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I feel so unsteady

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Mensagem por Annora Vrettos Ter Fev 28, 2017 9:05 pm


UNSTEADY

Está rp se passa no fim de uma tarde no castelo dos Vetttros em Ponta Tempestade. O clima está ameno, com uma doce brisa marinha tocando a região costeira de Hahle.  A família Vrettos prepara a chegada de Kairoh ao mundo terreno, dando a ele um talismã e uma casa. Posteriormente Annora vai visitá-lo em seus aposentos. As ações aqui estão restrita aos dois persoangens.

wod
Annora Vrettos
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Hãrle, ponta tempestade (castelo dos Vrettos)

Annora Vrettos
Sirene

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Mensagem por Annora Vrettos Ter Fev 28, 2017 9:06 pm



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@ kairoh | ONDE ponta tempestade | QUANDO fim de tarde | vestindo


Você fora avisada quando ele chagara, mas não se movera de fato. Não havia espaço para a recepção inicial para uma dama, mesmo que esta fosse a noiva. Ele sairia da água para a terra, veria aquilo que conhecia por toda uma vida sumir diante de seus olhos. Doeria, você sabia o quando doeria ver as pernas tomarem o lugar da tão familiar cauda. Seria novo, seria estranho e seria desnudo. Sim, desnudo. Não havia a necessidade de roupas dentro do mar. As caudas “escondiam” o que era preciso. O que o mundo humano achava preciso ao menos. Imaginou como ele se sentiria quando lhe entregassem um par de calças e uma blusa. Confuso, preocupado, deslocado. Talvez você e ele tivessem muito em comum, ao menos era isso que sua mente pensava de forma sarcástica.

O suspiro sairá de seus lábios de forma lenta, em meio aos lábios entreabertos. A mão deixava de lado as teclas do piano, repousando sobre o próprio colo. A septa estava sentada ali mais a diante, mãos ágeis passavam a agulha e a linha em meio ao tecido esverdeado. E como se ela pudesse ler sua mente erguia os olhos até encara-la. As feições calmas fitando as suas controladas. Sim, ela sabia o quanto você as controlava. O quando se forçava para impedir que uma sobrancelha castanha se arqueasse de forma perdida. Você não podia ficar perdida, não havia espaço para isso. –Acho que já demos o tempo necessário para que seu noivo se acomode.- Ouvir aquilo ser dito de forma tão calma lhe perturbou e ao mesmo tempo causou estranhamento. Uma coisa era estar prometida, outra era ter aquilo al ide forma tão concreta. E mais concreto do a presença dele em Ponta Tempestade só o casamento de fato.

A septa deixou a costura de lado, caminhando calmamente até que os dedos tocassem seu ombro. O sorriso delicado lhe era dado, encorajando para que você se levantasse. Passos ecoavam pelos corredores a medida que vocês caminhavam. Calmos, seguros e ritmados de certa forma. Cada passo dado significava uma distância encurtada e um encontro que não podia ser evitado. Não para sempre, nem mesmo até a hora do jantar. Provavelmente ele não se sentaria a mesa com vocês hoje, mas estaria ali em um tópico em meio as conversas. Seria melhor fazer aquilo antes que lhe fosse exigido, antes que a escolha se tornasse uma obrigação. Como se mesmo sua escolha por ir agora não fosse uma obrigação social. A sociedade humana e seus trejeitos, os compromissos e suas expectativas. Pedras frias contra o ar mais quente, a tarde em Hahle sendo aquilo que sempre fora. Uma brisa marinha que se misturava ao ar mais quente. Uma brisa que adentrava a janela aberta no corredor onde você havia parado. Estava ali, a sua frente, não havia volta.

Uma batida dada na madeira grossa pelas mãos da septa, anunciando uma visita. Dedos um pouco calejados da senhora de meia idade tocando a maçaneta e abrindo-a o suficiente para que seu corpo fino pudesse passar de forma tranquila. Não, a porta não era fechada atrás de você; A septa entrava e parava ao seu lado, um passo atrás de onde você estava. Dai não podia vê-lo, estava longe demais, afastado demais pelo pequeno aposento que se assemelhava a uma sala particular. Uma cadeira próxima a uma lareira, uma janela ampla em meio a parede de pedra. Livros, uma mesa e frutas em uma vasilha de vidro sobre a mesa. Seus dedos tocavam de forma delicada a capa de um livro ao passar pela mesa, vendo as portas que davam para o quarto em si abertas.

Fora aí que o vira de relance pela primeira vez. Cabelos avermelhados como o iniciar de uma chama, pele bronzeada – ao menos mais bronzeada que a sua. O sol fazia aquilo, o mar fazia aquilo. Mar que era seu mais que você não tocava, não tanto quanto ele. –Lorde Kairoh, lady Annora está aqui para vê-lo. - A voz da septa lhe fizera tirar os olhos esverdeados da figura dele. Ele se viraria para poder enxerga-la, e não seria nada educado estar ali o encarrando de volta. Por mais que você tenha erguido os orbes esverdeados do piso de pedra para olha-lo alguns segundos depois. O meio sorriso delicado em seus lábios, educado e terno. –Boa tarde.- O tom suave, como uma onda marinha ao tocar a areia da praia.  A pequena reverência feita agilmente pela repetição constante de um gesto tão costumeiro em seu dia a dia. –Estarei ali fora milady.- Fora o que a senhora disse com um leve sorriso em sua direção, fazendo uma reverência para ambos. Passos calmos sendo dados, mesmo que de costas até que uma distância razoável tivesse sido imposta. Ali ela poderia lhe dar as costas e sair, fazendo o favor de fechar a porta de entrada atrás de si. Muito obrigada Sirena, era tudo que você precisava realmente.

Estar ali, parada no mesmo aposento que ele. Se sentindo uma garota de sete anos que esquecera o protocolo a ser feito. Havia um protocolo para aquilo? Para visitar seu noivo que chegara a terra umas 4 horas atrás? Devia haver, havia algo para tudo. – Espero que tenha tido uma boa viagem até Ponta Tempestade.- Parecera o mais lógico a ser dito, o mais natural. Assim como o sorriso delicado, os passos calmos a serem dados para uma aproximação. – E que sua recepção tenha sido de seu gosto. –Sim, estava indo bem. O caminhar tranquilo pelo aposento, até que estivesse mais próxima. Próxima o bastante para ser vista, para vê-lo.

