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+18 MEDIEVAL FANTASY ROLEPLAY

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Mensagem por Aleksandr Leistkows Sex Set 08, 2017 6:43 pm


RED VELVET

verão // 10º // noite

Esta RP se passa entre Aleksandr Leistkows & Gwendoline Delmotte, após o acontecimento antecessor, o jantar na sala de música que pode ser encontrada neste tópico para leitura.
A RP é fechada para os participantes, é +18 e irá conter teor sexual.

wod
Aleksandr Leistkows
. :
(+18) [ R P ] RED VELVET HOB8uJz
Religião :
Ateísta

Sexualidade do char :
Bissexual

Ocupação :
Rei

Inventário :
(1) O ECLIPSE (Colar Mágico)

(1 par) DAMAS GÉLIDAS (Adagas)

(1) ÁGUIAS PRATEADAS (Machado)

Localização :
Castelo Leistkows

Aleksandr Leistkows
Vampir

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(+18) [ R P ] RED VELVET Empty Re: (+18) [ R P ] RED VELVET

Mensagem por Gwendoline Delmotte Sáb Set 09, 2017 2:21 pm


Enquanto comia, a mente da garota lentamente desligou-se de tudo. O som da neve suave chocando-se contra os vitrais que se espalhavam pelo ambiente do salão tornaram-se, quase que imperceptivelmente, o som da areia das tempestades tão comuns em Frethes. Por um momento, o frio do castelo escuro foi o calor e mormaço acumulado por baixo das telhas das casas desajeitadas de sua cidade natal. Enquanto comia, não via nada, e gostava disso, pois tudo o que queria agora era enterrar tudo o que havia visto. As histórias do Gato Preto de repente tornaram-se não só reais, como palpáveis, e Gwen não tinha certeza se gostaria de saber o quão real elas eram. Será que ele havia mesmo sido arrancado dos braços de sua mãe pelos próprios deuses? Será que sua ira é assim tão temível que foi capaz de ferir o oceano de tal forma que o mundo chorou? Será que seu fardo o faz trágico ou um vilão? A comida perdida o seu encanto, o seu sabor, enquanto os pensamentos e questionamentos voltavam a tomar a garota, que de repente sentia-se tão pequena em um mundo tão vasto e frio. O que estava fazendo ali? Afinal, existia algum lugar onde ela pertencesse, senão as ruas esquecidas de uma cidade abandonada? Quem lembraria dela agora? Quem saberia que ela estava ali? Não haveria resgate e os livros mentiram. Não haveria heróis ou cavaleiros, e ela seria incapaz de salvar a si própria diante da face do deus da morte.

Quando foi chamada por ele para o seguir, ainda terminava de mastigar um último pedaço de pão. Não tinha certeza se o que a fez se levantar foi sua vontade própria ou aquele mesmo encanto que a tirou da frágil segurança dos seus aposentos. Por um instante sentiu-se zonza, e a época em que passava lendo livros no quarto, por mais que mal tenha passado uma hora desde então, parecia uma vida inteira atrás. Perguntou-se quantas vidas já teve, antes de perceber que já estava seguindo Aleksandr por um corredor que serpenteava subindo por entre pilares de um amplo salão.

Quando alcançaram, depois de atravessar por vários portões e janelas cada vez maiores e luxuosas, Gwen parou diante do maior de todos os portais. Um gigantesco portão de polido e maciço erguia-se do chão escuro até o alto da escuridão sem fim. A cor pálida do ambiente iluminado apenas pela cor fúnebre das inúmeras velas que tomavam a parede em fileiras fundia-se com o contraste gritante do ouro do portão, que brilhava à ponto de recordar Gwen das cores do pôr do sol. Perguntou-se se tais cores existiam nesse canto do mundo em algum lugar senão ali, exatamente onde estava, e quando seus olhos desceram até Aleksandr, parado ali, diante de si, a observando, perguntou-se quantas almas já estiveram naquela mesma posição que ela. Seus olhos, janelas de sua consciência já exausta, quase anestesiada, apenas observaram o vampiro de volta, e seus olhos se encontraram por um instante. A luz das velas refletida no portão dourado derramavam sob o rei da noite um pouco de cor, e seus cabelos prateados, pela primeira vez, aparentavam ser loiros, e seus olhos vermelhos escondiam-se por trás das sombras de tal forma que talvez por um instante Gwen tenha vislumbrado uma sombra do que ele seria, no lugar do que é.

O rei virou-se de costas para ela, e com um empurrão suave das mãos, abriu os portões, que deslizaram com suavidade. A cor azulada do interior do quarto foi um choque repentino para Gwen, e a visão do Aleksandr que ela tinha tido logo foi tomada novamente pelos tons pálidos e mórbidos da noite sem fim. O rei caminhou à passos calmos até o interior do salão, e Gwen aguardou por um instante antes de acompanhá-lo. Notou, quando permitiu-se ver, que não era apenas um salão, mas um quarto, e quando permitiu-se observar, entendeu exatamente onde estava.

