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+18 MEDIEVAL FANTASY ROLEPLAY

Sweat, or tears, or the salt sea.

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Mensagem por Annora Vrettos Qui Abr 20, 2017 10:36 pm


SALT WATER

Está rp se passa no fim de uma tarde no castelo dos na enceada de Ponta Tempestade. O clima está ameno, porém uma brisa um tanto quente percorre a região costeira de Hahle. A rp conta com a participação de Kairoh e as ações aqui estão restrita aos dois persoangens.

wod
Annora Vrettos
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Sweat, or tears, or the salt sea. 89f47461a4
Religião :
a natureza

Sexualidade do char :
Heterossexual

Ocupação :
Civil de Classe superior

Inventário :
(1) ÁGUIA PRATEADA (Machado)
(1) IRMÃS LUNARES (Arco e Flecha)

Localização :
Hãrle, ponta tempestade (castelo dos Vrettos)

Annora Vrettos
Sirene

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Sweat, or tears, or the salt sea. Empty Re: Sweat, or tears, or the salt sea.

Mensagem por Annora Vrettos Sex Abr 21, 2017 8:06 pm


Parte de você se sentia estranha enquanto caminhava ao lado dele pelo corredor, a escadaria logo a frente sendo o foco de seus orbes. Ele estava ali a mais ou menos um mês e meio, e as coisas não poderiam estar mais confusas em sua mente. Era reconfortante, era animador. Isso você não podia negar. Kairoh era gentil, escutava o que você dizia e se interessava pelo seu mundo, por você. E isso era bom, de um modo que você não havia esperado de fato. Talvez houvesse pensado demais, imaginado alguém que só buscava uma posição em meio ao mundo. Quantas vezes já vira isso, quantas vezes já sentira isso. Um tesouro, uma joia, uma rosa. Algo a ser apreciado, tocado e dado. A sociedade fazia isso, a sociedade humana gerava cada pequeno pedaço disso. E você detestava cada segundo que esse sentimento correra por seu peito ao longo da vida. Era imobilizador, por mais que em sua face houvesse um sorriso confiante. Talvez fosse por isso ele te atraia. Não Kairoh, por mais que ele também surtisse um efeito em seu peito.
Ele não a tratava como algo quebrável a cada segundo, como se você fosse algo completamente perdido ou indefeso.  Por mais que você houvesse sido isso quando o conheceu, por mais que se sentira um pouco assim quando ele a escoltara para fora do casatelo pela primeira vez. Ele falava, realmente falava com você. Sem imensa cautela ou escolha excessiva de palavras. Imprudente, as vezes sarcastico a um ponto que ninguém além de seu irmão havia sido. Isso era novo, era indescritível e ao mesmo tempo aterrorizante. O aterrorizante que tornava tudo aquilo estranho enquanto vocês desciam as escadas. Kairoh lhe trazia parte da sensação, do conforto, do agrado. O riso fácil, o sorriso tão fácil quanto e o novo. Ele era melhor do que você imaginara, mesmo que ainda houvesse o pequeno sentimento de pavor em seu peito algumas vezes. Não, não era algo dele. Você sentia isso com Mordred também. Sentia isso quando não sabia o que a situação seria de fato. Mas não era igual, alguma pequena coisa não parecia igual. E isso lhe assustava. Não saber descrever ao certo a massa em seu peito, o correr de ideias por sua cabeça. Você detestava isso, detestava não ter a sensação de controle sobre o próprio mundo interno, seu mundo.  Como se isso já não fosse o bastante existia isso. O isso que o empolgava e lhe deixava receosa.

Um mês e meio, ele finalmente podia voltar ao mar sem uma preocupação. O corpo se acostumara ao mundo humano, ao talismã. Ele podia sentir o próprio mundo como era, o mundo dele. Dele e seu, um seu que definitivamente se sentia perdida ao descer pelo último lance de escadas e respirar fundo. Se ele podia ver o nervosismo ou o leve inseguro? Você não sabia e sinceramente não tentava saber. Estava preocupada demais ao levar a pequena agulha ao dedo, picando-o cuidadosamente. Passando-o perto a fechadura da porta. Não havia chave, não ali. A entrada era feito pelo sangue marinho, uma mágica gerada pela feiticeira aliada a sua família. Só aquilo trazia uma real segurança. Por mais que você sentisse que não havia um chão embaixo de seus pés quando ouviu o destravar da porta e pode empurra-la. O dedo picado sendo levado até os lábios de forma instintiva  por alguns segundos enquanto ele adentrava o lugar.