Não esperava aquilo. Na verdade, não sabia o que esperar de fato. Nunca o vira ou vira sua imagem pintada. Ouvira a descrição, formara algo em sua mente. Mas o que quer que tivesse imaginado não chegava perto da realidade. Mesmo não estando em pé você podia ver que ele era grande, maior que você pelo menos 15 centímetros. Forte, a pele bronzeada pintada por sardas avermelhadas. As feições fortes, o maxilar, os olhos verdes que a encarravam de volta. De alguma forma pareciam serenas e sérias ao mesmo tempo. Você não sabia dizer, não sabia decifrar. E você detestava não poder decifrar algo, se sentia perdida. Como uma criança pequena perto de alguém mais velho. Ridículo você sabia, mas era um tanto impossível dizer isso ao próprio corpo. –Como se sente?-A pergunta era genuína, havia preocupação no tom das palavras ditas. A sobrancelha castanha levemente arqueada, o canto esquerdo do lábio mordido por alguns segundos. Sair do mar e ir para a terra não era fácil. A ironia era que você tinha a dificuldade inversa. As vezes trocar as pernas pela cauda era o que lhe desestabilizava.

Annora Vrettos
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Mensagem por Kairoh Marinus Qua Mar 01, 2017 2:29 am



Stranded on an unknown land
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Estava sentado, de uma forma que nunca tinha feito antes, suas novas pernas tocavam o chão dentro de coberturas que tinha aprendido o nome a algumas horas “Botas”. Passava as mãos nos dois novos membros com vagareza, sua imaginação o levava para longe. Olhando para o lado haviam os dois instrumentos de madeira que o ajudavam a movimentar-se enquanto não se acostuma a “andar”. E então lembrava de sua chegada em Porto Tempestade sua mente viajava para longe, além das paredes, da praia, do horizonte. O que acontecia em Kurn agora?

Ele havia saído de sua casa uma semana antes, no meio da noite e somente seu pai estava sabendo de sua viagem. Tudo isso fora arranjado para proteção do próprio Kairoh. Havia navegado pelo oceano sozinho até Porto Tempestade, o que não era difícil pois haviam duas correntes marinhas que facilitavam a viagem. O mais difícil foi a partida, não pôde se despedir de ninguém, somente de seu pai, sua família, amigos colegas. Que agora estavam vulneráveis nas mãos de um assassino e ele, por sua segurança não poderia voltar até que ele fosse eliminado.

Nadando pela pequena entrada de água em que foi feita a reunião entre as duas famílias. Olhava para os lados e via a terra e nem poderia imaginar como em poucas horas estaria naquele ambiente. Desceu o mais fundo que pôde naquele lugar raso e se propulsionou para cima de uma rocha onde esperou a chegada da família Vrettos. Era um lugar bonito, uma cúpula de árvores que se projetavam para perto da água, como se a natureza buscasse tocar a água com a impaciência de uma criança.

Depois de uma hora chegaram 4 pessoas, uma delas Kairoh reconhecia, era o patriarca da família, os outros 3 eram desconhecidos. Um deles tinha algumas semelhanças com o duque, então deduzi que ele era um dos seus filhos. Os outros dois estavam com algo em suas mãos, O primeiro deles tinha o colar de conchas do tritão apoiado na pedra e dois instrumentos marrons. O outro tinha algo que não me era familiar, mas parecia muito com aquilo que os outros vestiam nos seus corpos.

— Está pronto Kairoh? — Falava o Senhor Vrettos em tom complacente.

— Sim, estou. — Falava o tritão passando suas mãos pela sua cauda suavemente. Impulsionou-se para frente e entrou novamente na água. Emergindo na pequena praia que existia, e utilizando seus braços para subir na terra. — Pronto.

— Não tenha medo garoto, estaremos aqui todo o tempo. — Falava o patriarca tentando me acalmar.

O homem com o meu colar se aproximou, e depois de uma contagem regressiva coloco o meu colar em volta do meu pescoço. A princípio não senti nada, apenas a sensação boa de estar com o colar que não saíra do meu pescoço desde os meus 18 anos. Todos olhavam para ele com os olhos vidrados e então quando olhou para o meu corpo, percebeu o que acontecia. Sua cauda se tornava da mesma cor que o seu torso, as pintas pequenas e cinzentas se tornavam da mesma coloração que as sardas que não mais povoavam somente a parte de cima do corpo. Logo depois veio uma queimação e a sensação da minha cauda aquecer de dentro para fora. Agua escorria do rosto do jovem peixe, então ele gritou, e não era para menos, sentia seus ossos se separando e de localizando dos dois lados da sua cauda.

E então em desespero o homem batia sua cauda na água rasa, suas mãos na cabeça em meio ao cabelo, não mais encharcado de água, mas de suor. Sua cauda se separava lentamente partindo sua cauda em pernas, para a agonia do tritão que não aquentava mais o processo. Mas depois de um tempo, não batia mais a cauda na água, mas sim dois membros novos. E então parou, não tinha mais dor nem agonia. Sentava-se novamente, mas agora não tinha mais sua cauda, dois membros compridos, que se dobravam em ângulos estranhos e se separavam em partes menores. Um dos servos se aproximou de mim e junto com o outro me ajudou a levantar. Eles o deram roupas para cobrir seu corpo, e em sua mente pareciam os adornos que as sereias usavam em seus seios, mas eram muitos mais difíceis de colocar. Assim que estava devidamente vestido para os padrões terrestres os dois servos o deixaram e o homem se equilibrava em seus dois novos membros. Mas tudo se perdeu com o primeiro passo, e seu rosto foi em direção ao chão, tudo que o impediu foram os braços, que parava a sua queda o que tirava um sorriso do rosto do duque.

— Não se preocupe Garoto, todos nós tivemos esse problema no começo — Falou o homem.

--------------

Batidas da porta do quarto acordaram o tritão dos pensamentos que tinha sobre esse dia. E então um dos servos entrava em seus aposentos. Primeiro havia pensado que era o costureiro novamente, que havia vindo há uma hora para tirar medidas. Mas quando uma voz feminina apresentou Lady Annora, sua noiva. Kairoh, que estava virado para o lado da janela, virou-se para olhar quem estava lá. Era uma garota baixa, nova, os cabelos castanhos perfeitamente caídos sobre os ombros.

— Boa tarde. — Falava a mulher com um sorriso simples educado.

— Boa tarde. — Retribuindo a educação e o sorriso.

A serva falou que estaria do lado de fora do quarto para que ficássemos sozinhos e então fez uma referência para nós dois, seus passos reverberavam em todo o quarto enquanto saia do, deixando-os sozinhos. Ela continuava em pé, sem falar nada. Queria levantar e leva-la para algum lugar que pudesse sentar, mas ele não podia fazer nada sem que parecesse inválido ou um idiota. E então para a sua sorte Annora começou a falar.