A maior cama que a garota já havia visto na vida estava na parte esquerda do quarto, tão larga que Gwen imaginou que caberia todas as crianças da Gangue dos Gatos e sobraria espaço para mais. Imaginou que o tecido da seda dourada que cobria a cama seria a coisa mais macia que ela poderia, em sonhos, sentir, mas não ousou dar voz à essa curiosidade. Notou também, à primeira impressão, que o outro extremo do quarto não possuía parede,  e era possível ver uma imensidão infinita de escuridão tomada por névoas e sopros gélidos, de forma que o chão confundia-se com as tormentas de nuvens no céu, e o aspecto da lua era apenas palidamente visível por trás delas. Depois de uma segunda olhada entenderia que não havia uma ausência de paredes, mas pelo contrário, a parede era feita de um delicado trabalho de vidro, sendo a descrição perfeita de uma parede de janelas. Do outro lado do quarto, grandes móveis luxuosos marcavam o quarto como um dos ambientes mais belos que Gwen já vira, e mesmo quando observava a casa dos mais ricos nobres de Frethes, ela nunca havia visto nada que se comparasse com aquilo. Até mesmo a lareira no quarto parecia valer mais do que qualquer coisa que os nobres possuíam. Então, finalmente, seus olhos voltaram a encontrar-se com os do rei da noite, e assim ficaram por alguns instantes breves, mas que pareceram durar uma eternidade. Gwen desistiu de tentar desvendar o que aqueles olhos escarlates guardavam já havia um tempo, e ela apenas permitiu-se olhar, e permitiu-se ser olhada.

Então, em um movimento que quase pareceu um grito, apesar de não emitir som algum, Aleksandr moveu-se suavemente até uma porta menor no quarto, que Gwen não notara, e abriu-a, entrando lá. Não parecia ter tido a intenção que Gwen o seguisse, e ela apenas observou-o, inclinando o corpo para o lado, enquanto ele adentrava a porta. Após uma análise rápida do pouco que conseguia enxergar dali, notou que a sala era um grande banheiro, que não parecia menos luxuoso do que o quarto, e não poupava ornamentos dourados. Depois que o vampiro saiu do quarto, o ambiente pareceu se tornar um pouco mais leve, e Gwen percebeu que estivera prendendo a respiração por tempo até demais. Permitiu-se soltar o ar, suspirando suavemente, e o cansaço abateu-a a ponto de seus olhos arderem. Esfregou-os, não querendo que Aleksandr achasse que ela estivesse chorando, caso voltasse de repente para o quarto. Ela olhou em volta, e, sentindo o tapete macio abaixo de si, caminhou até o portão dourado que atravessara agora a pouco. Notou que de nenhuma forma ela teria forças pra sequer movê-lo, e aceitou que não havia muito o que pudesse fazer além de aguardar o que quer que o rei estivesse planejando. Lentamente, a ansiedade começou a tomá-la novamente, e ela se viu na posição de esperar que Aleksandr apareça novamente, só que dessa vez ela não estava na frágil segurança do seu quarto, mas no aposento do rei de Vollbrecht.


Gwendoline Delmotte
Religião :
Adepta de Ovedo

Sexualidade do char :
Heterossexual

Gwendoline Delmotte
Human

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Mensagem por Aleksandr Leistkows Sáb Set 09, 2017 3:34 pm

vampire royalty


RED VELVET
acompanhado por Gwendoline / verão 10º / 4º mês do ano / trilha sonora


