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+18 MEDIEVAL FANTASY ROLEPLAY

Ambientação

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Mensagem por Wings of Despair Qui Set 03, 2015 12:25 pm

wings of despair é um rpg narrativo baseado em uma trama original, que se ambienta num período de fantasia pós-moderna, onde retornamos à época medieval, num continente único, dividindo nosso espaço com criaturas não-humanas, que talvez cheguem a ser mais humanas que os sapiens. Para se ambientar neste mundo incógnito, você precisará deste "guia", onde encontrarás tudo o que precisa saber. Caso possua mais alguma dúvida, contacte o staff e lhe guiaremos.



Última edição por Wings of Despair em Sáb Set 03, 2016 9:33 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Wings of Despair Sáb Set 03, 2016 8:29 pm



vestimenta

As roupas e os sapatos da época eram bastante volumosos e escondiam quase inteiramente o corpo, especialmente o da mulher. As mais jovens até chegavam a revelar o colo. Vestuário básico das mulheres incluía roupa de baixo, saia ou vestido longo, avental e mantos, além de chapéus com formas as mais variadas. Na época, cabelos presos identificavam a mulher casada, enquanto as solteiras usavam cabelos soltos. As cores mais usadas pelas mulheres eram o azul real, o bordô e o verde escuro. As mangas e as saias dos vestidos eram bufantes e compridas. As mais ricas usavam acessórios, como leques e jóias. Para os homens, o vestuário se compunha de meias longas, até a cintura, culotes, gibão (uma espécie de jaqueta curta), chapéus de diversos tamanhos e sapatos de pontas longas. Os tecidos variavam de acordo com a condição social dos cavaleiros, o clima, a ocasião e local e, nos dias de festa, por exemplo, usavam ricas vestimentas, confeccionadas com tecidos orientais, sedas, lã penteada e veludo.
Os homens são descritos em túnicas de comprimento variável com cinto e mangas até o punho. Capuz, xales ou mantos protegiam as costas. Usavam também meias (chausses) de vários comprimentos que eram duas peças presas por um cinto embaixo da túnica ou calções (braies) que eram calças que iam até os tornozelos presas no quadril por um cordão. Nos pés, usavam um tipo de calçado de couro que chegava até a barriga da perna ou um modelo usado também por mulheres que exibia um trabalho em couro com tiras que se cruzavam na perna. Já a túnica das mulheres ia do pescoço aos tornozelos, por baixo usavam uma camisa de linho de decote baixo e mangas curtas. As túnicas eram fechadas com broches, fitas, cintos e fivelas de ouro e prata cravejados de pedras preciosas coloridas. Durante a Idade Média, a riqueza era mostrada com jóias. O broche usado para segurar o manto era um dos principais itens de decoração. As mulheres casadas usavam o cabelo preso para cima com auxilio de pentes e grampos e os cobriam com um véu; as solteiras usavam duas tranças de cada lado da cabeça ou os cabelos soltos. Podia-se enfeitar os cabelos com fitas ou fios de ouro.
Havia o vestido longo, ajustado e decotado, fechado por cordões com mangas justas. As sobrevestes tornaram-se populares. Os camponeses tinham roupas básicas, simples e funcionais comumente nas cores cinza ou marrom. Bainhas, golas e punhos podiam ser enfeitados com botões e laços. Os cabelos podiam ser presos, soltos ou repartidos no meio enfeitados com fitas, grinalda de flores, diademas com pedras preciosas, coroas ou tiaras.




Última edição por Wings of Despair em Sáb Set 03, 2016 10:44 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Wings of Despair Sáb Set 03, 2016 8:40 pm



construções

As casas livres, muito expostas, normalmente feitas com tijolos, barro ou madeira, tinham pouca durabilidade de materiais e eram muito mais difíceis de aquecer o que tornava o inverno uma época dura. Geralmente as mais pobres possuíam um único compartimento com uma chaminé e era escassamente mobiliada. As construções que serviam de seleiro, cisterna ou de capela, possuíam uma melhor infraestrutura. Quando se inventou a cama cortinada, o ato sexual, na maior parte dos casos, deve ter ocorrido sob as cobertas, com ou sem cortinas, ocorria na escuridão da noite. A intimidade na cama precedeu o quarto privado, pois a cama ainda ocupava muitas vezes, alguma parte da sala de estar. Para resumir a moradia medieval, pode-se dizer que se caracterizava pela ausência geral de espaço funcionalmente diferenciado. A casa medieval tinha muito pouco isolamento e conforto. Mas o meio doméstico, sob pressão da falta de opções de moradia juntamente com os aluguéis elevados, tornou-se cada vez mais deficiente devido às doenças que se propagavam no ar. Os castelos, além de realizar uma função social importante, contribuindo com as igrejas e mosteiros, ele também contribui para a modificação do cenário rural.
O castelo tem como primeira função a defesa, mas, é igualmente a residência do rei.
As casas medievais eram construídas em fileiras ao redor dos jardins, ou em blocos inteiros que ocupavam todo o pátio, ao qual possuía apenas um portão para a rua. Possuía dois ou três andares, no principio. As casas mais antigas tinham pequenas aberturas nas janelas, com uma espécie de folhas para proteger do mau tempo.
Eram feitas de pedra ou madeira, com um telhado feito de palha, que podiam durar cerca de 30 anos. O chão era de terra batida, e nas moradias, um único espaço era usado como cozinha, sala, quarto, e para os artesãos, também servia como uma área de trabalho. As camas eram normalmente caixotes cheios de feno, e os travesseiros eram sacos cheios de palha. Os banheiros eram fora das casas, não havia água corrente nem rede de esgoto, não era muito higiênico. As famílias mais afortunadas podiam tomar banho em o que era parecido com uma pequena banheira de madeira.