— Espero que tenha tido uma boa viagem até Ponta Tempestade. — Falava ela com certa simpatia, mas também com certa vergonha. E o tritão não a culpava, pois sentia o mesmo sentimento, mal conhecia aquela mulher em sua frente e sabia que a mesma seria sua companheira. — E que a recepção tenha sido do seu gosto.

— Foi uma ótima viagem. A paisagem era linda, mas as correntes eram muito rápidas então não consegui aproveitar tudo. — Falava o homem com felicidade de terem saído daquele silêncio mortal e entrado em um assunto. Seu sorriso estava estampado no seu rosto. — Tudo ocorreu bem, obrigada. — Respondia com sinceridade. Havia conhecido as pessoas que seriam sua família. — Conheci o seu Irmão, mais cedo. — E então parou aí, ainda não tinha uma opinião formada sobre o irmão de Annora, a única informação que tinha recebido dele era o seu nome Asher.

A cada passo que ela dava em sua direção parecia que havia algo novo para olhar. Seu vestido, suas feições suaves e belas, seus cabelos sedosos, tudo parecia perfeito e em harmonia. Em seu rosto um sorriso simples e singelo que carregava inocência, mas seus olhos estavam em distonia naquele momento, algo passava sobre sua mente, mas Kairoh afastou sua curiosidade por um momento. Foi então que tudo mudou e novamente falava com o homem.

— Como se sente? — Perguntava a Garota com genuíno interesse e preocupação. E então as feições do tritão se iluminaram por um segundo, antes de cair na confusão de sentimentos.

—Eu não sei. Estranho? — Falava deixando seus verdadeiros sentimentos passarem por um segundo. — Tenho dois membros agora que não tinha a 4 horas atrás. Não consigo me movimentar sem ajuda, e não conheço nada do mundo dos terrestres. — Falava o homem num misto de tristeza com uma pitada de agonia. — Parece que eu estou nas abissais sem saber para onde ir. — Kairoh dava uma pequena risada nervosa, e depois parava para refletir sobre o que dizia e tinha conseguido traduzir em palavras muito bem o que sentia, mas ainda havia mais, haviam os sentimentos com relação a sua família, mas aquele não era um assunto para aquele lugar. — É assim que funciona a transformação? — Falava finalmente perguntando para a sua futura esposa. Mesmo que ainda achasse estranho pensar daquela forma. Estava vendo aquela garota pela primeira vez na vida e seus caminhos já estavam traçados juntos.


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Mensagem por Annora Vrettos Qua Mar 01, 2017 6:36 pm



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A fala dele sobre a paisagem marinha fazia sua mente tentar imagina-la. Devia tê-la visto de fato umas três vezes na vida, algo do tipo o que fazia a imagem em sua mente não ser clara como uma água cristalina. Eram pedaços, pequenos detalhes nos quais você prestara atenção se destacavam. A areia esbranquiçada contra o fundo do mar, o mover do cardume de peixes pequenos, a corrente passando por você. Cabelos castanhos ao redor de seu corpo, flutuando em meio a água marinha. Pensar nisso fazia aquele pequeno pedaço de seu peito arder. Saudades talvez? Saudades de algo que para você não era tão costumeiro. Talvez saudades da paz que o mar trazia em sua profundeza ou da sensação de liberdade. A liberdade da água ao seu redor, sem paredes ou seguidores. Doce Annora, você deixara de saber o que era uma liberdade como aquela há muitos anos atrás.

Ouvi-lo mencionar Asher fez com que seus pensamentos parassem, orbes esverdeadas focando-se no ruivo. Asher era....bem era complicado. Se você era o mar em movimento constante seu irmão era o mar profundo. Nunca se podia saber ao certo o que viria, suas reações eram sempre inesperadas. Podiam ser polidas, educadas e corretas a ocasião, mas nunca vinham sem um toque do que ele realmente queria dizer. Fosse no tom de voz de uma frase ou no sorriso dito entre algo que deveria ser sério. E pela maneira como a fala terminara ali você podia imaginar como o conhecer havia de fato ido. –Espero que se deem bem. Asher pode ser um tanto irritante quando deseja, mas é uma ótima companhia. -Disse com um leve tom divertido na voz, era impossível negar algo como aquilo.- Só não acredite em tudo que ele diz. Tive a triste ilusão de acreditar que haviam peixes voadores morando no lago próximo a floresta quando era pequena. Trágica ilusão.

A frase era concluída com um leve riso, algo curto, mas sincero. O caminhar cessando quando seu corpo parou perto a mesa dispostas perto da cama, logo defronte a janela entreaberta. Olhos curiosos que se perdiam em meio à vista. Voltada para a praia, um pouco da cidade podendo ser vista rapidamente.  Talvez assim ele não sentisse tanta saudade de casa. Casa. Ouvi-lo responder a pergunta sobre como se sentia fez com que seus olhos deixassem o mundo lá fora. Buscando a companhia logo ali perto. A feição meio confusa que ele mostrava junto a fala fazia o sorriso formasse no canto de seu lábio. A pequena covinha delicada surgindo perto ao canto de seus lábios. –As coisas melhoram.- Você dizia, deixando que o corpo se apoiasse levemente na mesa. –As pernas não são tão complicadas como parecem.

A brisa marinha adentrava a janela entreaberta e batia contra você, fazendo o cabelo castanho mover-se em meio a ela. Uma mecha caia por sobre seu rosto, tocando a bochecha de forma delicada. Dedos finos erguiam-se, afastando o cabelo de sua face e acomodando-o atrás de sua orelha. – São desafiadoras, mas depois que você as domina são ótimas. Permitem que você corra, cavalgue.- Falar em cavalgar fazia o pequeno brilho marinho tomar um pequeno canto de seus olhos.  Gostava daquilo, da paz e da tranquilidade. Você e o cavalo, você e o vento. –Cavalgar é um pouco como nadar, só que com o vento ao invés da água. O vento batendo na pele, a paisagem passando, a liberdade. Acho que você gostaria disso. –Talvez esperasse que ele gostasse, assim ao menos teriam algo em comum.

Engraçado, você em menos de dois minutos se vira desejando mais coisas do que o fizera em toda a sua vida. Desejos pequenos, realizáveis. E tudo para que a sensação de estar perdida pudesse deixar seu corpo. –Eu gosto da sensação da areia contra os pés, e da grama. É diferente do que com uma cauda. Mais sensível. -Se aquilo fazia sentido para ele você não sabia, mas ao menos fizera com que você risse um pouco pela situação como um todo.- Se quiser posso lhe mostrar um dia.

