[RP Fechada +18] The Beuaty and The Beast

- RP fechada, que começará com o post de Castiel Delacour.

- Participam desta RP os personagens Castiel Delacour e Mike Wolf.

- A RP acontece durante o festival do vinho, no período da noite, quando Castiel se dirigia para seu quarto na pensão em que está temporariamente estalado.  

O acúmulo de gente era muito diferente daquilo que eu esperava.

Durante o dia, estava quase impossível me manter em movimento no festival. Eu era empurrado pelas pessoas para frente e para trás, conforme o fluxo lento daquele engarrafamento de gente me deixava tonto. Eu não comprei nada, principalmente pelo fato de que fora roubado assim que a multidão começou a tocar aqui e ali, fazendo-me corar um par de vez.

Mesmo com toda aquela confusão, conhecer Terus foi algo incrível. Eu viera à convite do Duque Tinuviel, que queria o progresso de minha missão. Teria recusado, já que não tinha muito o que relatar, mas ele insistira em me encontrar durante o festival para saber como eu estava. Dissera que Duncan estava preocupado e que precisava saber notícias minhas, além do mais, era uma oportunidade rara para que eu conhecesse outros lugares, além de Amaranthyus e a universidade.

Todos nós sabíamos que era praticamente impossível dizer não ao Duque.

Ele dissera para que eu chegasse mais cedo e mais tarde enviaria alguém para que eu pudesse relatar a ele, sem que houvesse qualquer ligação.

Outros da Universidade vieram também. Alguns eu reconheci perambulando pela cidade, mas duvido que soubesse, se quer, meu nome. Bom...Isso lá não era novidade. Eu nunca me destacava.

O fato é que já havia anoitecido quando aconteceu.

Fiquei perambulando até tarde e só percebi que havia anoitecido quando as ruas começaram a esvaziar. Imediatamente fiquei com medo do súbito desaparecer das pessoas, então me dei conta de que havia virado em algumas ruas e e não reconhecia os arredores.

Poucos transeuntes andavam aqui e ali. Eu conseguia ouvir o quebra-mar da cidade portuária, o cheiro de maresia estava muito próximo, a avenida de pedras parecia menos cuidada do que as demais, vários dos paralelepípidos estavam faltando, assim como a aparência dos estabelecimentos também estavam em péssimo estado. Haviam rachaduras e janelas quebradas, algumas delas pareciam abandonadas, mas não dava para ter certeza.

Eu estava perto de dar meia volta, quando uma mão fechou-se em minha boca, a outra enlaçou minha cintura, enquanto me puxava sabe-se deus para que buraco. Eu tentei gritar ou até mesmo respirar, mas tudo o que eu conseguia eram murmúrios quase inaldíveis, além de inspirar o cheiro da mão sebenta. Senti algo pontudo e rijo roçando em minhas nádegas e entendi que eu seria estuprado ali mesmo.

As lágrimas já se formavam em meus olhos, premeditando minha sina.

Tudo acontecera tão rápido que eu nem tivera tempo de raciocinar a ação do homem que salvara minha vida.

Ele se movera como um verdadeiro herói, jogando seus oponentes para longe e assustando os malfeitores com sua bravura e coragem,
como nas histórias que eu lia quando me embrenhava na biblioteca de meu tutor. Nos romances, o príncipe sempre resgatava a princesa e a tomava em seus braços e...Meu príncipe encantado seguiu seu caminho como se eu não fosse absolutamente nada, deixando-me à própria sorte naquela rua escura e sem qualquer segurança.

- Hey! - Chamei e me surpreendi com a rouquidão e desespero presentes em minha voz. Eu ainda não estava plenamente recuperado do susto.

Me apressei em alcançá-lo, até que pudesse estar ao seu lado, tentando vencer os passos largos que ele dava com duas passadas apressadas minha. Olhava aos arredores com nervosismo, como se mais alguém fosse me espreitar, a sensação de beleza que eu tinha de Terus aos poucos se distanciando da dura realidade.

- Espera, eu não te agradeci. - Falei, tentando chamar a atenção dele para mim.

Eu o ouvi falar como um rato acuado, amedrontado que ele usasse toda aquela selvageria contra mim mesmo, sem coragem de responder ou interrompê-lo, mas quando ele deu as costas e seguiu seu caminho, dando os ombros pra minha presença eu me vi na rua escura onde eu quase acabara de ser estuprado e, sem outras opções, eu acabei por seguí-lo sem pensar muito.