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Mensagem por Wings of Despair Sáb Set 03, 2016 9:10 pm



infância

Nos campos além de grandes metrópoles medievais, era possível observar um alto nível de mortalidade infantil. São vários fatores que elevam esse índice, tais como as baixíssimas condições de higiene e sobrevivência. Vale citar que um dos costumes dos que habitavam os campos além das muralhas, era o de não dar nome a uma criança antes que ela atingisse a uma idade segura. Entendemos por idade segura, uma idade onde o risco de onde o risco de doenças e mortalidade encontra-se mais ameno. Os filhos dos camponeses sempre tiveram um índice muito baixo de sobrevivência, por esse motivo, é que a fertilidade esteve ligada diretamente ao tamanho da família, e não aos índices de natalidade. Para constituir uma família numerosa, muitas vezes um camponês tinha vários filhos não nascidos. E devido à alta taxa de mortalidade e ao baixo índice de sobrevivência, os homens tendiam a ignorar as crianças até que chegassem a uma idade segura, para que pudessem ser inseridos nos meios de trabalhos. Muitas vezes as mães entregavam seus filhos às amas-de-leite desde cedo – em torno dos sete anos – para trabalhar no serviço doméstico em casas burguesas ou junto de mestres nas oficinas.
Era através do serviço doméstico que o mestre transmitia a uma criança, não ao seu filho, mas filho de outro homem, a bagagem de conhecimentos, a experiência prática e o valor humano que pudesse possuir.
Por outro lado, afirma-se que o envio das crianças às amas-de-leite, muitas vezes, consistia na única opção diante de uma situação familiar precária. Da mesma forma, o trabalho, como necessidade de sobrevivência, não era desvalorizada, e a educação dava-se, principalmente pelo aprendizado prático. Entre a nobreza, as crianças eram responsáveis pela perpetuação do nome da família e por incrementar laços familiares através de casamentos arranjados ainda no berço.


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Mensagem por Wings of Despair Sáb Set 03, 2016 9:18 pm



alimentação

A alimentação camponesa estava baseada nos cereais, que forneciam as calorias necessárias para o esforço físico nas tarefas rurais. Cereais preparados sob a forma de papas e mingaus e especialmente de pão. Na verdade, o pão era essencial desde a Antiguidade. Se para a aristocracia o pão era guarnição para os pratos de carne (junto com um pouco de salada ou frutas cozidas), para os camponeses era a base da alimentação. Na média, cada um deles comia meio quilo de pão por dia. A base da alimentação era carnívora. Carne de animais domésticos, vaca, vitela, carneiro e sobre tudo porco. Carne de  caça, especialmente cervo, javali e lebre, de aves, galinha, pato, ganso, cisne, pombo e de peixe de água doce onde é possível, pescados em rios e lagos ou criados em tanques (carpa, sável, esturjão). Carne de peixe de mar, consumido fresco nas regiões litorâneas ou seco nas regiões continentais. Todos esses tipos eram geralmente assados, modo de preparação considerado nobre, ao contrário do cozido, reputado hábito popular por aproveitar o suco da própria carne. Na cozinha nobre, os pratos de carne e peixe eram recheados ou cobertos por diferentes molhos, confeccionados com temperos europeus (cebola, alho, salsa, hortelã, manjerona, alecrim etc.) e/ou especiarias orientais (pimenta-do-reino, cravo, canela, noz-moscada etc).
Qualquer cidade, pequena ou grande, tinha uma corporação de açougueiros para abastecer a população urbana de variados tipos de carne.
A dieta burguesa procurava em linhas gerais imitar a aristocrática, sobretudo no seu fundamento carnívoro.  De qualquer forma, quase nenhuma mesa citadina ficava sem um pouco de carne. O consumo de pão, vegetais, vinho e doces também tendia a seguir os padrões nobiliárquicos.