A oferta era feita de forma genuína, alegre. A pergunta dele sobre a transformação fazendo com que você mordesse o canto do próprio lábio.- Sim, a primeira vez é um pouco mais complicada. Dói mais por ser um pouco forçada pelo amuleto. Mas a medida que você aprender a controlar, que você decide quando mudar, fica mais simples.- Dizer aquilo fazia seus próprios dedos irem até seu pescoço, tocando a corrente prateada que decorava a pele alva de seu colo. O calor sendo retirado delicadamente de dentro do vestido, expondo o pequeno pingente de acquamarine em formato de gota. –Eu particularmente gosto de tocar o talismã quando quero me transformar, não é preciso, mas me dá a sensação de concentração. Por mais que eu esteja fazendo isso há uns bons anos ainda preciso de alguns segundos para imaginar o que quero. Especialmente se eu estiver trocando as pernas por uma cauda.

A fala viera sem um real filtro, sem uma real formulação. Sairá de forma natural, antes que sua mente de fato pudesse barra-la. É você realmente se sentia perdida, deixando que pequenos detalhes fossem soltos em meio a palavras calculadas. Ali estava você, uma sereia falando que tinha problemas com uma cauda. –Pareço uma tola dizendo isso.- Você dizia com o tom leve, a bochecha sutilmente corada, dedos finos passando pelo pingente. – Ando passando tempo demasiado na terra provavelmente. –Não era como se você pudesse sair por aí a toda hora quando lhe fosse conveniente. O sorriso dado no segundo seguinte fora um tanto forçado, como que parar tirar a sensação de ter dito algo bobo de seu peito.-Mas não se preocupe, você pode ir nadar quando quiser. Temos uma saída pelo penhasco, posso mostrar-lhe depois quando o castelo estiver mais calmo.- Depois, depois, depois. Tudo parecia ser muito mais adequado para um depois. Talvez depois que você o conhecesse de fato? –A maioria dos criados não sabe que ela existe. -A maioria dos criados não sabia que vocês existiam, como seres não humanos pelo menos.

Humano. A palavra correndo por sua mente fizera com que o corpo se desencostasse da mesa, o calor sendo largado pelos dedos. O silêncio, aquele pequeno silencio que se iniciava e lhe deixava incomodada. –Já tentou caminhar sem as botas? É mais fácil quando você pode sentir o chão.-E lá vamos nós para o assunto mais fácil a ser comentado. Incrível Annora, você realmente está se saindo muito pior do que havia imaginado. Devia tê-lo deixado descansar ao invés de ficar falando como uma garotinha de sete anos.

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Mensagem por Kairoh Marinus Qua Mar 01, 2017 11:33 pm



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Quando falou sobre seu irmão e como ele lhe pregava peças em sua infância, me lembrei da minha. Mais exatamente quando contei que anêmonas eram os bebês de lulas gigantes e que se ela as tocasse, uma delas viria e a levaria para o fundo do mar. Ela ficou evitando anêmonas durante um mês, até que minha mãe descobriu e colocou-me de castigo por dois. Dei um sorriso involuntário, queria voltar aqueles tempos, tudo era mais simples, mais calmo, mais puro. Quando respondi como me sentia a mulher olhava para mim e sorria, não de forma prazerosa, mas de forma caridosa. E então me respondia que as coisas melhorariam com o tempo. Deixei que um suspiro de calma saísse pelos meus lábios suavemente.

Uma corrente de vento entrou pela janela e bagunçou a perfeição de seus cabelos e ela colocou a mecha que incomodava seu rosto atrás da orelha. Ela começou a contar as vantagens de ter pernas, correr, cavalgar, e então seus olhos brilharam. Ela parecia não perceber, mas o modo apaixonado que descrevia para mim o que era “cavalgar” me cativou. E eu fiquei preso ouvindo sua descrição e quando ela falou que eu deveria tentar, balancei a cabeça afirmativamente.

— Não posso mentir, realmente parece interessante e divertido. Gostaria de tentar algum dia. — Respondia com um sorriso largo, conversar realmente estava ajudando. Por alguns segundos tinha esquecido de tudo o que acontecera no último mês. E talvez devesse ser assim, deveria esquecer o que estava acontecendo com Kurn, pelo menos por algum tempo. Eu não poderia fazer nada para ajudar, eu deveria acreditar em meu pai e na capacidade de ele resolver tudo.

Quando voltei minha atenção de volta ela falava da sensação de pisar na grama, na areia, as diferenças entre as pernas e a cauda. Era verdade, eu podia mexer os dedos dentro da bota e senti-los tocar o couro. Por um momento naquelas 4 horas não me arrependia de ter tornado minha cauda em pernas. Me explicou como a primeiras transformações funcionavam, como poderiam doer, e eram bem sofridas. Quando me mostrou o seu pingente, levei a mão para o pescoço instintivamente e tocava uma das conchas por cima da camisa. E então explicou como os talismãs funcionavam. E eu ficava muito grato, ela me ensinara tudo o que precisava para viver naquela forma, mas tinha um detalhe importante. Ela parecia ter algum problema com sua cauda, exatamente o contrário do que eu sentia. Ela entendia o que eu sentia, mas de forma diferente.

— Pareço uma tola dizendo isso. — Falava a mulher que começava a corar.

— Não, não sinta vergonha. — Falava rapidamente, mas de forma suave. — É bom ter alguém que saiba qual é esse sentimento.

— Ando passando tempo demasiado na terra provavelmente. — Respondia.

— Deve ser difícil, morar em meio aos terrestres. Eles nos caçam, seja para diversão ou por medo. — Falava lembrando dos navios que haviam conseguido chegar no território de Kurn.

— Mas não se preocupe, você pode ir nadar quando quiser. Temos uma saída pelo penhasco, posso mostrar-lhe depois quando o castelo estiver mais calmo. — Respondia ela e eu me perguntei se havia algum evento especial. A chegada do noivo poderia ser o motivo, mas sentia que havia algo mais. – A maioria dos criados não sabe que ela existe. — Completava.

— Então eles não sabem que nós somos... — A frase saiu da boca antes de formulá-la, é claro que eles não sabiam, se havia a necessidade de esconder. Mas tudo estava feito e não tinha como voltar atrás. Então o silencio tomou conta do local, eu não queria ter feito aquilo. Parecia que tínhamos voltado à estaca 0, quando não sabíamos nada um do outro. E agora me perguntava. O que eu realmente sabia sobre ela? Sabia que era mais nova que eu, que gostava de cavalgar, gostava das sensações que as pernas lhe davam e que tinha dificuldades quanto a sua cauda. Não era muito e por isso esses momentos de silêncio iriam continuar a acontecer. Odiava isso e me odiava por isso.

— Já tentou caminhar sem as botas? É mais fácil quando você pode sentir o chão. — Falava a mulher me tirando do meu transe. Ela não parecia confortável com aquilo, parecia incomodada com algo.