Estava apavorado com o fato dele se afastar cada vez mais da cidade,embrenhando-se na floresta, mas o medo que o ocorrido se repetisse me impelia a vê-lo com uma aura de segurança e prossegui.

Hesitei diante da árvore que ele se recostou, mas o pio de uma coruja fez-me saltar de medo e, enfim me aproximar, ainda tremendo, mais de medo do que de frio, esfregando meus braços na tentativa de tentar me aquecer.

- Me desculpa, mas eu devo sim um agradecimento e eu insisto em pagar sua hospedagem. - Disse, minha voz tremendo e gaguejando um pouco.

Era óbvio que ele planejava dormir ao relento. Não podia permitir que alguém que acabara de me salvar dormisse ao relento.

A primeira fala me fez tremer um pouco mais, com medo de que ele interpretasse meu gesto da maneira errada, mas a risada que acompanhou me deu um pouco mais de coragem, embora a tremedeira não parasse. Como ele podia estar tão bem com aquele vento gélido?

O admirei quando o vi se voltar para lua com aquele olhar sonhador, falando como um verdadeiro príncipe.

Ouvi o ronco da barriga dele e sorri, um sorriso angelical e aberto, desses que eu poucas vezes dava, mas a tremedeira em meus lábios me fez recuar.

- Sim, também pago sua refeição, é o mínimo que posso fazer. - Disse com um sorriso, me aproximando e oferecendo a mão para que ele levantasse, embora eu tivesse a certeza de que não serviria de apoio.

Sorri e segui de volta por onde havíamos vindo, dessa vez mais seguro por ter o homem brutamontes ao meu lado, guiando-o pelas sinuosas e confusas avenidas de Terus.

- Meu nome é Castiel. - Disse, enquanto virávamos uma das esquinas. - E o seu? - Surpreendi-me por falar tanto na presença do estranho. Eu geralmente me calava e tentava me manter afastado das pessoas, mas ele salvara minha vida, era o mínimo que podía fazer.

Mesmo sendo noite, o festival ainda parecia estar à todo o vapor, com cada vez mais pessoas se acumulando, embora não fosse incomum ver alguns mais destacados, agarrando-se nos cantos, fato que me fez corar suavemente.

Não demorou para que enfim chegássemos à pensão que o Duque havia custiado para mim, um lugar discreto e pequeno, mas com uma senhora muito simpática, que ficou feliz em receber mais um para o jantar, dizendo que levaria no quarto.

Eu insisti para que ela conseguisse um quarto separado, mas a falta de vagas por causa do evento não permitia.

- Lamento que tenha que dividir o quarto, mas não se preocupe, a cama é sua. - Me adiantei, tão logo ela adentrou com uma bandeja, servindo em uma mesa de madeira e se retirando.

Era um caldo quente, feito de faisão, acompanhado de um assado de porco. Aron havia pago a melhor acomodação e a melhor refeição, mesmo que fosse desnecessário para mim.

- Sirva-se. - Disse, pegando uma porção modesta do caldo, apenas para me aquecer.

Ri com a forma como Mike devorou a panela de caldo com poucas colheradas e sem o menor decoro. Não me importei com isso, não esperava que o garoto conhecesse regras de etiqueta e, sinceramente, nao ligava para isso.

Ele disse que eu ficaria com a cama, o que me deixou contrariado, mas eu sabia que havia pouco que eu pudesse fazer para me impor contra um armário daqueles.

Resolvi acatar a decisão dele e fui me trocar, voltando para cama apenas com uma camiseta grande que usava para dormir, que mal cobria as minhas nádegas. Eu fiquei vermelho quando percebi que não estava dormindo sozinho, mas como não usava outro tipo de roupa, aquela era a mais descente que eu possuía.

Tratei de correr direto para a cama para evitar que ele me visse e afundei meu rosto no travesseiro, deitado de bruços, uma parte das minhas nádegas aparecendo.

Eu acordei desesperado com o abraço de Mike. Quase pulei da cama, achando estar de novo em poder de estupradores, mas o som carinhoso que chegou em meus ouvidos me fez corar.

Eu não tinha como me livrar daquilo sem acordá-lo e estava se tornando difícil manter o controle com ele tão perto de mim. Eu sentia que toda a situação, que eu só conseguia imaginar como um dos romances que eu não deveria ler na biblioteca do Duque, estava caminhando para lago que eu nunca havia vivenciado e, obvio, que meu membro estava começando a enrijecer com a aproximação repentina do outro.