Era um misto de caverna e câmera interna. Não havia iluminação solar ou entrada para o mundo lá fora. Tochas acessas iluminavam o ambiente. Piso de pedra, não polido ou propositalmente cuidado. Uns quatro metros daquilo antes que a pedra fosse tocada pela água marinha. Uma caverna submersa, na enseada, bem lá no fundo do castelo.

Você mordeu o lábio inferior enquanto os dedos finos apertavam a capa ao redor de se corpo. Sem chão, sem rumo, você detestava cada segundo isso. Não saber definir ou ler uma situação era seu pior medo. Não saber onde estava ou como sairia. Lorde Vettros criara uma filha perfeita em um mundo de jogos e cuidados, só esquecera que nem tudo podia ser controlado de fato. Como agora, como o seu suspirar leve. Não podia ficar calados para sempre, por mais que parte de você preferisse o silencio naquele segundo. Ele na certa não devia apreciar isso. –Bem, é aqui. –Tolo a ser dito, mas era o que lhe vinha aos lábios naquele segundo. – A porta se abre com sangue marinho, então não haverá necessidade de uma chave quando quiser vir aqui. –Uma liberdade para ele, uma pequena gaiola para você. Doce ironia. Ele chegara ao castelo se sentindo perdido e agora era você que se sentia em um ambiente estranho. Seu coração devia bater tão rápido daquele jeito?

Delicadamente você desfez o nó que prendia a capa ao seu corpo, retirando-a cuidadosamente. Contrariando a sensação agitada do bater acelerado em seu peito. Esconder, não sentir, ignorar. Você sabia fazer aquilo, crescera moldada naquilo. Um grande banco havia sido esculpido na pedra e era nele que você deixava a peça de roupa. Um tecido azul ali ao lado, junto a outros 3 tecidos de cores distintas. Cores variadas, tamanhos similares. O tecido azul com alguns pequenos rasgos em uma das pontas, trazendo junto a ele pequenos flashes em seu mente.. Mudar aquilo não era algo simples, levava tempo. Mudar o tecido e mudar o que os rasgos representavam. Ao que eles levaram. Confuso, estranho. . Coisa que não havia acontecido desde a última vez que aquilo tocara seu corpo. –Esse é o seu se algum dia precisar.- Dizia ao passar a ponta dos dedos por um dos tecidos.- Ele é encantado para tomar a forma de uma vestimenta básica quando em contato com o corpo molhado se assim você quiser. Caso precise sair da água.- Caso preciso voltar para o castelo andando depois de ter fugido como uma garota pequena. –Pode ser levado já que não se nada com roupas.- Agora era a parte complicada. A que fazia seu coração palpitar mais forte, a que você fizera pela última vez antes dele chegar e desde então fugira conscientemente daquilo. E agora ali estava, com um vestido simples, um cobrir do corpo que logo seria perdido.

Deixar o corpo humano era despir-se. Das vestimentas, da pele, do disfarce. Era mudar anatomia, mente e ambiente. Para você era se ver livre de uma gaiola e dentro de algo um tanto desconhecido. Irônico você sabia, tolo em proporções imensas na certa. – Basta entrar na água e desejar. Imaginar que está de volta no mar, de verdade. –Como um sirene, não como um humano. E sim você deixara a frase “basta despir-se” de fora. Parecia lógica demais, além do que não era algo que você se sentia confortável em dizer assim tão facilmente. –Eu costumo imaginar a cauda, meu irmão diz que costuma imaginar o fundo do oceano. –Cada um tinha seu elemento, seu pequeno ponto de pressão para a mudança. E parte do seu era remexido pelos dedos finos enquanto falava. O colar em seu pescoço, a gota de aquamarine dançando no colar em seu pescoço. Seu talismã. – Essa foi uma péssima explicação, perdão..

