspecto, as vezes ele era simplesmente insuperável. - Hum? Indago com uma expressão de surpresa, desta vez genuína. Deslizo o dedo entre os fios, colocando-os através da orelha enquanto esboço um sorriso "tímido" dentro de minhas expectativas. - Assim fará uma uma jovem apaixonar-se por você, não que eu tenha os meios para te cativar.

    Talvez, fosse uma jogada alta um flerte, e, até um estranhamento vindo da mais velha para com uma adolescente em sua mocidade como eu, mas, parecia divertido provocá-lo um pouco. Não conhecia muito sobre as pedras que ela havia citado, não sendo tão familiarizada com que envolvia pessoas de bem mais condições que uma órfã recém integrada ao mundo dos mercenários, mas, não importava. - E claro, adoraria ser sua amiga e estarei ansiosa para ver esta... Opala, certo? Que você disse? Perdoe minha ignorância.

    No meio disto Callum aparecia, preocupado com um verídico irmão. Se não por nossas origens e por nossas aparências tão discrepantes, poderiam facilmente dizerem que éramos realmente irmãos de sangue. Boa, querido sino que late. Penso fazendo uma expressão de uma garota "traquinas", como se tivesse aprontado. - Não acha que ficaria muito sozinha sem meu irmão? Era melhor seguir esse script de família feliz, até pelo ambiente que nos encontramos.

    Belladona faz uma piada sobre a nossa conversa, e, eu apenas concordo com uma resposta sutil. - É claro. Nos juntamos ao grupo, e, apesar de minha apresentação um tanto "intensa", bem, ao menos podia ter contato com algumas figuras interessantes. Em especial, aquele que parecia ter os mesmos olhos de rubi. - Sou Dhumavati Lvuli, mas podem me chamar de Dhuma ou Lvuli, como preferirem. E, senhor dois metros e pouco, a senhorita Belladona é devidamente educada, se pareceu assim foi por minha culpa que a preocupou por estar só.

    Intervir não era por acaso. Apesar do tamanho e dos possíveis riscos, ele não parecia hostil, além disso, parecia que valia à pena continuar investindo no "favor" daquela que já me tinha uma rota de avanço. As tais joias me interessavam, ser vampiros, ainda mais e isto era confirmado na fala do homem.

    Ah, essa sensação, é nela que eu me sinto viva.

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    Mensagem por Althea Weinstörm Seg Out 04, 2021 8:02 pm



    wild heart
    festival do vinho - com gregorius - vestindo
    Althea saltitou de alegria quando seus pais disseram que conseguiram juntar dinheiro o suficiente para ir ao festival do vinho em Hahle, outro reino! Sempre havia sido seu sonho conhecer outros reinos, sair de Fries, desbravar outros ares. Era uma sonhadora. Não conseguiu esconder seu entusiasmo e alegria durante os dias seguintes, enquanto eles se preparavam para a viagem, que foi longa e cansativa, pois o único navio que conseguiram pagar foi um muito simples, tiveram que dividir um único quarto e a comida não era boa. Eles não planejavam ficar durante muito tempo na cidade pois não tinham dinheiro para tal ato, então iriam para o festival, alugariam uma estalagem medíocre por uma noite e voltariam para Fries no dia seguinte. Ainda assim, inteligente como era, Althea ouvira muitas coisas sobre o Festival do Vinho, sobre como haviam pessoas de todas as raças ali, sobre o vinho que ela não se interessava em beber, as iguarias de graça que davam aos que participavam, ouvira tudo antes e imaginava, com um olhar sonhador, o quão interessante iria ser finalmente poder ver de perto, poder interagir com outros tipos de pessoas, ver outras raças que nunca havia visto... Era tanta coisa que mal conseguiu dormir durante toda a viagem até Hahle. Podiam levar apenas uma bagagem por pessoa, seus pais levaram roupas e produtos medicinais caso precisassem, mas é claro que Althea encheu sua mala com livros e apenas algumas roupas, pois sabia que não iria precisar de muitas, mas se estivesse sem seus livros, iria se tornar rabugenta e o estresse tomaria conta de si, então decidiu levar seus preferidos e enfiar algumas roupas no espaço que cabia. Seus pais reprovaram a ação, mas ela não se importou, manteve um sorriso no rosto durante toda a viagem e ao chegar a Hahle finalmente, apesar de estar dolorida pelos aposentos ruins que teve que ficar, subiu no deck do navio correndo e apreciou, com um sorriso enorme no rosto, o reino ao seu redor, o mar quente que nunca havia visto, não se importava com o calor, este era o de menos para ela.

    Desceram e logo se prontificaram para procurar uma estalagem, mas Althea não queria ficar com seus pais, queria sair e explorar o festival e tudo o que este tinha a oferecer. Em mãos tinha três livros, pois iria precisar deles quando estivesse sentada comendo alguma coisa, andava rápido, quase correndo, pelo festival, com um sorriso enorme no rosto e os cabelos longos e castanhos balançando no vento. Seu sorriso era tão grande que lhe doía a face. Olhava para as barracas, as pessoas, via elfos, vampiros, todo tipo de gente, isso a fez suspirar. Ela nunca havia estado tão perto de outras raças e agora estava perto de todas elas ao mesmo tempo! Caminhava rapidamente, se chocando em algumas pessoas no caminho apesar da sua estatura de 1,70. Haviam outros bem mais altos do que ela, esticava o pescoço, animada, para ver as coisas ao seu redor, caminhava rápido, olhando para o horizonte, quando abruptamente chocou-se com alguém e um de seus livros caiu no chão. Ela parou e virou-se para olhar para o homem, sentiu-se intimidada porque ele vestia roupas muito nobres, e ela roupas muito simples, engoliu em seco, mas sorriu ainda assim.

    — Perdão, senhor, não o vi. — Abaixou a cabeça para o chão, fitando seu livro e suspirou ainda sorrindo. Usou então uma prática que havia aprendido de usar o elemento do vento que percorria o local para envolver seu livro e puxá-lo delicada e habilidosamente para suas mãos novamente. O pegou com rapidez e colocou em cima dos outros dois que levava nos braços, voltando a olhar para o homem de novo.

    Foi notando suas características faciais, os cabelos loiros, o rosto e a pose que ela lembrou-se de quem ele era, havia visto-o várias vezes nos jornais mensais. Ele era um grande nobre, coroado pelo próprio rei de Fries, seu sorriso murchou e ela engoliu em seco arregalando os olhos e lembrando-se de se reverenciar, mostrando respeito.

    — Perdão Senhor Von Wasser, eu não tinha a intenção de interrompê-lo ou incomodá-lo. — "Não fale demais, Althea", pensou para si mesma, voltando a fitá-lo novamente, com os olhos arregalados  e também tentou sorrir, mas sua expressão era de um sorriso envergonhado, estava em frente à um homem muito importante e não queria errar em suas palavras. Tinha certeza de que ele possuía outros afazeres além de falar com uma simples curandeira de família simples como ela, tendo certeza de que ele iria apenas virar-se e sair andando. Começou a ficar ansiosa por estar em sua presença, mas tentou não deixar isto mostrar.
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