— Não ainda não tentei, seu irmão falou que não era socialmente aceitável retirar as roupas. — Falava sinceramente. Agora que sabia que os criados não sabiam do segredo dos Vrettos estava ainda mais cauteloso em fazer algo que os revelasse, não... o termo correto era revelasse-nos, eu estaria na mesma situação se seu segredo viesse a público. — Então as botas podem ser retiradas? — Pensei que não havia mal algum em tentar, o máximo que poderia acontecer era cair.

Desde o momento que coloquei essas vestimentas só tinha tirado elas uma vez, quando o costureiro tinha vindo para tirar minhas medidas. Ele havia chegado junto com Asher, havia mandado me despir e o irmão de Annora concordava com a cabeça. Me despi e o homem ficou olhando para mim durante alguns longos segundos. Depois de um som que ele fez com os lábios, aproximou-se e utilizou uma espécie de tecido, mas desta vez fino, branco e com listras pretas, que ele envolveu o meu corpo em vários lugares, ombros, braços, pescoço e muitos outros lugares. Quando terminou, falou que eu poderia me vestir novamente e eu o fiz, mas tive problema para colocar as botas.

— Lord Kairoh. — Falou o Costureiro colocando-as para mim e me ajudando a amarrá-las. — O senhor deveria ter um servo para fazer isso, não é? — Falava o homem sussurrando. — Pronto, é assim que se faz. — Falava o homem fazendo um laço com as duas tiras que serpenteavam no sapato. E então o mesmo saiu, sendo seguido pelo meu futuro cunhado, que entrou e saiu calado dos meus aposentos.

Me inclinava para o chão e puxava uma das pontas livres das duas botas e o laço se desfez. Sentia a bota afrouxar o meu pé e retirei as botas com cuidado colocando-as do lado da cadeira que estava sentado. Pegava as muletas ao meu lado, e colocando-as em pé me impulsionei para frente. Me equilibrando entre os membros de madeira e os de carne, para que eu pudesse tentar o primeiro passo.

— Não custa tentar, não é? — Falava para a garota com um sorriso.

O chão era frio, que contrastava com a pele do meu pé. Mesmo que ainda fosse estranho pensar naquilo. Afrouxei o aperto das mãos nos apoios, e me permiti utilizar minhas pernas para me manter em pé. Cada músculo dos meus braços perdendo a tensão lentamente. Aquela parte era fácil de fazer, movimentar-se com aquilo que era difícil. Minha perna direita foi para frente, sentia os músculos se movimentarem, e a perna levantar-se, mas quando senti que ia cair para o lado direito me segurei no apoio novamente.

— Opa! — Aquilo foi involuntário, assim como o riso nervoso e curto que acompanhou o intervalo entre a minha primeira e segunda tentativa, que também foi frustrada. — Tem alguma dica? Você é mais experiente nisso que eu. não é? — Meu sorriso tentava amenizar o fato de eu não ter conseguido. Esperava realmente que ela me desse alguma dica, conselho.

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Mensagem por Annora Vrettos Sáb Mar 11, 2017 10:49 pm



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Vê-lo reagir as falas ditas por você era como observar a reação de uma criança pequena ao descobrir o mundo. Não que o homem ruivo a sua frente tivesse qualquer semelhança com uma criança, na verdade era o oposto disso. A altura que mesmo com ele sentado já se mostrava bem maior que a sua, a barba por fazer em tom de cobre contra pele levemente morena pelo sol no mar. A forma como ele sorria, vivido e sincero, lhe fazia sorrir de volta de forma praticamente involuntária. Fazia com que as palavras ditas a seguir sobre alguns pontos positivos de ser parte da terra saíssem em um tom leve, carinhoso até ao falar sobre o cavalgar. Para você cavalgar era como abrir um pouco mais as barras de sua gaiola dourada, deixando que o mundo ao seu redor se aproximasse mais. Calma, liberdade, serenidade. Cavalgar lhe trazia isso, o isso que você apreciava em demasia.

Demasia que se estendia as pequenas sensações mais simples como o pisar na grama, o sentir da areia contra os pés ou o toque frio de uma pedra em contraste a cama quente. Engraçado como as cosias que a maioria das pessoas sequer reparavam para alguém de longe era algo tão importante. Como para você era importante, quase uma parte de si impossível de ser retirada. Como a cauda, por mais que as vezes você se sentisse uma estranha em meio a ela. A doce ironia de ser filha do mar e as vezes se sentir perdida ao ser abraçada pelas ondas. A doce ironia de dizer isso e sentir-se corar levemente. Ao menos a resposta dada por ele era gentil, fazia com que você se sentisse meio tola ao declarar algo tão contraditório. Não que o que vinha a seguir não o fosse.

Humanos e seus atos, sempre seriam um problema. Eles lhes caçavam por diversão ou por necessidade de provarem-se uns aos outros. Você lembrava das frases dita por seu pai quando era pequena. Viva entre eles, mas ainda os tema. Humanos são um tipo desagradável de criatura, que maltratam a própria terra que lhes alimenta. Todavia, havia algo ali. Algo entre o humano que fazia parte de ti. Crescera em meio a eles, crescera sendo uma delas. Aprendera a caminhar ao mesmo tempo que a nadar, a cavalgar junto ao nadar velozmente. Aquilo era metade de ti, por mais que fosse uma metade imposta pelo necessário. E ainda havia aquilo. O ver do corpo da filha real sendo levada pelo porto como se fosse um troféu. Aquilo doera, cortara, dilacerara. Ainda estava ali, no fundo de seu peito. – Às vezes se torna mais fácil do que parece, eles tem uma imensa capacidade de viver em seu próprio mundo imaginário. –Você dizia com os olhos desviados encarrando a parede de pedra do outro lado do aposento. – Chega a ser algo entre o fascinante e o assustador essa capacidade.

Você falara sobre o nadar, da entrada ao mar do castelo e ele lhe respondera. Uma frase formulada pela metade, um choque entoando as palavras. Orbes verdes desviando da pedra para olha-lo, uma sobrancelha arqueada.  Ele não sabia daquilo, ninguém o havia dito sobre a vida no qual ele mergulhara ao entrar ali? Silêncio, ele reinava por alguns minutos enquanto você tentava formular o que devia ser dito. Como deveria ser dito. O suspiro leve a deixar seus lábios antes que as palavras viessem. –Não podem. Se soubessem o que somos não poderíamos estar aqui. Seriamos caçado ou afastados. Não poderíamos....- O morder do lábio inferior ao tentar manejar as palavras a seguir.-..ajudar o nosso reino.