O sorrir fraco no canto do lábio, o olha-lo por alguns segundos. -Quer que eu vá primeiro para você ver melhor? –A ideia, e não você. Se bem que seria inevitável, afinal não se nada com roupas. E era esse pequeno saber que fazia seu peito pular. Idiota, infantil, mas real. Algo que muito provavelmente ele não compartilharia do mesmo sentimento.
she only reveals what she wants you to see
TAG: KAIROH, MORDRED (MENCIONADO) | VESTINDO ISSO | caverna

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Mensagem por Kairoh Marinus Sáb Abr 22, 2017 8:37 pm



Under The Sea
Annora - Vestindo: Nada
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Nós andávamos pelos corredores em silêncio, ela não falava nada, e eu também não, talvez por poucos saberem daquele caminho, eu me mantinha quieto. Ou poderia ter sido, por causa da noite anterior, quando eu tinha ido até o quarto de Annie para falar com ela, na verdade eu estava morrendo de fome e não sabia o que fazer. Fui me esgueirando silenciosamente pelos corredores para não acordar ninguém, mas o grito que ela tinha dado, com certeza tinha acordado alguém. No final das contas tive que voltar pra cama, com fome. Continuamos em silêncio pelos corredores, enquanto eu tentava memorizar o caminho, quando chegamos numa porta. Ela abriu e entramos, ela se virava para pegar uma coisa no banco de pedra, mas eu não prestava muita atenção, aproveitava que ela estava de costas  e tirava minha roupa rapidamente, ela continuava falando quando coloquei as acamisa no chão e comecei a tirar a calça, que ficou presa no sapato. Foi difícil mas consegui, me sentei perto da água, e fui até um lugar que me cobrisse até o peito, quando a garota voltava a olhar para mim eu perguntava.

— Como acontece essa transformação? — Ela respondia para mim como acontecia. ela falava que costumava imaginar uma cauda, e seu irmão o fundo do mar, eu por outro lado, parecia saber exatamente em que coisa me concentrar. Ela pedia perdão por não dar uma boa explicação. — Foi uma explicação perfeita. — Ela se voluntariava para me mostrar primeiro mas eu balançava a cabeça negativamente. — Não, eu posso fazer isso.

Mergulhei pra dentro da água e me imaginei dentro da cachoeira do mar, um fenômeno que só acontecia em Kurn, onde a água era jogada para o fundo do mar numa cachoeira embaixo da água. imaginei dentro dela, sendo levado para baixo, como sempre fazia, a cachoeira o levava a para a entrada do castelo de forma rápida e simples, por conta disso minha família a usava sempre, e aquela sensação era bem familiar para mim. E então veio a dor, era como se as laterais internas da minha pele e músculos tivessem sido cortados com uma adaga afiada. Minhas pernas se tornaram negras, e aos poucos pequenas pintas brancas começaram a aparecer por toda ela. logo depois as pernas se conectaram, imitando a forma de uma cauda, e só então depois de mais alguns momentos ela voltava ao normal, minha antiga cauda, estava de volta, quase que que me contorci para abraçá-la. então voltava para a superfície e perguntava.

— Vai doer assim toda vez? — A única coisa que ainda continuava intacta, no meu corpo terrestre e marinho era o meu colar, as minhas 3 conchas, que ganhei do meu pai quando fiz 15 anos. ela ainda estava ali, na água balançando pela água, a centímetros do meu peito.

Thanks Panda
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Mensagem por Annora Vrettos Sáb Abr 22, 2017 10:11 pm


Você esperava que ele estivesse empolgado, era o natural, o esperado logicamente. Há quase dois meses ele havia deixado o mar para viver na terra. Há quase dois meses ele avistava o mar de longe e sentia-o tocar na pele em algumas ocasiões. Todavia, parecia que mesmo com um mês e meio em terra ele ainda não havia entendido o conceito de roupas – e de como elas não saiam do corpo assim. Do nada, sem aviso prévio ou pelo menos uma situação na qual fosse esperado. No meio da sua fala, com você concentrada em mostrar as coisas e virando para olha-lo. Sem esperar a visão que se punha no seu campo visual. Cabelos acobreados, ombros morenos e levemente salpicados com sardas pela exposição ao sol. Forte, musculoso e literalmente sem a menor noção de que aquele não era o melhor momento para tirar as calças. Se você sentia as bochechas arderem? Definitivamente. Se você tinha plena noção de que parecia uma criança chocada com o mundo? Completamente. Por mais que a visão ali não tivesse nada a ver com alguma que uma criança veria.