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Mensagem por Wings of Despair Sáb Set 03, 2016 9:25 pm



a mulher

Antes do Declínio, quando o mundo ainda era o mundo, a mulher era livre para fazer suas próprias escolhas e ser dona de seu próprio nariz. Porém, como o planeta se deteriorou, impedindo, destruindo e bloqueando qualquer tipo de avanço social ou tecnológico, a mentalidade masculina aproveitou-se deste grande passo e nos trouxe de volta à idade média. Os direitos da mulher, assim como qualquer outro fundamento que algum dia ela tenha possuído, regrediu, voltando aos mesmos conceitos de séculos e séculos atrás. Apenas em Vollbretch isto tem uma mínima diferença; as mulheres, como já possuem séculos de existência, lembram-se claramente dos tempos em que tiveram livre arbítrio, e tentam lutar contra isto o máximo que podem (algumas se tornam até figuras importantes), mas no fim realmente nada podem fazer sobre.
A importância primordial atribuída ao casamento – como meio de criação e conservação das estruturas de poder – não permitia, sobretudo nas camadas sociais mais elevadas, que uma mulher influenciasse os planos de casamento traçados pelas gerações mais velhas, apesar do ensinamento sobre o consentimento dos cônjuges.
A repressão especifica das mulheres por meio dos casamentos combinados baseia-se muito mais na redução da sua existência a uma vida ao lado de um homem, reduzida aos interesses e necessidades deste, no controle da sexualidade e do corpo feminino e na deformação psíquica da esposa encarada muitas vezes como uma estranha. Um bom casamento era uma comunhão entre homem e mulher, mas segundo os ensinamentos morais, só era realmente bom quando o homem governava e a mulher obedecia incondicionalmente, onde o homem adultero escapava impunemente enquanto a mulher era condena a pena de morte pelo mesmo ato. Os maridos destacavam-se pela violência arrebatada e pelo controle mesquinho do modo de vida da esposa. As mulheres participaram de forma decisiva no desenvolvimento da economia das cidades medievais, a economia é impensável sem a mão de obra feminina no artesanato e no campo. O setor agrícola era o que empregava o maior numero de mulheres, apesar de que no campo as possibilidades de trabalho assalariado eram muito menores que nas cidades. Com o cultivo das chamadas “plantas industriais” (linho, garança...) fez com que a indústria têxtil saísse a procura de mão de obra livre. Nas cidades muitas mulheres praticavam o comércio, vendendo mercadorias que elas próprias produziam, compravam ou que importavam.  


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Mensagem por Wings of Despair Sáb Set 03, 2016 9:30 pm



profissões

Assim como toda sociedade contém sua hierarquia social, a sociedade medieval não era diferente. Existiam profissões nobres, profissões vis, profissões lícita, ilícitas etc. Houve determinadas profissões que foram >b>abominadas sem nenhuma restrição, como é o caso da prostituição, já outras, foram proibidas somente em certos casos. Citando as que aparecem mais frequentemente, podemos observar: estalajadeiros, carniceiros, saltimbancos, histriões, mágicos, alquimistas, barbeiros, soldados, rufiões, prostitutas, notários e mercadores. De início, podemos observar o tabu de sangue que se manifesta sob os carrascos, cortadores, cirurgiões, barbeiros (que tinham o costume de fazer sangrias – pequenas cirurgias – nos soldados feridos). Todos estes recebiam um tratamento mais severo do que os médicos. Logo após podemos citar o tabu da impureza, que recai sobre os prisioneiros, os tintureiros, os cozinheiros. Por fim, o tabu do dinheiro, que representou um importantíssimo papel na luta das sociedades que viviam em um quadro de economia natural contra a invasão da economia monetária.
A hierarquia de cada cidadão era definida pelo seu trabalho.
Camponeses: A maior parte dos camponeses era formada por servos. Embora não fossem escravos, não podiam jamais abandonar seus lotes de terra. Os camponeses, conforme foram ocorrendo os avanços tecnológicos, iam correndo risco de perderem lugar para os trabalhadores urbanos, visto que, a visão popular dos trabalhadores urbanos era de trabalhadores avançados, os camponeses ficavam com a visão de trabalhadores atrasados.
Barbeiro-cirurgião: era uma das profissões mais comuns durante a idade média, que eram geralmente incumbidos do tratamento de soldados durante ou após as batalhas. Nessa época, cirurgias em geral não eram realizadas por médicos, mas por barbeiros, que também faziam pequenas cirurgias nos ferimentos dos camponeses e sangrias.
Ferreiro: O ferreiro era extremamente respeitado e admirado no seio da comunidade. Criava objetos ou ferramentas a partir da forja do metal.
Mercadores: é o que conhecemos atualmente por vendedores. Quando as famosas feiras eram realizadas, os mercadores medievais realizavam as suas transações comerciais e intermediavam trocas. Surgiram associações de artesões e de comerciantes, cuja sua principal meta era defender os interesses econômicos de seus membros. Essas corporações de artesões eram chamadas de corporações de ofício, e das de comerciantes eram denominadas de guildas. Unidos, eles pretendiam evitar a concorrência, fixar preços e regulamentar o trabalho, além de enfrentar os limites impostos pelos senhores e nobres feudais.
Banqueiros: A partir de tal momento surgiu uma nova atividade proporcionada pelo comércio das feiras: os cambistas, comerciantes que se especializaram na troca de diferentes moedas. Eles exerceram importante papel para o desenvolvimento comercial, pois os bancos e banqueiros surgiram a partir dessa atividade cambista de troca de moedas. Criaram-se novos sistemas de pagamentos, como letras de feira e letras de câmbio.  


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