Não, aquilo não era simples. Nunca fora e nunca seria. Deixar o próprio mundo para fazer da terra uma morada fora loucura, mas algo necessário. Era como aquela frase “o lobo solitário morre, para que o resto da matilha sobreviva”. Sacrifícios eram necessários, e sua família aceitara faze-lo a muitos séculos atrás. –Seria fantástico se pudesse viver ao ar livre, seria perfeito. Mas para tudo que queremos, para tudo que prometemos fazer ao seu reino temos que ser um deles. –A frase sairá mais baixa, uma leve ponta de dor a tocando. –Sinto muito por não terem lhe dito isso antes. - O pedido era genuíno, junto a fraco sorriso.- Há outros sirenes aqui, criados mais próximos, guardas, especialistas. Todavia, a maioria realmente não o sabe.

O depois disso viera com um silencio, onde você não sabia o que disser em si. Como continuar aquilo? Não havia como, talvez somente ao distanciar o assunto. Ao falar sobre o andar, ao sugerir-lhe algo. O ouvir de sua fala acerca de Asher fazendo um pequeno sorriso divertido toar seus lábios junto a uma breve risada leve. Aquilo parecia algo que ele diria, mesmo que fosse um extremo adepto de fazer algo do tipo por ai. –Sim, elas podem ser retiradas. As roupas também, mas não em público ou algo do tipo. Aqui no quarto por exemplo, se quiser. –Não com você ali ou algo do tipo, mas provavelmente esse tipo de coisa ele deduziria. Por mais que ele realmente parecesse uma pequena criança ao erguer-se. Aquilo a fazia sorrir, encantada de certa forma ao observa-lo tentar dois passos. O riso leve que ele dava, sonoro como uma onda ao chegar na areia, lhe fazendo rir junto ao começar a movimentar-se. O aproximar dos passos para perto dele, o abaixar alguns segundos para tirar os próprios sapatos.

Podia sentir a pedra fria como seus pés, gostava daquilo. Gostava ao ponto de por alguns segundos fechar os olhos. Abrindo-os e deixando a face virar-se para ele. –Tente dar o impulso com a perna ao deixar o chão, o peso do seu corpo ficando na outra perna. –Fazia sentido disser isso, talvez não. Um não que lhe fazia tocar o tecido do vestido, subindo um pouco a barra até que seus pés e calcanhares pudessem ser facilmente vistos.- Assim.- O mover-se era lento, para que ele pudesse observar. Passos sendo dados a frente até que você estivesse um pouco mais afastada dele, mais passos para que voltasse para perto dele. Parada a sua frente, o corpo não totalmente em seu caminho. –Tente. Faça o impulso com a parte perto dos dedos contra o chão. Não precisa ser muito, só para você ter a sensação.- De forma involuntária você soltava o vestido, deixando as mãos erguidas na altura de sua cintura, viradas na direção dele. Um reflexo porque definitivamente se ele caísse em cima de você a chance de conseguir segura-lo e se segurar era quase nula. Afinal você perto dele estava quase se sentindo a criança do momento no quesito altura. Certo, você estava apreciando essa visita mais do que esperava.

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Mensagem por Kairoh Marinus Qua Mar 29, 2017 12:08 am



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Minhas perguntas eram respondidas pela garota de forma suave e didática, coisa que eu percebia ser o jeito que a garota ficava mais confortável ao meu redor. Eu não pedia que ela ficasse confortável perto de mim, afinal tínhamos acabado de nos conhecer, mas como poderíamos nos casar se nem mesmo amizade havia entre nós dois. Estava em pé tentando andar, quando ela se aproximou tirou os sapatos e me ensinou a andar. Pelo que ouvi falar quando minha mãe reclamou pela primeira vez sobre ela em Kurn, ela havia passado mais tempo em terra que na água, o que para minha mãe era um defeito, para mim, naquele momento? Uma bênção.

Ela andava para frente e para trás, como se fosse a coisa mais natural do mundo, e para ela poderia até ser. Ela falava algumas dicas enquanto você olhava para os pés dela e para os seus, os dela pareciam tão finos e pequenos, diferentes dos meus que eram grandes e largos e percebi que isso me ajudava a me manter levantado, o que mostrava a maestria da garota. Eu agora tentava sentir as partes do meu pé, primeiro a parte superior, a perto dos dedos como a garota falava, e logo depois com a parte contrária, eu achei que já tinha entendido. Ela parou na minha frente, com os braços esticados como se quisesse dizer que ela me seguraria se eu caísse. Era idiotice, ela não conseguiria, mas me sentia mais seguro com alguém me apoiando.

— Vamos lá — Dando um sorriso nervoso — 3, 2, 1... — Colocava o primeiro pé na frente, desta vez eu não me desequilibrei, coloquei no chão e tirei coloquei o segundo, quase caí, mas me apoiei. Era um avanço. — Consegui! — Agora o riso não era nervoso, mas sim sincero, feliz. — Quero tentar de novo.

E então segui assim, na minha segunda tentativa eu quase caí quando dei o 5 passo, mas os números estavam subindo, e meu sorriso alargando-se cada vez mais. A terceiro eu tentei sem os apoios, o que me deixava sem nada entre mim e o solo, mas para minha surpresa foram 6 passos antes de eu chegar na cadeira. Estava animado, e continuava treinando; 8, 11, 15 e depois nem contava mais, conseguia fazê-los normalmente, como se estivesse nadando. Ria como se tivesse acabado de ouvir a piada do século enquanto me jogava de costas na cama olhando para o teto. Imaginava o que passava na cabeça de Annora, deveria me achar um idiota por estar feliz por aquilo, mas era diferente, eu estava acostumado a ir aos lugares quando queria, experimentar, explorar, e as últimas horas, que eu ficara parado sem fazer nada, a não ser olhar as paredes tinham sido uma tortura.

— Obrigada — Falava para a garota ainda olhando pro teto. Mas com um impulso me sentava. — Você me ajudou muito. — Agora olhava para a garota. Se estivéssemos em Kurn eu teria levantado e dado um abraço nela sem pestanejar, mas como não sabia os costumes daqui resolvi dar um sorriso em direção a ela, olhando em seus olhos, para que ela soubesse que eu realmente falava a verdade. — Como você me ajudou com minhas pernas, eu acho que posso te ajudar com sua cauda, o que acha?

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Mensagem por Annora Vrettos Qua Mar 29, 2017 10:40 pm



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O riso dele era leve, ressoava como o riso de uma criança ao descobrir o mundo. A fala então, o quero tentar de novo, completava tudo lhe fazendo sorrir feliz. Claro, a possibilidade de ele tropeçar e cair te levando junto era plenamente possível, mas não lhe atormentava tanto assim. Talvez fosse pela forma como ele parecia feliz, realizado ou sobre como ao seu ver tratava as cosias com mais leveza do que você estivera acostumada. Uma mesma raça, mesmo título, diferentes modos. Além do mais, mesmo que fosse uma queda, seria um tanto engraçado. Tragicamente divertido, mas bem você sempre tivera um toque o mundo grego correndo por suas veias. A cada tentativa era um melhor, um riso, um sorriso. Algo que lhe fazia sorrir de volta, rir. Riso solto, um pouco como o dele mesmo que fosse um tanto mais contido. Seu riso, o de um pássaro preso em uma gaiola dourada ao ter algo bom ao seu lado.