Ou uma que você imaginara ver antes de casar. Ao menos era esse o dito social, um que até o momento você tinha seguido. Mais por conveniência social e familiar do que qualquer outra coisa. Família, definitivamente naquele segundo ela era a última coisa que passava pela sua cabeça. Estava mais para algo entre “meu deus”, um “ele fica bonito sem roupa” e o “senhor amado”. Afinal se você nunca tinha visto um homem sem roupa você definitivamente nunca tinha visto...aquilo. O mais aterrorizante enquanto você se virar rapidamente cerando os olhos com força. O imaginar que aquilo ia entrar em você uma noite. E não, não parecia nada lógico o comparar de tamanhos ou prospectiva de acontecimentos. Deliberadamente, não era nem um pouco calmamente.

Talvez seja aqui que você deva esclarecer algumas coisas. Nunca ter visto um homem sem roupa não significa não saber o que existiria ou o que vinha com aquilo. Você sabia, você sabia muito bem. No muito bem que podia ser adquirido em meio a fala alheia e um livro e outro que lhe era entregue – quase em um ritual para prepara-la para o futuro próximo. Rídiculo ao lolhar de algumas pessoas? Infelizmente era assim que sua classe funcionava, ou moldava as jovens. Eles queriam um toque, um ter e um assegurar. Eles não queriam que houvesse uma mente própria com expectativas em meio a tudo aquilo. Expectativas podiam gerar problemas, e tudo que as famílias menos queriam eram problemas. E se dependesse do que as damas de companhia do castelo diziam para você nas últimas duas semanas você ficava entre choque e descrença. Aquilo era uma mistura de barbaridades que você imaginava mil e uma coisas. Metade delas não envolvia um cenário feliz para uma noite de casamento. Com conselhos que iam desde “conte de uma até cinquenta e logo terá terminado” até “só fique deitada”. Você nunca tinha feito aquilo, mas imaginava que não era daquela forma que seria. Além do que botar as expectativas naquele patamar era literalmente se desesperar. Você tinha feito algo assim no dia que ele chegara, e tinha sido uma das piores decisões de sua vida. Você ainda tinha uma pequena cicatriz branca na lateral de seu quadril para lembrar-se daquilo. E nesse segundo você tinha uma imagem gravada na sua mente que provavelmente ainda estaria ali daqui há seis meses. E não, isso não fazia o arrepio que percorria seu corpo ser algo bom. Era estranho, como fora com o loiro um tempo atrás.  

Você não estava emocionalmente preparada para aquilo, pronto. Admitir isso era como sentir o corpo afundar no mar aberto, perdido e sem rumo. Por mais que ao virar-se você tivesse uma expressão completamente natural na face, claro se não contarmos que suas bochechas estavam bem mais vermelhas que o normal. Ao menos ali ele já estava “tampado” pela água. Por mais que não fosse lá grandes coisas, era água. Não era água com lama. –Bem...-Você começava mordiscando o próprio lábio inferior em uma busca por focar-se em algo com o qual você poderia lidar. Se bem que naquela situação toda, e na vida momentânea, você não fazia a mínima ideia de como lidar com metade das coisas.

Ao menos os deuses pareciam te favorecer um pouquinho quando ele disse que podia fazer aquilo e mergulhou. Uns instantes sozinha, permitindo que você respirasse fundo,  como alguém que ficara submerso por um longo tempo e precisasse de ar de forma imediata. –Isso é tolice.- Você dizia baixinho para si mesma. Aquilo era a natureza, era o normal. Era ele, que você já esperava ser bem mais forte e maior que você. Tá que bem...esperar não tornava a imaginação mais asseguradora. - Annora.-Falar o nome era como reprimir a própria mente que pulava entre lembranças em sua mente. Falas de damas de companhia, falas de seu irmão em momentos nada agradáveis. Senhor, aquilo não estava ajudando seus nervos nem um pouco.

Assim como a subida repentina dele não ajudou seu coração disparado contra o próprio peito nem um pouco. Por mais que você tivesse encarado a situação com os lábios pressionados um contra o outro antes de dizer algo. –Não, ela quase não é sentida.- Isso quase não te faz sentir bem.-É como caminhar, seu corpo se acostuma e logo fica algo natural. –Que nem ele tirando a roupa, que nem o mundo esperava que tudo fosse. Já não bastava ter tido um choque percorrendo seu corpo quando Mordred havia literalmente te pegado no colo para lhe ajudar a descer do cavalo, assim como se fosse algo natural. Havia isso. O isso ao qual você fora afastada, colocada em uma redoma e cuidada. Um isso que você almejava nesse segundo que sua mãe estivesse viva para que pudesse lhe dizer algumas coisas.