Aleksandr caminhou até o banheiro que se situava em seu quarto, ouvindo o coração da menina quase saltar de seu peito. Ela estava assustada e por um breve momento ele cogitou deixá-la ir, pois não gostava da ideia de forçá-la a fazer algo que a mesma não queria, não era como se ele precisasse saciar seus desejos ou sua vida iria perder o sentido.
Tirou, primeiro a roupa de cima, deixando sua pele cor de mármore, acinzentada reluzir no brilho das velas que iluminavam o cômodo. Seu banho já havia sido preparado e estava quente, fervendo. Ele preferia que seu banho fosse extremamente quente pois assim sentia novamente o calor em sua pele, memórias breves de sensações humanas. Embora adorasse o frio e este lhe trouxesse segurança, reservava um momento do dia para se banhar em uma banheira enorme e fervente com cheiro de lavanda. Tirou as partes de baixo e entrou na banheira tranquilamente. Quando a água o cobriu completamente, deixou o pouco oxigênio que guardava em seus pulmões sair por sua boca, fazendo pequenas bolhas subirem até a superfície. Seu corpo inteiro estava quente, por fora por conta da água quente e por dentro morno por causa do sangue que acabara de consumir e que corria em suas veias mortas.
Seus cabelos brancos flutuavam dentro da água, como algas de gelo.
Seu corpo, branco como uma estátua grega, sem cor, com os pêlos também brancos, imersos embaixo da água transparente.
Ele abriu os olhos vermelhos, que pareciam brilhar dentro da água e observou a superfície até esquecer sua própria existência.
Então subitamente, após três minutos embaixo da água, Aleksandr voltou à superfície, agora com os cabelos ensopados e fora da água dos ombros para cima.
Imaginou uma música que costumava tocar no piano em seus tempos livres, fechou os olhos e parecia que ela estava ali, tocando no mesmo cômodo.
Passou quase meia hora dentro da banheira, até que a água foi esfriando e a satisfação do vampiro, diminuindo. Abriu os olhos, suspirou e soltou o ar de forma hostil, como se seus pulmões guardassem ar ou precisassem de oxigênio, levantou-se com cuidado e graciosidade, escutando com atenção a movimentação no quarto.
O banheiro ficara aberto o tempo inteiro e ele não parecia se importar, pois raramente naquela situação alguma escrava havia entrado e atrapalhado seu momento de isolação. Elas estavam demasiadamente assustadas para o fazer, e assim aconteceu com a albina.
Secou-se com uma toalha de seda que estava posta em cima de uma cadeira branca com assento dourado. Todo aquele lugar se resumia em dourado ou vermelho, branco também fazia parte do contraste, às vezes preto. Cores quentes que contrastavam com a luz azulada que entrava pelas janelas de vidro, que mesmo cobertas por cortinas meio transparentes, ainda inundavam o quarto com aquela atmosfera fria e desolada.
Era deveras esquisito a forma como aquela luz azul podia acabar com o encantamento de qualquer pessoa que entrasse naqueles aposentos, exceto por ele mesmo, pois adorava o frio e o desolamento da floresta de pinheiros que se estendia. Pelas janelas do quarto era fácil ver toda aquela parte da floresta, era uma visão linda, sem dúvidas.
Olhou-se no espelho durante alguns minutos, observando seu cabelo branco que já crescia. Passou a mão pelos fios, desceu para seu rosto, passando os dedos por sua barba e em seguida pegou o roupão que estava estendido na parede. Era um roupão de pele branco com alguns detalhes marrons. Era quente, muito grande e conseguia cobri-lo quase que por completo. Deixou entreaberto para mostrar parte de seu peitoral pálido e sem cor, que parecia opaco. Veias acinzentadas estavam distribuídas por todo o seu corpo e se olhasse de perto ele realmente parecia um cadáver, mas um cadáver arrebatador. Penteou os fios de cabelo com um pente fino e dourado, colocando o cabelo para trás, embora algumas mechas não fossem tão comportadas e pousassem em seu rosto. Espirrou uma colônia de cheiro forte em seu corpo, que não tinha cheiro, e resolveu sair de seu banheiro, para encontrar uma Gwen de pé próxima à varanda. Sorriu para ela levemente, caminhando até uma mesa que estava próxima à mesma, onde havia uma garrafa de vidro com um conteúdo de cor escarlate e duas taças. Segurou uma taça graciosamente, despejando o líquido na mesma. Sorriu para a menina, que olhava assustada para ele.
— Aqui, mein lieber, experimente. 
Percebendo sua relutância e medo, colocou a taça na mesa, próxima ao outro assento, a convidando para sentar-se ao mesmo tempo em que oferecia a bebida.
— Não se preocupe, minha querida, é apenas vinho. 
Ele riu com a reação da garota, talvez fosse a primeira vez que ela o viu rindo. Gwen se aproximou sorrateiramente, com o coração acelerado novamente e sentou-se na cadeira, sabendo que não era simplesmente um convite. Enquanto ela levava a taça à boca, o observava colocando o líquido em sua taça.  Ele sugou tudo em alguns segundos, como um vampiro sedento, embora não estivesse com sede. Suas presas haviam se revelado timidamente em sua boca e ele as limpou com a língua novamente, da forma mais prática e discreta que conhecia.
— Quando eu era jovem vivia em uma terra que produzia muito vinho, minha cara. Em uma época muito longe desta onde nenhuma criatura consegue se lembrar. Não era vinho como este, o modo de preparo era deveras  diferenciado, e sem dúvidas não há comparação, embora tenha um sabor parecido. 
Sorriu consigo mesmo, abaixando a cabeça e olhando para o vazio.
— Bons tempos estes. — Houve um silêncio. — Mas já não os sinto mais. 






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