Quando ele se jogara na cama você rira de leve, as mãos erguidas na altura de seus lábios batendo suaves palmas de parabenizarão. Quando você chegara a essa posição não fazia ideia, o que lhe levara a franzir o cenho para si mesma. Você não era assim, nunca fora. Crescera aprendendo que cada passo era um calcular, um buscar. Gestos podiam lhe vir com graciosidade, mas nunca era impensado. E ele, bem em menos de meia hora lhe fizera esquecer o pensar por alguns segundos. Irônico, como o foco de seus pensamentos sem vim nos dias anteriores agora lhe proporcionava um pequeno alivio. Passageiro, mas bem-vindo. –Se continuar assim logo os limites do castelo não vão poder lhe conter.- Era uma fala banhada em um humor leve, divertido. Como ao se falar sobre uma criança que sairá correndo pela primeira vez realizada.  E ele devia ficar assim, aquilo era um grande fato. Era o natural para você e sua família, era o novo que o recebia no mundo.

Mundo, pensar nele levemente fazia um arrepio percorrer seu espinho. Mundo para o qual você correra como uma criança pequena, mimada. Deixando a água do mar tocar seu corpo sem hesitar ou limitar, nadando até que não pudesse mais. Não, isso não fora o ato correto. Todavia, fora sua resposta ao anunciar de que ele chegaria naquele dia. Não era sensato, não era lógico. Era perdido, sufocado. Era como você se sentira mesmo longe dali ao voltar para casa. Duas mãos ao agarra-la, apertando, puxando. Duas vozes constantes contra a sua. Você fugira para o mundo como um pássaro em liberdade, mas logo se vira tragada por outra gaiola. Uma da qual você não teria como fugir caso alguém não tivesse lhe ajudado. Não, não devia pensar nisso. Seu pai dera o assunto por encerrado quando você fora levada de volta ao castelo. Quando você estivera banhada e cuidada. Quando o vestido lhe caia por sobre o corpo de forma delicada. Aquilo não precisava ser dito, lembrado ou mencionado. Não hoje, não agora e não depois. E você bem, fora retirada de qualquer possibilidade disso pela fala dele.

O obrigado lhe fizera retirar os olhos do corpo dele deitado sobre a cama por alguns segundos, como uma criança sendo pega ao encarrar um adulto. O mordiscar do lábio inferior antes de focar os olhos novamente nele. Olhos verdes nos deles. – Foi um prazer....-Ali sua voz parara. Como chama-lo? Milorde seria o termo mais seguro, contudo de certa forma não lhe parecia o que melhor demonstraria sua recepção para com ele. Aos ouvidos dele poderia soar polido, selecionado, afastado?

Você agradecera mentalmente quando ele falara de novo, trazendo um pequeno alivio ao seu peito. Dando um pequeno sorriso para ele em resposta, olhando-o. – Será uma ajuda muito bem-vinda. Vou lembrar-lhe disso daqui alguns dias quando puder trocar suas pernas pela cauda.- Ele iria junto, você não estaria sozinha. Seguro, reconfortante de certa forma. –Só sinto dizer-lhe que não poderei lhe mostrar muito do mar além da enseada e suas proximidades.- E de certa forma você não queria, não com o arrepio percorrendo sua espinha. – Mas posso lhe mostrar o resto do castelo, se não estiver cansado de andar.

A resposta afirmativa lhe fora bem-vinda, rendera-lhe um sorriso animador antes que você caminhasse até seus sapatos e os pegasse, fazendo o mesmo com as botas dele. O aproximar da cama, erguendo um pouco os braços como quem mostrava algo importante. –Gostaria de tentar o modo difícil ou se sentir mais confortável como está? –Uma sobrancelha morena arqueada, o mover dos lábios de forma um tanto curiosa para o que ele poderia escolher. Sua família optaria pelo calçado, eram orgulhosos demais para tomarem o simples como aceitável. Claro, vocês também teriam se recusado a sair de seus aposentos até que pudessem andar com perfeição.  Era o orgulho, era a necessidade. Mas ele, talvez ele não escolhesse isso. Ou talvez fosse parte de você desejando isso. Desejando ver que ele tinha limites e lidava com eles. Talvez fosse o você, que se deparara com um limitar gigantesco mais cedo que queria isso. – O que quer que escolha, lhe acompanharei.

E o que quer que fora realmente assim o foi. Com o passar pelas portas abertas que davam lugar a pequena sala dos aposentos dele. Sua mão envolvendo a maçaneta da porta, abrindo-a. O olhar perdido da septa ao olha-la, um tudo bem sendo dito de forma calma. Era apenas uma caminhada, tudo estava bem. Fora o que você dissera antes que continuassem o andar calmo. Primeiro o corredor que dava espaço aos aposentos privados, levando a outra um pouco mais amplo e te pé direito maior. Olhos verdes percorrendo o ambiente enquanto você falava um pouco do castelo. Olhos verdes que em outras olhas se focavam nele, como um verificar se estava tudo bem. Você optara por um caminhar no mesmo andar, por mais que houvesse aquela pequena tentação em seu peito para mostrar-lhe a vista das torres. Era o mar, era de onde ele viera. Talvez ele gostasse daquilo. Um talvez que ficaria para depois. Você rumava para o jardim suspenso, percorrendo junto a ele o corredor amplo. Janelas meio abertas deixavam a luz do sol adentrar sem nenhum problema. Iluminando alguns quadros que ali estavam.

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Mensagem por Kairoh Marinus Sex Abr 07, 2017 3:13 am



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Eu ainda estava sentado quando ela educadamente respondeu ao meu obrigado. Quando falei de ajudá-la com seu problema com a cauda ela parecia animada, mas ficou um pouco triste quando falou sobre explorar a enseada. Eu não me importava de explorá-la inteira, só de pensar em nadar novamente já era o suficiente. Em vez disso ela me falava que poderia me mostrar o castelo.

— Gostaria de tentar o modo difícil ou se sentir mais confortável como está? — Perguntava ela com os calçados na mão.

— Eu adoro um desafio — Respondia sinceramente. — Mas desta vez tenho que ir com a opção mais fácil. Mas não precisa me seguir.