E era a primeira vez que você pensava algo assim. Uma primeira vez que vinha junto a um sorriso fraco na direção dele. Não por ele ou pela situação. Mas por um você interno. Talvez aquela fosse sua forma de dizer sem usar palavras que você sentia como se o mundo ao seu redor girasse rápido demais.

Um rápido que de algo maneira você tentava ter entre seus dedos para desacelera-lo mesmo que somente um pouco. Era sua vez de entrar na água, e ao mesmo para aquilo você tinha um esperar antecipado. Não que ajudasse muito ou fizesse o arrepiar de sua pele não acontecer. O corpo meio virado na direção dele, meio direcionada ao lado tocado pelo mar sem entrada da caverna. O erguer da mão, dedos finos tocando o quase laço no início de seu vestido. Um desfazer do mesmo, a linha se afrouxando de forma suave. O primeiro desfazer calmo, delicado demais como se parte de você tivesse algum receio em ir mais forte. O segundo e o morder do lábio. Olhos longe dele, olhos longes de praticamente tudo. O terceiro “botão” aberto e o seu virar quase por inteiro na direção do banco ali perto. Dedos finos desfazendo o caminho que se seguia. A pele alva que ficava a mostra aos poucos. Ombros, levemente salpicados por sardas. Pele alva, omoplatas, o tecido esverdeados enrolado na altura de seus seios, o contorno de suas costas e sua cintura. A pequena e fina linha que podia ser vista em suas costas, ligeiramente na lateral de sua cintura e um pouco sobre a pele antes da bunda. O parar por alguns segundos, a mão indo até os cabelos afastando os que recaiam por sobre sua face. E antes mesmo de abrir a última parte você já se sentia exposta.

Não um exposto que podia ser superado em segundos. Era um exposto indefeso como uma criança se sentia em uma noite tempestuosa. Um exposto inseguro que aumentava quando seus olhos passavam pelo tecido azul rasgado em cima do banco. Afastando-os em meros segundos como se aquilo pudesse lhe machucar de fato. Ao menos você sabia que ali não haveria aquilo, por mais que o escorregar do vestido por sua pele desse a sensação de desprotegimento. Você nunca vira, nunca fora vista. E se sentia completamente tola por ter esse sentimento dentro de seu peito. O coração não batia, aprecia parado em uma batida que nunca realmente chegava. Receoso, por mais que forçasse sua face a alguma calamria quando você passou os pés por sobre o vestido e caminhou até a água. Pedar gelada contra pele quente, gerando arrepios na pele exposta.  Preferia não pensar que ele estava ali, que as milhões de coisas em sua mente estavam ali. Preferia afastar-se olhar sem realmente ver até que a água marinha tocasse sua pele. Doce como o toque de uma mãe para com a cria. Envolvendo-a até que metade de sua cintura estivesse coberta. O seu fechar de olhos, o respirar com os lábios pressionados e o afundar do corpo.

Sua transformação durou de forma ínfima quando comparada a dele. Mesmo que a sua sensação de desconforto fosse algo mental. A pele era tocada por escamas, poucas esverdeadas que logo se espalhavam. Logo cobriam toda a pele alva, enquanto as pernas se uniam. Logo não havia o caminhar ou o correr, só o mover da barbatana em meio a água matinha. Água que lhe abraçava enquanto você rumava a superfície. Cabelos molhados caindo ao seu redor, tocando a pele alva molhada de seus ombros. O tecido verde mais servindo por um esconder pouco já que molhado e coloca ao seu corpo tomava forma. Como uma segunda pele, como o colar que emoldurava seu pescoço. O pequeno pingente azulado de uma lágrima na corrente de ouro. Uma gota marinha sua, só sua.
O seu como os orbes esverdeados que se focavam nele ali um pouco perto. O mordiscar do lábio em um reflexo para o rosado que ainda havia em suas bochechas. A cauda batendo levemente atrás de você. Deliberadamente quem se sentia fora do elemento seguro era você. Adorável, como ele caminhando pela primeira vez perto de você.
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