Eu nunca tinha ficado tão perto de ninguém e naquela posição, eu conseguia sentir o volume encostando em minha bunda, que havia subido um pouco e estava toda exposta, encostada no grandalhão. E tudo que eu conseguia fazer era fechar meus olhos e controlar minha respiração, enquanto as batidas do meu peito ficavam cada vez mais aceleradas.

Eu soltei um gemido mais longo do que sabia ser possível quando ele mordiscou minha orelha, meus pensamentos ficando totalmente desconexos e irracionais, enquanto ele fechava seus fortes braços no meu corpo minúsculo e sem muitos atributos. Meu membro pulsava com todas as carícias que meu corpo experimentava pela primeira vez. Eu sabia que deveria falar alguma coisa, mas era difícil organizar qualquer frase com meu corpo estando tão quente e sem controle.

Eu só conseguia imaginar os cenários, mas eu tinha pouca esperança que acabasse como eu imaginava, corando e aproveitando ao máximo tudo aquilo.

Quando eu o senti roçando por entre as minhas nádegas, meu corpo se moveu automaticamente, rebolando para acomodar o volume. Foi algo instintivo e sem controle e eu não pude evitar de me arrepiar com aquele contato, soltando um suspiro longo e demorado, profundo o suficiente para me fazer ficar quase sem ar.

Um dos dedos do rapaz resolveu brincar com meus lábios carnudos e, em torpor, eu abri minha boca para por o dedo, chupando-o como eu havia lido em um livro uma vez, deixando minha língua umedecer o dedo invasor de meu convidado inusitado. Eu empinei minha bunda em um convite silencioso ao que eu não sabia se realmente aconteceria.

Na verdade, existia a possibilidade de eu estar sonhando com aquilo e acabasse acordando todo melado, como outras vezes aconteceu.

Eu não tinha como perceber que aquilo chegaria naquele estágio. Minha reação foi fugir, especialmente quando ele falou ao pé do meu ouvido, fazendo-me corar violentamente, mas eu tinha ido longe demais para fazê-lo e só segurei meu fôlego, lembrando-me de que nos contos eles nunca mencionavam a dor de ser penetrado, estavam sempre se concentrando no prazer que os corpos sempre sentiam, portanto, a ideia que eu tinha era de que tudo era as mil maravilhas.

Eu o senti abrindo caminho em minhas entranhas, enquanto meu corpo lutava para rejeitar a inserção do corpo estranho, mas eu me concentrei em me manter são. Eu havia ido até aquele ponto e me arrependeria muito se retornasse a partir dali. Fechei meus olhos e suportei, esperando que Mike percebesse que eu não era tão experiente quanto ele. Além do mais, tenho certeza que o tamanho dele combinava com sua raça.

Gemidos escaparam de dentro da minha garganta, enquanto eu tentava acomodar o membro que cada vez estava mais fundo dentro de mim. Estava agradecido por ele puxar meu corpo contra o dele, pois se eu tivesse a oportunidade, meu corpo fugiria.

Permaneci chupando o dedo dele, apenas para não ter que gritar.

Ele parou de forçar seu caminho pelas minhas entranhas e eu soltei um suspiro que eu não sabia se era de alívio ou de decepção.

- Por favor... - Eu soltei, as minhas mãos foram levadas para as bolas cheias e inchadas do rapaz, o que me fez corar imediatamente, mas não pude deixar de massageá-las, seguindo instintos que eu desconhecia. - ...Continua. - Eu falei, um fio de voz, inspirando fundo e fazendo de tudo para abrir as minhas pregas e forçá-las a aceitar o membro pulsante do garoto.

Eu não entendi a parte da lua, mas estava com pouca vontade de pensar nessas coisas. Eu queria tê-lo dentro de mim, queria viver aquilo que estava longe de minha realidade. Minha mente não o conseguia assimilar a razão com a emoção e eu só queria que ele não parasse.

- Eu quero! Por favor!

Meu corpo reagiu a estocada se arqueando automaticamente. O gemido que escapou de meus lábios foi maior do que os demais, mas meu corpo reagiu empinando minha bunda aguardando por mais, procurando acomodar o invasor esponjoso da melhor maneira possível, sentindo meu corpo queimar por baixo das mãos que me acariciavam e me levavam a loucura.

Os ploc-plocs tomavam conta do ambiente em conjunto com os gemidos que eu não conseguia conter. Minha bunda começava a se movimentar contra a cintura dele, enquanto meu mundo girava e eu mal conseguia organizar meus pensamentos. O beijo que me deu me fez sorrir.