— O que quer que escolha, lhe acompanharei.


Me levantei e olhei para ela seguindo-a até as portas do meu quarto, e fui para fora junto com ela. A serva do lado de fora fazia um rosto assustado, meio perdido, e então Annora dizia que estava tudo bem para ela, eu acompanhando-a dava um sorriso, também falava que estava tudo bem. A segui por todo o percurso, passamos por corredores e mais corredores, olhava tudo, era realmente muito bonito, não da mesma forma que seu castelo em Kurn, mas de uma forma diferente, era estranho, mas interessante. Olhei para Annora e ela parecia estar com um sorriso no rosto, parecia ter um plano na cabeça. Entrávamos num corredor amplo, pelas janelas a luz do dia estava entrando e iluminando molduras cheias de desenhos, que eu já tinha visto várias vezes, em navios que acabavam por afundar.

— Interessante, porque os terrestres gostam de desenhar assim? — Perguntava para mim mesmo, mas ficaria grato se annora respondesse minha pergunta. Mesmo se ela respondesse ou não eu perguntaria. — Estamos indo para um lugar especial Annora?


Obs: Eu fiquei doente essa semana, desculpa pela demora.
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Mensagem por Annora Vrettos Qui Abr 20, 2017 8:49 pm



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A pergunta lhe pegou de surpresa, fazendo uma sobrancelha castanha arqueasse enquanto você virava a face na direção dele. O motivo das pessoas gostarem de desenhar assim? De serem pintadas assim? –Se chamam pinturas...-Você começou, a face ligeiramente virando para o corredor em si. Para onde iam, para onde guiava.- E eu não sei na verdade. Creio que deva ser uma coisa que os humanos fazem a muito tempo, antes do declínio talvez, e permaneceu. –Palavras calmas, passos calmos. A pedra fria contra seus pés. A quanto tempo não sentia isso fora de seus aposentos? Anos, que pareciam décadas. – É uma forma de exposição, das pessoas se exporem no caso. Ou serem expostas. Não é algo pessoal, de recordação.- Explicar aquilo era como fazer uma constatação mental de algo corriqueiro. Algo tão natural que você nunca havia questionado de fato. Como o caminhar, as roupas, o portar-se. Tudo era tão..natural que não parecia poder ser de outra forma.

-Existe algo assim em Krum?-A curiosidade que aflorava, saindo na fala suave. Era a primeira vez que você perguntava sobre algo do mar. Do mundo dele. Estranho, mas verdade. O mar podia ser metade de você, mas não era um todo. Era uma metade, um complemento. Enquanto para ele, ao menos até hoje, era praticamente tudo. –Como são as coisas por lá?- O perguntar antes que ele lhe questionasse, fazendo um sorriso ligeiramente travesso formar-se em seus lábios. O findar do corredor, o iluminar maior da luz entrando pelas janelas. A porta no fim do aposento, de madeira adornada com metal.- Ao meu lugar favorito. –Infantil. Mas não era só esse o motivo.- Um que eu acho que você não deve conhecer, não sei ao certo se há algo parecido de onde você vem? -Haviam flores no mar? Flores como aquelas?

Como as que podiam ser vistas incialmente no puxar da porta que você fazia. De uma fresta virando uma passagem plena. O seu adentrar antes dele, sorrindo e observando ao redor. As pessoas não costumavam vir ali. Seu pai ou seu irmão. Talvez fosse por isso que ali era seu lugar favorito, era seu. Praticamente só seu. –É um jardim, um terraço na verdade. O jardim grande fica fora do castelo com mais flores e plantas. Esse é..menor.- Com oseu mundo, seu mundo privado. Como as palavras ditas enquanto você adentrava mais, deixando que ele observasse o lugar. Havia curiosidade em seus olhos, pela reação dele, pelo novo. Esquecera como era aquilo, o novo. Era empolgante, alegre, desejoso. O novo que você não tinha a um certo tempo. –Eu particularmente gosto dessas.- Você em meio ao caminhar por m dos caminhos que se dividiam, abaixando o corpo perto as rosas.- Se chamam rosas, e podem ter cores variadas. –A fala continuava. Falando sobre as outras plantas pelas quais passavam, das que podiam ser vistas quando se sentaram no banco de pedra no meio do terraço. Fora ali que o fluir da conversa ocorriam, com suas explicações, com as explicações dele sobre o mundo no mar.

Novo, excitante, reconfortante. Mesmo quando terminara depois de algum tempo, com o caminho sendo refeito até os aposentos dele. O seu entrar para pegar os sapatos, o despedir-se em uma cortesia pequena, dizendo que o veria no jantar. Engraçado não, como a garota que praticamente fugira no dia de hoje pela manhã agora dizia que o verei a noite. Você é uma contradição, como o mar doce Annora. Uma que nesse segundo está mais perdida na própria mente do que no mundo a sua volta. O que é bom, porque a conversa por todo castelo é a chegada de seu noivo. E seu pequeno mundo interno não precisa ser lembrado disso agora. Já houvera tempestade o suficiente entre seu mundo interno e o externo por hoje.

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Mensagem por Kairoh Marinus Qui Abr 20, 2017 10:29 pm



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Annora me explicava sobre a "pinturas", era uma forma de recordação, ela falava. ela me perguntava se existia algo assim em "Krum" o que me fazia rir um pouco, estávamos destinados a casar e ela nem sabia como falar o nome da minha terra natal, nem conhecer minha família ela conhecia.

— Não, não existe algo assim. — Logo depois ela perguntava como as coisas eram. — Eram... Normais. —  Respondia logo depois percebendo que não era uma resposta simples, ela provavelmente nunca viu uma corte marítima. Então tentava ser mais detalhista. —Imagine um castelo, igual a esse, mas em vez de ar, somos cercados por água. não existe "fogo", então tudo é iluminado por plantas e animais. eles brilham em várias cores. Mas minha mãe gosta de "januns" no quarto dela, ela realmente gosta de roxo. — Percebia que aquilo era informação demais para ela, então parava. — Desculpe.

Chegávamos no final do corredor onde havia uma grande porta adornada Minha noiva parava, ela confessava que era o seu lugar favorito. Era um "jardim" um lugar onde existiam plantas, era bonito e tranquilo, o ar era perfumado. ela me perguntava se havia algo assim no mar, e a realidade era que sim, Kurn era como um grande jardim, por exemplo, então expliquei para ela. Ficamos ali por muito tempo, trocando informações, eu falava do mar e ela da terra. Quando terminamos voltamos para o meu quarto, onde ela pegou seus calçados e me falou que nos encontraríamos no jantar, eu  balancei a cabeça afirmativamente enquanto sorria para ela, assitindo-a sair pela porta junto com sua serva.

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